HÁBITOS que mantêm você POBRE: além do senso comum | EP 25

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Olá seja muito bem-vindo seja muito bem-vinda ao vigésimo quinto episódio do podcast mais que Finanças podcast em que a gente fala muito mais do que números nós falamos sobre comportamento financeiro e no episódio de hoje eu vou falar quais são os hábitos que mantém você pobre Exatamente isso só que eu vou fugir daquele Censo comum que a gente vê em vários vídeos no YouTube por aí dizendo assim Quais são os nove hábitos que mantém você pobre e aí lá são listadas Ah você não economiza todos os meses você não se paga primeiro você não sabe
quais são as suas prioridades você não faz planejamento de longo prazo você não controla os seus gastos enfim aquelas velhas dicas que são clichês mas que obviamente são importantes também descerem vistas e revistas só que eu quero ir um pouco mais a fundo disso né isso a gente já sabe muitas vezes Inclusive a gente escuta e pensa assim tá eu já sei que eu preciso fazer isso mas cargas na água ainda assim mesmo sabendo que eu teria que fazer esse script aí né de me pagar primeiro de gerenciar quanto eu ganho Quanto eu gasto de
saber exatamente Quais são as minhas prioridades saber aquilo que eu posso abrir mão e cortados meus custos dizer aquilo que não pode ser então isso é uma coisa que na verdade a gente já deveria implementar e que é o básico e que todos nós sabemos é que nem eu né Eu como eu já confessei várias vezes aqui eu gosto muito de comer doce eu sei que eu não deveria comer tanto doce quanto eu como Mas então por que que mesmo tendo o conhecimento acesso ao conhecimento a gente segue mantendo o comportamentos que não são favoráveis
aos nossos objetivos e aí é isso que eu vou tratar no episódio de hoje eu vou falar os hábitos que tu tens em relação à gestão financeira né e na realidade hábitos que mantém a pobreza na tua vida não do ponto de vista prático desses tópicos que são discutidos por aí mas nós vamos um pouco mais a fundo na Essência desses problemas discutindo cada um dos problemas que podem fazer com que você se mantenha pobre então é um ciclo e a gente vai falar sobre essas armadilhas da pobreza Esse é o assunto de hoje eu
vou tentar sempre ir trazendo né algumas soluções para que a gente possa implementando para quem não me conhece seja muito bem-vindo meu nome é Jéssica polyno Câmara sou Doutor em Finanças comportamentais e desenvolvi o mais que Finanças um podcast voltado para o público em geral para discutir ciência né Finanças comportamentais de uma forma simplificada para que a gente possa aplicar nas nossas vidas então se a sua primeira vez aqui seja muito bem-vindo seja muito bem-vinda aqui é a sua casa vamos aprender e melhorar a nossa tomada de decisão financeira como eu sempre digo sem mais
delongas vamos ao que importa no episódio de hoje fazer um adendo né eu passei gripada esses últimos quatro dias então tu vai ver que a minha voz ela tá um pouco foi eu gravo os Stories no Instagram e meu irmão manda mensagem dizendo eu digo putz vamos fazer o quê A gente vai ter que seguir assim mesmo com a voz fanha então peço desculpa de antemão mas assim hoje teremos um episódio com a minha voz Fania voltando né paralelo feito desculpa nada para quem achar minha voz estranha vamos entender quais são aí os mecanismos que
mantém a pobreza antes de mais nada eu quero dizer que eu fiz um episódio 17 sobre os ciclos da escassez e eu falei sobre vários aspectos lá que acabam mantendo um comportamento um padrão comportamental que potencializa a pobreza Hoje eu quero ir muito mais para um lado de saúde mental e um ciclo em termos contextuais sabe em termos de histórico de vida para mostrar que sim existe armadilhas da pobreza o autor daquele livro comporte-se que é os apósc é um grande neurocientista e ele fala inclusive no livro dele uma frase muito forte mas que ao
estudar todos esses aspectos a gente entende que ela realmente existe Ele disse que a pobreza gruda Ou seja que realmente a mecanismos que acabam fazendo com que aquelas pessoas pobres acabam perpetuando essa pobreza então que os autores autores dizem é que a pobreza atual ela é por si só um fator determinante para pobreza Futura é como se o fato de tu não ter dinheiro hoje Fizesse com que isso fosse um determinante para que na tua vida futura também siga pobre e dizendo isso tu pode já escutar e pensar Nossa mas então significa que eu estou
fadada a pobreza o resto da vida e Claro que não né Graças a nossa capacidade de aprendizado Graças a nossa neuroplasticidade e graças a tudo que a ciência vem nos mostrando a gente consegue sim reverter estas situações mas como eu sempre digo nós não mudamos aquilo que nós não conhecemos portanto se nós não conhecemos essas limitações e nós não identificarmos que sim esses aspectos podem fazer com que a gente acabe perpetuando a pobreza e esses padrões acabam sendo mantidos e a gente nem percebe portanto ter o conhecimento ele é imprescindível para que a gente consiga
e rompendo esses padrões comportamentais porque sempre eu digo né nosso padrão comportamental fiquei olhando aqui para o lado vendo se estava até procurando por aqui uma caneta para mostrar né que o nosso padrão comportamental é como se fosse uma caneta que tem a tampa e a tampa se nessa caneta Então os nossos comportamentos eles são comportamentos que se encaixam nós temos um padrão comportamental e é como se nós nos habituassemos a esse padrão comportamental e a gente simplesmente replica esse padrão de comportamento sem perceber então entender que alguns padrões comportamentais eles acabam perpetuando coisas que
a gente não quer como a pobreza e quando eu falo pobreza não entenda assim nossa é pobreza do ponto de vista de que eu estou extremamente pobre não pode ser que na sua circunstâncias hoje tu olhe para sua vida e mesmo que você tenha acesso a um nível de qualidade de vida ok que você se mantenha legal você ainda assim pode dizer assim nossa tô pobre né entre aspas eu almejo mais eu quero mais e aí por vezes você pode também se aproveitar do conhecimento que eu vou que eu vou compartilhar hoje além disso aquelas
