E aí pessoal tudo bem com vocês eu sou Eli Soares e hoje eu vim aqui conversar com vocês sobre o livro de poemas Sentimento do Mundo do poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade Então bora comigo para o vídeo de hoje Bem pessoal vamos para resenha de sentimento do mundo este livro de Carlos Drummond de Andrade que foi que sua terceira obra poética publicada no ano de 1940 só para antecipar aqui para vocês se você não viu eu gravei um diário de leitura quando eu estava relendo na verdade né Eu fiz a minha releitura neste livro
aqui no Canadá mas mas enfim depois confira também o diário que eu acho que as informações que eu passo lá e aquelas Sensações também estão transmito sobre a minha releitura poderão complementar seu entendimento em relação à obra ou pelo menos complementar o que eu penso sobre sentimento do mundo e assim o que eu peço e consigo passar para vocês claro que toda leitura é acontece isso a gente vai a leito E ai aquele texto né com nosso contexto transformando tudo isso não posso texto e tudo mais mas eu sinto que da poesia ainda mais horlsant
essa sensação minha de sempre voltar ao poema mas nunca ser um retorno sempre ser uma um Recomeço sabe se eu tenho um olhar diante esse livro diferente Ou mais completa cada vez que eu olhei u&a claro que tudo que eu disser aqui não encerrará as interpretações não encerrará a grande potência desse livro o significado dele para nossa literatura brasileira tão assim já antecipo que com certeza será uma resenha talvez até longa mais que não é de nenhuma maneira encerra Ou minimamente trata de todas as complexidades aqui presentes no livro de Carlos Drummond de Andrade Beleza
eu vou começar a falar sobre Sentimento do Mundo pelo contexto histórico daquele momento em que é publicado o sentimento do mundo como é e esse aqui é o terceiro livro publicado Drummond poesia antes dele foi publicado alguma coisinha em 1930 e em Brejo das Almas em 1934 sentimento do mundo ele inaugura algumas características né da poética de Drummond a obra dele e ele até de alguma maneira assim bem e significante faz um contraste especialmente com Brejo das Almas em relação à tonalidade atmosfera que a gente percebe nestes poemas embora que em Sentimento do Mundo haja
uma atmosfera muito o que se me estou de nostalgia eu sinto né mas até falei sobre isso em lá no meu diário né que eu sinto muito essa presença assim de um tom pessimista melancólico né e nostálgico é ele é um pouco mais ele traça alguns momentos de esperança de luz essas dicotomias né que são bastante presentes na obra do Drumond e eu é uma referência ao próprio Drumond intelectual né que foi o poeta essas dicotomias começa é especialmente em sentimento do mundo inclusive os dois primeiros poemas deste livro que é o sentimento do mundo
né que é um animal livro e confidência do itabirano ele é já apresenta uma dicotomia como por exemplo do eu Inconfidência do itabirano poema já mais intimista o que tenha mais relação ao eu ou ao eu-lírico ao poeta e sentimento do mundo que é esse poema de expansão de olhar para o outro né então se vocês percebam que a partir deste livro né de sentimento do mundo existe Sem pressa esses dois primeiros poemas É sempre bom você olhar e não mas não entender os contrários mas sim complementando um ao outro esse pensamento mais ampliado do
poeta em relação tanto a assim quanto ao fazer com ético né mas também ao mundo a sociedade a política enfim como eu já disse aqui algum o caso mais Andrade foi um poeta muito voltado né ao social embora assim haja muitos poemas e alguns livros até com esse tom mais intimista esse tom mais egocêntrico entre aspas né porque não é exatamente isso mas ele foi assim este poeta que olhou para sua realidade e escreveu a realidade né inclusive é Claro porque foi um cronista durante décadas então ele estava sempre atento à realidade escrevendo a sua
contemporaneidade a política e os acontecimentos mundiais então sentimento do mundo é um livro publicado em 1940 portanto fazer ali um ano né pelo menos de guerra da Segunda Guerra Mundial e também a pouco né recentemente ali havia acontecido a a guerra civil na Espanha né E também a guerra sino-japonesa mas vale lembrar que esses poemas que estão reunidos em sentimentos do mundo foram escritos antes de 1940 inclusive alguns os escritos em 1935 por exemplo antes de todas essas guerras mas assim um contexto histórico-social era tenso e bastante Jamile militarizado né então este contexto histórico é
importante a gente sempre pensar eu pelo menos gosto muito para entender melhor o que que é o poeta e escritor estava vivendo ou vendo naquele momento então o Drumond que reúne poemas que ele escreve nessas meados da década de 1930 até 1940 que é o ano de publicação então tem todas essas guerras né de contexto histórico mundial e também no Brasil nós vivíamos o período Né desde 1937 do estado novo de Getúlio Vargas no poder este que é um governo que é um regime do qual Drummond escreveu bastante e que fez muitas críticas tanto em
