EMAGRECIMENTO, nutrição, proteção da massa magra através da ALIMENTAÇÃO e suplementação

Olá meu nome é Guilherme tacá eu sou médico trabalho nessa frente voltada para construção de saúde há mais de 10 anos e nesse podcast o objetivo é discutir temas ligados ao seu dia a- dia através de uma ciência em que nós vamos trazer aqui itens de forma prática para você se beneficiar de todo esse conhecimento esse episódio de hoje eu quero conversar com vocês sobre exatamente todo o universo que envolve a estrutura da nutrição alimentação que é um dos pilares que nós tantos discutimos por aqui então para começar Toda a nossa conversa aqui eu quero

trazer uma linha de raciocínio para você de como nós vamos discutir todo esse passo a passo do início ao fim então o início da nossa da nossa conversa vai ser sobre exatamente conceitos ligados ao que são macronutrientes como funcionam ali eh o consumo através dos alimentos desses macronutrientes então proteína carboidrato gorduras como acontece por consequência o processo de digestão todas as fases ali desse desse processo inclusive os aspectos né ligados ali como você absorve os nutrientes como você usa esses nutrientes as diferentes formas em que o seu corpo consegue metabolizar e dentre esses fatores até

mesmo a forma em que que o seu corpo metaboliza tudo isso a partir de todos esses conceitos nós vamos atravessar aqui uma linha de proteção da massa magra como você usa esse conceito através da alimentação dos principais nutrientes né quanto você deve consumir de proteína O que é uma proteína de qualidade e assim nós vamos progredir e até mesmo passar ali pelo conceito do metabolismo da glicose o processo de emagrecimento medicamentos ligados ali ao processo de emagrecimento Então os análogos do glp1 e dentre todos esses fatores né Nós vamos também atravessar ali itens ligados a

O que é uma hidratação adequada O que são os eletrólitos a relação entre os eletrólitos e a própria hidratação em si vai ser um podcast bem enriquecedor então se prepara já pega aí o papel a caneta tudo isso para você conseguir anotar alguns conceitos que sem dúvida você vai ver que nós vamos trazer aqui eh muitos eh tópicos em que você vai quebrar alguns paradigmas Assim como nós já realizamos nos outros episódios Então vamos começar aqui a nossa conversa exatamente sobre o conceito né dos macronutrientes o que são macronutrientes e como tudo isso funciona para

a partir daí nós aprofundarmos a a nossa discussão Então os macronutrientes nós dividimos em três grupos que são os carboidratos as proteínas e os Lip lipídios e aqui nos lipídeos Quando eu for aprofundar o conceito com vocês eu vou explicar o por que eu chamo lipídeos e não gorduras Então imagina só que os carboidratos eles funcionam ali como uma matéria-prima energética pro corpo eles funcionam basicamente Como Um item em que você consome na sua alimentação ele entra numa cadeia metabólica que lá o final do processo de digestão vai se transformar exatamente em glicose e essa

glicose né que passa pelo processo de produção de energia que é a famosa adenosina trifosfato o famoso ATP como nós conhecemos a moeda energética do corpo nesse momento é importante você entender também que que as proteínas né que nós consumimos no dia a dia e aqui entram exemplos ligados a um uma citação simples né carne peixe frango as proteínas de origem vegetal ali nos grãos elas funcionam no corpo como uma via exatamente que termina após o processo de digestão como aminoácidos então Você consome a proteína ela passa pelo processo de digestão e você absorve ali

no final aminoácido esse aminoácido e o corpo usa basicamente como uma fonte estrutural então diferente dos carboidratos né o carboidrato é bem focado em energia o o as proteínas elas são mais direcionadas pra estrutura o corpo usa o aminoácido ali pra Construção então construção de músculo construção de osso construção de enzimas que participam de cadeias metabólicas ou até mesmo alguns hormônios né que derivam dessa parte proteica como por exemplo a insulina Além disso né o corpo também consegue usar ali a a os aminoácidos para produzir por exemplo hemoglobina que é a molécula que tá no

interior da sua célula sanguínea que é hemácia que é tão importante para o transporte de de oxigênio no corpo mas é claro que como a produção de energia é algo essencial para pra sua vida a proteína também pode entrar numa cadeia metabólica para se transformar em energia e muito dessa conversão acontece através de uma via conhecida como gliconeogênese ou seja o corpo usa esse aminoácido ali para transformar em glicose que vai entrar numa via numa cadeia metabólica para terminar em ATP que é a nossa moeda energética apenas uma característica ligada à energia aqui a quantidade

de calorias né que é a unidade que nós discutimos a respeito da da quantificação da energia no corpo que 1 g de proteína 1 g de carboidrato consegue oferecer em torno de 4 calorias e isso é importante porque quando nós entramos no conceito dos lipídios essa quantidade de calorias a partir de 1 g de lipídio né é bem maior então enquanto a proteína e o carboidrato tem ali em média quatro eh calorias o lipídeo oferece mais que o dobro disso Chega lá até em quase 9 calorias eh por Gama e Então a partir disso você

já entende que o lipídio uma das prioridades é exatamente fornecer energia pro corpo funciona também como uma matéria prima energética no entanto né Por que que eu até trouxe esse essa ideia para vocês de que é diferente né quando você chama lipídio e gordura porque a gordura faz parte de um de um complexo ali marcante em que tá dentro do dos lipídios no entanto né isso nós precisamos entender assim ó Nem todo lipídio é gordura então existem outros tipos de lipídeos que não são gordura por exemplo o colesterol Colesterol faz parte do grupo dos lipídios

é um parente da gordura que o que eles têm de característica em comum é que eles não diluem em água mas não se trata de uma gordura então dos lipídeos nós já entendemos que eles têm essa função base ali como produção de energia no entanto eles também funcionam né como grande exemplo aqui do colesterol para matéria prima que o corpo usa ali para produzir e hormônios esteroidais então progesterona testosterona os estrogênios como estradiol estriol estrona eles derivam exatamente do colesterol que é um lipídio que faz parte dos macronutrientes Além disso né dentro do do do

conceito aqui do dos lipídios Nós também temos exatamente a formação estrutural o corpo usa lipídeos para formar ali parede das células eh como um conceito né em que eu quero trazer aqui para vocês então ao final vocês perceberam que por exemplo lipídios e carboidratos eles funcionam como uma uma base ali né Eh de produção de energia no entanto não só produção de energia Você viu que os macronutrientes eles conseguem se encaixar em outras eh funções apesar de uma função ali principal no caso das proteínas mesma coisa tem uma Fun ção principal para pra parte estrutural

então produzir massa magra osso músculo sim mas até mesmo a proteína ela pode converter ali para um hormônio como a insulina a proteína ela pode participar né de até mesmo uma cadeia que vai se transformar ali ao final né vai liberar a energia que como eu citei aqui para vocês a própria gliconeogênese Então esse é o conceito dos macronutrientes eu quero que você guarde esse conceito porque ele vai funcionar pra gente aqui com a base de raciocínio para várias discussões diferentes e ao entender tudo isso né sobre o que é um carboidrato O que é

uma proteína O que é lipídio eu quero deixar aqui só para relembrar alguns exemplos práticos então assim carboidrato né normalmente são itens que produzem glicose ao final de um processo de digestão então na prática batata é um tipo de carboidrato arroz é um tipo de carboidrato açúcar é um tipo de carboidrato eh trigo é um tipo de carboidrato farinhas são um tipo de carboidrato que mais adiante nós vamos discutir ainda a diferença entre cada um desses desses carboidratos os lipídios a característica em comum não se misturam na água então existem a gordura os óleos eh

exemplos práticos aqui no no dia a dia manteiga óleo de coco eh o azeite tudo isso faz parte da família dos lipídios e as proteínas são os grãos né as proteínas de origem vegetal e as proteínas de origem animal como carne vermelha peixe frango tudo isso faz parte desses macronutrientes e ao entender cada um desses conceitos eu quero continuar a nossa discussão agora pro próximo passo que é o processo de digestão e entender o processo de digestão você vai entender tanto do ponto de vista mecânico quanto do ponto de vista bioquímico como que tudo isso

acontece ali no corpo E como que você vai se beneficiar então o processo de digestão né na verdade ele começa quando você já pensa sobre a comida então o seu corpo começa a desencadear alguns sinais ali do processo de digestão como eh preparo do PH do do do local liberação de algumas enzimas no momento em que você começa a pensar sobre o alimento então você pensa sobre alimentos Depois você olha pro alimento e o seu corpo já começa a preparar o seu tubo gastrointestinal então ao iniciar de fato ali a a a parte mecânica do

processo de digestão a parte bioquímica que é a liberação ali de algumas enzimas o preparo do PH já foi iniciado quando você iniciou desencadeou ali esse estímulo no seu no seu pensamento então o processo mecânico na boca quando você coloca o alimento ali na boca e desencadeia o processo de mastigação né a parte mecânica da mastigação é muito importante você mastigar ali em torno de umas 20 vezes a cada a cada eh momento em que você eh desencadeia o processo de digestão é muito importante porque o corpo precisa desse processo e aqui né eu já

quero deixar bem claro para você que cada fase posterior do processo de digestão depende da fase anterior então quando o alimento chega no estômago o estômago Depende do que aconteceu na boca Então olha o tamanho da importância se você não não não executou tudo que deveria ser ser executado ali na boca você começa a sobrecarregar todo o tubo Gá intestinal e isso atrapalha todo o processo de digestão e absorção dos nutrientes Então essa mastigação é a parte mecânica e a parte bioquímica na cavidade oral acontece da seguinte forma sempre nós temos uma associação entre Pado

local e enzimas que são liberadas no local Então as enzimas elas participam exatamente da quebra do Macro nutriente e aqui quando a pessoa coloca o alimento na boca que ela começa a mastigar a liberação ali da da da da saliva né constrói um meio em que você tem um PH com uma tendência um pouquinho alcalina então um PH de mais ou menos ali em torno de 7,5 é o PH da cavidade oral esse PH ele funciona exatamente para você ativar uma importante enzima que é a amilase salivar a amilase salivar tem uma são de quebra

de um macronutriente que nós discutimos agora a pouco que é o carboidrato então se a pessoa consumiu ali uma batata e ela Tá mastigando né o PH tá adequado o corpo libera ali nesse nesse momento a milas salivar e começa o processo de quebra do carboidrato que é um macronutriente que é uma molécula grande e começa a quebrar em várias eh partes menores para iniciar o processo de digestão então na fase da da cavidade oral é muito importante né você executar todos todos esses esses Passos por quê depois de cada um dessa desses Passos tanto

da parte mecânica da mastigação quanto bioquímica da amase salivar do PH que foi liberado ali na cavidade oral o corpo se prepara paraa próxima fase e a pessoa vai desencadear ali vai deglutir esse alimento que vai chegar até né o estômago quando o alimento chega lá no no no estômago o estômago Tem uma função diferente então já começou o processo da digestão do do carboidrato na cavidade oral no estômago o o processo ainda mecânico do estômago vai acontecer porque o estômago é um músculo né uma musculatura Lisa em que vai contrair ali e relaxar essa

mecânica acontece até mesmo para eh eh desencadear todo o processo de trânsito do alimento pelo tubo gastrointestinal mas ali no estômago tem uma característica muito específica que é o quê existe uma característica do do do do estômago que é um PH bem ácido então o estômago ele tem um pH baixo que é um PH ácido em torno de 2is a três mais ou menos então bem mais ácido ali comparado com a cavidade oral esse PH a função dele é ativar uma enzima que chama pepsina e essa enzima presente no estômago Tem uma função agora diferente

ali da cavidade oral que é quebrar iniciar o processo de digestão das proteínas então o estômago através da pepsina num PH ácido ele vai quebrar a proteína em partes menores que nós chamamos de peptídeos e vai continuar todo esse processo de digestão que é tão importante como Nós lembramos ali quando discutimos os os macronutrientes né o carboidrato vai eh eh terminar ali num processo para absorção em glicose a proteína vai quebrar essa proteína em vários segmentos até chegar ali no aminoácido um outro um outro ponto aqui importante ainda da do estômago né que as células

do estômago liberam uma uma molécula conhecida como fator intrínseco e a função do fator intrínseco tá conectado diretamente com a a conexão ali né da vitamina B12 para uma absorção da Vitamina B12 lá no intestino delgado então aqui olha só o tamanho da importância disso nós sabemos que a vitamina B2 e é um nutriente essencial tanto paraa produção de energia condução de impulso nervoso melhora da memória então isso depende do processo de digestão você vê como é é maravilhoso tudo isso porque eh a vitamina B12 tá muito presente na proteína de origem animal e a

boa digestão da proteína no estômago depende da pepsina do PH ácido e também nesse mesmo local você libera o fator intrínseco que é a molécula que vai conectar com a vitamina B12 para mais à frente ser absorvida ali no intestino delgado aqui fica um um um adendo muito importante porque você imagina só se o carboidrato não iniciou o processo de digestão lá na cavidade oral porque a pessoa comeu muito rápido né não mastigou não liberou a enzima amilase salivar lá na cavidade oral para iniciar esse processo o carbohidrato vai chegar no estômago e vai atrapalhar

todo o processo de digestão né da proteína que seria a função do estômago então o estômago olha ali e fala assim ô você não fez a fase anterior direito então por isso é tão importante você comer devagar esperar todas essas eh essas fases acontecerem para por consequência né você não sobrecarregar o seu tubo gastrointestinal E além disso melhorar todo o processo de digestão e mais adiante absorção dos nutrientes se tudo isso aconteceu de uma maneira correta né O que vai a próxima fase é exatamente o alimento sair do estômago e chegar no duodeno e lá

no Doo o PH é um pouquinho diferente né as custas Da liberação do suco pancreático para neutralizar aquele PH muito ácido que foi e eh liberado ali do do estômago então o PH do estômago que era em torno de 2 TR muito ácido quando chega no duodeno o PH do dueno ali tem que ser em torno de mais ou menos oito então o ph alcalino tem uma tendência alcalina e essa troca né do do do PH ajuda exatamente na alcalinização do corpo por isso é tão importante pra gente né um PH do estômago bem ácido

isso Óbvio vai melhorar o processo de digestão das proteínas ali no no no estômago já que nós sabemos que a a pepsina depende desse PH ácido para eh conseguir se tornar ativa Mas além disso quanto mais né chega com pH baixo ali no dodo mais o suco pancreático libera bicarbonato para exatamente trabalhar essa estabilização do PH e essa estabilização ajuda na alcalinização do corpo como um todo então você vê que é uma consequência um corpo mais alcalino que é um corpo saudável né Nós temos um PH do sangue com uma tendência discreta alcalina então de

