EPISODIO 1 TRANSFORMAÇÕES E DESAFIOS NO MUNDO DO TRABALHO

e aí e aí e o vertiginoso avanço tecnológico tem trazido em escala global enormes transformações na forma como as pessoas se relacionam na vida pessoal e profissional se nas últimas décadas a tecnologia foi aplicada principalmente na informação e na comunicação agora o foco está projetado para o desenvolvimento de produtos e serviços que impactam nossas vidas com avanço que traz em si mesmo potencial de uma melhoria de vida para a humanidade é impressionante que nos traz a perspectiva é de que o homem possa trabalhar muito pouco e que possa ter mais tempo para o desenvolvimento da sua da sua sociabilidade da sua cultura das suas relações pessoais da música da pintura do cinema da arte o que até pouco tempo parecia sun e são científica já se tornou realidade temos carros elétricos autônomos órgãos humanos e impressos em 3d liga de metal com memória capaz de suportar de informações por 10 milhões de vezes e ainda retornarão ao formato original supercondutores transações bancárias feitas por reconhecimento facial e por aí vai a e ainda tá 4. 0 é é uma definição que se dá a um processo de mudança de transformações do ponto de vista tecnológico organizacional que pode ser resumida inclusive como a quarta revolução industrial softwares e sistemas de inteligência artificial todos os tem noção um outro guarda-chuva cabe o mundo e coisa dentro é e sistemas de atuação ou seja de tomadas de decisão relativamente automáticas a partir dessas informações essa mudança tecnológico chamado a quarta revolução industrial ela tá mexendo em funções que historicamente eram exclusividade do ser humano a inteligência artificial contrata pessoas digamos isso é o reverso da relação é gente trabalhando para ajudar a inteligência artificial para que ela compreenda melhor os textos reconheço a melhor imagens etc então já os casos que a realidade inverteu o ser humano já é assistente da inteligência artificial esse resultado do uso da internet das coisas na digitalização da robótica da realidade virtual aumentada e da inteligência artificial inovações discutir vivas chamadas assim porque provoca uma ruptura nos padrões e modelos estabelecidos o homem passa a competir efetivamente com a máquina então profissões que você nunca imaginou que fossem ser alteradas é que por exemplo médico advogado contador é dentista ou seja são outras profissões normalmente da classe média que vão começar a ser afetadas e começam a ser substituídas por essa por essa máquina que por um lado os avanços tecnológicos facilitam a vida aumentam a produtividade em muitos setores tornam produtos mais acessíveis e oferecem suporte para descobertas que aumentam a devida por outro criam vários problemas para os trabalhadores e trabalhadoras que precisam se estabelecer no mercado de trabalho a inteligência artificial muito mais rápido e o que a robótica está ocupando o espaço do trabalhador para mesma quantidade que se produz se necessita de menos trabalhadores mais máquinas mais inteligência artificial pode ser porém menos trabalhadores e que você não consiga reduzir a jornada de trabalho distribuir a riqueza produzida de uma forma diferente você pode criar uma profundamento brutal da desigualdade social a combinação de máquinas inteligentes e processos digitais mais elimina postos de trabalho do que cria não podemos negociar com os algoritmos porque não vai podemos negociar ou quem escreveu os algoritmos teremos restaurar o respeito a idade humana os direitos do indivíduo no ambiente de trabalho assim como os direitos dos trabalhadores e seus direitos sindicais para os novos empregos são exigidas habilidades muito diferentes daquela já conhecidas pelos trabalhadores e trabalhadoras é quase que sair do zero para isso nós os trabalhadores a sociedade os governos e os empresários teremos de rediscutir o que faremos com os trabalhadores que não terão emprego a cena é mais drástica ainda para as pessoas desempregadas que não tem condições para investir em formação ou seja quantas delas conseguiram em curto espaço de tempo acompanhar essa revolução e adquirir conhecimento para desempenhar o que o mercado de trabalho pede na chamada quarta revolução industrial dos setores produtivos especialmente setor industrial perde partes e ativa na ocupação das pessoas na sociedade e são movimento que me acontecendo já algum tempo a perspectiva é de uma maior explosão da juventude negra e das pessoas negras é do acesso a essa tecnologia a dificuldade de se chegar ao ensino superior a dificuldade de também de se reciclar conforme as perspectivas do mercado que mercado coloca sua mente isso é muito rápido da quarta revolução industrial é transforma em desafios muito maiores da sua população essa discussão tem que ser colada numa discussão de projeto de desenvolvimento de projeto de distribuição de renda de projeto de equidade se nós colocarmos a indústria 4. 0 naquelas empresas de ponta que já estão na ponta da nossa atividade industrial a mais sofisticada sem mudar o restante da equação sim a perda de emprego vai haver perda de qualidade de emprego vai haver perda de salário tem um processo de escuta né sobre como essas novas técnicas vão ser utilizada simples razão ser utilizadas para estimular os bens privados são as grandes corporações outra ela estimular a produção de bens públicos que possa ser útil para a sociedade quando a tecnologia deixa de ajudar e passa a substituir trabalhadores e trabalhadoras é evidente a intensificação da precarização das relações de trabalho o impacto pode ser gigantesco muito além da produção o alerta vem do fundador de uma empresa de desenvolvimento de software estabelecida no vale do silício o norte-americano martin ford um futurista também escritor dos livros os robôs e o futuro do emprego e arquitetos da inteligência o mesmo sendo um defensor do capitalismo ele afirma que é preciso desenvolver mecanismos para reduzir os danos sobre o fato de que qualquer um que desempenhem tarefas rotineiras e previsíveis no chão de fábrica aos escritórios estará suscetível automação robótica eu creio que ele pacto será nos próximos 10 ou 20 anos e a pergunta a ela o que faremos creio que eventualmente temos que ter políticas para abordá-lo e provavelmente a forma mais sensível de manejar isso é algum tipo de renda básica onde asseguramos que todos tenham uma mesma renda para poder começar dar a eles um salário mínimo pelo menos isso é uma ideia que está ganhando popularidade mais pessoas estão falando sobre isso então se poderia ser uma ideia muito importante para o futuro de onde vamos tirar esse dinheiro nos recursos que já temos temos de cobrar mais impostos das grandes empresas das grandes multinacionais que não tiveram muitos custos com o trabalho quanto mais robôs e mais indústrias automatizadas teremos de cobrar mais dessas empresas sobre seus faturamentos sobre seus ganhos para redistribuir as pessoas possam consumir e então gerar mercados internos e desses mercados internos gerar consumo e manter o sistema para além do fechamento de muitas vagas é provável que a indústria 4.