poemas quanto em crônicas e contos Então esse é um contexto muito tenso de uma espécie de preparo assim do mundo é pa a explosão desta segunda guerra mundial muito violenta e cheia de características autocráticos autoritárias né em relação aos regimes nazifascistas na Europa Getúlio Vargas no Brasil tem um flat com o fascismo contudo ele acaba se aliando aos Estados Unidos na guerra né se aliando ao outro lado da da guerra mas existe então aqui também no Brasil este contexto de censura de tensão então aconteceu alização é esta lembrando também gente que Drummond naquela época vivia
já no Rio de Janeiro há algum tempo e o Rio de Janeiro ainda era a capital do Brasil e na obra Drummond Ana de como maneira geral ele sempre também é retrata e olha para o Rio de Janeiro para os acontecimentos da cidade da sociedade local e aqui em sentimento do mundo isso também estará retratado como por exemplo os inocentes do Méier acho que é esse ou dos Lebron agora eu me esqueci o nome do poema ele tá tacando né as vivências da sociedade da época ali no Rio de Janeiro que especialmente também naquela dicotomia
bacana e muito Drummond Ana de contrastar A Metrópole a grande cidade o Rio de Janeiro com a província geralmente caracterizada em Itabira a sua cidade natal Minas Gerais e esta mudança do poeta essa migração do poeta é algo muito importante na sua obra que não será diferente aqui em sentimento do mundo mesmo que seja um livro que como eu já antecipei também até o título já diz né sentimento do mundo ele ampliou ele vai ter esse olhar muito especial para o que ele está vendo para os acontecimentos externos mais sempre existe essa retorna para o
eu e também para o fazer poético que é um tema importante em Sentimento do Mundo uma característica que eu também falei um pouquinho lá no meu diário de leitura que eu senti especialmente nessa é porque eu acho que foi até ser a leitura de sentimento do mundo foi esta atmosfera né da falta tem diversos momentos né o poeta utiliza palavras né enfim imagem da falta isso pode vir com o uso e por exemplo de palavras negativas do constante aparecimento de não nenhum mada palavras que levam a esta dimensão né da falta do vazio mas também
de sentimentos muito expressados aqui descontentamento ou de não realização de algo isso pode ser Desde de uma vontade sexual que não é realizada até também é claro a coisas mais grandiosas especialmente com esse olhar muito nostálgico e também traz esta dicotomia nova dicotomia pequeno um existe muito isso do passado do presente e do futuro e é curioso porque em alguns momentos ele e sobre o fazer poético por exemplo falando que não vai ser um poeta deste mundo Cadu que falta algo que seria talvez a paz o bom senso enfim e também esse colocando com essa
potência sua vontade de fazer algo para o Futuro por isso que esse livro é tão negativo como Brejo das Almas não é tão sim pesado nesse sentido porque em alguns momentos sim ele olha para o futuro Ele olha para algumas possibilidades de mãos dadas como o título de um dos poemas belíssimos aqui desse livro diz ele então Traz essa capacidade nessa essa possibilidade de a humanidade encontrar um sentido encontrar uma saída para todas essas problemáticas na vividas para toda a sua atenção e juntos finalmente se livrarem né deste tipo de situação e deve ser pessimismo
é um livro que ele vai traçando né as imagens de pessimismo enfim mas a esta esta imagem do do Farol inclusive farol a imagem que ele traz no último poema do livro é existe uma escuridão mas a luz ela está ali e como um farol talvez a gente precise resistir às ondas né que vem esses acontecimentos né que que vem para derrubar mas o farol resistir outra imagem também bastante interessante um motivo aqui muito importante a presença do de algo líquido inclusive o Alcides Villaça fala sobre isso no estudo que ele fez sobre o sentimento
do mundo eu não li Esse estudo mais aqui não posso fácil desta edição o autor do posfácio fala sobre esta imagem do Alcides Villaça o posfácio se chama desejo de transformação é exatamente isso assim né e Sentimento do Mundo É por isso que não tão negativo porque embora ele Olhe para tudo aquilo e a ponte sim com alguma ironia ou com esta melancolia e e a potência de querer fazer algo de transformar o mundo de mãos dadas e aqui sobre o Alcides ver ela de lá sem desculpa eu estava falando é que ele fala sobre
o líquido é muito bacana eu vou leite para vocês o que ele diz é Alcides Villaça em estudo sobre Sentimento do Mundo identifica no elemento líquido dinâmico e expansivo a representação mais natural das formas de comunicação entre o eu eo mundo que constituem a pedra de toque do livro entre muitos exemplos cita menino chorando na noite né em que o também o fio oleoso eu li esse poema lá no Diário não deu uma conferida do remédio escorre pelo queixo do menino escorre pela rua escorre pela cidade nota-se a gradação proposta pelo poeta né que eu