7.35 a 7.45 Depende de um PH bem ácido no estômago por conta ali da neutralização disso que vai acontecendo do oden através do Da liberação do suco pancreático então lá no do oden você libera tanto o suco pancreático quanto né a bile que tá sendo produzida lá no fígado suco pancreático produzido ali no pâncreas e a b foi produzida no fígado então primeiro vamos entender a b aqui a b ela chega exatamente ali no duodeno Para quê Para iniciar Qual o processo o processo de emulsificação que nada mais é um processo de início da quebra

dos lipídios então como eu citei anteriormente né Nós já falamos do carboidrato lá na boca falamos da proteína ali no estômago E agora no duodeno inicia o processo sobre os lipídios e a bile começa dar esse passo Inicial na sequência o o pâncreas libera o suco pancreático e o suco pancreático ele tem essa função ali de neutralização do do do PH Mas ele também libera um conjunto de enzimas então ele libera a lipase que é uma enzima que vai iniciar vai continuar o processo de gestão aqui dos lipídios Inclusive das das gorduras e isso mais

adiante vai ajudar no processo de absorção do macronutriente em si também de alguns algumas vitaminas que dependem ali das gorduras para serem absorvidas junto desse suco pancreático Nós também teremos a tripsina e a tripsina é uma enzima que ativa nesse PH mais alcalino para continuar a quebra das proteínas Então isso é essencial mais adiante essa proteína terminar ali em aminoácido que é o que nós vamos absorver exatamente lá no intestino delgado de fato e em relação aos carboidratos o pâncreas também libera uma amilase só que agora a amilase pancreática para finalizar o processo de quebra

do carboidrato e assim né nós conseguimos absorver mais adiante então agora pós todo todo todo esse processo toda essa fase de de gestão nós conseguimos quebrar esses macronutrientes em partes menores Afinal o o o a porção agora adiante do tubo gás intestinal é exatamente o intestino delgado e o intestino delgado vai iniciar a absorção do carboidrato que foi quebrado finalmente até glicose da proteína que foi quebrada finalmente até aminoácido e dos lipídeos que foram quebrados a partes menores que são os ácidos graxos E aí nós vamos iniciar o processo de absorção no intestino delgado Então

essa absorção inicia dos aminoácidos do do do do ácido graxo e da glicose e aqui né junto disso também algumas vitaminas as vitaminas que dependem ali dos lipídios e depois dos ácidos grassos que são as vitaminas por exemplo a vitamina D a vitamina E A vitamina K vitamina K2 todo esse grupo e outras vitaminas como a própria vitamina B 12 que tá conectada ao fator intrínseco que foi produzida lá no estômago Lembrando que as principais fontes de vitamina B12 hoje são proteínas de origem animal e lá no estômago mesmo iniciou o processo de digestão e

por isso ela já conecta com o fator intrínseco para melhorar né Toda essa absorção ali no intestino delgado ao passar pelo intestino delgado tudo isso aconteceu né da absorção ali dos dos n dos macronutrientes que foram quebrados E aí nós chegamos até o intestino grosso e no intestino grosso n a principal ação aqui é absorção de água e e sais minerais os famosos eletrólitos acontecem ali no intestino grosso e o processo de formação do bo fecal né Tá finalizando exatamente pela absorção de todos Eh esses todo esse líquido e junto disso eu quero lembrar aqui

algumas coisas para vocês que assim ó quando na sua alimentação você tem presença de vegetais na verdade o que nós queremos oferecer com esses vegetais são fibras né que são parentes dos carboidratos aqui na verdade são carboidratos que não entram no processo de digestão de fato corpo não consegue quebrar só que essas fibras quando elas chegam ali no intestino grosso as bactérias boas que são os probióticos que estão ali no estômago eles usam essas fibras como alimentos e essa fibra que chega no intestino grosso e é usada como alimento pelas bactérias boas no intestino é

o que nós chamamos de prebióticos então probióticos são as bactérias boas que estão lá e prebióticos são as fibras que chegam até o intestino grosso estavam presentes nos vegetais que nós comemos e que nós não digerimos essas fibras entram num processo ali de alimento para essas bactérias boas essas bactérias boas Elas têm um processo de produção de energia é um pouco diferente do nosso e qual que é a diferença básica elas não usam oxigênio nesse processo Então o que nós chamamos de fermentação esse processo de fermentação vai produzir a partir dessas fibras acetato propr onato

e butirato são ácidos grassos de cadeia curta e esses ácidos grassos de cadeia curta eles diminuem um pouco o PH ali do intestino grosso então o PH do intestino grosso agora ele tem uma tendência discreta ente ácida um PH um pouquinho mais baixo um pouquinho abaixo de sete e é esse PH um pouco abaixo de sete as custas principalmente do butirato que dificulta o crescimento de bactérias ruins de bactérias que geram doença e de outros agentes como a própria Cândida então a presença de uma alimentação com com comida natural que tem fibras e ao final

eh essas fibras funcionam como alimento pros probióticos ou seja PR bióticos aqui né Essa somatória toda melhora o PH e dificulta a formação a proliferação né da cândida Além disso O butirato funciona também pra gente como uma fonte muito muito importante mesmo exatamente de fortalecimento da barreira intestinal Então você imagina né um nutriente que que vem da da fermentação das bactérias boas lá do intestino e além de proteger o corpo contra essas bactérias ruins ele ainda protege a barreira intestinal mais adiante eu vou falar a fundo com vocês sobre sobre barreira intestinal o que que

é o GAP junction o que que é o liak Gut tudo isso mas a princípio você já começa a entender aqui que tá totalmente ligado ao processo de digestão então continuando aqui nossa nossa linha de raciocínio eu quero trazer para vocês agora um conceito importante que tá conectado diretamente com com essa fase ali da da digestão como nós Eh estamos conversando e só que é mais uma parte hormonal agora que você vai entender né sobre a questão de fome saciedade então olha olha o quanto isso é marcante pra gente é um conhecimento ali legal entende

assim ó quando você né Eh quando você tá com um tubo gastrointestinal vazio você não tá comendo o que que acontece aqui no no no seu corpo o seu corpo o estômago vazio aquela sensação de estômago vazio ele libera um hormônio que é conhecido como grelina então a grelina é um hormônio né liberado no seu corpo quando você tá com estômago vazio esse esse hormônio do do estômago vazio é o que tá conectado diretamente com a questão da fome então você sente fome quando você libera grelina ali no no no no seu corpo por outro

lado né existe um outro hormônio que você libera no seu tecido adiposo na gordura do corpo que é a leptina e a leptina tá conectada diretamente com a saciedade só que o que que acontece ao longo do tempo né quando você ganha peso e você acumula gordura anormal nós vamos conversar ainda a fundo como acontece tudo isso o que que começa a desencadear no seu corpo um processo conhecido como Resistência à leptina então a resistência à leptina nada mais é do que quando o corpo tem muito gordura anormal essa gordura anormal torna você resistente à

leptina Lembrando que a leptina é um marcador ligado à saciedade se você fica resistente a leptina você demora mais para chegar até a saciedade Então qual que é a tendência você ficar mais exposto à grelina você ter mais fome começar a comer e demorar mais para ficar saciado então isso coloca a pessoa num looping já que ela tá resistente à leptina por conta já ter uma quantidade de gordura corporal ali maior do que deveria E aí ela não não fica saciada então ela tem uma tendência a comer cada vez mais nós vamos também trabalhar toda

essa questão por para você quebrar essa resistência leptina você tem que começar a diminuir essa quantidade de gordura anormal inflamatória que você no você tem no corpo e isso tá conectado exatamente à correção da famosa resistência à insulina e quando nós aprofundarmos no conceito aqui da Resistência à insulina nós vamos voltar nesse nesse item da saciedade da relação entre grelina e leptina no seu corpo para trabalhar aqui cada um desses itens que estão associados ao processo de ganho de peso e também né do emagrecimento Seguindo aqui nossa linha de raciocínio tem muita coisa pra gente

discutir vocês vão entender cada vez mais né Vocês já estão percebendo eh a profundidade de cada um dos conceitos de como eu quero discutir cada um dos conceitos aqui com vocês eh nós vamos trazer eu quero deixar também com vocês o conhecimento de mais dois marcadores importantes que são produzidos no intestino delgado então lembrando né que a grelina ali vem D o gás intestinal da porção do estômago a leptina vem mais do tecido gorduroso do tecido adiposo nós temos o peptídeo y e a col citoquinina que são dois eh marcadores que você também libera no

seu intestino delgado quando você tá exposto quando você tem exposição a alimento no no no tubo gastrointestinal e eles estão Associados A exatamente o processo de saciedade então o corpo entende que tem alimento no tubo gás intestinal você libera no intestino de gato né o peptídeo y e a col citoquinina e esses dois eh marcadores eles também dão um sinal lá no seu sistema nervoso central assim como a leptina e a grelina de que existe ali um fator de saciedade além disso tanto o peptídeo Y como a col citoquinina eles diminuem a velocidade de esvaziamento

gástrico então o estômago vai liberando mais devagar o alimento ali por isso também né Nós temos essa sensação de ficar mais cheio assim a sensação de saciedade vem junto com esses dois outros marcadores então para relembrar ó a grelina conectada a fome produzido lá na região do estômago a leptina no tecido adiposo também ligado a um processo de saciedade a col citoquinina e o peptídeo y liberados ambos no intestino delgado e tem uma relação Direta com redução da velocidade de esvaziamento do estômago e por conta disso né de saciedade que até envolve uma uma ação

no sistema nervoso central seguindo nossa linha de de raciocínio vamos entrar aqui agora num num braço importante né que eu preciso que vocês entendam para mais mais à frente nós discutirmos de maneira bem profunda essa questão do ganho de peso da perda de peso da processo metabólico que envolve todos esses marcadores desses os hormônios e a relação ali com com a insulina com a resistência à insulina mas agora né vamos entender aqui o famoso a famosa né permeabilidade intestinal e nesse caso para começar essa essa discussão eu quero que você tenha clareza que assim ó

durante o processo de digestão aqui no seu no seu no seu intestino existe eh um um mecanismo que acontece na absorção do seu intestino que é uma absorção muito seletiva Como eu disse você não absorve carboidrato você absorve glicose seu corpo não absorve proteína ele absorve aminoácido seu corpo não absorve lipídio ele absorve o ácido graxo e o que que acontece né Qual que é o o processo como que esse processo desencadeia como que é a relação dessa anatomia com tudo isso é o seguinte no seu intestino existe a famosa barreira em intestinal que é

um conjunto de células que faz parte do epitélio são células epiteliais que nós chamamos são células que ficam muito próximas imaginam células assim ó bem próximas que são próximas assim exatamente para selecionar o que pode passar do intestino paraa corrente sanguínea e o que ainda não pode passar ou seja num eh pode ser um segmento de proteína não pode passar né O que passa não é o segmento de proteína ou a proteína é aminoácidos que passa pra corrente sanguínea então a barreira intestinal tem exatamente essa função no entanto né e além desse desse fator existe

o seguinte tá ali a barreira intestinal né com células bem próximas para não deixar passar itens que não poderiam passar como por exemplo um segmento talvez ali de uma bactéria isso não pode cair na corrente sanguínea e no intestino nós sabemos que tem eh bactérias então o que que acontece aqui ó quando né o corpo entra em contato com algumas substâncias eu vou descrever isso mais a fundo com vocês o que acontece aqui é o seguinte essa barreira intestinal que são células bem próximas né aqui ela pega e quebra e se afasta e gera um

espaço esse espaço ess essa conexão aqui nós chamamos de GAP junction quando quebra é a quebra da GAP junction Ou seja a partir disso começa pode né passar por a corrente que não era para passar e isso né nós damos o nome ali de uma permeabilidade intestinal aumentada e pode acontecer um vazamento que é o que normalmente nós conhecemos como liqu GAT nesse momento você se perguntam assim nossa mas o que quebra né Essa barreira intestinal aqui separa a célula do epitélio intestinal e permite essa possível passagem de substâncias para corrente sanguínea que não era

para passar tá existem alguns algumas moléculas que atuam de maneira bem marcante nessa região e que são importantes para para você entender Até mesmo de alguns tipos de Exposição que nós temos que aumentam essa chance de quebra da barreira intestinal e por consequência do vazamento quem são essas moléculas Talvez uma das principais hoje é exatamente a gliadina que tá presente no Complexo do glúten Ou seja no trigo o consumo do Trigo hoje é algo que nós temos que exatamente pensar com de maneira bem criteriosa porque o Dr Alécio Fazano por exemplo ele estuda isso há

anos lá em Harvard e exatamente traz o trigo a gliadina como um dos principais marcadores que quebram a barreira intestinal e junto do Trigo eu poderia citar para vocês antiinflamatórios não esteroidais principalmente em que as pessoas consomem ali com frequência para manejar dor então tem uma dor inflamatória usa um antiinflamatório isso também mexe muito com barreira intestinal o açúcar também um alimento né a sobrecarga o estress crônico também aumenta a chance da da da quebra da barreira intestinal e alguns alimentos que as pessoas podem apresentar algum grau de hipersensibilidade intolerância Como o próprio leite e