pessoas que efetivamente vivencia pobreza né Por exemplo pode ser que hoje tu tem uma condição mas que no passado você não tenha vivido circunstâncias muito limitantes do ponto de vista financeiro Aí sim esse episódio se torna ainda mais relevante para você então fique na linha que vão ter coisas interessantes então dito isso né feita esta introdução falando de que sim é importante que a gente entenda esses mecanismos para que a gente não perpetue a pobreza e a escassez nas nossas vidas eu hoje vou falar sobre as armadilhas da pobreza dentro de um ciclo em que
o fato de ser pobre e isso por si só já faz com que no futuro eu tenho uma maior probabilidade é também me manter nessas mesmas circunstâncias por que isso agora eu vou colocar aqui na tela quem tá no YouTube você vai conseguir ver e eu já se tu não está vendo né se não está olhando te convido a olhar porque eu tô colocando uma imagem aqui e essa imagem vai fazer com que você entenda que eu vou dizer no episódio de hoje normalmente eu não faço isso mas é que essa imagem ela tá muito
ilustrativa pelo que a gente vai discutir hoje então eu trouxe a imagem então aqui está a imagem por aqui assim depois eu coloco E aí você vai conseguir olhar o que a gente vai discutir se tu está escutando pelo Spotify na descrição do vídeo Eu também coloquei o link para que tu tenha acesso a esta imagem se você quiser também eu vou deixar o link do YouTube E aí você vem para o YouTube para assistir no YouTube que tem a imagem também eu não costumo colocar coisas visuais nos vídeos Exatamente porque tem gente que escuta
pelo Spotify e tem outras outras ferramentas né que podem ser só o áudio mas essa realmente ela era bem ilustrativa e eu decidi trazer Então como tu pode ver eles aqui na imagem nós temos um ciclo né e o que os autores chamam é que este ciclo ele é a armadilha da pobreza e o nosso objetivo hoje é esmiuçar todo esse esquema para entender quais são essas armadilhas da pobreza e aí para começar tu pode olhar que tem a palavra pobreza bem em cima não vou ficar movimentando a mão porque provavelmente indicaria o lugar errado
então pode ver que existe a palavra pobreza bem em cima quem é pobre no sentido de menos recursos do que seriam necessário né para atender as suas necessidades acaba apresentando algumas questões inerentes a uma vida de escassez financeira quais são essas condições E aí do lado tem né A flechinha indica para baixo e os fatores são que eu tenho uma colinha para não esquecer de nada né preocupação e Incerteza saúde física que acaba sendo prejudicada piores condições no início da vida violência crimes e status socioeconômico que é realmente menor renda Então nós vamos isso me
o sal entendimento de cada um desses fatores porque ao ter estar na condição de pobre de ter menor recursos eu tendo apresentar todos esses problemas portanto se eu conseguir de alguma forma intervir em um desses problemas eu posso evitar as consequências futuras que consequências futuras todos esses aspectos né que acabam sendo fatores predominantes naquelas pessoas que têm menor recurso financeiro que são pobres todos esses fatores são fatores de risco para que a gente Apresente o que tem no próximo pedacinho desse ciclo e são os transtornos de humor e de ansiedade transtorno de humor aqui a
gente vai discutir muito mais depressão então todos esses fatores que são fatores que vende uma vida pobre acabam sendo fatores de risco para que a gente apresente transtorno de humor e ansiedade e aí consequentemente esses transtornos né ansiedade depressão resumir por aí que eu apresente esses outros aspectos que aspectos são esses menor nível de produtividade Então eu tenho dificuldade no trabalho e acaba tendo menor oferta de emprego Eu Tenho algumas preferências de distorcidas eu tenho crenças disfuncionais as minhas decisões elas não são decisões coerentes com os objetivos e eu acabo desenvolvendo também dificuldades na infância
então todos esses problemas acabam que retroalimentam uma pobreza então é por isso que nós chamamos isso de armadilha da pobreza porque percebe no momento que eu sou pobre a vida pobre normalmente gira em torno de um contexto em que eu tenho uma maior preocupação dificuldade de cuidar da minha saúde física em que eu tenho maior violência maior dificuldade em relação ao histórico de vida e essas coisas fazem com que eu tenha mais transtornos mentais esses transtornos mentais dificultam a minha tomada de decisão dificultam a minha produtividade dificultam a minha inserção no mercado de trabalho e
isso faz com que eu tenho menor renda então eu Perpetuo a pobreza então este ciclo por si só ele é um ciclo que retro alimenta a pobreza então quando eu disse lá no início que eu ia um pouco mais a fundo do que simplesmente falar de hábitos comuns que a gente tem no nosso dia a dia é porque eu não queria discutir simplesmente para que primeiro controle seu fluxo de caixa faça seu planejamento não que essas coisas não sejam importantes mas como eu digo né o buraco é um pouco mais embaixo nós temos que entender
estes mecanismos subjacentes ao nosso comportamento para que a gente consiga tomar melhores decisões e entendendo o porquê que por vezes a gente fica preso na armadilha da pobreza E aí mais uma vez quando eu digo armadilha da pobreza tu pode ser que tu esteja esteja já com uma renda ok que te deu uma qualidade de vida para tu não sabe porque que não sai daí não desata né então isso pode te ajudar também feita esta este apanhado Geral agora vamos entender cada um desses aspectos Tá eu vou tirar a imagem daqui para não ficar poluído
porque eu queria colocar imagem só para que tu entendesse o todo e agora a gente vai para as especificidades a começar pela preocupação Então nós vamos olhar mais para os hábitos que as pessoas pobres apresentam ou os contextos né que as pessoas pobres estão submetidas já que estes contextos são fatores de risco para que a gente apresente transtorno de humor e ansiedade dito isso vamos começar pelo primeiro que é a preocupação e a insegurança Olha que interessante pessoas que acabam tendo menor renda né pessoas pobres elas apresentam um nível de preocupação muito maior e um