também falei sobre isso no Diário e a noite dissolve os homens em que o sangue que escorre não vejam aí eu líquido né presente em alguns poemas para o Palio das faces da Aurora coletiva as lembranças que escorrem tem sentido semelhante e correspondem a uma forma de contato com o mundo o que emana do corpo transige é confluente com algo maior Portanto o movimento é sempre dir ampliação do avulso para o coletivo das mãos do eu para dos escravos da parte para o todo paralelamente as imagens corporais em se juntar uma dimensão mais interna que
é o sentimento né que tá aqui comigo que tem significado amplo do intelectual né que é do conhecimento consciência do mundo ou afetivo então O resultado é que o sujeito se dilata como ocorre no final apoteótico de mundo grande Aliás ele até fala aqui né que a reversibilidade entre o individual eo coletivo É frequente a partir de agora né de sentimento do mundo na poesia de Drummond pelo menos até a Rosa do povo' sobre isso até quero fazer um parênteses aqui em fazer um com Eu já falei bastante sobre isso todo o vídeo que eu
faço Drumond Eu acho que eu falo exatamente vai o Affonso romano de sant'anna que é um crítico literário escritor maravilhoso que eu também citei ele já algumas vezes aqui ele também estudar a obra de Drummond e ele traça essa dicotomia muito Drummond Ana né de eu e o mundo né questão da alteridade presença sempre na de poemas do eu olhando o mundo tamanho do eu errei do mundo ele se move né Ele é diferente dependendo do poema dependendo do livro em sentimento do mundo o eu ele aparece menor do que o mundo é mesmo com
essa vontade e com esta este reconhecimento em Sentimento do Mundo de pertencimento que é um sentimento muito importante para a gente entender sentimento do mundo então é um indivíduo que pertence a um indivíduo que está coligado está relacionado é parte de um todo está muito ligado ao outro mas ele é um sujeito pq o entendimento que é o primeiro poema do livro né a gente ele já coloca aqui ele tem apenas duas mãos mas estou cheio de escravos que é a situação ali do do posfácio né escravos sendo esse outro e sendo enfim a ser
contraste com um pequeno e alguns momentos eu até falei lá no diário de leitura eu até sinto um eu é igual ao mundo parece sentido mesmo diz estar conectado e difuso até com coletivo Porém quando ele se coloca né como o eu lírico instale o sujeito colocando como indivíduo e observando encontrando esses Diferentes né esse é o diferente por exemplo do operário em operário no mar ele acaba tendendo mais para este sujeito menor que o mundo então isso também se diferencia em Brejo das Almas que é um Eu maior do que o mundo né é
que tem até que ele poema mundo mundo vasto mundo é mais vasto é o meu coração e não e o maior do que o mundo e aqui sentindo do mundo ele já muda e ele já se diminui reconhece-se muito pequeno reconhece em capaz né de abraçar o mundo ele tem apenas duas mãos aliás para elaborar né Para eu acho que tá trazer essa dimensão do indivíduo do eu Existe muita essa presença das mãos à mão mesmo o esse elemento inclusive até citei me odiar que em 28 dos 28 poemas de sentimentos do mundo as mãos
estão presente em onze poemas e eu falei do Rio de Janeiro né a anteriormente o Rio de Janeiro está em 12 poemas desse livro de 28 então vejam que é realmente muito recorrente né esse olhar dele para a cidade para sua manifestação social a lida só convivência social é para trazer aí outro tema muito importante Drumond que é a questão da humanização né também para desenhar um pouco melhor ou para falar um pouco melhor sobre essas dicotomias esse paradoxo dos Presentes eu anotei aqui no meu caderno que existem alguns O que são bem Claras durante
todo o livro que é por exemplo a noite né as trevas essa imagem da noite bastante presente a noiva a noite de sol dos homens outros poemas que ficam nessa nesse contexto da noite da Escuridão e aí a gente metaforiza Isso entendi a metáfora é em relação ao contexto político e a tensão vivida pelo poeta naquele momento assombra a noite ela é contrastada com a luz como eu falei anteriormente não só uma luz tão literal como de um farol mas também dessa Esperança dessa motivação de transformação como eu falei do fazer poético como uma maneira
de iluminar o mundo né A Utopia contrariando aí o pessimismo trazendo essa esse outro lado o passado e o presente como eu falei e também o presente o futuro que é importante é aí é uma coisa interessante que o até eu acho que eu falei lá no diário que eu notei bastante dessa vez nessa o uso de adjetivos né próximos a substantivos ali que são bastante usuais são surpreendentes né causa uma sensação na gente como por exemplo quando ele fala de violenta ternura uma ternura a gente não espera que seja é violenta e de repente