nesse caso eu vou discutir mais a fundo também com vocês aqui daqui a a pouco a questão do leite então a princípio né o glúten o açúcar o anti-inflamatório um estress que tá totalmente descontrolado que tá crônico eles têm uma influência muito grande na quebra da barreira intestinal e qual o grande problema a partir do momento que você quebrou a barreira intestinal Alguns alguns itens podem passar pra corrente sanguínea e não deveriam est lá presentes na corrente sanguínea nesse caso o seu sistema imune que te protege ele entende aquilo como um um um um agente

estranho na corrente sanguínea ele vai lá e ataca e destrói esse agente muitas vezes não é algo que não poderia que que é que é ruim que tá na corrente sanguínea pode ser um segmento de proteína lembra o que era para tá na corrente sanguíne é aminoácido não é um segmento de proteína só que o seu sistema imune ao destruir né nesse nesse nesse processo aqui imunológico ele guarda uma memória e ele continua circulando pelo seu corpo e não determinado momento aqui pode acontecer um um problema que é o seguinte o seu sistema imune ele

reconhece algo do seu próprio corpo como semelhante aquele segmento de proteína ali que não era para est na corrente sanguínea ele foi lá e destruiu e desencadeia uma reação conhecida como reação cruzada e essa reação cruzada nada mais é do que o seu sistema imune atacando você então é a base né muitas vezes da doença autoimune então aquele fator de quebra da barreira intestinal tem uma relação muito forte sim com doença autoimune por isso né uma importância tão grande sobre esse item da permeabilidade intestinal por isso nós temos sim que entender esse conceito um fator

importante que eu quero citar aqui para vocês que muitas vezes nós podemos fazer para ter certeza né clareza que tem e lesão da barreira intestinal imagina que assim ó quando nós temos as células juntinhas aqui que quebra essa barreira essa conexão entre as células essa quebra aqui libera um marcador que nós chamamos de zonulina então o aumento da zonulina muitas vezes que nós podemos dosar ali no no no no exame para avaliar essa questão intestinal mostra sim que tem ali quebra da barreira e por consequência provavelmente É só uma questão de tempo você vai eh

ativar o sistema imune de alguma forma e isso pode terminar com toda essa reação cruzada como eu acabei de descrever para vocês se essa reação cruzada do seu sistema imune é contra tireoide Pode sim ser ali uma uma doença autoimune da tireoide uma doença de Hashimoto se é contra pele pode ser uma psoríase e assim por diante e reforço Dr alexio Fazano traz até pra gente hoje algo com clareza de que antes se pensava muito em ah em relação ao glúten Nossa eh quem deve evitar retirar o glúten quem tem doença celíaca ou então dermatite

herpetiforme hoje cada vez mais nós sabemos que sim essas pessoas têm uma característica uma sensibilidade muito maior do ponto de vista imunológico em relação ao glúten do que do que outras pessoas no entanto essa exposição ao glúten de maneira exacerbada aparentemente não é bom para ninguém então óbvio que se a pessoa não tem doença celíaca não existe uma necessidade total de exclus do glúten da vida mas tentar evitar não consumir ali de uma forma tão rotineira é algo que faz sentido principalmente por conta dessa eh possível lesão da barreira intestinal e o quanto isso pode

influenciar de maneira negativa a saúde intestinal e a saúde imunológica do do da pessoa então faz muito sentido esse esse conceito aqui para para nós seguindo nossa linha de raciocínio quero conversar também com vocês e conectar ainda com essa questão da permeabilidade intestinal como eu descrevi sobre Leite né como que funciona todo todo esse aspecto por trás do leite o que que é lactose o que que é caseína os tipos de caseína vamos entender isso de uma maneira mais clara para você conseguir colocar em prática e se beneficiar desse desse conhecimento então assim ó vamos

lá continuando aqui ó olha o que que acontece né o leite imagina que no leite Nós temos dois grupos de de moléculas importantes para nós que são exatamente aquelas moléculas que estão ligadas ali a a parte do carboidrato do leite então o carboidrato do do do leite é a lactose né a lactose ao final do processo de digestão vai terminar em glicose e galactose que são moléculas que seu tubo gast intestinal pode pode absorver e existe a parte proteica do leite que é a caseína então primeiro em relação a a lactose em si o que

que eu quero que você tenha tenha clareza ao longo da vida todos nós sabemos que durante a infância nós temos uma capacidade maior de digestão ali da da lactose mas ao longo do tempo nós vamos perdendo essa capacidade de digestão da da da lactose e algumas pessoas acabam perdendo ali quase que Total essa capacidade de digestão da lactose e passam a ser até mesmo intolerantes a lactose então no geral a pessoa que é intolerante lactose que consome Leite a barriga estufa tem diarreia né dor abdominal tudo isso essa pessoa de fato Tem que evitar ali

o leite por conta dessa questão que é uma questão Muito desconfortável e óbvio não faz sentido você consumir uma coisa que te faz tão mal e que você tem tantos eh sintomas quem não tem um problema com ose daí nós temos que exatamente entender os outros aspectos que envolvem o leite e dentre esses outros aspectos vem a caseína que é a parte proteica Então nesse momento é muito importante você entender isso pessoal porque a maior parte dos problemas até mesmo ligado ali a essa questão que eu acabei de falar com vocês sobre permeabilidade intestinal que

quebra a barreira intestinal que aumenta ali eh o quanto de de possíveis né moléculas que não eram para passar para corrente sanguínea que vão começar a passar para corrente sanguínea e a caseína tem uma relação com com esse fator Então ela é muito marcante aqui e o que eu quero que você entenda é que existem assim ó tipos diferentes de caseína e isso é muito importante então existe é considerada a caseína a1 e a caseína A2 a qual que difença entre elas né no caso da é tudo proteína mas no caso da caseína A1 O

que acontece no no no tubo Gá intestinal quando você consome o leite que tem caseína 1 essa caseína 1 ela no processo de digestão o corpo libera uma molécula conhecida como BCM 7 Beta casomorfina número 7 essa Beta casomorfina número 7 o que que ela faz mas ela tem uma relação uma proximidade com o receptor opioide inclusive receptor opioide que tá lá no intestino e esse receptor opioide ele aumenta a permeabilidade intestinal Então esse aumento da permeabilidade intestinal pela conexão da Bet casomorfina com o receptor opioide no intestino desencadeia todo aquele fator de quebra da

barreira intestinal possível vazamento de molécula que passa paraa corrente sanguíneo uma ativação do sistema imune que vai atacar essa molécula destruir essa molécula guardar uma memória e mais adiante o seu sistema imune com essa memória pode encontrar algo semelhante começar a atacar num sistema de reação cruzada assim como eu falei ali né quando eu descrevi a relação com o a gliadina do glut tem o antiinflamatório um estress crônico uma alta exposição ali a açúcar e todos esses itens Então esse é o é o conceito sobre a caseína A1 no entanto existe a caseina A2 o

leite da caseína A2 que é um tipo de leite em que durante o processo de digestão não acontece a liberação da Bet casomorfina número 7 que é o BCM 7 então nesses casos essas pessoas né quando elas vão consumir ali o o um alimento que vem do leite um derivado o ideal é consumir um leite que vem da que que tem um leite A2 que é a caseína A2 porque daí você não vai liberar betac casomorfina que vai conectar no receptor opioide e aumentar a permeabilidade intestinal Então nesse nesse momento né Inclusive a pessoa pode

se você usar esse conhecimento você pode não só deixar de ter o malefício do efeito ali do leite né que pode acontecer do leite A1 ali no intestino mas se pode ter o benefício porque quando você consome por exemplo um iogurte de um leite A2 né um o iogurte é um alimento fermentado então tem muito probiótico ali tem vários nutrientes e super importantes pro corpo e você não vai ter o malefício o ponto negativo da Beta casomorfina aumentando ali a permeabilidade intestinal Então existe aqui agora na de forma mais prática para vocês normalmente o leite

que deriva né que vem aqui no Brasil o leite da da vaca holandesa é um leite A1 já das vacas mais antigas como agir é um tipo de leite que na maior parte é um leite A2 que que aconteceu aqui ao longo da história né esse esse grupo das vaquinhas ali holandesas tal sofreram uma uma mutação que passou a ter sim a caseína um que é esse tipo de caseína que para para o ser humano é uma caseína bem ali negativa traz um efeito bem deletério pro corpo por conta da Beta casomorfina animais como como

búfala cabra ovelha são animais que apresentam no geral um leite que tem uma quantidade de primeiro lactose um pouco mais baixa do que o leite de vaca e no caso da caseína Esses animais apresentam caseína dois então por isso né normalmente é um tipo de leite que tem uma aceitação os alimentos que vem desses desses animais Então você pega um queijo de cabra um queijo de ovelha normalmente são alimentos que tem um fator ali inflamatório até eh relacionado a essa questão da da betac casomorfina muito menor já que o leite é um leite A2 e

não libera BCM 7 no corpo certo então diante disso eu quero que você guarde esse conceito ligado ao consumo do do leite dos alimentos que são derivados do leite porque tem ali uma relevância né algo muito simples de você contornar e você pode usar de uma forma totalmente positiva se beneficiar inclusive de aliment que que podem vir do leite e até interessante né pessoal sempre usar esse conceito que é algo que eu gosto muito de trazer para vocês de que não existe algo que nossa é totalmente ruim que é tudo ruim ou tudo bom Você

viu que aqui quando nós usamos o conceito da forma correta nós podemos eh trazer benefícios sim então você viu acabou de entender isso consumir um leite a um pode ser uma coisa que traz um benefício Quando Você consome ali um alimento fermentado de um leite a do dois são coisas que você pode se beneficiar inclusive eh Vamos seguir então com o nosso nosso raciocínio e agora eu quero trazer para vocês exatamente o próximo passo porque agora que você entendeu todo o processo que é macronutriente como acontece o processo de digestão né O que que é

barreira intestinal possíveis fragilidades que acontecem ali durante o processo de quebra da barreira intestinal você tá pronto para entender agora a parte mais metabólica mesmo como que você vai metabolizar isso no seu corpo né do ponto de vista de produção de energia então toda essa matéria-prima que você eh que vem do seu do do do do alimento né então por isso que eu eu falei sobre alimentação e agora eu vou trazer um conceito de nutrição também que é como você vai usar isso no seu corpo e agora eu quero reforçar bastante esse esse braço da

produção de energia e e é algo que eu já falei com vocês várias vezes sempre Que Nós pensamos em saúde né Nós pensamos numa boa capacidade de produção de energia e nesse caso você tem que entender como que o corpo faz isso Então imagina que assim ó a a produção de energia no seu corpo ela é dividida em três itens que você tem que ter um conhecimento muito claro o primeiro deles é a taxa metabólica basal o que que é essa taxa metabólica basal é o o que o seu corpo gasta de energia para se

manter vivo para você se manter ali né Bat o seu coração batendo sua capacidade de raciocínio sua movimentação né seu tubo gastrointestinal suas células tudo isso ativo é a sua taxa metabólica basal E por incrível que pareça isso representa de 60 a 70% na média do seu gasto energético então só para você tá vivo Olha o quanto de energia você gasta Isso vai ser isso é muito importante você guardar isso né mas adiante você vai entender como nós vamos chegar nesse valor mas é muito importante você guardar isso porque quando nós discutirmos o conceito de

emagrecimento tem que tá muito claro que você a boa parte da energia que você gasta é para você se manter vivo existe também uma uma parte da energia que você gasta que nós chamamos de efeito térmico dos alimentos Então isso é muito interessante porque você gasta sim uma bela quantidade de energia para digerir o os alimentos Então quando você comeu lá o carboidrato e vai digerir o carboidrato você gasta energia quando você comeu a gordura e vai digerir a gordura você gasta energia quando você comeu a proteína e vai digerir a proteína você gasta energia

e isso representa no final esse efeito térmico dos dos alimentos mais ou menos 10% da energia que o seu corpo vai gastar sendo que no caso das proteínas né esse efeito térmico ele é maior um dentre todos os macronutrientes então a proteína tem exige mais do tubo gastro intestinal para o processo de digestão então Relembrando a taxa metabólica basal né que é para você tá vivo você gasta mais ou menos 60 a 70% o efeito térmico do alimento que é o que você gasta para digerir o macronutriente que você consumiu é mais ou menos uns