maior nível de incerteza porque eu não sei o que que vai acontecer amanhã eu não sei se eu vou ter condições de pagar minha comida eu não sei eu realmente não sei como que eu vou sobreviver né E aí por isso que eu digo disse né que por vezes acaba que não é só aquelas pessoas que têm pobreza absoluta Mas aquelas pobrezas relativas né em que tem elevado nível de dívida também também acontece a mesma coisa há uma preocupação exacerbada e a um nível de insegurança muito grande como que será o dia de amanhã será
que eu vou conseguir me manter Será que eu vou conseguir sobreviver Será que eu vou conseguir comer Será que eu vou conseguir dar uma estrutura básica para minha família para os meus filhos e tudo isso faz com que haja afunilamento atencional eu discuti muito sobre essa questão do afunilamento atencional no episódio então não vou me aprofundar aqui mas eu só quero falar sobre dois experimentos interessantes teve um experimento realizado engana com agricultores e eles fazem muito estudos com agricultores porque o nível de risco de agricultores principalmente em países mais pobres assim é realmente elevado porque
acaba que se tem uma seca ou se tem muita chuva eles perdem tudo então o risco é muito grande e a pobreza inerente e eles acompanharam né durante um bom período e conseguiram identificar que aquelas famílias que tinham perdido a colheita os seus filhos na vida adulta tinham 50% de chance de apresentar mais transtornos mentais Então olha só as pessoas elas poderiam não ser pobres né não naquele momento elas vivenciarem uma situação de incerteza em que eu perdi a colheita o fato de eu perder a colheita pode fazer com que os meus filhos na vida
adulta eles aprendem mais transtornos mentais de ansiedade e depressão em 50% a mais para ver como preocupações em instabilidade é uma questão muito importante e aí nós chegamos no primeiro hábito que faz com que a pobreza seja perpetuada instabilidade e essa insegurança aumenta risco de transtorno mental que consequentemente retroalimenta esse processo portanto nós temos que cada vez mais ter um Cuidado com essas inseguranças E aí entra um hábito que você provavelmente ainda não implementou na sua vida e que tá te colocando em risco financeiro que é negligente a sua reserva da emergência então perceba eu
não tô aqui vendo só dizendo assim a hábitos que te mantém pobre você não tem reserva de emergência eu tô te dizendo que insegurança instabilidade financeira aumenta um risco de prejuízos na tua de mental portanto se você for cauteloso se você for cuidadoso ao estabelecer a sua reserva de emergência isso minimiza o risco de você apresentar um transtorno mental ansiedade e depressão e consequentemente faz com que você não perpetue esse ciclo quando você fala inclusive de essas questões de reserva de emergência há um potencial muito maior para ansiedade do que dá para depressão né Eu
brinco que quem tem depressão fica preso no passado quem tem ansiedade é quem tá preso no futuro nós temos que botar o pé no chão e viver o hoje sempre olhando o futuro humanos com os pés no chão né E aí as pessoas que acabam negligenciando por completo eu amplia-se o risco de ter uma ansiedade e quando eu falo da negligência Ah não é só negligência a reserva de emergência por exemplo negligência à saúde também tem um outro experimento que foi muito interessante eles aleatoriamente sortearam algumas famílias total de 10 mil e tantas pessoas ou
seja um grupo de pessoas bem significativo E aí o que que eles fizeram Eles simplesmente deram um plano de saúde para essas pessoas então eles não fizeram nenhum tipo de condicionalidade assim ele simplesmente fizeram uma avaliação Para ver pessoas que efetivamente tinham limitações financeiras que tinham né um nível de pobreza e eles concederam o benefício saúde isso foi nos Estados Unidos e aí eles avaliaram o que que isso gerou do impacto na vida das pessoas gerou aumento muito grande no bem-estar dessas pessoas nas satisfação no global de vida e o risco de transtorno nos mentais
como depressão e ansiedade reduziu significativamente indicando que não é a incerteza e as preocupações simplesmente com o fato do que eu preciso pagar hoje amanhã e como que eu vou me manter no dia a dia que seria essa coisa de ter de compromisso com a sua reserva de emergência mas também com o que pode acontecer comigo e com a minha família em termos de saúde isso também prejudica a nossa saúde mental obviamente assim o estudo não vai nesse nível de profundidade né que eu sempre tento pegar os resultados empíricos ou seja os resultados da pesquisa
e trazendo para o nosso dia a dia e pegando essas lições e tornando aplicáveis então no momento que a gente entende que insegurança e preocupação financeira podem ampliar o risco de transtorno mental e levar pobreza então a gente olha e diz assim Opa vamos corrigir isso E aí se preocupar em ter reserva de emergência e seguro plano de saúde são dois aspectos que podem Minimizar os riscos então nós chegamos aí já os dois primeiros hábitos que podem estar mantendo você pobre e que você pode reverter que é cuidar se estruturar financeiramente para construir a tua
reserva de emergência para diminuir o nível de preocupação e num futuro se programar se organizar para ter um plano de saúde adequado que minimize essa sua insegurança em relação à saúde aí você pode pensar assim ah Jéssica mas é muito fácil dizer isso Nas condições que eu tenho eu não tenho condições de ter reserva de emergência bom aí você volta né o que eu falei lá no início que são fatores que todo mundo discute que a gente acaba sabendo que tem que aplicar e não aplica para realmente avaliar sua situação financeira Quanto ganha quanto tem
gasto tem um episódio Inclusive acho que foi no final do ano que eu gravei falando sobre gestão financeira sugiro que tu pegue lá e Olha aquele Episódio porque lá eu discuto tanta parte prática da gestão financeira quanto a parte comportamental e aí vai te ajudar porque dentro dessa construção de reserva de emergência assim tu vai ter que parar estruturar as tuas Finanças para que tu construiu essa segurança então não basta simplesmente Ah tá então eu tenho que guardar sim mas está sobrando nesse momento que que eu preciso fazer né E aí a gente precisa fazer