eles junto as duas palavras e isso costura o que o que é sentimento do mundo né eu anotei outro exemplo que é gravidade simples né que eu achei bem bonita essa imagem né porque aquela a gravidade tudo mais mas é uma gravidade simples que é mais Ah eu anotei eu falei um pouco no diário sobre Pelo menos eu vi bastante o medo esse sentimento aqui que eu acho que é um dos Sentimentos do mundo é colocado aqui inclusive em congresso internacional do Medo nesse poema ele fala sobre aquilo de que não poderemos não falaremos não
escreveremos né E aí esse nós que é bonito né que aí a gente pode entender como o poeta e todos os poetas do mundo o cantor fala sobre mesmo mas também fala sobre a esperança e como combater o medo né e a escrita revelando o medo eu esqueci também de certa maneira enfrentando o medo eu acho que eu interpreto assim Acho muito bonita em diversos poemas aparece o medo Mais também a esperança o medo no presente EA esperança de um futuro né então em dois tempos mas assim é ti olhar para preste brilho nessa luz
adiante é que é mais deixa eu ver que quando tem aqui o homem solitário né a solidão do poeta que ela ela puxa bastante principalmente por exemplo no último poema a gente encontra este eu lírico olhando pela janela e até um pensamento assim de salto de suicídio E aí é curioso como ele começa o livro com esse sentimento do mundo ampliando o sujeito olhando para o mundo trazendo aquilo que alguns elementos é tanto individuais né Por e para se vem as duas mãos os sentimentos e aí vai vai ampliando né enfim mas ele nos sentimento
do mundo ele ampliou sujeito e no final no último poema ele volta para algum tanto mais do eu assim mas olhando para o sujeito porém nesta imagem de um sujeito olhando pela janela uma janela esse elemento que aparece que é uma espécie de de espaço né em que separa o outro ao mesmo tempo que permite o olhar do eu para o outro para o mundo ela separa mas ao mesmo tempo ela conecta e o eu Ele olha para janela tem essa essa ímpeto do salto mas ele olha o triste Farol da Ilha Rasa E aí
interessante né como que existe uma espécie de reflexo né do sujeito que olha para aquilo que ele ver então o farol é triste mas quem olha é triste né quem está olhando É triste é uma espécie de tarde é né então é um espelho do eu e e olhando para o mundo e o mundo olhando para o meu Então faz nessa crítica social Inclusive essa crítica social para alguma classe não todas né era aquela classe que escolhe não olhar e não fazer não agir contra aquilo que está acontecendo ou que não é de nenhum modo
é prejudicada com aquilo que está acontecendo tanto no Brasil quanto no mundo né está ali inserida nessa nessa classe que ele critica tanto é que ele até coloca este outro presente no Operário presente um trabalhador né questiona e até se coloca numa posição assim de culpa existe uma que Zinho assim de culpa assim no livro como todo né como eu falei no diário de leitura até por esse olhar para a própria obra e criticando a o seu posicionamento talvez em outros momentos né como eu falei aqui ele já tem uma a formação de alguns ideais
diferentes ou de um olhar social e político diferente mas ele até se criticando nesse sentido como poeta é interessante que o Drumond ele em toda sua obra né ele ele tem muito esse essa reflexão sobre o fazer poético aqui não é diferente como em congresso medo e outros poemas que eu vou ler para vocês de acordo com os temas que eu citei aqui vou ler alguns poemas que tem a ver tá gente é só mais umas questões em relação a este livro como eu falei anteriormente sobre a atmosfera né que é uma atmosfera melancólica nostálgica
existiam zeitgeist existencialista no livro que seria este mesmo esse tom que eu sinto então de pessimismo de uma crítica social uma crítica em relação a humanidade que está presente aqui e por fim falando sobre um pouco sobre Itabira tem uma muito importante que eu falei longamente a diretora sobre essa essa contexto né de Itabira Minas Gerais a província este sair do Ghost de lado esse fazendeiro do ar que sai das suas origens vai para Metrópole vai virar funcionário público se separar bastante se diferenciar dos seus né da sua da sua raíz especialmente do pai E
do avô da raiz masculino da família Itabira que aparece e com um tom nostálgico mas um tom mais grave do que ela parece os outros livros anteriores alguma poesia e Brejo das Almas ela tem um tom mais grave até para eu acho que até por causa deste olhar Geral do poeta antes de eu ler os poemas e falar um pouco mais sobre isso eu vou ler para vocês o que é que o posfácio diz sobre o livro né e o que esses dois grandes intelectuais né brasileiros falaram sobre o livro que é Mário de Andrade
Lembrando que Mário de Andrade foi grande amigo assim e mestre do Drummond é sempre e quantas ideias com limão eles trocaram cartas durante muitos anos né e e por isso Mário de Andrade foi até uma espécie de mestre um guia assim para Drummond fim é uma hora de Andrade falou sobre sentimento do mundo ele escreveu o seguinte que haverá uma poesia contemporânea do Brasil uns três livros tão grandiosos como Sentimento do Mundo livros significativos talvez das contradições da época e por certo magnificamente expressivos dos Poetas que os criar são todos eles admiráveis forças do homem