10% E aí existe um gasto energético ligado à sua atividade física então o que você faz de exercício no seu dia a dia na sua rotina também tem um efeito né que no no na quantidade de energia que você vai gastar e isso representa mais ou menos uns 20% então no conjunto todo depois eu vou trazer mais um item que aí é um detalhe só para você eh ter conhecimento Mas no geral eh o corpo depende dessas três frentes que é a taxa metabólica basal ali em torno de 60 70% o efeito térmico dos alimentos

mais ou menos 10% e o que você gasta com seus exercícios a atividade física que representa mais ou menos uns 20% E aí né o que eu disse que eu queria trazer para vocês só mais associado a um a um título de de curiosidade é que existe um outro item aqui né que é o nit non exercise activity thermogenesis que é uma energia que você gasta por movimentos não Associados à atividade física então ah eh se você eh fica mais tempo ali sentado você gasta menos energia quando você tá de pé você gasta um pouquinho

mais energia movimento que você fica movimentando ali no seu dia a dia balança uma perna esses pequenos movimentos só que isso é uma coisa muito discreta e tem uma variabilidade enorme entre as pessoas então na prática nós acabamos considerando mais essa questão aqui da taxa metabólica basal do quanto você gasta ali com atividade física e o efeito térmico dos dos alimentos Seguindo aqui a nossa linha de raciocínio vem a próxima pergunta né que é sobre tá entendi todo esse conceito Então como que eu que eu consigo chegar a a a a esse número né Por

exemplo a taxa metabólica basal que representa ali 60 70% do meu consumo de energia existe uma fórmula né que é bem que é bem eh usada funciona e tem uma característica interessante pra gente não é o melhor formato mas essa fórmula é a fora de hars benedict que exatamente leva em conta o peso a altura a idade e o sexo da pessoa e a partir disso você consegue fazer um cálculo né De quanto essa pessoa gasta de energia na taxa metabólica basal então vou deixar disponível para vocês também todas essas fórmulas ali para quem Eh

tá no faz parte da espiral da Saúde além de todos os links dos estudos da que eu que eu uso aqui para descrever tudo isso para vocês na espiral da saúde tem o arquivo em PDF que que que tá lá na plataforma para vocês com todos esses estudos e a descrição de todos esses estudos também então se eu não me engano desse desse Episódio só do do né dessa parte de nutrição alimentação nós temos lá uns 40 50 páginas em que eu deixo todos os links dos estudos o código dos estudos e a descrição de

todos eles ali que é o que eu tô discutindo aqui com vocês também vale a pena trazer aqui né eu acho que é importante para vocês nossa e mas a taxa metabólica basal tá tem tem uma fómula é uma coisa que faz sentido é interessante pra gente uma possibilidade mas também existe aqui um um formato um pouco mais eh específico que é a calorimetria quando você faz a calorimetria você consegue avaliar quanto o corpo consome de oxigênio e quanto ele libera de gás carbônico e isso dá uma estimativa exatamente da aa metabólica basal do corpo

por quê para produzir energia você usa uma matériaprima que vem da sua alimentação somado ao oxigênio que que você puxa do ar da sua respiração e você produz gás carbônico e energia então quando você faz uma estimativa do quanto o corpo tá consumindo de oxigênio quanto de oxigênio entra e quanto sai de gás carbônico você consegue ali né através de uma de um de um um uma estrutura enfim é algo que exige né uma máquina em si você consegue estimar melhor quanto esse corpo né Tem de taxa metabólica basal Então esse é o melhor formato

de cálculo da taxa metabólica basal que é a calorimetria indireta através da relação entre os gases oxigênio que entra no sistema que que entra no corpo e o o gás carbônico que é liberado após a produção de energia então então isso né oferece pra gente a possibilidade do cálculo de quanto uma pessoa né Precisa ali para uma necessidade calórica eh diária então o quanto essa pessoa precisa comer em calorias Aqui começa a ficar interessante o processo porque se eu tenho a taxa metabólica basal Você viu que existe uma forma mais simples do cálculo da taxa

metabólica basal que é a fórmula de herz benedict tem a calorimetria indireta que é um formato mais específico nós conseguimos ali um valor mais específico da taxa metabólica basal Lembrando que é o que você gasta para tá vivo né a energia que o seu corpo gasta para manutenção da da vida então para você respirar para você se movimentar pro seu coração bater pra sua pressão arterial sua temperatura e existe um fator que é o fator da atividade física aqui E esse fator da atividade física também faz parte de um cálculo a o quanto Nós consideramos

ali uma pessoa que é sedentária e e um atleta a partir disso nós vamos colocando uma porcentagem em relação à taxa metabólica basal e aqui dentro nós já parcialmente consideramos aquele efeito térmico O nict que foi algo que eu que eu conversei com vocês agora a pouco então para vocês terem ideia né Você multiplica a taxa metabólica basal por um fator de 1.2 então considera ali 20% a mais em relação a esse possível nit da pessoa esse possível efeito térmico dos alimentos e e a própria atividade física entre aspas aqui você joga tudo aqui dentro

então para uma pessoa sedentária você coloca um fator de 20% de correção então a taxa metabólica basal vezes 1.2 para uma pessoa que faz uma atividade física ali intermediária né um pouco três vezes por semana um pouco mais que três vezes por semana você multiplica por 1.5 Então você coloca um fator de correção de 50% e as pessoas extremamente ativas nesse caso aqui então são os atletas você coloca um fator de correção de 1.9 né um fator de 90% aqui de correção mas nesse caso são atletas mesmo pessoas que vivem de alguma atividade física que

treinam muito numa intensidade muito alta todos os dias então na média uma pessoa que não é sedentária que se movimenta bem faz exercício mais que três vezes por semana por isso até eh eu gosto sempre de trazer para vocês aqui esse fator de precisa se movimentar mais que três vezes por semana você vai colocar um fator de correção de 1.5 então um fator de 50% de correção você pega a taxa metabólica basal essa taxa metabólica basal vezes 1.5 e daí você vai ter exatamente quanto que essa pessoa precisa eh consumir em calorias por dia isso

funciona com uma base ali para para você mais adiante calcular né e estimar o quanto você eh pode corrigir para essa pessoa eh inclusive num processo de emagrecimento entrar num processo de emagrecimento entrar num processo em que ela vai perder peso de uma maneira sustentável de uma maneira inteligente que é o que nós vamos discutir mais à frente aqui com vocês mas antes disso né Nós temos que entender ainda um outro ponto muito muito importante que é exatamente a taxa metabólica basal Como que eu faço né para eu conseguir manejar essa taxa metabólica basal aumentar

essa taxa metabólica basal ela é diretamente proporcional ao qu a massa magra então quanto mais massa magra o corpo apresenta maior é a taxa metabólica basal que que ele tem e se eu vou lá e adiciono uma atividade física tudo isso vai se tornando favorável do ponto de vista de manutenção do peso até mesmo de eh um processo em que a pessoa vai desencadear ali de de emagre crescimento mas pra gente entender isso com mais clareza eu tenho que ter aqui cristalino o que é massa magra então massa magra é músculo sim é músculo mas

não só músculo massa magra representa tudo né que que não é gordura no corpo então é diferente não é só músculo é basicamente músculo mas a massa magra também nós temos ali presença do osso presença da estrutura sólida dos órgãos pele e tudo isso faz parte da massa magra Lembrando que no caso aqui entre homens e mulheres existe uma diferença né então do Peso corporal em si pensando numa pessoa saudável o que que nós estimamos de massa magra para eh um homem e para uma mulher no caso aqui do Homem nós esperamos mais ou menos

entre 75 85% do Peso corporal né representa representado por massa magra e no caso da mulher em torno de 69 79 por do Peso corporal seria a massa magra o que que é uma coisa que começa a sair de um ciclo saudável no caso do homem é quando ele tem mais de 25% de gordura corporal e no caso da mulher é quando ela tem mais de 30% de gordura corporal então isso começa a entrar exatamente num processo em que não é legal né porque quando você tem um excesso de gordura corporal você provavelmente tem ali

gordura anormal e é essa gordura anormal que leva a toda aquele aquele ciclo de resistência leptina então a pessoa não fica saciada quer comer cada vez mais e até mesmo resistência à insulina que é o que nós vamos discutir eh mais a fundo daqui a pouco com vocês então agora que você entendeu esse conceito da massa magra eu quero trazer aqui uma divisão Clara para você então aqui ó do homem 75 25% mais ou menos do Peso corporal é massa magra e da mulher 69 79 por do Peso corporal é massa magra e aí junto

disso nós dividimos o qu assim ó dessa massa magra n mais ou menos 10 15% n de toda essa massa magra da da da pessoa é osso estrutura óssea o restante né boa parte é músculo porque as outras estruturas são eh um peso ali bem bem pequeno Então olha aqui ó eu fiz um cálculo aqui para vocês até para mostrar uma estimativa Imagina que uma pessoa de 70 kg né O que que nós esperamos dela assim ó ela tem mais ou menos ali 56 kg de massa magra desse 56 kg de massa magra em torno

de 10% é osso então 5.6 eh kg é osso e mais ou menos 37 kg é músculo Então olha o tamanho da importância ó a relevância disso 37 kg é mais ou menos então da 70 80% ali da da massa magra né É É músculo então por isso que muitas vezes até nós até até Falamos assim ah massa magra é músculo acaba confundindo aí essa relação da massa magra e músculo Agora você tem Claro que massa magra é o que não é gordura no corpo então é o restante todo sendo que de forma predominante né

Ali quem domina isso é é o músculo e depois osso e depois todas as outras estruturas juntas então diante disso você já entendeu que assim ó quanto mais M quanto mais massa magra maior taxa metabólica basal então mais o corpo gasta caloria só que junto disso também você entendeu que assim ó massa magra né Quanto mais massa magra significa basicamente quanto mais músculo então no processo de emre um processo de emagrecimento efetivo o que que eu tenho que fazer porque esse aqui você vai perceber o quanto as pessoas erram quando nós conversamos sobre o processo

de emagrecimento porque um processo efetivo significa de maneira bem clara bem direta para vocês assim ó você tem que proteger massa magra porque se a sua taxa metabólica basal Depende de massa magra e 70% de tudo que você vai gastar em calorias tá na sua na sua taxa metabólica basal se você perder massa magra vai ser muito difícil você não só perder peso mas mais difícil ainda é sustentar o peso então por isso que muitas vezes você vai perceber que as pessoas perdem peso e não conseguem sustentar Por que que elas não conseguem sustentar Exatamente

porque elas perdem massa magra né então o processo o que que faz a pessoa perder massa magra perda de peso muito rápido então quando a pessoa perde peso muito rápido ela não perde só gordura ela perde também músculo Então tá perdendo massa magra se perdeu massa magra tá perdendo taxa metabólica basal então é algo assim ó na prática a pessoa fez uma restrição calórica perdeu 10 kg perdeu boa parte disso foi gordura mas também perdeu músculo só que fica insustentável manter uma restrição calórica muito grande como a pessoa fez ou então ficar fazendo exercício com

uma frequência tão alta como a pessoa fez daí o que que realmente acontece que é a estatística que nós sabemos se a pessoa perde peso muito peso rápido até 3 meses 95% dessas pessoas vão ganhar totalmente de novo nos próximos 9 meses só que aí ela ganha as custas do quê de gordura ela não ganha músculo junto novamente então agora ela tem uma taxa ela tem o mesmo peso de antes Porque ela ganhou o peso novamente com a mesma com uma taxa metabólica basal mais baixa então aquela mesma restrição calórica que ela fez para perder

peso ela não vai conseguir perder o mesmo tanto só que esse processo ele entra nesse ciclo até que chega um momento em que a taxa metabólica basal dessa pessoa tá tão baixa que passa a ser insustentável Tudo Que Ela come ela ganha peso e como ela tá cada vez perdendo mais massa magra e ganhando gordura né se eu tô perdendo massa magra e ganhando gordura lembra quanto mais gordura normal eu tenho mais resistente a leptina e insulina eu fico Então essa pessoa fica cada vez menos saciada cada vez ela quer comer mais e cada vez

menos comida é necessário para ela ganhar peso por isso que fica um processo insustentável A pessoa passar vida nesse looping de tentar de de perder peso ganhar peso perder peso ganhar peso perder peso ganhar peso então nada funciona então aí vem a pergunta né Você deve estar se fazendo a pergunta aí agora o que eu devo fazer Então olha só olha só vamos entender aqui ó o que que a pessoa precisa fazer com a forma correta da pessoa perder peso Então olha assim olha esse esse raciocínio a forma correta de perder peso primeiro não pode

ser rápido se for rápido tá na contramão de um processo Transform Ninguém ganha peso rápido se você for perder peso rápido não vai funcionar então ten que caminhar na contramão do processo metabólico que fez o ganhar peso para perder peso é caminhar na cont Contramão disso então o que que significa caminhar na cont Contramão disso a pessoa tem que fazer uma pequena restrição calórica então uma restrição calórica pequena e ela precisa precisa proteger massa nagra que que é uma restrição calórica pequena então o que tem de estudo e mostra isso pra gente hoje né é

uma coisa assim ó uma restrição calórica de mais ou menos uns 300 a 500 cal por dia então se você restringir 300 calorias por dia 500 calorias por dia mais ou menos em relação à taxa metabólica basal e eu preciso proteger massa magra e possivelmente até ganhar massa magra porque se eu ganhar massa magra eu aumento minha taxa metabólica basal se eu aumento a taxa metabólica basal a principal via de gasto de energia no corpo é a taxa metabólica basal então diante disso você faz uma restrição calórica pequena e faz o quê protege seu músculo