essa reestruturação então sentar olhar fazer um diagnóstico lá naquele Episódio eu explico tudo vou deixar aqui até na descrição do vídeo aquele episódio que eu acho que vai ajudar então partimos desses dois primeiros hábitos que podem estar perpetuando a pobreza na tua vida que é ter instabilidade em segurança sem ter uma reserva de emergência e também não ter uma preocupação com a sua saúde até porque né quando acontece alguma coisa com a nossa saúde se nós não tivermos um plano de saúde adequado acaba que tudo que a gente guardou pode se esvair um pouco um
pouco tempo Eu por exemplo né sou jovem e na época que aconteceu eu era ainda mais jovem eu passei por cirurgias de cálculo renal só que cirurgias que precisou internação teve algumas complicações enfim Na época eu fiz uns cálculos e daria em torno de 30 e eu não gastei mais do que r$ 150 sabe porque tinha remédio que eu fui na farmácia comprar eu guia mãe Enfim então assim gastei praticamente nada né se eu não tivesse plano de saúde o quanto que isso teria custado então a gente sempre tem que pensar nisso e isso é
uma situação que não é nada meu Deus uma catástrofe né porque é um valor considerado mas não é um valor absurdo quer ver um valor absurdo minha avó passou por um problema muito sério de saúde passou dois anos quase na CTI e o valor né em que seria ali o custo total passava de Dois a três milhões de reais então percebe que acaba que uma coisa que aconteça fora do que é se tu guardou assim mas eu tenho 50 60 70 mil guardado para minha saúde sim mas isso acontece um negócio desses precisasse ter ido
internação durante um período maior de tempo nada segura sabe esse valor então um plano de saúde é algo que vai te dar aí uma maior saúde mental e vale a pena o investimento digamos assim dito esses dois primeiros Vamos para o terceiro né saúde física acaba aqui pessoas mais pobres de baixa renda tem uma menor probabilidade de cuidar da sua saúde física e aí obviamente apresentar maiores danos a sua saúde mental e quando eu falo saúde Física não é simplesmente fazer exercício físico mas por exemplo assim pega aqui aqui em Florianópolis talvez não aconteça tanto
que a cidade que eu moro mas se nós pegarmos grandes grandes metrópoles né Pega São Paulo no Rio de Janeiro em que as pessoas saem de casa acordam às quatro da manhã e pegam três horas de ônibus para ir para o trabalho mais três horas para voltar essas pessoas dormem muito pouco este dormir muito pouco já é um problema de saúde física que acaba gerando um problema de saúde mental porque não dormir bem Tem até um episódio aqui agora tá ficando legal né porque quando a gente já tem 25 episódios Esse é o vigésimo quinto
os assuntos eles vão se completando assim e aí a gente consegue ir fazendo uma teia de raciocínio que utilizando todos os conhecimentos que eu tô compartilhando aqui tu acaba tendo um repertório porque o comportamento muito interessante Então eu sugiro no que eu vou falando eu sinto encaixando esses outros episódios sabe e fazendo essa teia de conhecimento porque realmente ela é bem construtiva para que a gente vá melhorando as nossas decisões feito esse paralelo falando desse aspecto de dormir tem esse episódio que fala sobre sono que na época eu fiz mais relacionado ao carnaval mas ali
eu explico um pouco do impacto da falta de sono na gestão financeira e a falta de sono ela em todas as horas na nossa vida dificuldade cognitiva dificuldade de aprendizado dificuldade tomada de decisão tudo isso a falta de sono vai trazer Então esse é um primeiro aspecto que acabaria influenciando na nossa saúde física outra questão a execução de exercício físico né porque a execução de exercício físico é comprovado cientificamente que exercício principalmente aqueles de alta intensidade correr por exemplo fazer uma luta alguma coisa de alta intensidade esses exercícios de alta intensidade eles são ótimos para
regular emoção e aí a gente vai para ansiedade por exemplo ansiedade quem faz exercício físico acaba diminuindo muito o nível da ansiedade Só que mais uma vez pessoas que estão em extrema pobreza em situações financeiras muito ruins na maior parte das vezes na inteligência em um exercício físico Eu Mesmo durante muito tempo fiquei sem dançar sem de academia e eu justificava que era porque não tinha orçamento não cabia no meu orçamento só que isso prejudica saúde mental e consequentemente todo o outro lado né daí tá disposta de ter uma capacidade cognitiva alerta de estar bem
consigo mesmo portanto essas questões de sono de cuidar da alimentação de fazer exercício físico isso pode parecer coisa clichê mas são determinantes e acabam perpetuando a pobreza então aí nós chegamos nos nossos três próximos hábitos que você vai ter que começar a implementar para não perpetuar a pobreza na sua vida dormir bem fazer exercício físico e se alimentar bem então já temos cinco hábitos que você pode estar mantendo a pobreza na sua vida por não implementar esses hábitos o primeiro hábito nós falamos sobre a questão da reserva de em o segundo hábito a questão dos
planos de saúde terceiro hábito dormir quarto hábito comer bem quinto hábito fazer exercício físico em relação à alimentação inclusive que eu não comentei tem muitos estudos que mostram que por exemplo pessoas que na sua infância tiveram menor nutriente acaba prejudicando o desenvolvimento cerebral num grau bem significativo Então essas crianças que vivem em extrema pobreza que provavelmente não é o caso da maior parte de quem me escuta aqui mas quem vive em extrema pobreza que acaba tendo até dificuldade de alimentação essas pessoas elas têm um menor desenvolvimento das áreas de aprendizado menor de desenvolvimento do córtex
pré-frontal né inclusive em tamanho e isso faz assim com que essas pessoas acabam perpetuando a pobreza Como diz né como os apóstolo que diz a pobreza gruda e esse é um dos aspectos que ele sal que a falta de nutriente é um fator determinante para que essas crianças acabem não se desenvolvendo como deveriam e acabem apresentando um nível de produtividade em termos de capacidade cognitiva em termos de atividade profissional mesmo abaixo do que seria o esperado normal de uma pessoa normal Então essas questões alimentares elas são bem relevantes também come mal né no sentido de
