Saúde Mental na Era da Tecnologia! #saudemental #tecnologia #burnout #ssma #psicologia

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SSMA em pauta
💥 Não perca o bate-papo incrível entre Rogério Telmo e a renomada psicóloga Ana Carolina Peuker sob...
Video Transcript:
[Música] né quando a gente fala de saúde mental na realidade falar de transtorno mental falar de doença a gente não fala de saúde a gente fala de doença então a gente fala de Burnout a gente fala de depressão do risco de suicídio mas não fala do que propicia a saúde do que previne o adoecimento de como a gente pode proteger as pessoas Então tudo isso somado criou um contexto aí bastante favorável ao adoecimento mental então assim o que os estudos têm dito é que nós estamos nesse momento atravessando a quarta onda da crise pandêmica que
é a onda de adoecimento mental que é decorrente do trauma produzido por esse período tão ansiogênico mas também pelo pela interrupção do tratamento algumas pessoas faziam tratamento psiquiátrico tiveram cuidado interrompido naquele período eh falando a respeito das nossas humanidades ela trouxe um conceito que eu achei bastante instigante que foi o da intimidade artificial então assim o quanto que a gente tem a sensação de est con estado mas na realidade não tá então assim quantas vezes que a gente tá lá conectado a uma realidade que não é imediato e a tecnologia Ela poderia beneficiar eh no
sentido de tornar próximo quem tá distante e muitas vezes ela torna distante quem tá próximo né [Música] hoje eu recebo aqui no bate-papo com especialista psicóloga Ana Carolina poer que é phd em psicologia membro do comitê consultivo no movimento mente em Foco do pacto Global da ONU e seou e fundadora da habitante Ana é um prazer te receber aqui no canal SSM em pauta é uma satisfação Rogério entrar nesse bate-papo aí tão qualificado e também eh está junto à tua audiência né o tema da Saúde Mental tão caro para mim legal eh eu sempre convido
né o peço pros convidados se apresentarem né com certeza tem um público que te conhece bastante aí mas tem muita gente que talvez na na área de SSM Não ainda não te conheço então tu pode contar um pouquinho Ana da onde é que tu é né falar um pouquinho da tua formação da tua área de atuação o teu público não vai demorar muito tempo para perceber que eu sou Gaúcha né né Sou psicóloga eh sou mãe de três filhos meninos o Adrian o Eric e o Thomas eu acho que essa é uma eh e credencial
muito importante né que impacta também muito no meu fazer profissional né eu me inspiro muito também com os desafios aí da Maternidade né que exigem que a gente concilie as demandas laborais as demandas né da vida cotidiana enfim fim mas assim eu me dediquei à área acadêmica por muitos anos mais de 15 anos fui pesquisadora da urgs na área de neurociências e Psicologia eh experimental trabalhei com avaliando eh o processo cognitivo o processo da atenção em usuários de droga então Eh o meu interesse foi a dependência química enquanto pesquisadora né Muito tempo e depois disso
eu fui professora também da Universidade Federal do Rio Grande do Sul fiz um segundo pós-doutorado na Unisinos e a minha trajetória dentro da área de saúde e segurança iniciou há 12 anos atrás no contexto Petroquímico com um projeto na Braskem né que foi uma grande escola então nós eh eu e a minha equipe permanecemos lá por mais de se anos né Trabalhando com o projeto de gestão de riscos para doenças crônicas não transmissíveis e atualmente eu integro aí algumas câmaras técnicas né relacionadas ao trabalho de gestão de riscos psicossociais então no Conselho Federal de Psicologia
eh na bergo né integro uma câmara técnica no Conselho Nacional de saúde representando a sociedade brasileira de Psicologia organizacional e do trabalho e sou diretora de mercado de expansão da Associação Brasileira de qualidade de vida da abqv legal legal Saúde Mental é um assunto muito em Pauta né já falei algumas vezes aqui no no canal com outros convidados também e é um assunto que me interessa muito falar e conhecer né então porque é ainda ainda é um tema que eu enxergo muito estigmatizado ainda cheio de preconceitos né e que eu né como como host aqui
do do do do canal eu acho que é importante a gente falar né falar de uma maneira claro que responsável que pode ajudar a esclarecer e quebrar essa barreira que que muitas pessoas ainda podem ter né de de admitir que estão precisando de ajuda né hoje eu falo isso com muita tranquilidade mas eu já eu já passei por dois quados de depressão no passado faço terapia alguns anos eh porém não nem sempre foi assim né porque eu sou de uma sou de uma geração que se falava que consultavam com o psicólogo sofr um preconceito acho