sentimento do mundo é no meio deles a mais profunda a força da humanidade não tenho nenhum direito de afiançar o maior que os outros é o que eu prefiro Nossa maravilhoso nessa crítica do Mário já Antônio Cândido né que é um grande intelectual brasileiro foi crítico literário enfim na busca né de Antônio Cândido precisar de situar Sentimento do Mundo no contexto mais geral depois e ele assinala como o livro trouxe uma tonalidade diferente para a nossa poesia participante uma vez que a adesão ao socialismo EA negação do sistema capitalista ocorriam em chave de lirismo como
alguma coisa que vem do de dentro e existe antes de mais nada enquanto modo de ser o autor do posfácio né o Murilo Marcondes de Moura e a ponta aqui de fato a maior contribuição a novidade mesmo do livro talvez tenha sido de propor uma poesia política de alto teor lírico no caso a inversão também seria válida uma poesia lírica de alto teor político político muito interessante né isso eu concordo plenamente em que abertura resolvo para o mundo público não apagou as marcas de um sujeito muito peculiar portanto não apaga essa presença desse indivíduo descrito
e escrito por toda a longa obra de Drummond né esse gouche que aparece aqui também é como eu falei no último Poe é bom pessoal essa resenha longa demais mas eu vou sim apontar aqui alguns poemas assim que vocês poderão com o livro em mãos buscar e entender melhor o que eu falei em relação aos temas e essas esses motivos que aparecem sentimento do mundo né daí é uma conferida depois que claramente eu não vou poder ler todo o livro para vocês todos os poemas aqui mas eu vou escolher um outro alguns versos para ilustrar
mas depois de uma procurada né esses poemas Leia um sentimento do mundo é maravilhoso Tá então vamos lá em relação ao contexto tem a sua o contexto militarizado a ao preparo da Guerra né e a própria guerra as guerras né a gente pode colocar aqui que os poemas sentimento do mundo os ombros suportam o mundo mãos dadas à noite de sol os homens madrigal lúgubre lembrança do mundo antigo e com poemas em que é sistema está de alguma maneira ali pensado refletido todas essas características né de militarização de um Sombrio Detenção de medo esse olhar
mais ampliado né mais para o outro estão nestes poemas chega um tempo em que não se diz mais meu Deus tempo de absoluta depuração tempo em que não se diz mais meu amor porque o amor resultou inútil e os olhos não choram e as mãos tecem apenas o rude trabalho e o coração está seco em vão mulheres batem à porta não abrirás ficaste sozinho a luz apagou-se mas na sombra teus olhos resplandecem enormes és todo certeza já não sabe sofrer e nada esperas de teus amigos pouco importa a Alice que é a velhice teus ombros
suportam o mundo e ele não pesa mais que a mão de uma criança as guerras as fomes as discussões dentro dos edifícios provam apenas que a vida prossegue e nem todos se libertaram ainda alguns achando Bárbaro o espetáculo prefeririam os delicados morrer chegou um tempo em que não adianta morrer chegou um tempo em que a vida é uma ordem a vida apenas sem mistificação então vejam que poema completo incompleto em relação a tudo isso que eu falei é ele apresenta peça depuração do tempo em que se vive relata essa presença da guerra da Fome que
também como eu falei né da falta a luz que se apaga Então vai para a escuridão dessa dicotomia do passado e do presente né do passado com uma luz acesa e o presente da luz apagada decoração do próprio e não abre a porta as mulheres então ele ficará sozinho ele está sozinho então a presença das dessa solidão mas também da falta de Lágrimas até da secura do sujeito o coração está cheio de estar está seco né mas ao mesmo tempo todo essas contexto obscura solidão essa coisa negativa faz uma espécie de Ode à Vida no
final e até de uma ordem da vida é necessário a vida é uma ordem é necessário viver mas é uma vida sem identificação é uma vida sem Deus ia lá no começo ele fala que este é um tempo que não se diz mais meu Deus é uma vida sem mistificação E aí Voltamos para aquele momento enfim para o contexto todo que eu já falei outro que tem uma aqui que eu separei né dividir para a gente ir abordando é são os poemas em que a críticas sociais reflexões políticas ainda também é com este olhar é
um criado por fora para o outro para o mundo né o olhar para as classes sociais hoje é as questões trabalhistas E aí essa ideia um pouco mais né como eu falei anteriormente para um olhar político do poeta também de crítica para o regime né de Getúlio Vargas para censuras que estavam impostas tanto aqui no Brasil quanto também em outros países com esses regimes autoritários E aí vocês podem encontrar este tipo de poema Por exemplo e no Poema da Necessidade no poema tristeza do império no poema O Operário no Marcos um poema que eu li