comer produtos altamente industrializados E aí tu está sempre meio mal se sentindo meio mal enfim isso também pode estar contribuindo aí então essas coisas são clichês do ponto de vista geral mas acaba que a gente nunca acha que isso pode influenciar nossa saúde mental e consequentemente a nossa vida financeira e são aí hábitos que podem estar mantendo você numa vida pobre um terceiro aspecto dentro desse ciclo é piores condições no início da vida e uma das questões né de piores condições no início da vida é o próprio ambiente se vive foi feito um estudo muito
interessante nesse aspecto que eles pegaram e separaram três grupos eles avaliaram bairros remotos e sortearam famílias para que elas fizessem parte desse experimento e a partir disso eles davam vouchers dividido em três grupos um eles davam o cheiro de moradia e essas famílias elas Obrigatoriamente precisariam se mudar Daquele bairro para um bairro com melhor qualidade de vida mais segurança uma estrutura menos precária digamos assim um outro grupo também ganhou os vouchers mas não tinha obrigatoriedade de se mudar e um terceiro grupo não ganhou nada era só o grupo de controle só um adendo né para
eles determinarem se aquelas pessoas elas poderiam ou não fazer parte do experimento ou seja faria sentido com que houvesse essa concessão dos vouchers eles pegavam e avaliavam se as casas eram feitas de zinco ou não aquelas casas que eram feitas de zinco não eram participantes do experimento e as casas que não eram desinco telhado daí sim eram participantes do evento do experimento então só um adendo para dizer como ele selecionaram não teve nenhuma outra condicionalidade a não ser essa a família mora numa casa de teto de zinco Ela Está excluída do experimento bom que que
eles conseguiram concluir a partir disso que essas famílias que elas tinham que Obrigatoriamente se mudar do lugar em que elas viviam que aumentou significativamente a qualidade de vida delas diminuiu os riscos de transtornos mentais de ansiedade depressão fator que melhorou significativamente também foi a avaliação do bem-estar dessas pessoas né o que elas indicavam de níveis de felicidade menor preocupação e maior satisfação Global assim tipo ah como que tu decente elas indicavam se sentiam melhor então percebe que o simples fato de ter tirado essas pessoas de zona de risco vamos chamar assim né de bairros com
sucessibilidade muito grande a violência pobreza as situações adversas tirar essas pessoas e colocaram um ambiente mais favorável isso já melhorou a qualidade de vida delas e aí a gente entra para um sexto hábito que você pode estar mantendo e que pode estar perpetuando a pobreza em você viver num lugar que não é um lugar agradável que não é um lugar seguro que não é um lugar que tu gosta de morar sabe e eu digo isso de carteirinha porque hoje em dia a gente mora uma quadra da praia num lugar muito mas muito calmo perto da
natureza tem um monte de Morro tem um monte de passarinho que me segue aqui no Instagram acompanha meus bom dias com os passarinhos cantando se não me segue inclusive já convido a me seguir né tem aqui na descrição o link do meu Instagram e ali eu mostro o meu bairro remoto que é um lugar muito calmo muito tranquilo muito arborizado que tem uma segurança muito grande e isso é determinante que a gente tem assim uma condição de pensar nas outras coisas que verdadeiramente importam porque imagina se todos os dias eu tivesse que sair de casa
extremamente preocupada se eu me assaltar extremamente perturbada com o barulho que tinha em volta com aquela algazarra e carro para cair carro para lá e gente para cá eu sei que na maior parte da cidade é difícil que tenha lugares assim né que realmente tu consiga viver numa Metrópole no lugar muito calmo que nem eu né Eu moro em Florianópolis só que num lugar muito calmo Eu sei que não normalmente não se tem isso mas enfim pelo menos dentro de casa construir um ambiente favorável sabe que tu consiga ter essa qualidade essa calma essa paz
de espírito que tu goste de estar dentro do teu lar se é um lugar que tu Nossa agora eu não consigo me mudar então Tome esse ambiente agradável Ah e coloca uma decoração na parede se é uma coisa que tu gosta eu por exemplo não ligo para essas coisas a gente entra em tratamento que a gente entra e diz assim não esse a gente vai arrumar a gente nunca arruma né porque eu não ligo para essas coisas em decoração dessas coisas eu não ligo mas eu ligo para estar tudo organizado limpinho e ser um ambiente
que não tenha muito barulho muita muvuca para mim isso é importante então avalie para ti o que que é importante numa moradia e construa esse ambiente porque daqui a pouco tu pode estar negligenciando esse ponto de dançar isso nem é importante isso não é relevante deixa assim eu moro em qualquer lugar e tal só que isso tem ter prejudicado Provavelmente tem feito com que tu não consiga por vezes ter uma concentração muito grande enfim contexto né ambiente Então como esse experimento mostrou às vezes nós nos mudamos para lugares melhores Pode sim melhorar nossa percepção da
qualidade de vida de satisfação global de vida e também Minimizar os riscos de transtorno mental que acaba potencializando esse ciclo da da pobreza então chegamos ao nosso sexto hábito né que é Mori num lugar agradável mora em um lugar que tu goste não negligencie o lugar que tu morre que se tu tiveres fazendo isso pode estar sendo sim um fator que agrave a tua saúde mental e consequentemente potencializa essa armadilha da pobreza um outro ponto importante são as experiências principalmente na infância em relação à violência e crime por que que isso é importante isso gera
trauma né e acaba que infelizmente e isso eu estou falando todos esses aspectos porque há no artigo que eu trouxe né dentro desse sisteminha que eu trouxe aqui para discutir Mas pode ser que não seja um hábito que tu venha e que tu tenha vivido isso então é só para que a gente entender para que a gente entenda que esses mecanismos existem quando nós vivemos em situações de extrema pobreza há uma probabilidade muito maior de existência de violência e crimes inclusive abuso sexual negligência tem um estudo inclusive que mostra que a negligência paterna e materna