que talvez mais explícito que que hoje em dia né Eh e nem vou falar sobre consulta de psiquiatra né a pessoa era muito mal Vista tando na sociedade na comunidade que tava inserido né na sua Nas suas nas suas redes de contato e principalmente no mundo corporativo né eh quem que admitia que tava em depressão no passado né ou quem que admitia que tinha ansiedade né e acho que ainda as pessoas ainda Esconde isso até hoje né mas eu queria entender de ti o que que mudou nesse cenário Como que tu vê a evolução do
estigma em torno das doenças mentais eh hoje pros próximos anos né E qual o papel da educação nesse processo é eh de fato assim o que ocorre é que eh tudo isso é muito em virtude eh da Saúde Mental se confundir quando a gente fala de saúde mental na realidade falar de transtorno mental falar de doença a gente não fala de saúde a gente fala de doença então a gente fala de Burnout a gente fala de depressão do risco de suicídio mas não fala do que propicia a saúde do que previne o adoecimento de como
a gente pode proteger as pessoas né Para que elas criem anticorpos eh paraa saúde mental então h junto com estigma a questão eh da falta de educação a respeito da Saúde Mental então educação é tudo né Tá na base então é a gente aprende no colégio sobre elefantíase sobre todos os temas mais complexos da física e tantas outras matérias que às vezes a gente nem enxerga uma aplicação tão prática né e e daqui um pouco é é mais difícil né eu conhecer alguém que teve elefantas e do que conhecer alguém que tem um transtorno pelo
uso de álcool que tem um transtorno do humor bipolar então assim e a gente não fala respeito muito porque a saúde mental ela historicamente né Ela traz consigo a história da loucura então no momento em que as pessoas eram de fato segregadas da sociedade eram tratadas em regime de internação psiquiátrica em sanatórios eram excluídas da sociedade com o advento da ciência dos métodos por imagem que começaram a mostrar que aquilo não é um espírito obsessor e sim um transtorno do cérebro que é um órgão né Assim como é o coração assim como é o pulmão
né que muitas doenças a maioria delas T uma base biológica também né além de um fator ambiental que pode contribuir enfim para desencadear a doença ou interagir né com aspectos ali né do organismo mas usar uma base biológica nisso então assim não é invenção não é mimimi não então assim Falta muito essa educação a respeito do que são os transtornos mentais né então assim só concluindo né ao longo do tempo então se evoluiu com os métodos de imagem que podem ver o cérebro funcionando se evoluiu com a fármaco terapia Então as pessoas podem ser reintegradas
aos seus trabalhos a sociedade após um tratamento efetivo né Então tudo isso permi um controle maior a respeito dessas doenças e portanto uma compreensão n de que se trata de uma doença de que não é falta de caráter de que não é falta de Deus no coração né então que a gente precisa encarar isso como algo né do organismo bom a gente passou por uma pandemia da covid que trouxe várias mudanças aí no nossos hábitos diários né tanto nos aspectos pessoais onde as pessoas tiveram que por exemplo aprender a utilizar serviço de teleentrega para pedir
comida né e alguns gostaram tanto que hoje colocaram isso na na sua rotina que nem sai tanto mais para restaurante né e no mundo corporativo é utilização de plataformas como a gente tá usando aqui né tanto teams como zoom para teleconferências eh nos permitiu ganhar muito tempo né Eh por eu eu vejo que a gente consegue reduzir uma coisa que para mim é muito importante que é o contato físico com as pessoas e no meu entendimento esse isolamento ele pode gerar um efeito também preocupante quanto a nossa saúde mental né Eh que que tu vê
disso Ana sabe me dizer se existe estudos de impacto dessa nova realidade dos nossos novos hábitos né de novas práticas ferramentas tecnologias a né do pós covid aí na nossa condição de Saúde Mental é certamente sim né o impacto ele aconteceu na nossa maneira de viver de trabalhar de se relacionar e também eh um impacto eh da covid pelo próprio medo pandêmico né então a gente foi afetado pelo trauma pelo trauma de de atravessar uma pandemia Em que em que teve um um efeito muito nocivo no nosso senso de segurança então a gente não conseguia
ter um sentimento de poder de alguma maneira eh ter confiança né no futuro o que que isso foi muito afetado né naquele período assim o que que vai acontecer uma insegurança muito grande gerando um estress absurdo por outro lado a necessidade de ter que se capitais Nesse contexto tão adverso em que a gente vivenciou luto em que a gente vivenciou sentimentos muito eh difíceis né como o medo a própria questão da desesperança para alguns né e por outro lado a necessidade de sobreviver nesse ambiente né então de ter que adaptar a casa para poder trabalhar