um pouquinho lá no diário de leitura né o mostrei pra vocês também em congresso internacional do Medo em Privilégio do mar inocentes do Leblon canção de berço indecisão do Méier a noite de sol vi os homens lembrança do mundo antigo noturno a janela do apartamento e aí eu vou ler privilégio do mar neste Terraço mediocremente confortável bebemos cerveja e olhamos um ar sabemos que e nos acontecerá o edifício é sólido e o mundo também sabemos que cada Edifício abriga mil corpos labutando em mil compartimentos iguais às vezes alguns inserem fortificado fadigados no elevador e vem
cá em cima respirar a brisa do Oceano O que é privilégio dos edifícios O Mundo É mesmo de cimento armado certamente se houvesse um Cruzador louco fundeado na Baía em frente da cidade a vida seria incerta Improvável mas nas águas tranquilas só a marinheiros fiéis como a Scar a esquadra é cordial podemos beber honradamente nossa cerveja então gente vejam que é um poema aqui primeiro né ao tom irônico que não aparece com tanta força assim aqui em sentimento do mundo e parecem outros livros dos irmãos mas sim ai uma ironia aqui para fazer essa crítica
social para fazer essa crítica de classe né E também claro a classe política brasileira e a classe alta vamos dizer assim né que está nesta neste em cima da encher difícil armado sólido e totalmente desprovido de qualquer tipo de ameaça que não é compartilhado por grande parte da população brasileira principalmente em grande parte da população mundial aí eles observam esses navios super fiéis EA Marinha e todo mundo e é uma beleza daí essa crítica à militarização também que estava vendo no mundo que estes privilegiados se recusam a olhar né eles vêm e enxerga uma coisa
completamente destoante aquilo que é a realidade daquilo que estava acontecendo estão lá esse é difícil só eu vou fazer mais um parênteses sobre o edifício Edifício é uma imagem é um elemento que o irmão traz recorrente na poética dele o difícil representando essa urbanização a sociedade aqui por exemplo e metaforizado até na questão de classe né de ela ele fala do elevador de alguns subir em vez enquanto para respirar né o frescor da Brisa do Oceano lá em cima e até para criticar né a sociedade a organização para pensar nesta neste encerramento também né do
sujeito então é um elemento bem presente tá então só destacando aqui para você para você saber então assim perceberam nessa crítica forte aqui em Privilégio do mar sem como os outros poemas todos que eu citei anteriormente é claro a gente que eu tô eu fiz uma divisão só para ficar Talvez um pouco mais claro tudo que eu disse aqui na resenha e também para vocês depois lerem encontrando por vocês Olá tudo isso que eu falei mas não é algo muito dividida exatamente né a gente pode fazer leituras e leituras aí vai da interpretação de cada
um da poesia tá lembrando que isso aqui é muito eu que vi e que quis trazer de alguma maneira até mais didática para vocês para eu me fazer entender melhor mas continuando outro tema que eu trouxe aqui foi Itabira né Minas a cidade da família das raízes de Drummond sobre exatamente sobre Itabira Minas e a cidade aqui nós temos o poema confidência do itabirano que é o segundo poema do livro canção da moça fantasma que aí revela imagens da Belo Horizonte né da da Capital Mineira e também revelação do subúrbio quando vou para Minas gosto
de ficar de pé contra a vidraça do carro vendo o Subúrbio passar o suborno todos se condensa para serviço depressa homem é suficientemente em suas luzes que não tem tempo de brilhar à noite come Subúrbio e logo desenvolve ele reage luta se esforça até que vem um campo onde pela manhã repontam Laranjais e à noite só existe a tristeza do Brasil Vejam que este daqui no caso eu coloquei com essa temática Mas ele também está na temática de crítica social por exemplo né e até mais né da mágica de crítica social do que da própria
Minas porém a esse contraste e o uso de Minas Gerais para o contraste com a Metrópole que é ele observa o Subúrbio eu aqui da questão de classe bastante presente né e como que a cidade seja ela né a província ou a Metrópole ela também revela nessa divisão de classe e que a gente não repara suficientemente é a tristeza do Brasil também então vejam como que é forte essa temática política social neste poema minas mesmo assim não a fugir está em confidência do itabirano né Eu fiz uma longa análise lá no diário de leitura então
confirmar mas ela aparece aqui Tabira como retrata uma fotografia na parede que dói né então tem elementos aí da nostalgia mas também um adensamento em relação a este essa reflexão da origem né do poeta então confiram sobre a família o passado que também uma temática muito presente na obra do irmão aqui eu destaquei o poema os mortos de sobrecasaca vamos lá havia um canto da sala um álbum de fotografias intoleráveis alto de muitos metros e velho de infinitos minutos em que todos se debruçavam alegria de zombar dos mortos de sobrecasaca um verme principiou a roer