Possivelmente ganha o seu músculo para você proteger o seu músculo você precisa de duas coisas exercício e uma dieta que tenha um uma um bom aporte de proteína então aqui ó o que que vai acontecer o que que as pessoas fazem normalmente elas fazem uma restrição calórica muito alta tiram tudo e deixam de comer tudo e fazer um monte de exercício vai perder peso vai só que primeiro exercício sem um bom aporte de proteína não vai proteger músculo Então você vai perdendo músculo também perdendo massa magra não é uma estratégia inteligente isso que é vai

cair naquele ciclo que eu acabei de descrever para vocês então a pessoa vai lá e faz um déficit calórico de 1000 calorias por dia faz um monte de exercício e não tem uma boa ingestão de proteína eu vou ainda descrever para vocês o que é e uma boa ingestão de proteínas Principalmente quando você tá com restrição calórica trazer estudo sobre isso aqui inclusive por isso que a pessoa não consegue sustentar é insustentável isso agora uma num processo de perda de peso uma restrição calórica de 300 500 calorias por dia protegendo massa magra com uma boa

taxa metabólica basal a pessoa consegue perder ali 500 calori 500 GR 1 kg por semana é uma coisa super relevante E aí o que que é o ideal então o mundo ideal ó guarda isso fazer uma restrição calórica de mais ou menos 300 500 calorias por dia Man um bom uma boa frequência de atividade física Então pelo menos três vezes por semana e nessa frequência tem um exercício de resistência para proteger músculo e osso né para proteger músculo que que representa boa parte ali da massa magra e por consequência se você tem mais massa magra

sua taxa metabólica basal ela vai ser mais alta e tem uma dieta né boa em proteína que que é uma dieta com uma um bom aporte de proteína nesses casos aqui ó de 1.6 a 2.2 G por kg de peso corporal é uma quantidade de proteína que ajuda a proteger o músculo Quanto mais a pessoa faz atividade física mais você vai se aproxima do 2.2 g de proteína por kilg de peso corporal mas a pessoa faz menos exercício né você se aproxima mais do 1.6 eh grama de Dee por peso corporal Então baixa restrição calórica

exercício pelo menos três vezes por semana sendo que nesses dias você predomina exercício com resistência com peso com carga Óbvio exercícios o que você conseguir fazer é é tá valendo né é importante ter a presença do exercício e uma dieta que tem um bom aporte de proteína nesse caso significa de 1.6 a 2.2 g de proteína por quilo de peso corporal no caso do 2 pon mais próximo do do 2.2 quando você faz mais exercício mais próximo do 1.6 quando você faz menos exercício essa é uma estratégia em que a pessoa vai perder né ali

mais ou menos 500 g de de de peso corporal com predomínio de gordura por semana e você vai guiando aqui Óbvio se se conseguir né chegar no momento em que a pessoa estaciona não tá perdendo mais peso mas precisa perder mais um pouquinho o que que você pode fazer mexer em pequenas vari áveis Como por exemplo o quê aumentar um pouco a restrição calórica mas não passar de 500 calorias dia ou então aumentar um pouquinho ali né aquela demanda energética que a pessoa vai gastar por dia talvez se ela tá fazendo exercício ali uma duas

vezes por semana passar para três quatro vezes por semana porque você vai aumentar aquele fator de correção né lembra que a taxa metabólica basal Quando você vai calcular ali a necessidade calórica diária dessa pessoa você multiplica por um fator de correção então a 1.2 quando a pessoa é sedentária isso para considerar ali o nit né o quanto a pessoa gasta no nit o efeito térmico dos alimentos e tal se ela tá movimentando ali eh mais que três vezes por semana você coloca um fator de correção de 50% né Então aí você vai mexendo nessas variáveis

sem eh sempre com muito cuidado de não causar uma grande restrição calórica e principalmente né Essa restrição calórica comprometer aqui essa questão do da quantidade de proteína que você oferece para essa pessoa porque senão ela vai ter um rebote entendeu então as principais causas de rebote é o quê grande restrição calórica grande perda de peso então restrição calórica mais que 1000 calorias por dia e isso tem um impacto muito negativo principalmente porque perde massa magra Tá certo vamos seguir aqui ó nossa nossa nossa linha de raciocínio e agora já que eu falei sobre esse fator

do da ingestão de proteína eu que quero continuar aqui com vocês para exatamente você entender né o por que que essa essa restrição eh essa restrição calórica essa esse processo né que envolve a proteção do músculo ali na restrição calórica e o consumo de proteína ele é tão importante como eu citei Eh agora a pouco né no nosso no nosso na nossa na nossa discussão A a pessoa precisa consumir em torno de 1.6 a 2.2 g de proteína por quilo isso é muito importante para proteger a a massa magra dessa dessa dessa pessoa principalmente que

tá na restrição calórica Então tem que oferecer e o que vai guiar ali para entre ficar o mais próximo do 1.6 ou mais próximo do 2.2 é exatamente o quanto essa pessoa faz de exercício a intensidade do exercício dela então aí passa a ser uma coisa mais individual avaliar um a um mas o que eu sempre gosto de trazer assim ó 1.6 seria mais pessoa que praticamente tá sedentária ali movimentando bem pouco e o 2.2 a pessoa que tá bem ativa né fazendo bastante exercício mesmo Lembrando que eh essa esse cálculo da proteína sempre tentar

usar uma proteína ali que tem um alto valor biológico né Nós vamos discutir isso ainda sobre net Protein utilization qual que são as proteínas de alto valor mas um exemplo aqui é consumir uma proteína de origem animal por exemplo porque nesse caso principalmente proteção de massa magra essas proteínas elas são muito ricas em leucina que é um aminoácido essencial que não funciona só como matéria prima para se construir eh massa magra para se construir estrutura do corpo mas é um sinalizador um sinalizador que trabalha ali na via do emitor que é a via metabólica para

construção de massa magra no no no corpo no no caso então do Além disso do de quando nós falamos em em grande um processo né em que eu quero preciso fazer ali gerar uma uma perda de peso considerável eu vou usar toda essa essa estratégia tem um estudo até bem interessante né que é principalmente para pessoas ali que são até mais velhas tal tem uma dificuldade maior de construção de de massa magra e esse estudo trouxe aqui um dado e interessante pra gente que é um outro formato né para cálculo de massa magra no geral

se usa aquele do 1.6 ao 2.2 como eu acabei de escrever mas eu achei esse estudo interessante eu quero trazer aqui para vocês eh essa discussão que é exatamente o seguinte pessoal ó Esse estudo trouxe aqui a possibilidade de um cálculo um pouco diferente que é um cálculo assim ó de 2.3 a 3.1 g de de de proteína por kilg de massa magra Então cara a 3.1 G por kg de massa magra então chegar a calcular ali a quantidade de proteína que essa pessoa precisa consumir chegando ali numa numa faixa de 3.1 óbvio né o

1.6 ao 2.2 era sobre o cálculo do Peso corporal então tem esse item e aqui é sobre eh o fat free mass né então o peso de de de massa magra Então você considerar ali de 2.3 a 3.1 g de proteína por kilog de massa magra da pessoa para realizar esse cálculo ali de de como você vai eh usar essa estratégia paraa pessoa certo então um estudo ali interessante relevante também né não é um estudo tão tão tão marcante quanto esse esse do 1.6 a 2.2 como eu acabei de escrever para vocês por isso que

eu discuti esses valores mais a fundo seguindo Então agora que você entendeu a importância do cálculo da proteína E a proteína de alto valor biológico então se eu tenho uma proteína de alto valor biológico eu vou conseguir um um um impacto maior principalmente por conta da leucina que é não só o tijolinho lá para você construir a matéria prima para você construir a massa magra mas ela também é um sinalizador metabólico pro corpo nada melhor né do que do que eu eu aprofundar esse conceito e falar assim tá então se eu se eu pego a

proteína Eu tenho até o próprio efeito térmico do processo de digestão é uma macromolécula que eu tenho que estar com um tubo gastrointestinal mais efetivo tal é um é um um um um um macronutriente que é mais difícil né de de digerir E se eu pensar então em em aminoácido essencial poderia ter um benefício maior já que o aminoácido essencial é um aminoácido em que eu não preciso do processo de digestão porque eu posso consumir ele e já absorver diretamente posso suplementar o aminoácido essencial Sim essa é uma estratégia então aqui eu quero trazer também

para vocês o que tem de estudo sobre esse conceito né do aminoácido essencial Então por que o aminoácido essencial Porque existe o aminoácido natural né o aminoácido natural o seu corpo consegue produzir então é é uma coisa que independe da sua do seu do seu da sua alimentação do nutriente que você consome independe do da proteína que você consome que é o macronutriente que vai oferecer aminoácido pro seu corpo e aí Existem os essenciais que é o que nós vamos discutir por que que o essencial Faz parte dessa linha de raciocínio para proteção de massa

magra e tantos outros fatores porque o essencial tem que ver de uma fonte externa então basicamente tem que ver da da da alimentação e daí né Eh existem ali nove aminoácidos essenciais que fazem parte de toda a cadeia metabólica do corpo que influenciam em várias frentes diferentes dentre elas a proteção de massa magra hoje eu quero vou falar um pouquinho sobre todos esses aminoácidos essenciais mas nesse caso aqui ó é é bem relevante o que nós temos de estudo eh com aminoácido essencial inclusive na quantidade que eu vou descrever também eh relacionado a estudo para

tratamento de osteopenia osteoporose sarcopenia que é quando a pessoa perde tanto músculo em que ela não consegue levantar da cadeira né porque o o músculo não consegue suportar o peso do próprio corpo e até mesmo atletas né em que você tem como objetivo ali recuperação muscular e performance eh sobre sobre o esporte que esse atleta ali ali pratica então dos aminoácidos essenciais vamos começar aqui pelos deade os os considerados aminoácidos de ramificada né o famoso BCAA que as pessoas falam então é a leucina isoleucina e a valina nós sabemos que Normalmente quando a pessoa tem

um consumo uma exposição a algo em torno de 2 g de leucina né como eu disse a leucina é uma matéria-prima também para você produzir ali construir né no no corpo massa magra mas não só ela é um sinalizador e um sinalizador que estimula uma via metabólica que é a via do emitor uma malha an target of rampin que é o que vai estimular ali a o crescimento muscular né a construção no corpo essa exposição ali a algo em torno de 2 g de leucina ela é mais otimizada quando você associa os outros dois e

aminoácidos de de cadeia ramificada que é a isoleucina e a valina numa proporção de pelo menos dois para um para um então o famoso BCA 21 1 esse essa é uma proporção ali que tem um resultado muito positivo sobre esse estímulo do emitor diante disso também é importante nós entendermos que assim o uso a leucina os aminoácidos aqui né Eh de cadeia ramificada eles podem funcionar assim como eh uma matéria prima também pode funcionar como um sinalizador e também pode podem funcionar até mesmo como uma via não é o mais comum mas também podem funcionar

como uma via de produção de de energia como nós conversamos no início aqui do do do do nosso papo então se você usa o BCA antes de um exercício por exemplo você tá trabalhando principalmente essa via da produção de energia como uma uma uma via de de de estímulo a produção de energia se você usa durante é principal durante uma atividade física o BCA funciona o o a leucina isoleucina e valina funciona como proteção da massa magra e po atividade física estímulo paraa construção E é claro né é interessante nós entendermos isso também que o

uso desses desses aminoácidos tem uma meia vida então ele tem uma durabilidade ali de mais ou menos umas 3 4 horas então esse raciocínio ah consumir 2 g mais ou menos umas 3 4 horas mais 2 g Lembrando que Óbvio quando você tem uma dieta aqui nas refeições eh Você consome uma proteína de alto valor biológico como uma proteína de origem animal eh a cada mais ou menos 30 G ali de uma proteína que você vai consumir boa de alto valor biológico você já tem naturalmente eh essa distribuição de aminoácidos de cadeia ramificada como a

leucina isoleucina e a valina então a presença ali de um um um bife né durante um um almoço você já oferece mais ou menos essa proporção desses desses aminoácidos e isso traz ali o efeito estimados o que nós eh o efeito estimado que nós queremos relacionado a essa proteção de massa magra e estímulo à construção então esses esses são os os aminoácidos aqui eh ligados à construção de massa magra e aí até interessante porque que eu eu trouxe para vocês esse conceito do do da osteopenia da arcenia da osteoporose então é comum as as pessoas

já associam né A sarcopenia então ela tá perdendo o músculo e é importante cuidar da da da da estrutura do corpo por isso que traz um efeito muito positivo no entanto quando se fala em osso né agora você já tem muito Claro porque o osso é o segundo fator predominante sobre massa magra então ao contrário do que nós imaginamos que o osso é cálcio não osso antes de mais nada é o quê estrutura então é aminoácido é proteína então no osso nós temos uma proteína muito abundante que é o colágeno que é o que forma

a base do osso Que Aí sim na sequência vai se depositar ali ali o o cálcio né mas sem dúvida nenhuma Se você pensa em estruturar um tratamento para osteopenia ou osteoporose você tem que manejar de uma maneira adequada uma dieta com bom aporte de proteína com uma boa distribuição de aminoácidos com uma boa distribuição de aminoácidos essenciais e atividade física que que eu falei que tá ligado à proteção e construção da massa magra Seguindo aqui né um outro aminoácido essencial é a fenil alanina eh esse aminoácido essencial é muito interessante porque ele participa exatamente

de uma cadeia metabólica em que ele pode felina alanina ela converte para tirosina e a tirosina funciona como uma molécula um aminoácido que entra numa cadeia metabólica de conversão paraa dopamina dopamina um neurotransmissor ligado à motivação percepção do tempo então nós já discutimos isso em em outros episódios aqui com vocês fica até a a o convite vale a pena você eh entender isso né o o o esse conceito da Amina que tá ligado ali a vários itens né a pessoa O que é uma liberação tônica O que é uma liberação fásica como isso tudo influencia

na na na sua qualidade de vida porque muda totalmente todo esse conhecimento e é claro a dopamina né Então essa via ferin lanina deriva pra tirosina que deriva pra dopamina também deriva pra noradrenalina que é outro outra molécula que tá ligado ali ao seu sistema nervoso eh autônomo a via do simpático então todo todo esse conceito aqui da da associado a esse aminoácido essencial que é a fenil alanina a lisina né a lisina também um outro aminoácido essencial participa muito principalmente da Saúde óssea Então ela a construção da base estrutural do osso finaliza com a

deposição do cálcio e a a lisina tem uma grande conexão com com essa Distribuição e deposição do cálcio no corpo e também tem um adendo né a a lisina ela compete com a arginina a arginina é um aminoácido que o vírus da herps ele usa muito no processo de proliferação quando ele tá no cordão nervoso e ele vai proliferando a lisina compete então a lisina não deixa ali o o o o arginina entrar nessa via para estimular o vírus da herps nessa proliferação pelo cordão nervoso Então ela tem um fator de proteção em relação a

tanto a herpes labial quanto a herpes genital é um aminoácido muito importante né Tem alguns estudos ali que eu deixei até de referência para vocês se você tá na espiral vale a pena até se você quiser aprofundar eh a suplementação com lesina diminuir ali a a progressão e a proliferação a manifestação de de crises Associados a herps junto disso né um outro aminoácido essencial é a metionina então a metionina el funciona como matéria-prima antioxidante paraa formação no fígado de Talvez um dos maiores antioxidantes do corpo que é a glutationa Então ela participa de todo o