ou a negligência no fato de não existir nenhum adulto que realmente olhe para aquela criança de amor dê atenção tenha vínculo afetivo que isso pode ser um problema tão grande quanto um trauma efetivamente de um acidente de uma morte de um parente na frente porque porque no momento que nós estamos nos construindo como seres humanos Nós estamos montando a nossa percepção de mundo é como se no momento que nós nascemos nós vamos construindo um quebra-cabeça na nossa cabeça que é mais ou menos o desenho do mundo que a gente conhece E aí esse quebra-cabeça que
nós vamos montando ele a gente vai encaixando cada peça é uma experiência que nós vivemos e as pessoas com as quais a gente convive Ajuda a montar esse quebra-cabeça Então são as experiências e as pessoas com as páginas como vivemos dentro desse quebra-cabeça acaba que há uma oscilação em termos de humor e aí dentro desse quebra-cabeça pode haver regulação ou desregulação emocional o que que acontece quando eu tô desregulada emocionalmente pensa uma pessoa que tá atordoada na cabeça pega eu quando eu era um tanto mais Explosiva antes de ter autoconhecimento né eu era uma pessoa
meio Explosiva acho que eu já contei aqui que eu botei a boca num taxista uma vez quando a gente faz isso eu estou o que desregulada emocionalmente e esta minha desregulação emocional provavelmente veio de algum encaixe desse quebra-cabeça que eu fiz lá na minha infância exemplo a minha mãe o médico olhou para ela e disse assim olha você precisa fazer uma curetagem porque a Jéssica não existe digamos assim né porque eles entenderam que a gravidez da minha mãe era uma gravidez que existia mas não existia o óvulo então eles sugeriram que a minha mãe ia
interrompesse a gravidez porque não existia certo E isso gerou um transtorno muito grande emocional para minha mãe então pode ser que deste aspecto né eu venha trazendo esse medo que a mãe teve de me perder e isso me gerou uma resposta ao stress maior uma desregulação emocional Então por muitas vezes na minha vida até eu entender e ter este autoconhecimento eu acabava agindo de forma muito desregulada emocionalmente E então pode ser que tenha sido um encaixezinho dentro desse meu quebra-cabeça que tenha tido gerado essa desregulação emocional potencializa isso agora para um contexto de violência doméstica
para um contexto como eu estava falando de negligência em que a criança ela não tem ninguém que cuida dela e ela não tem ninguém que demonstre carinho que demonstre afeto que Supra a necessidade dela quando a gente nasce na real a gente nasce prematuro no momento que nossos pulmões se formam nós nascemos mas os nossos órgãos eles ainda não estão completamente prontos o cérebro por exemplo ele vai se desenvolver a área do córtex para frontal né ela vai terminar de se desenvolver quase lá nos 25 anos então é como se nós nascessemos prematuros né e
dentro disso nós temos necessidades afetivas se não existem esses cuidados afetivos se existem essas negligências se existem violências existem brigas tudo isso vai fazendo com que essa minha visão de mundo vai fazendo com que esse meu quebra-cabeça ele fique cheio de buracos de buracos e esses buracos geram essas desregulações emocionais E essas desregulações emocionais acabam levando para o longo da vida uma maior probabilidade apresentar por exemplo vícios apresentar em termos financeiros compras compulsivas a potencializar o nível de dívida porque porque existem esses buracos no meu quebra-cabeça e que eu me torno uma pessoa com desregulação
emocional e aí eu busco regular a minha emoção com coisas externas os as drogas a compra os outros tipos de vício né são todos reguladores emocionais para equilibrar e tapar esses buracos dentro do meu quebra-cabeça E aí se nós pegarmos crianças e viveram na pobreza Elas têm uma maior tendência a ter estes buracos negligência é muito grande entre as famílias de baixa renda pega famílias aí que tem 10 15 20 filhos até né imagina o quanto essa criança foi negligenciada do ponto de vista afetivo quantos buracos não ficou dentro do quebra-cabeça dela agora pega outras
crianças que sofreram abuso tudo isso potencializa com que elas estejam desreguladas emocionalmente a partir disso Elas têm maior risco de apresentar sim transtorno de ansiedade e depressão que é o nosso tópico aqui hoje e retroalimentando essas armadilhas da pobreza que é o ciclo que a gente está tratando aqui hoje Portanto nós temos que ter um cuidado muito grande com essas questões de violência de crime de negligência de histórico de vida na infância aí eu estou falando que essa circunstância elas são mais aparentes e inerentes a pessoas com menor renda mas também outras pessoas por exemplo
como eu contei sobre a minha situação eu passei pelo uma situação em que houve ali né não teve nenhum violência nenhum crime mas houve ali um aspecto traumático e esses aspecto traumático pode ter aberto um buraquinho dentro do meu quebra-cabeça E aí dentro disso como que eu vou me regular emocionalmente né E aí a gente tem que entender esses buracos e ver onde que a gente busca a regulação emocional eu provavelmente busco a regulação emocional no trabalho eu acho né porque eu sou bem Olha que assim eu sempre tô querendo trabalhar trabalhar estudar estudar estudar
e daqui a pouco isso é um mecanismo de regulação emocional é onde eu me sinto confortável onde eu me sinto bem aonde eu me sinto tranquila então sempre nós vamos descontar em algum lugar tem que entender onde tu tem descontado E aí a gente entra para o sétimo fator que pode estar fazendo com que tu perpetua e a pobreza e tu não tem percebido que são exatamente os teus históricos de vida o que que tu viveu Quais são os traumas que tu tem trazido Quais são os buracos dentro do teu quebra-cabeça que tu ainda não
identificou e que podem estar perpetuando inclusive risco de transtorno mental ansiedade e depressão que estão perpetuando a pobreza na tua vida então meu convite é que tu pare e avaria teu histórico de vida pergunta o que que aconteceu comigo como é que foi na minha infância Será que eu vivi uma situação traumática que situação foi essa Quem estava perto de mim naquela época o que que aconteceu como que eu interpreto aquela situação hoje E aí tuí desenvolvendo esse processo de autoconhecimento para que tu consiga chegar no entendimento e amenize esse risco Então esse é o