0 vai expandir as relações com trabalhadores e trabalhadoras independentes contratados para a realização de serviços pré-determinados através de plataformas digitais por um curto período de tempo em um contexto de total insegurança jurídica e ausência de benefícios uma espécie de uberização das relações de trabalho a uber uma empresa que vende o quê o serviço e mesmo assim que serviço ela vende ela na verdade eu disse que ela não vem de transporte que ela simplesmente vende a intermediação né entre aquele que quer organísmico trabalho hoje nos sindicatos é talvez fazer com que esses trabalhadores eles entendam que de certa forma em são realmente uma categoria que a perspectiva enfim dizem estarem sozinhas é muito grande eu acho que é a perspectiva solidária é um é algo que se impõem como indicado ele se impunha antes ele vai continuar sem ponto nessa nessa indústria na desse nesse novo nesse novo arranjo garantir direitos trabalhistas e humanos diante deste cenário tornou-se um dos principais desafios das entidades sindicais a sindicalização do suberizadas seria difícil de se viabilizar pois a renda desses trabalhadores é muito baixa e com as suas contribuições também seriam a verba para manutenção desses possíveis futuros sindicatos deveria vir daqueles trabalhadores do mesmo setor que recebem melhores remunerações tem que lutar é que primeiro essas empresas reconhecem que existe vínculo de trabalho e reconhecer todos os direitos e que ao próprio os organismos públicas instituições públicas por exemplo o estado o governo reconheça direitos desses trabalhadores e que defina regras muito claras em relação ao funcionamento os trabalhadores têm de ser os donos da plataforma de um exemplo o que tem a ver com serviços locais etc bom as associações desses serviços locais devem ser participantes da plataforma obviamente que na organização está incluída uma estratégia de desenvolvimento para toda a plataforma mas que inclua a todos e se tem de ser o estado que sim ponha o que se proponha uma plataforma para a economia colaborativa logo todo mundo pode se beneficiar e isso pode ser em estados pequenos como municípios estados países e também pode servir a nível internacional com esses trabalhadores você tem a possibilidade de ter informações tão precisas para regular o trabalho muito mais precisa melhor dizendo do que em outros setores por quê porque você pega essa luz plataforma digital toda a jornada quanto ele ganha quanto tempo fica parado qual os dias que trabalha a semana e tudo tudo está ali registrado então é muito fácil você pensar num esquema de regulamentação de seu trabalho no sentido de proteger do ponto de vista técnico o problema técnico que nenhum político a gente sabe recentemente teve uma greve mundial do uber tem como é que essa greve mundial do uber foi organizada ela foi organizada presencialmente o organizado pelas redes sociais nós temos ainda grande sindicato nós temos ainda movimentos sociais expressivos certo então é deles que a meu ver deve partir esse esforço de ampliar a representação de abrigar um conjunto maior de trazer para dentro o menino que tá na bicicleta pedalando de trazer para dentro o cara que tá no uber dirigindo 12 14 horas por dia a organização internacional do trabalho oit tem se posicionado sobre o assunto nesse momento bastante desafiador em que o avanço tecnológico tem sido priorizado em detrimento de direitos humanos e trabalhistas do ponto de vista efetividade ela é relativamente pequena porque ele tem não tem nenhum mecanismo de punição sobre os seus sobre os países-membros nesse caso essas aquilo que foi recomendado não seja aplicado e a boa notícia é que os impactos da indústria 4. 0 no mercado de trabalho estão sendo estudados ao mesmo tempo em que ela se consolida então há uma esperança de que seja possível se organizar reagir e reinventar modelos que garantam um trabalho digno está ampliando a tecnologia você consegue produzir mais com menos horas de trabalho mas que se apropria dessa riqueza unilateralmente é o capital né então a gente deveria ter uma distribuição mais equânime entre o estado né ou através dos tributos para que isso fosse distribuída pelos serviços públicos e para o trabalhador na forma de redução da jornada então para as mulheres a redução de jornada é um tema relevante porque é o primeiro que ela pode compartilhar melhor do trabalho com seu companheiro que também teria a jornada reduzida e outra que ela mesmo teria mais tempo também para fazer a formação profissional porque nessa nova indústria a formação profissional é para o resto da o plenamente possível a ver o salto tecnológico não é em que o ganho de produtividade produzir mais com menos custos esse ganho tido esse ganho extraordinário se for compartilhado entre tributação entre emprego e o próprio inovador é plenamente possível nós mantemos um livro de emprego isso implicaria evidentemente a redução da jornada de trabalho a redução do tempo de trabalho como foi a experiência do passado e você já sente os impactos da indústria 4.