as sobrecasacas indiferentes e roeu as páginas as dedicatórias e mesmo a poeira dos retratos só não roeu Ah tá o soluço de vida que Rebentava que Rebentava daquelas páginas muito forte né Eu adoro esse poema veja que que eu falei anteriormente né do de uma espécie de reflexo daquele que escreve ou daquele que vê naquilo no objeto visto está presente por exemplo em fotografias intoleráveis aqueles que olham se debruçam sobre esses álbuns de fotografia e zombam desses mortos de sobrecasaca aquelas pessoas que estão retratadas né a naquelas fotografias essas pessoas são intoleráveis né mas aqui
são as fotografias em toleráveis é muito interessante Em outro momento ele fala que a sobrecasaca sim diferentes então o verme O verme roendo as sobrecasacas em diferentes pelas pessoas que também estão já e diferentes para isso pessoas que já estão mortas né aí Aqui também tem a presença de um tema grandioso de Drummond é o tempo né EA degradação do tempo em nas pessoas na família nos bom né Desse passar do tempo da mãe presente aqui neste poema em que ele fala sobre esse passado né a família essas pessoas que estão ali no álbum de
família que a gente vai às vezes nem sabe quem é esses mortos de sobrecasaca também sobre o tempo aí além desse desse poema tem o dentadura as duplas que é um poema muito interessante gente do Drumond tem uma muito ácido sobre a degradação do tempo no sujeito né Essas dentaduras que vão corroendo também o sujeito né enfim dentaduras duplas ainda não sou bem velho para merecer vos a que contentar-me com uma ponte móvel esparsas coroas coroas em Reino os reinos protéticos de onde pro viestes quando produziram a tripla dentadura dentadura múltipla a serra mecânica sempre
desejada jamais possuída que acabará com pede da boca a boca que beija a boca romântica Então veja que é é realmente muito irônico assim é muito ácido né esse olhar para a degradação medo do corpo do tempo como está imagem da dentadura ele fala resolvi recolhi ti nomes de países Fantasmas femininos nunca dentaduras em gêmeos modernos práticos higiênicos a vida habitável a boca mordendo que eu vejo assim nesta imagem da boca mastigando mas também o tempo mastigando né os delirantes lábios apenas entre abertos um sorriso técnico e a língua especiosos a através dos dentes buscando
outra língua Afinal sossegado então é a falta como eu falei né a falta do beijo a falta do Romantismo é a busca de algo que não vem a serra mecânica Não tritura amor e todos os dentes extraídos sem dor e a boca liberta das funções poético sofístico dramáticas de que rezam filmes e velhos autores novamente ele faz o romantismo é se uso da função poética da boca a boca que usa dentadura então totalmente antipoético dentaduras duplas da M enfim a calma aquele lá que não teve para envelhecer desfibrar Ei convosco doces alimentos ser Casto sóbrio
tal ele tava sempre vai fazer uma promessa para aquela dentadura aqui habitará a sua boca enfim que em algum dia apertar aqui ainda não admita Não vos aplicando na deleitação convulsão de uma carne triste em que tantas vezes é um e perdi largas dentaduras vosso riso Largo calça imagem do sorriso da dentadura é muito forte né me consolará não sei quantas fumes novamente a fome a falta ferozes secretas no fundo de mim não sei quantas fome jamais compensadas dentaduras alvas antes amarelas E por que não cromada se porque não diamba diamba diamba Érica as dentaduras
admiráveis presas mas chegando lá em diferentes a carne da vida Rual chute né com os dois pés essa mordida na escola que o outro faz em relação ao tempo né E essa crítica é uma certa visão mais romantizada sobre o mundo e o eu que de certa maneira é uma interpretação Geral do livro né como eu falei bastante aqui já nessa receita vocês podem ver em mundo grande não meu coração não é maior que o mundo então vejam que aí ele se contradiz ele ele refaz o pensamento que eu disse ter havido anteriormente em outra
obra O meu mundo mundo vasto mundo mais vasto é o meu coração ele disse não meu coração não é maior que o mundo é muito menor nele não cabem nem as minhas dores por isso eu gosto tanto de me contar e é isso é curioso porque o Drummond tem essa característica também né na obra dele de contar muito a sua própria biografia eu disse contar mas aí também se colocando com arte o artista se inscrevendo enquanto escreve o mundo é por isso me dispo por isso me grito por isso eu frequento os jornais me exponho
cruamente nas livrarias preciso de todos e ao mesmo tempo essa busca do coletivo né se essa imagem do da necessidade do coletivo para ser e para ser possível ser sim meu coração é muito pequeno só agora vejo que nele não cabem os homens os homens estão cá fora estão na rua a rua enorme maior muito maior do que eu esperava um esse olhar não é uma piada do sujeito pela janela para Rua para o outro mas também a rua não cabe todos os homens a rua é menor que o mundo mundo é grande Tu sabes