nosso sétimo hábito que pode estar potencializando a pobreza na sua vida que é não identificar o que aconteceu na sua vida e perpetuando esse padrão sem nem perceber e enfim tem um episódio aqui não tem esse episódio ele encaixou é como se esse episódio ele encaixasse vários outros em cima né eu nem tinha me dado conta assim mas eu vou falando e vai encaixando tem um episódio aqui que eu falo só De traumas E aí eu explico com mais detalhes essas questões e agora vamos para o último aspecto que a pobreza acaba contribuindo que é
o status socioeconômico né Ou seja eu ter menos dinheiro né Óbvio se eu sou pobre eu tenho medo de dinheiro o menor condições está suprindo as minhas necessidades o que que isso gera de impacto na minha vida há um estudo muito interessante realizado como sempre vou deixar o artigo aqui listado que eles avaliaram o impacto de pessoas estarem Vivendo em condições de baixa renda na vida infantil e o que que isso gerava de problemas em torno em termos de transtorno mental na vida adulta e inclusive em termos de capacidade desse desenvolver né E esse estudo
foi publicado na Nature que é uma revista muito renomada internacionalmente assim realmente né E eles avaliaram o desenvolvimento cerebral de pessoas que estavam Vivendo em condições precárias e aqueles que não estavam e o que eles identificaram que sim ter um menor status socioeconômico ou seja ter uma menor renda prejudica o desenvolvimento cerebral e eles evidenciaram que as crianças que estavam em situações de maior dificuldade financeira elas apresentavam maiores dificuldades cognitivas maiores dificuldades de aprendizado e que acréscimo da renda um dobra mais dois dólares a mais isso gerava um impacto muito maior no desenvolvimento cerebral daquelas
famílias que eram pobres do que aquelas famílias que já eram ricas porque ricas só para fazer o paralelo né não rica necessariamente assim mas com melhores condições financeiras eles conseguiram comprovar que incremento da renda em famílias de baixa renda melhorava em termos de desenvolvimento cerebral significativamente a vida daquelas crianças Em contrapartida essa melhora não era tão grande nas famílias que já tinham poder aquisitivo melhor até porque essas pessoas essas crianças né que viviam um poder aquisitivo melhor elas já tinha um melhor desenvolvimento cerebral nessas áreas de aprendizado e funções executivas o que que aquelas crianças
que viviam em condições de dificuldade financeira então muito interessante né o que eles discutiram e consequentemente o que os após que disse no livro comporte-se Como eu já comentei que a pobreza gruda porque imagina se as crianças que são pobres Elas têm maior dificuldade de aprendizado e Menor capacidade cognitiva consequentemente elas vão retroalimentar esse processo de escassez financeira porque eu vou ter maior dificuldade de conseguir uma boa colocação num emprego de me desenvolver de aumentar a minha educação e aí consequentemente eu vou ter menor renda e consequentemente eu vou alimentar perpetuar esse ciclo de pobreza
Então olha que interessante a gente entender isso E aí você pode parar por exemplo e pensar assim nossa eu vivia uma situação de escassez financeira na infância realmente faltou dinheiro Então significa que pode ser por isso que eu tenho menor capacidade de aprendizado de concentração de me colocar em bons lugares Sim pode ser um fator E aí isso não significa que tu tá fadado a ficar estagnado nesse lugar mas que ao entender isso tu sabe que o teu esforço para sair desse lugar vai ter que ser amplificado né E tu vai precisar se dedicar cada
vez mais e avaliar todo o teu comportamento para ver quais são os gargalos aí para que tu estimule a mudar então essa mudança ela não pode ser uma mudança passiva ela tem que ser uma mudança ativa e aí nós chegamos ao nosso oitavo hábito que pode estar perpetuando a pobreza em você você pode ter vivido situações adversas na sua vida na sua infância e isso pode estar perpetuando a tua pobreza Então qual é o hábito que pode estar tendo ao não identificar isso você pode estar mantendo um comportamento passivo você pode estar simplesmente vivendo um
dia após o outro vivendo um dia após o outro e simplesmente aceitando Ah eu tenho uma dificuldade em aprender as coisas e não consigo me desenvolver eu não consigo raciocinar tão rápido quanto os outros raciocínio E aí simplesmente ficar usando esses aspectos como desculpa para que tu não caminha para frente então o nosso a nossa sugestão né para romper este hábito é seja ativo no processo de mudança Observe as tuas dificuldades e haja ativamente para que tu consiga rompe-las porque daí tu vai romper com esse ciclo Então esse é um hábito que também pode estar
perpetuando você está vivendo de forma passiva diante das tuas dificuldades seja ativo porque ter vivido na infância situações de menor disponibilidade financeira sim podem ter gerado Impacto mas não são determinantes não é uma coisa que isso tu vai levar para o resto da vida tu pode desgrudar essa pobreza de ti mas tem que ser ativa esta mudança e não passiva com isso nós concluímos né oito hábitos que você pode estar mantendo e que tem perpetuado a pobreza em você quais são eles não ter reserva de emergência não ter plano de saúde não cuidar do seu
sono não se alimentar direito não fazer exercício físico morar em um ambiente ruim não identificar Quais são os traumas que tu viveu e o que que eles podem estar gerando de impacto contigo e por fim mas não menos importante estar agindo de forma passiva diante das dificuldades que tu apresenta então com isso a gente tem aí oito hábitos que podem estar perpetuando a pobreza na tua vida e que até agora tu não tinha tirado conta Lembrando que esses 8 hábitos e aí agora a gente vai concluir o nosso ciclo é todas essas coisas elas contribuem
para que são fatores de risco para que tu apresente maior transtorno mental de ansiedade e depressão com isso tu vai ter um maior risco de ter dificuldades em relação a se colocar no mercado de trabalho até boas posições até boa renda né porque já pensou uma pessoa que tem ansiedade depressão é só que pensar no teu dia a dia ou até pensar em ti isto tem grandes oscilações de humor né como é que tu é na relação do trabalho tu consegue ter um bom desempenho tu consegue ter uma atenção plena tu consegue entregar mais do