e tal só que antes disso a tecnologia já vinha num num também exponencial Então tudo isso somado criou um contexto aí bastante favorável ao adoecimento mental então assim o que os estudos têm dito é que nós estamos nesse momento atravessando a quarta onda da crise pandêmica que é a onda de adoecimento mental que é decorrente do trauma produzido por esse período ão higiênico mas também pelo pela interrupção do tratamento algumas pessoas faziam tratamento psiquiátrico tiveram cuidado interrompido naquele período e também eh pela questão aí eh da digitalização que foi de alguma maneira acelerada Sem dúvida
pela pandemia né em relação à questão do trabalho a gente já tem aí evidência né que trazem fatores de risco Associados por exemplo ao trabalho eh em plataformas digitais Então já tem aí uma série de alertas nesse sentido né que podem trazer riscos pro trabalhador né Eh o teletrabalho então assim essa ausência de fronteiras entre vida privada vida laboral eh se perdeu muito essa Fronteira no momento em que hoje a gente compartilha né o nosso bastidor né ã com com todos né em em função aí das da da dessa questão do digital por outro lado
também há estudos evidenciando o impacto das mídias sociais na saúde mental das pessoas então o quanto que eu tô comparando o meu bastidor a um destaque ao palco do outro ou muitas vezes eh a pessoa ela acaba ficando deprimida porque ou ansiosa porque ela se compara enfim tem uma série de fenômenos desde dismorfia corporal o o o fenômenos aí relacionados né a essa a esse ideal a ser atingido em relação à forma física em função de filtros em função de musas musos Fitness então tem uma série de fenômenos que também emergem nesse sentido ainda no
Social a questão que tu trouxesse eh de relacionamento né Eh eu eu ouvi um podcast há umas semanas atrás até fiz uma postagem sobre isso porque me tocou bastante da bene Brown sobre ela tem unlock US né e é o nome do POD C eh tipo nos descobrindo aí né Eh falando a respeito das nossas humanidades ela trouxe um conceito que eu achei bastante instigante que foi o da intimidade artificial então assim o quanto que a gente tem a sensação de tá conectado mas na realidade não tá então assim quantas vezes que a gente tá
lá conectado a uma realidade que não é imediata e a tecnologia el Ela poderia beneficiar eh no sentido de tornar próximo quem tá distante e muitas vezes ela torna distante quem tá próximo então assim é uma coisa paradoxal mas que afeta relacionamentos entre pais e filhos entre casais né Tem um impacto bastante adverso em como a gente tem investido nos nossos vínculos como que nós temos direcionado a nossa atenção então há quem diga que é uma era da economia da atenção em que os Gadgets chamam a nossa atenção o tempo inteiro para coisas que não
são relevantes muitas vezes e eh dentro do eh desse cenário todo aí a gente percebe o quanto que os impactos eles podem ser os mais diversos variados agora para te falar em termos de intensidade duração talvez a gente precise ainda viver mais alguns anos ainda para observar mas os teóricos já prevê uma onda de eh solidão né Então as pessoas estão ficando menos hábeis do ponto de vista social da interação social que é algo que requer atenção interpretação de sinais empatia e tudo isso acaba que a gente tem perdido um pouco né Eh aí a
qualidade dessa interação perfeito eu eu eh eu sou pai de um adolescente né de 15 anos o Mateus e eu tenho uma preocupação muito com o que tu trouxe agora né da da questão de solidão de isolamento né Essa geração nova ela ela ela ela é muito conectada né as telas enfim o celular enfim todas as telas eh e estão cada vez mais isoladas do presencial né Eh como que a gente pode equilibrar as questões que não são tão legais né com as questões que são benefícios realmente né porque também as redes sociais elas também
trazem benefícios no meu entendimento desde que a gente viva uma vida real né n nas redes sociais que foi o que tu trouxe também muito legal s a tua fala de que às vezes a gente tá perto mas tá longe né ou a gente não não não não tá vivendo a nossa vida naquele com aquela ferramenta que poderia nos trazer mais proximidade né Eh como que tu vê isso existem benefícios eh da conexão online e quais os impactos que podem ter também na saúde mental esse contexto todo é eu não gosto assim eh de adotar