como é grande o mundo conhece os navios que levam petróleo e livros Carmen algodão viste as diferentes cores dos homens as diferentes Dores dos homens sabes como é difícil sofrer tudo isso amontoar tudo isso não só peito de homem e tem que ele se instale fecha os olhos e esquece escuta a água dos vidros lembrem do da água né que o auxílio de Larissa fala tão calma não anuncia amada entretanto escorre nas mãos tão Calma vai no inundando tudo renasceram as cidades submersas Os homens submersos vão farão meu coração não sabe estúpido ridículo é frágil
e meu coração só agora descubro como é triste ignorar certas coisas na solidão de indivíduo desaprendi a linguagem com que homens se comunicam outrora escutei os anjos as sonatas os poemas As Confissões patéticas Nunca escutei voz de Gente em verdade sou muito pobre outrora viajei países imaginários fáceis de habitar e ele é sem problemas não obstante exaustivas e convocando ao suicídio novamente né A questão do suicídio Ah mas essa morte do Eu também aí pode metaforizar e até eu acho que levando um pouco mais para participar análise e tudo mais nessa morte do eu em
interessante pensar sobre isso meus amigos foram as Ilhas Ilhas perdem um homem entretanto alguns se salvaram E trouxeram a notícia de que o mundo o grande mundo está crescendo todos os dias entre o fogo e o amor então meu coração também pode crescer Entre o Amor e o fogo entre a vida e o fogo meu coração cresce 10 metros e explode o vida futura nós te criaremos são gente põe uma lindíssimo né que aí como eu tava falando sobre essa expansão do sujeito essa vontade de expansão do sujeito essa música pelo outro mesmo que pequeno
mesmo que insuficiente é ele deixe seu coração instalar para poder se ampliar né para terça e ir para de alguma maneira neste presente que é um tanto difícil né neste momento em que Solitário uma noção um pouco mais melancólica da vida ele reúne essas forças olha para o coletivo explode E aí sim ver esta esta Esperança esta luz de e essa vontade de criar um futuro e essa capacidade de criar o futuro é como uma grande poema para a gente entender essa até o ponto de vista né em sentimento mundo essa dimensão de sentimento do
mundo e por fim gente sobre o fazer poético É temos ódio aos ao Cinquentenário do poeta brasileiro que é um poema que ele escreve sobre e para Manuel Bandeira que também foi grande amigo de Drummond para que ele escreveu outros poemas né também brinde do Juízo Final congresso internacional do medo como eu falei lá no diário de leitura congresso internacional do Medo na primeira Ever a tradição se chamava Congresso Internacional de poesia e aí com este título antigo até dar até uma ideia melhor sobre este fazer poético né é um poema bastante lindo gente eu
sou completamente apaixonada provisoriamente não cantaremos o amor que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos cantaremos o medo que esteriliza os abraços não cantaremos o ódio porque esse não existe existe apenas o medo nosso pai é nosso companheiro o medo grande dos Sertões dos mares dos desertos o medo dos Soldados mês das Mães mesmo das igrejas cantaremos o medo dos ditadores o medo dos Democratas cantaremos o medo da morte eo medo de depois da morte depois morreremos de medo e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas este provisoriamente a O que é de momento é
nós não cantaremos o amor nós cantaremos o medo e aí ele coloca o medo de ser tão de Mar dos Soldados do da mãe da igreja dos ditadores autocratas então né elementos que de certa maneira são muito diversos mas que se complementam e para dizer um todo né medo que está em tudo é tanto de um lado quanto de outro é o medo que cobre tudo é o medo que está tão onipresente que escreveremos sobre isso e morreremos disso e depois disso as flores amarelas em nós somos serão medrosas mas é o como uma espécie
de do fazer poético naquele momento né E para aquilo que o poeta naquele momento olha né enfim vejam todos os poemas Leiam o sentimento do mundo é um livro muito importante da obra Drummond Ana é sempre descrito como uma das e do poeta é sempre impossível né a gente tratar de tudo portanto conto com vocês para vocês fazerem suas leituras e é claro virem aqui conversar comigo sobre a leitura de vocês reflexões de vocês se você ainda não leu e assistiu esse esse vídeo se você gostou dele para mim como foi que você é o
recebeu o que que ele te ajudou como se você tiver dúvida também não fale comigo quem sabe eu posso te ajudar em outras questões e é isso gente espero que tenha sido um vídeo inspirador um vídeo didático um vídeo assim de reflexão conjunta em compartilhada e se você gostou por favor não se esqueça de deixar o seu joinha para me ajudar né a fazer com que o YouTube entenda que Este vídeo é relevante e que pode sim chegar e ajudar outras pessoas deixe seu comentário ali a gente conversa e te vejo no próximo vídeo Um
beijo enorme para todo mundo e até E aí