processo de manejo de Radical Livre no corpo participa do processo de metilação então o ciclo da homocisteína tudo isso a partir desse aminoácido essencial que é a metionina ainda dos aminoácidos essenciais nós temos o triptofano o triptofano é mais um aminoácido essencial que tem uma grande influência em sistema nervoso central assim como a felinina por quê Porque o triptofano deriva para uma via exatamente que ele funciona como matéria prima paraa produção de serotonina que é um neurotransmissor ali uma molécula que tá conectada totalmente à a felicidade a capacidade para lidar com situações difíceis a capacidade

de solucionar problemas também já discuti isso num Episódio anterior em que eu falei sobre dopamina e no Episódio sobre dopamina eu cito essa questão da serotonina Lembrando que hav viia né que eu citei aqui triptofano eh serotonina também termina com a produção de melatonina então o triptofano tem é um aminoácido essencial que tem influência direta né na qualidade do Sono uma boa produção estabilização da da da melatonina é algo ali super importante e por final né dos aminoácidos essenciais a istidina a istidina participa muito da Via ali do do sistema imune né porque ela é

matéria prima paraa produção da estamina Lembrando que inflamação eh essa inflamação aguda com alta produção de histamina é uma inflamação que tá conectada com Regeneração do do tecido Então você vai produzir célula nova é algo bom né A inflamação aguda vem para salvar é diferente daquela inflamação crônica sustentada associada a Insulina alta que é uma inflamação bem ruim pro corpo essa inflamação ação aguda que aumenta a produção de estamina repara o tecido e uma outra função também da istidina é trabalhar a via né ligada à produção de hemoglobina que é a molécula que tá no

interior ali da da da célula sanguínea Então esse aminoácido essencial participa ali de uma boa produção da hemácia que é a célula sanguínea no interior tem a hemoglobina que é o que vai transportar oxigênio pelo corpo certo então toda essa essa nossa discussão a respeito do dos aminoácidos essenciais você entendeu aqui cada um deles inclusive você viu que é algo muito maior do que apenas né construção do do do processo ligado a massa magra então músculo osso e e e agora que você já tem muito claro que é muito mais massa magra é muito mais

do que só né É É músculo é um processo muito mais amplo nós temos estudos também que trazem um conceito importante para nós que é Nossa a partir de quanto então de consumo de aminoácido essencial porque se até falou ali da leucina dos 2 g tal mas a partir de quanto de consumo no geral de aminoácido essencial o corpo consegue ter ter benefício ligado a principalmente proteção da massa magra que é o fator predominante que eu quero trazer para vocês hoje eh o quanto uma pessoa consome de de aminoácido essencial já tem Impacto positivo então

nós temos estudos que já mostram pra gente aqui ó em torno de a partir de 3 G de consumo de aminoácido essencial aquele conjunto todo de aminoácido essencial eh o corpo já tem benefício em proteção da massa magra e e daí é algo que eu gosto muito de trazer assim ó para quem seria predominante essa questão do aminoácido essencial Então você suplementar o aminoácido essencial principalmente para as pessoas que T um processo de digestão que é um pouco mais comprometido que tem dificuldade para digerir né então exemplos pode até pegar uma pessoa que é uma

idade mais avançada tá tratando uma sarcopenia no idoso é melhor sim o aminoácido essencial porque muitas vezes o tubo gastrointestinal essa pessoa não consegue digerir muito bem mais você dá uma alta carga de proteína para ela não vai adiantar porque se ela não consegue digerir ela muito menos vai absorver Então você vai gerar mais sobrecarga e vai até piorar então é melhor suplementar aqui aminoácido essencial em torno de 3 G de aminoácidos essencial você já começa a ter um um benefício né no Conjunto São todos aqueles aminoácidos essenciais você suplementar em torno de 3 G

já tem um benefício e um platô aqui por dia que nós identificamos né em estudos é quando você suplementa em torno de 15 18 g de aminoácido essencial por dia nesse conjunto então isso faz muito sentido para idoso ou então até Como eu disse né uma pessoa que tem por algum outro motivo um processo de digestão um pouco eh mais comprometido como um um pós bariátrico como uma pessoa que já teve alguma cirurgia né em que comprometeu todo o processo de digestão dela a a produção de enzimas ou até mesmo a absorção ali dos dos

nutrientes essas pessoas vale muito a pena você usar né esse esse conhecimento essa estratégia Porque sem dúvida você vai conseguir desencadear ali um grande benefício em função dos aminoácidos essenciais no no nosso PDF que tem aqui na na na que vai ficar paraa plataforma da espiral da Saúde eu consegui colocar uma tabela e um estudo em que mostra a divisão né de como você pode normalmente o que você dá para ter um benefício quanto você dá de cada um desses aminoácidos essenciais O que seria uma dose máxima que você poderia dar ali de aminoácido essencial

né para essa pessoa sem gerar sobrecarga mas no no o conceito em si é que a partir de 3 G do conjunto de aminoácidos essenciais todos esses que eu citei você já começa a ter benefício ligado à proteção de massa magra mas eu já como eu discuti ali para vocês vocês observaram que é algo muito maior do que só massa magra né tem influência em produção de neurotransmissor de dopamina de serotonina tem influência no sono processo inflamatório é uma coisa muito Ampla e o platô você atinge ali com 15 18 g de aminoácido essencial por

dia mais ou menos em torno desse número para um adulto lembrando dessas exceções como eu descrevi que seriam as prioridades para o uso do aminoácido essencial né que são pessoas idosas tem um processo de digestão um pouco mais lento alguma cirurgia em tubo gast intestinal esses esses fatores certo então só um adendo né que muitas vezes eu vejo que as pessoas têm dúvida durante o processo de envelhecimento uma das coisas que acontece é a capacidade de digestão e absorção dos nutrientes skai e como nós sabemos que a digestão de proteína é aquela que tem um

efeito térmico maior porque é mais difícil tudo que envolve né aminoácido que vem da proteína nós temos que pensar né no caso do idoso a pessoa mais velha uma estratégia para facilitar Essa Via diante disso Seguindo aqui nossa nossa linha de raciocínio uma das questões que as pessoas perguntam Nossa então se falou sobre aminoácido essencial falou sobre exposição a proteína tal sobre todo esse conceito entendi tá muito claro mas existe um fator aqui que eu queria ganhar uma clareza maior do que né é uma uma proteína de alto valor biológico Como eu disse lá no

início né A proteína de origem animal Ela tem um alto valor biológico mas o que seria isso de fato Existe uma forma da gente eh exatamente calcular isso e chegar a essa essa conclusão que é o net Protein utilization então é o quanto você aproveita da da da da proteína de fato como que é feito isso é feito através de é um conjunto né de exames que nós fazemos de avaliação mas basicamente você o marcador da proteína que é importante é o nitrogênio Então você calcula todo o nitrogênio presente na proteína que a pessoa vai

consumir você calcula o nitrogênio que do do da proteína que a pessoa vai eliminar então principalmente através de testes nas feses e urina Aí você pega o quê Faz o quê eh subtrai então você pega o quanto de proteína de nitrogênio o ciclo do nitrogênio na proteína que a pessoa consumiu menos o que ela eliminou E aí você vai ficar com a quantidade de nitrogênio retido que o corpo utilizou de fato você pega essa esse esse valor então o nitrogênio retido da proteína que o corpo segurou e faz uma relação para pro nitrogênio total do

quanto a pessoa com consumiu essa relação mostra né o net Protein utilization quando nós temos um net um npu né o net Protein utilization maior que 70% isso significa um npu alto uma proteína de alto valor biológico uma proteína que você tá aproveitando bastante dela Ela traz ali uma grande efetividade o corpo usa muito dos dos aminoácidos dela exemplos pra gente é o o exemplo assim mais comum mais simples são as proteínas de de origem animal e daí aqui é até importante porque assim as proteínas de origem vegetal normalmente tem um npu um pouquinho mais

baixo então quando a pessoa quer consumir só proteína de origem vegetal ela tem que tentar priorizar ali fazer as combinações adequadas tal exatamente para conseguir combinar essas essas proteínas de uma forma em que você consiga se aproximar ao máximo de uma boa oferta dos aminoácidos essenciais para tentar ali na média né Eh Já que é uma característica muito específica de cada cada alimento é esse que é o que é o objetivo né do npu na média você conseguir aumentar um pouquinho esse valor biológico do do da pra pessoa que consome ali só proteína de origem

vegetal certo vamos seguir aqui e aí como eu quero conversar com vocês ainda sobre sobre dieta cetogênica tal eu vou entrar numa agora um pouco mais específica ligada a metabolismo da da glicose e daí nós vamos passar para essa O que é uma dieta cetogênica inclusive né o o os análogos do glp1 os medicamentos ligados ao dpp4 tudo isso para você entender ali com clareza cada um desses desses itens Então vamos lá né entender aqui o que é o metabolismo da da glicose né pra gente aprofundar nesse nesse conhecimento e e você conseguir ent eh

colocar isso isso em prática no no seu dia a dia Então imagina que assim ó o que o que acontece aqui pessoal o ciclo em si do metabolismo da da da Olha só o metabolismo da glicose primeira coisa que é importante entender assim ó muitas vezes as pessoas já acreditam né tem aquele olhar de que ah não glicose é ruim não é seu corpo precisa ele precisa de glicose Então você tem ali no seu sangue a dosagem sanguínea da glicose você precisa ter glicose e glicose vem lá do carboidrato né Nós discutimos esse macronutriente ele

funciona como uma matériaprima básica para você exatamente eh conseguir produzir energia então é uma das principais fontes ali para você produzir energia no seu corpo e manter sua vida produzir ali o ATP que é adenosina trifosfato que é a moeda energética do seu corpo Então esse é o primeiro conceito que eu quero que você tenha existe sim um efeito deletério negativo da glicose sim que tá muito associado ao excesso né Nenhum excesso é bom nem água em excesso é bom né nós sabemos disso então é sobre encontrar esse esse esse ponto de de Equilíbrio no

entanto quero que você entenda exatamente o que acontece durante o processo metabólico da glicose Então imagina que assim ó quando você consumir um carboidrato né que pode vir ali da de uma batata né de de de o arroz tal esse carboidrato passa pelo seu tubo gás intestinal Então como nós falamos ali passa pela cavidade oral começa lá a digestão com a amase salivar chega no estômago depois passa pro tubo Gá pro pro doena no doena libera amase pancreática tal quebra lá chega a glicose no no no na no intestino del gato aí o intestino delgado

absorve a glicose a glicose cai na corrente sanguínea quando essa glicose chega até a corrente sanguínea o corpo ele vai liberar insulina o pâncreas vai liberar insulina então a célula Beta lá do pâncreas libera insulina na na no no seu corpo na corrente sanguínea para exatamente iniciar o processo metabólico da glicose que é o quê Ela vai pegar essa glicose e colocar no interior das células Esse é um essa é uma via o corpo faz isso então isso é um processo natural então dentre essas células eu tenho que lembrar que o quê lembra que muito

dessa célula é massa magra que é o seu músculo então a insulina vai pegar essa glicose colocar no interior dos seus músculos E vai formar uma reserva de glicose ali né uma parte já vai começar a entrar na cadeia metabólica para se transformar em energia outra parte vai formar uma reserva lá no músculo né no músculo no fígado tal e essa reserva é um monte de glicose junta essa esse monte de glicose junto aqui significa o quê uma molécula grande né de glicose mais glicose mais glicose que nós chamamos de um polímero de glicose que

é o glicogênio então o corpo nesse momento Inicial ele faz Exatamente Essa Via então distribui a glicose a partir da insulina nesse formato no entanto se você oferece glicose em excesso né você vai saturar encher todo o músculo todas as células de energia Ainda vai sobrar na sua corrente sanguínea aí que o o o corpo faz fica produzindo mais insulina e manda essa glicose pro fígado e essa esse excesso de glicose que tá lá no fígado agora não tem mais onde produzir e colocar glicogênio ele vai iniciar um processo de produção de uma outra molécula

que vai funcionar como reserva energética que é o triglicérides então triglicérides né é uma é uma forma de reserva energética em que a matéria prima para construção foi quem excesso de glicose e se esse processo ainda continua você continua oferecendo grande quantidade de pro seu corpo agora o fígado vai produzindo mais triglicérides e acumula lá no fígado e começa a surgir a gordura no fígado que na verdade é um lipídio no fígado né então começa a aumentar essa quantidade ali de triglicérides está sendo acumulada no fígado chega o momento que satura o fígado também se

a pessoa tá oferecendo mais e mais glicose mais e mais glicose vai pegar esse triglicérides agora né E vai mandar para onde vai mandar pra região abdominal então lá no abdômen tem a célula de gordura você não aumenta a quantidade de célula de gordura você faz o quê essa célula de gordura aqui ó você pode aumentar o tamanho dela então se você se tem pouco triglicérides ela tá pequenininha se tá sobrando o triglicérides você vai aumentando a quantidade de triglicérides e vai deixando essa célula de gordura ali do abdômen grande então aumentando a circunferência abdominal

só que aqui começa a surgir um problema que é assim ó quando a circunferência abdominal aumenta porque você tá acum and ali gordura até entre aspas e você entendeu o porque entre aspas já né na região abdominal o que que acontece você começa a ficar resistente à insulina lembra insulina o hormônio que você libera lá no pâncreas para metabolizar a glicose só que se você tá resistente a insulina você vai produzir mais insulina né para ter o mesmo efeito só que esse excesso de insulina ele faz o quê ele estimula mais ainda toda essa via

de produção do cdes lá no fígado a partir da glicose e acúmulo desses triglicérides no fígado gerando a esteatose hepática gordura no fígado e mais triglicérides lá na região abdominal aumentando a circunferência abdominal então começou a desencadear agora um looping em que cada vez mais a pessoa tá acumulando mais e mais e mais e mais e mais e esse estado de insulina alta né pela resistência a insulina acumulando gordura essa gordura começa a ser uma gordura anormal que é aquela gordura infl atório e aqui né a pessoa começa a ter exatamente os efeitos ali deletérios