que quer solicitado com uma perspectiva de conseguir crescer ou tu tá estagnado estagnado na atividade passiva né algo que me mandam eu faço que me mandam eu faço muitas vezes as pessoas que têm essa depressão em por vezes não é nem depressão efetiva mas que apresenta um pouco mais de anedonia né que que é anedonia é tu não vê tanto prazer nas coisas sabe meio que que foi tá bom tá tudo bem pode ser tá tudo bom oi tá tudo bem Se as pessoas que ai tá tudo bem elas acabam sendo muito passivas e aí
acaba que tu não tem um grande destaque dentro da tua vida profissional porque tu simplesmente faz o que é solicitado então isso pode ser muito prejudicial E aí a gente já tá no último na última parte né do nosso ciclo Vou colocar aqui o ciclo de novo para que você veja vou sinalizar Onde nós estamos a gente passou pela pobreza passamos por todas as questões em que acaba que a poeira breza potencializa e como que isso afeta nossos transtornos mentais E Agora Nós estamos nessa última patamar E aí a gente começa falando sobre essa questão
de produtividade D E aí consequentemente renda né se eu não tenho produtividade se eu não consigo me destacar no meu trabalho se eu não sou ativa no desenvolvimento no meu trabalho consequentemente a minha renda vai ser menor outras questões relacionadas com preferências as pessoas com depressão e ansiedade e com baixa renda no geral elas acabam que tem uma maior dificuldade de adiar Prazeres a gente chama isso de desconto temporal ou viés da intertemporalidade já falei várias vezes aqui sobre isso que é tu realmente sempre priorizar um prazer imediato e pessoas que têm baixa renda elas
acabam muito no Censo de sobrevivência e esse senso de sobrevivência acaba fazendo com que ela priorize muitos Prazeres imediatos e isso também vai repercutindo e potencializando esses ciclos uma outra dificuldade são as crenças E aí a gente volta para essas questões dos transtornos né de ansiedade depressão as pessoas que têm transtorno de ansiedade e depressão e as pessoas mais pobres também acabam que tem muitos pensamentos negativos sobre si sobre o mundo é os buracos no nosso quebra-cabeça então a pessoa tu vai dizer assim ai tu faz isso para mim ai não não vou conseguir melhor
não baixo para lá Aí uma outra pessoa te convida assim chega para ti diz assim olha tu tem uma oportunidade incrível de convidar um para dar uma palestra em tal lugar vamos toalhas não tem capacidade para isso melhor deixar porque não vou dar conta disso aí e aí tu acaba dizendo não e não se expondo a coisas que poderiam fazer com que tu crescesse esse que tu desenvolvesse por ter crenças muito negativas em relação a tia os outros criança de incapacidade criança de que ninguém vai escutar o que tu vai falar e essas coisas vão
ter prendendo neste ciclo né nesta Sensações e acaba que isso também prejudica ainda mais né para te ver aqui uma coisa influencia a outra prejudica ainda mais a tua saúde mental então uma coisa vai levando a outra uma outra questão em relação a tomada de decisão acaba que pessoas que estão né em processo de depressão e ansiedade tem uma dificuldade tremenda em ter tomada de decisões assertivas porque elas distorcem a realidade Assim como as crenças elas acabam sendo negativas todo o resto acaba ficando distorcido e as decisões elas não são decisões mais coerentes né e
acaba que prejudica também e tem toda a questão do estigma social do Desenvolvimento Infantil que também é afetado então todas essas circunstâncias né Principalmente essa questão de tomada de decisão relacionada ao dinheiro essa questão de antecipar os prazeres e isso faz com que tu nunca fique com dinheiro na mão e que tu não tenha também uma boa colocação profissional faz com que tu não tenha um aumento na tua renda e tudo isso acaba perpetuando a pobreza então perceba que esse ciclo de armadilha da pobreza realmente existe por isso que eu trouxe esses 8 hábitos que
você tem mantido que podem estar perpetuando a pobreza e consequentemente também problemas de saúde mental na tua vida para que você com eles e aí você aplique né avalia aí a sua vida e veja como que tu pode aplicar essas estratégias para minimizar o risco da perpetuação da pobreza e dos transtornos mentais depressão e ansiedade que consequentemente são fatores de risco para também aumentar a pobreza então acaba que uma coisa liga outra uma coisa liga outra por isso que eu sempre digo Finanças é questão de saúde mental se você em resumo né para falar sobre
todo esse ciclo se você negligenciar que dinheiro é uma questão de saúde mental você jamais vai olhar para esses pontos que eu trouxe aqui você simplesmente vai olhar porque eu falei lá no início que são esses aspectos relacionados à gestão efetiva do dinheiro que é pagar-se primeiro controlar fluxo de caixa fazer prioridades definir os objetivos plano de ação tudo isso isso não é que não seja importante mas isso não é suficiente para que tu rompa ciclo de pobreza e escassez você precisa entender que há o buraco é um pouco mais abaixo você precisa entender que
dinheiro é questão de saúde mental e que tudo que eu trouxe aqui pode ser sim fatores que são determinantes para que você caia nessas armadilhas da pobreza então eu espero que esses 8 hábitos que eu trouxe aqui você consiga implementar aí na sua vida e que eles possam te ajudar aí rompendo com esse ciclo Como eu disse pode ser que tu não seja extremamente pobre mas pode ser que tu queira melhorar galgar né novos patamares e que o que eu trouxe aqui pode ajudar aí nesse processo de mudança então espero de coração que no mínimo
um desses oito hábitos que eu trouxe aqui possa ter te ajudado e que esse ciclo todo que eu trouxe né possa ter dado algum Insight em relação a tua vida antes de concluir quero te convidar para curtir Compartilhar esse vídeo se você não é inscrito ainda no canal se inscreve né deixa seu like como todo mundo pede porque isso vai fazendo com que o YouTube e até o Spotify vão entregando para mais pessoas terem acesso a esse tipo de conteúdo muito obrigada e até a próxima terça-feira
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