secundários ao excesso de glicose e aqui nesse nesse momento eu quero que você entenda que assim a glicose é um um um nutriente importante pro corpo mas excesso é ruim e principalmente aquele excesso que vem de alguns alimentos específicos que são alimentos que oferecem essa glicose em pico por qu Se Eu ofereço a glicose em grande quantidade num curto período ou seja o pico de glicose Isso é muito ruim porque vai desencadear todas essas vias imagina que assim ó o seu corpo ele tem uma linha basal de glicose se você vem na glicose basal oferece

uma grande quantidade a glicose não pode ficar aqui porque esse excesso de glicose vai gerar um efeito muito negativo vai lesar vaso sanguíneo por exemplo então ó se eu tenho a linha basal subiu tá lá em cima eu tenho que corrigir ele corrige traz lá para baixo esse excesso todo de glicose aqui inicialmente ele tenta usar da forma inteligente ali que seria o quê Ah colocar pro interior das células produzir energia produzir um glicogênio mas isso é muito rápido depois se tá sobrando se oferece ele faz outro pico de glicose vai acumular gordura no fígado

vai mandar paraa região abdominal e vai desencadear todo esse processo ali de resistência a insulina e acúmulo de gordura anormal essa gordura anormal ela é inflamatória né então se aumenta marcadores no corpo como PCR que a proteína se reativa interleucina tnf alfa e tudo isso vai tornando você cada vez mais resistente a insulina se essa gordura inflamatória vai produzindo isso você vai ficando cada vez cada vez mais resistente Então você tem uma tendência a cada vez mais né acumular gordura lá na região abdominal só que junto disso né vem um um fator que é muito

negativo que é o quê nesse momento também essa resistência a insulina essa circunferência abdominal aumentada torna ser resistente à leptina lembra era algo assim ó a grelina é um marcador que você produz quando o seu estômago tá vazio e tá associado à fome a leptina é um marcador que você produz no tecido gorduroso que tá associado à saciedade só que se você tá com excesso de tecido gorduroso inflamatório que é esse que aumenta PCR que aumenta interleucina que aumenta tnf Alfa tal que tá acumulando lá no abdômen pela circunferência abdominal aumentada você fica resistente à

leptina então É como se você não tivesse o efeito da leptina então a sua saciedade fica cada vez menor na prática é algo assim ó cada vez você sente mais fome cada vez você quer comer mais e cada vez você vai ter mais insulina aumentada porque você já tá resistente à insulina então é um ciclo muito negativo para quebrar todo esse ciclo né um processo Inicial pra gente é começar a corrigir ali a resistência insulina porque se a resistência leptina que é o passo final aconteceu pela resistência a insulina e a resistência insulina levou o

acúmulo de gordura anormal que é a gordura inflamatória que torna a pessoa resistente a insulina eu tenho que começar a corrigir a resistência à insulina a resistência a insulina tá associada à quantidade Se eu colocar glicose em excesso para dentro então principalmente alimentos que geram um grande pico de glicose quem que são os principais alimentos que geram pico de glicose na corrente sanguínea na prática do dia a dia os refinados então açúcar e farinha branca esses alimentos em pico de glicose eles oferecem ali um efeito muito negativo do corpo exatamente por esse fator né então

a pessoa tem uma uma chance muito maior de ficar resistente à insulina quando ela consome um carboidrato refinado entendeu esse carboidrato refinado é um tipo de de de quando a pessoa então consome em excesso esses essas fontes de carboidratos refinados como açúcar e açúcar refinado e farinha branca na prática essa quantidade de glicose começa a aumentar de uma maneira muito rápida então uma grande quantidade e um aumento rápido corpo vai corrigir isso e desencadeia toda essa sequência em que nós discutimos aqui ligado a exatamente a possibilidade desse dessa posição né a a um ciclo em

que termina com o aumento do triglicérides em que termina com com o aumento da gordura no fígado aumento de circunferência abdominal e ao final ali até mesmo a resistência a à leptina nessa nossa nessa nossa visão bem real do dia a dia o que que seria interessante para começar a quebrar esse ciclo caminhar na contramão desse ciclo você exatamente oferecer cada vez menos esses alimentos que oferecem grande quantidade de glicose de uma forma muito rápida que é o pico de glicose então tão importante talvez até mais importante do que a quantidade é a velocidade em

que o corpo vai absorver essa glicose por isso que n nós precisamos aí eh desse olhar associado ao dia a dia ligado ao tipo de alimento em que que nós consumimos e claro né Um Outro fator que torna a pessoa muito sensível à insulina e por isso começa a BR too esse ciclo é você aumentar a quantidade de massa magra que você tem no corpo e nós já sabemos que boa parte da massa magra representa ali é representada pelo pelo músculo então quanto mais nós temos né músculo no corpo inicialmente o primeiro item é que

mais eh eh potinhos para eu conseguir guardar essa glicose eu tenho E além disso até ligado agora mais diretamente à parte metabólica se eu tenho mais massa magra eu Eu também eh consigo já naturalmente só por esse motivo ficar mais sensível à insulina Então eu preciso de menos insulina para conseguir ter o mesmo efeito sobre sobre o meu corpo Então tudo isso tá ligado a Exatamente Essa Via de de maneira ali no dia a dia mesmo seria Diminuir a quantidade de exposição a esses alimentos que oferecem glicose em pico em grande quantidade e aumentar a

exposição à atividade física né assim nós conseguir íamos começar a melhorar todo quebrar esse ciclo né da resistência a insulina porque no longo prazo se eu continuo oferecendo grande quantidade de de glicose e o meu pâncreas produzindo grande quantidade de insulina para conseguir lidar com toda essa diversidade n chega um momento em que eu vou oferecer essa grande quantidade de de glicose e a célula lá do pâncreas vai falar não consigo mais produzir insulina nessa quantidade e nessa velocidade então agora aquele processo da resistência a insulina pelo excesso de gordura anormal pelo excesso de gordura

inflamatória no corpo agora passa a acontecer o quê uma insuficiência uma incapacidade do pâncreas de produzir insulina e É nesse momento que a glicose no sangue vai começar a aumentar muito e aí é a diabetes de fato que começa a se instalar o Diabetes do tipo dois Então essa é a história natural né Agora você tem clareza de como acontece o processo e já sabe como você consegue começar a corrigir o item tem né Muito é claro para nós e que tem um impacto super relevante aqui associado a Exatamente esse ciclo né de correção de

melhora do metabolismo da glicose é você também começar a entrar agora e entender o que é uma dieta mais baixa em carboidrato então a dieta low carb né é uma dieta em que você diminui a quantidade de carboidrato que você oferece pro corpo de maneira bem real né Real Life como seria isso é basicamente você comer comida de verdade e evitar alimentos que são refinados Então quando você come comida de verdade você diminui muito a exposição a esses alimentos refinados você diminui a exposição a pico de glicose no seu corpo naturalmente se você tem uma

dieta que é pautada em comida ela já é uma dieta que é mais pobre em carboidrato então se você diminui essa exposição ali em pico de glicose se diminui a exposição a pico de insulina você começa a corrigir todo esse esse processo se associa ainda de uma maneira inteligente a atividade física e protege sua massa magra e você já entendeu ao longo da nossa discussão que é uma boa estratégia para proteção de massa magra não tem erro você vai começar a melhorar né todo o seu metabolismo da glicose diminuir a chance de acúmulo de gordura

no fígado de acúmulo de gordura em região abdominal a melhor forma para você conseguir eh manejar e contornar ali problemas como a própria esteatose hepática é você entender todo esse ciclo do metabolismo da glicose e começar a executar no dia a dia eh atividade física e tomar condutas em relação ao primeiro Pilar ali que é a alimentação de diminuir ali o consumo desses alimentos que são muito ricos em glicose que oferecem pico de glicose como farinha branca né farinha de trigo e açúcar eh refinado então a dieta né low carb ela começa com esse raciocínio

eu atuo de de maneira ali bem efetiva nessa via existe um próximo passo que é exatamente você entender o que é a dieta cetogênica no geral a dieta lowcarb Ela já tem uma efetividade muito grande já é algo muito interessante pra imensa maioria das pessoas a dieta cetogênica é uma dieta com alta restrição de carboidratos então nesses casos você começa a restringir até mesmo carboidratos que vem de comida natural e não só daquelas fontes refinadas e o objetivo é conseguir ter uma dieta em que você consome menos de 50 g de carboidrato por dia Porque

durante esse processo né ao longo do tempo quando você tem um baixo consumo de carboidratos atinge esse esse objetivo o seu corpo começa a predominar produção de energia a partir de Corpos cetônicos que vem dos lipídios que vem das gorduras então diante disso Qual que é o raciocínio que é um processo que ele é bem duro é difícil seguir esse esse ciclo essa estratégia da dieta cetogênica então Eh basicamente eu quero que você entenda que a dieta cetogênica ela foi eh e é muito usada até hoje como um tratamento principalmente para condições que envolvem sistema

nervoso central então Existem muitos estudos em torno da dieta cetogênica para tratamento de epilepsia para tratamento de demências tratamento de Alzheimer tratamento de Parkinson porque quando você faz essa altra restrição de de carboidrato e você acaba transitando para o predomínio de uma via de produção de energia no corpo a partir de Corpos cetônicos nós exatamente atuamos de uma maneira bem direta sobre essas condições sistema nervoso central por quê normalmente essas pessoas que apresentam algum problema né ligado a isso então da demência do Alzheimer da epilepsia as crianças com epilepsia né de recorrência Elas têm uma

dificuldade de metabolização de produção de energia no sistema nervoso central a partir da glicose então se você usa ali o começa a a predominar corpos cetônicos para produzir energia inclusive no sistema nervoso central você começa a ter um um efeito Mais Positivo sobre essas condições e por isso é muito usado pro tratamento dessas condições ali né no no no dia a dia dieta cetogênica ela é muito difícil ela exige muito ali né porque é uma quantidade 50 g de carboidrato por dia é bem baixo mesmo então para conseguir seguir isso vale a pena quando se

tem um objetivo de tratamento de alguma dessas condições daí faz faz sentido algo também que muitas vezes as pessoas se deparam e é importante entender né que nossa comecei ali uma dieta com baixo carboidrato ou até mesmo uma dieta cetogênica e de repente comecei me sentir mais fraco comecei a ter umas tonturas e que que tá acontecendo aqui será que tá faltando comida como que é isso na realidade é que é algo assim ó quando você começa a fazer uma dieta que você diminui exposição a carboidrato principalmente esse carboidrato refinado a insulina começa a cair

lembra insulina é o hormônio que seu pâncreas produz para metabolizar glicose tirar esse excesso de glicose da corrente sanguínea Esse é o efeito inicial da insulina mas ela não tem apenas esse esse efeito a insulina tem vários outros efeitos no corpo alguns desses outros efeitos é exatamente uma atuação ali né sobre os rins então uma função da insulina nos rins é exatamente coordenar o processo de retenção de água e de retenção de sódio então se eu tenho uma um excesso de insulina no corpo uma das coisas que ela vai fazer lá no rim é segurar

mais água e segurar mais sódio por isso que muitas vezes a pessoa consome ali um um um carboidrato refinado no final de semana e na segunda-feira sobe lá na balança né Tá 2 3 kg a mais na balança é isso é por retenção de sódio e água então até um parênteses né muitas vezes as pessoas acham que nossa Ah tá comendo sal por isso que a pressão sobe e sim o sódio ele aumenta a pressão arterial né o excesso de sódio mas eu tenho que lembrar que o excesso de sódio no corpo acontece por excesso

de insulina e o excesso de insulina acontece por excesso de glicose o excesso de glicose vende alimentos refinados como farinha branca e açúcar Então o que desencadeia no final né um fator é óbvio que pressão arterial aumentada é multifatorial mas um fator muito relevante na no aumento da pressão arterial é exatamente o a insulina aumentada pelo alto consumo de de de Açúcar quando a pessoa diminui o consumo desses alimentos e a insulina começa a cair ela vai perder muito líquido e vai perder esse excesso de sódio também e o corpo vai precisar de um tempo

para corrigir isso Só que essa queda ali que acontece da água e do sódio no corpo muitas vezes a pressão arterial até ela começar a conseguir estabilizar de fato ela cai em relação a queela era e nesses eh episódios em que a pressão começa a cair a pessoa Opa começa a ter alguns sintomas né então às vezes parece que tá mais tonto tem queixas Associados ali a uma certa fraqueza mas na verdade isso é desidratação uma forma simples de corrigir isso é você exatamente usar ali uma pequena quantidade de sal né em torno de 2

a 5 g de sal por dia para tentar compensar essa quantidade de sódio que o corpo tá perdendo aqui pela queda da insulina até o processo se estabilizar depois que o processo estabilizar aí tá tudo certo vida que segue você não precisa mais dessa exposição porque o corpo essa exposição ao sal ao sal porque o corpo já conseguiu estabilizar todos esses fatores ligados à Queda da insulina Tá certo então isso também ali de maneira prática é importante para para vocês entenderem e daí né eu queria trazer aqui muito muito se fala hoje as pessoas querem

entender né sobre essa questão da da da perda de peso né o processo de emagrecimento então eh eu acho que aqui Você já pegou os principais fatores ligados ao processo do emagrecimento e como isso deve acontecer no dia a dia de uma maneira sustentada para você se se beneficiar mas existem também né alguns medicamentos que as pessoas eh estão muito em contato hoje que envolvem essas vias tanto de de saciedade né de diminuir a fome ou até mesmo de de melhora do metabolismo da glicose essa relação com a insulina tal e daí né para isso

o que que eu queria assim eu preciso que vocês entendam que existem algumas vias metabólicas no corpo que é uma via né Essa principal PR citar os principais medicamentos ali Como o próprio Ozeni que é um dos medicamentos mais usados no mundo hoje eu preciso que você entenda uma via metabólica que é via do glp1 então o glp1 é uma molécula que o seu corpo e libera e ele tem uma que é muito interessante por quê Porque ele aumenta né o glp1 ele aumenta a produção de insulina quando a glicose começa a aumentar na corrente

sanguínea então Aumentou a glicose na corrente sanguínea ele aumenta a produção de insulina só que ele também diminui né um um marcador um um um hormônio que o pâncreas produz que é o glucagon e o glucagon libera glicose na corrente sanguínea Então quando você a pessoa come né que ela aumenta a a a a começa a aumentar a glicose na corrente sanguínea el o o glp1 já estimula a produção da insulina e inibe a produção do glucagon que é um marcador que também liberaria mais glicose na corrente sanguínea Então essa é a via né do

do glp1 então por isso que o o o glp1 ele tem essa efetividade no manejo da glicose na corrente sanguínea porque você imagina Nossa comeu começou a aumentar a glicose já aumenta a liberação de insulina e bloqueia o glucagon que é uma outra outra via que também liberaria mais glicose na corrente sanguínea e junto disso né O O glp1 ele também tem um efeito no processo de esvaziamento do estômago ele diminui a velocidade de esvaziamento gástrico então lembra vários daqueles marcadores como a col citoquinina o peptídeo Y como eu citei para vocês que são produzidos

lá no no no no intestino delgado eles diminuem a velocidade de esvaziamento gástrico por isso que traz aquela sensação de saciedade pro pro corpo então o glp1 ele tem toda essa essa essa função existe também um outro um outro marcador aqui no no no corpo que na verdade é uma uma enzima que é a dpp4 a enzima dpp4 ela degrada o glp1 então quando o corpo produz o glp1 que tem todas essas funções que eu que eu falei o glp1 não pode ficar lá sempre né o corpo tem que degradar esse glp1 e é o

dpp4 que é uma enzima que o corpo produz vai lá e degrada o glp1 Então existe aqui uma uma relação agora que eu quis exatamente trazer essa essa conexão com esses marcadores porque os principais medicamentos usados no mundo hoje que inicialmente foram feitos para manejo da da glicose e também agora nós sabemos que eles têm um efeito no processo de emagrecimento são análogos ou seja moléculas que são semelhantes ao glp1 Então quando você usa lá por exemplo a semaglutida a semaglutida ela ela funciona com uma molécula que é um análogo do glp1 então quando a

pessoa se expõe ali a glicose ele já estimula a produção da insulina para corrigir essa glicose e diminui a produção do glucagon que é a molécula que liberaria mais glicose na corrente sanguínea a partir da reserva que seria o glicogênio por exemplo que tá ali no no no no no nas células no no no músculo né como eu descrevi para para vocês então a semaglutida faz Exatamente isso tem um efeito muito interessante do ponto de vista de controle da glicose até com reduz a chance de hipoglicemia né a queda da glicose abrupta e refratária por

conta desse fator já que você estimula a produção da insulina só quando você aumenta a glicose na na na na na corrente sanguínea e um Outro fator que como eu descrevi aqui né que o G lp1 tem e a semago tidda também tem que é o quê aumenta a saciedade diminui o tempo de esvaziamento do estômago tal então tem um efeito muito positivo que termina também né no quê no emagrecimento porque na prática a pessoa vai comer menos porque ela tá mais saciada o estômago tá esvaziando mais devagar e quando ela come você corrige muito

bem a a a glicose na corrente sanguínea então você não fica resistente a a insulina por isso é um medicamento que tem uma efetividade muito muito interessante quando Nós pensamos em primeiro óbvio né com o porqu de fato ele foi criado que é o bom manejo da da da da glicose então no diabetes é algo Fantástico e um Outro fator também que é ligado ao processo de emagrecimento já que ele traz ali como como um efeito secundário mas muito importante que é eh essa saciedade melhora aumenta saciedade da pessoa porque trabalha nessa via de diminuir

velocidade de esvaziamento do estômago e essa sensação de saciedade maior secundário a ação do glp1 Já que semaglutida é um medicamento né que é um análogo do glp1 existe também o grupo dos medicamentos que são os que são os medicamentos que vão atuar de uma forma indireta né também sobre sobre o glp1 mas são os inibidores do do do dpp4 né então o grande exemplo aqui é essa é a saxagliptina a saxagliptina é um medicamento que inibe ali a degradação do do do do dpp4 então você não degrada o glp1 Então você permite que o

glp1 fique mais tempo no no na corrente sanguínea quando o glp1 fica mais tempo ativo na corrente sanguínea Você tem os efeitos do glp1 que é Nossa vou corrigir a glicose mais rápido vou diminuir ali a liberação de glicose na corrente sanguínea e vamos trazer aqui a sensação de saciedade pela velocidade ali de esvaziamento gástrico que tá mais lenta então a saxagliptina também tem esse esse efeito muito muito interessante sobre o metabolismo da glicose o controle o manejo bom manejo da glicose na corrente sang e termina também né de uma maneira não tão efetiva como

o análogo do glp1 mas também um tanto quanto interessante ligado ao emagrecimento já que você mantém o glp1 mais tempo Porque você não vai degradar já que você inibe a dpp4 que seria enzima que ia degradar o glp1 certo então esses são os principais agentes de medicamentos hoje usados no processo de emagrecimento e que tem uma efetividade ali eh não dá para uma efetividade muito alta as pessoas perdem muito peso quando estão em uso desse desses medicamentos certo lembrando sempre que mesmo diante desses processos vale a pena você levar em conta tudo que nós conversamos

porque eh quando você protege massa magra quando você entende aquele aquele passo a passo você diminui chance de recorrência se você simplesmente usa o medicamento você perde peso mas depois a chance de você voltar a ganhar peso é muito grande principalmente se você não trabalhou essas vias tão importantes como proteção de massa magra uma boa ingesta proteica uma uma uma prática de atividade física seguindo então aqui nossa nossa discussão eu quero trazer para vocês algo que também é muito importante ligado aqui à saúde à nutrição produção de energia alimentação que é exatamente água e hidratação

tema ali essencial para nós né porque até a algo assim 70% do seu corpo é algo algumas células aí em sistema nervoso central até 90% dessas células é é é é água então não tem não poderia deixar de falar sobre sobre esse tema e eu quero trazer aqui alguns pontos importantes ligados a exatamente assim o primeiro conceito é sobre hidratação forma mais simples você precisa consumir né pelo menos para um adulto algo em torno de 2 a 3 l de água por dia tem variação entre Nossa faz mais exercício transpira mais perde mais líquido é

um lugar mais quente tem mas na média nós temos esse número que representa mais ou menos ali em torno de 30 ml por kg de água que uma pessoa precisaria consumir mas se eu aprofundo esse raciocínio em relação à água nós entendemos que o processo de hidratação ele vai muito além de simplesmente consumir né água então tá existe uma conexão aqui muito Direta com a qualidade da água em que a pessoa eh consome no dia a dia essa qualidade da água tá ligado a dois fatores que são bem relevantes que a presença né dos eletrólitos

e o PH da então primeiro pra gente entender essa questão do Ph Vem aquele raciocínio simples né nem um um um excesso é bom então da mesma forma que H eh tomar 2 3 l de água é bom tomar 20 l de água não é bom porque provavelmente você vai ser internado por algum distúrbio hidroeletrolítico pelo excesso de água aqui é a mesma coisa se eu tenho a questão do PH e eu sei que a o PH do corpo ele tem uma tendência discreta um PH mais alcalino Mas é uma tendência discreta não significa que

Nossa então agora vou consumir uma água muito alcalina Vai ser muito bom e uma água muito ácida vai ser muito ruim não a melhor estratégia é você pelo caminho do Meio você vai entender o porque eu vou trazer aqui o que você pode ter de benefícios em relação a qualquer um dos itens e você até vai entender o porque que muitas vezes um excesso de consumo de uma água muito alcalina Não é uma coisa interessante é algo que frequentemente Você fala Nossa vou consumir só água alcalina muito alcalina e vai ser muito bom é claro

que o corpo tem muitos mecanismos para equilibrar essa essa questão do PH mas não vale a pena você ir para nenhum desses desses extremos Então imagina que assim ó a água quando você tem um PH ali em torno de sete um pouquinho mais baixo 6,5 um pouquinho mais alto é uma coisa muito tranquila pro corpo manejar em relação ao PH agora o que nós temos que entender também é que é assim ó se você toma uma água mais ácida n é uma coisa que não é interessante principalmente pensando assim o PH da boca da cavidade

oral é um PH que tem uma tendência como nós discutimos né no no processo de digestão tem uma tendência discreta ali se um PH um pouquinho mais alto um PH mais alcalino para ativar as enzimas e até um fator que eu não citei porque eu ia falar agora com vocês o os dentes né eles eh você protege os dentes em relação eh ao PH quando você tem um PH na boca ali que é um pouco mais alcalino então o consumo de água a uma água muito ácida com ph mais ácido não é bom paraa saúde

bucal então lesa o cálcio dos dentes uma outra coisa aumenta a chance ali de né uma uma mudança do PH e crescimento de bactérias que são ruins então a lesão até por da cavidade oral da gengiva do próprio dente pela pelo crescimento de bactérias que são bactérias eh ruins na na na na na cavidade oral então todo esse conjunto é um conjunto que tá associado a um consumo Possivelmente de água ácida tanto que as bebidas mais ácidas elas não são interessantes inclusive por conta Um dos fatores né é esse ah por que que o consumo

do refrigerante não é uma coisa legal porque o refrigerante é um PH muito ácido de uma bebida que tem muito açúcar e o açúcar a glicose ali funciona como alimento para essas bactérias ruins Então você cria um ambiente na cavidade oral favorável para elas e ainda oferece uma grande quantidade de alimento chance de você eh apresentar alguma lesão no dente gengiva passa a ser muito maior por conta desse fator no entanto né se eu olho pro pro pro outro extremo se eu consumo uma água muito alcalina então ph9 10 muito alto é uma coisa que

na rotina uma vez ou outra não tem problema nenhum Mas na rotina pode ser algo não interessante principalmente pelo fator de você eh jogar essa água muito alcalina no seu estômago porque você vai tomar vai chegar até o estômago uma água muito alcalina e o PH do estômago é um PH muito baixo muito ácido um PH em torno de 2 TR que você precisa ali para eh ativar o processo de digestão através da conversão né da formação do do do da pepsina a partir do do pepsinogênio então neutralizar esse PH do estômago né você acaba

dificultando o processo de digestão uma vez ou outra você tomar uma água um pouco mais alcalina principalmente em momentos mais distantes da refeição em que você não tá num processo de ativação enzimática ali no estômago pode ser interessante pode porque o PH mais alcalino também ajuda a alcalinizar o corpo e é algo que tem um um fator positivo você vê que tudo é uma questão de como você vai usar de uma forma positiva no seu dia a dia e é sobre mais uma vez equilíbrio você equilibrar o PH é muito melhor do que você ir

para algum extremo né em que consumir só água com Alina só água não faz muito sentido e você entendeu agora o porque que você tem que equilibrar e até mesmo se for consumir uma água mais alcalina como você vai fazer e esse processo a outra O Outro fator Como eu disse é a presença de eletrólitos né E por que que os eletr eles são tão importantes porque o nosso corpo precisa desses eletrólitos sódio potássio cálcio magnésio são alguns exemplos de eletrólitos que nós usamos no corpo para várias funções diferentes várias cadeias metabólicas e que eles

estão presentes sim nos alimentos mas a água é uma fonte muito importante desses eletrólitos então quanto mais nós temos uma água rica em eletrólitos melhor e um Outro fator que é muito Marcante é que o processo de hidratação ele depende dos eletrólitos que que é o processo de hidratação é essa água que você toma ela conseguir chegar até o interior das células então quando a água passa pelo tubo G você toma passa pelo tubo gás intestinal você absorve ela chega no interior das células isso é o processo de hidratação Só que essa transição da água

né do tubo gast intestinal corrente sanguínea até chegar no interior das células depende dos eletrólitos se o corpo é pobre em ól Ito esse processo de hidratação ele é muito mais difícil a água não consegue chegar até o interior das células de maneira efetiva então de maneira geral O que que você precisa sim consumir lá os 2 3 l de água que dá mais ou menos 30 ml por kg de água por dia mas uma água com ph que fica equilibrado você transite entre esses esse esse ciclo como eu descrevi para você relacionado ao PH

e uma água rica em eletrólitos uma água rica em eletrólitos normalmente é uma água quanto quanto mais é natural da fonte melhor é porque quando a água vem da fonte ela vem muito rica em eletrólito ali sempre que ela passa pelo processo de tratamento ela acaba perdendo um pouco desses eletrólitos no dia a dia como nas grandes cidades a maior parte da água é uma água tratada tal a gente acaba se expondo muito a uma água que é mais pobre em eletrólitos então Eh tentar priorizar cada vez mais uma alimentação natural mais natural possível porque

a comida né também funciona como uma boa fonte de de eletrólitos Tá certo então todo esse esse conceito que nós eh discutimos hoje a respeito e da da da alimentação nutrição em que nós passamos ali por processos que envolvem processos de emagrecimento né como acontece toda a cadeia metabólica tanto relacionado aos macronutrientes metabolismo da glicose produção de energia taxa metabólica basal massa magra as proteínas como como que nós influenciamos diretamente é algo que eu tenho certeza que se você usar cada um desses conceitos você vai aproveitar muito você vai conseguir ter muitos benefícios aí na

sua vida Tá certo então o objetivo do nosso podcast de todos os episódios é exatamente trazer conceitos da ciência de uma forma prática real e que você consiga concretizar esse conhecimento na sua vida porque como eu sempre eh gosto de trazer para vocês um conhecimento que você não não consegue transformar ele em prática não faz muito sentido Então vamos em frente usa tudo isso a seu favor e não esquece daquele nosso conceito que que que segue o nosso movimento de que a sua primeira riqueza é a sua saúde então até a próxima e nós voltamos

com mais aqui para vocês um abraço pessoal