uma visão que demoniza algo que pode ser de fato benéfico eu mesmo trabalho no dia a dia com ferramenta digital no sentido de extrair benefícios eh que a tecnologia Pode trazer como por exemplo a inteligência de dados né então é algo eh que a humanidade acaba tendo um ganho de performance importante de assertividade de de custo oportunidade quando trabalha com dados de maneira precisa quando processa dados de maneira rápida Então tudo isso me parece benéfico né por outro lado também oferecer acesso a recursos de saúde de educação como tu tá fazendo aqui né com teu
canal há pessoas de regiões remotas que daqui um pouco não teriam acesso a um profissional de qualidade ou a um conteúdo de qualidade ou um serviço eh de qualidade então de alguma maneira também isso é importante pros relacionamentos sociais quantas pessoas Encontraram o amor da sua vida aí através de aplicativos ou ou tão podendo se relacionar com pessoas que estão em outros eh continentes em função da tecnologia então não se trata de demonizar né se a gente olhar pra história das revoluções né Eh que a gente já teve eh da revolução industrial ou de descobertas
que impactaram a humanidade a gente vai ver que todas as descobertas nascem com um grande temor né então assim quando se descobriu a eletricidade eh se tinha uma fantasia de que a população toda ia ser dizimada pelo choque por então assim e e o que que seria de nós sem essa sem essa tecnologia né então a mesma coisa quando o jornal impresso Ah vai provocar afastamento das pessoas e tal então eu acho que é que nem remédio que nem né que numa dose excessiva pode ser letal numa dose adequada vai ser terapêutico Então eu acho
que a gente precisa uma educação para fazer um uso consciente tá na Europa por exemplo já Tem surgido eh por exemplo políticas nas empresas de desconexão Porque hoje a coisa tá pouco organizada nesse sentido né a gente recebe e-mail manda e-mail do banheiro eh entra na entra na reunião comendo na hora do almoço então assim a coisa não é muito ainda não tá muito orquestrada e precisa para que a gente Preserve Eh aí a nossa capacidade de processar todos esses esses estímulos nossa capacidade cognitiva Então a gente vai ter que pensar mais em termos de
ergonomia cognitiva em termos de saúde mental de proteção da Saúde Mental de Epi que muitas vezes eh terão que ser invisíveis né mas assim como lidar com tudo isso com educação estimulando a questão da a ampliação do repertório das crianças dos adolescentes então assim eles não podem ter um interesse só né devem ser estimulados aí a desenvolver outras competências ter outros interesses terem hobes praticarem esportes então talvez a fórmula seja mais simples do que a gente imagina né desconectar né então assim uma máquina não pode ficar ligada o tempo inteiro que ela pode super aquecer
que ela pode fundir então nós também o cérebro é uma máquina a gente precisa ter momentos de pausa de desconexão de conexão consigo de eh nutrição né adequada né então de poder ter Alimentação adequada poder beber água mas também nutrição intelectual né criativa ser exposta usar a arte eh a natureza né então é uma questão de de ampliar o repertório comportamental de Educar estimular que as pessoas se observem porque às vezes elas só percebem que estão com uma questão de saúde mental quando já adoeceram quando o motor já fundiu na minha infância eu assisti um
desenho animado chamado Os Jetsons que talvez muitas pessoas nem saibam O que foi o Jetsons né mas ele era um desenho animado que passava lá em 2062 isso né 1980 já passava em 2062 e apareciam tecnologias que hoje já já se concretizaram bem antes né de 2062 como chamada de vídeo né O que a gente tá fazendo aqui relógio inteligente telemedicina telemedicina câmeras compactas né esses robôs aspiradores que hoje muito se vem né casa inteligent cidades inteligentes enfim e uma das que que tá chegando aí que são os carros né Embraer já anunciou né o
início da operação em 202 2026 ou seja tá muito próximo né então Ana trazendo pro contexto da saúde já existem tecnologias que muito né que muitos utilizam como plataforma de bem-estar de telemedicina que a gente acabou de falar telepsicologia e né É claro que como CEO fundadora de uma empresa de tecnologia tu também acredita na importância dessas tecnologi eu eu também acredito mas tu tens dados de pesquisas que indicam que que qual a aceitação dessas ferramentas por parte da população é na realidade existe uma curva né que se popularizou aí eh que fala da adoção
né de de novas tecnologias e essa curva ela tende a ter um crescimento né Depois de um período aí de tempo né Há um GAP entre os early adopt e o aqueles aqueles usuários iniciais curiosos que vão querer mexer saber como é a tecnologia vão implementar no seu dia a dia até que a grande maioria Comece a usar existe um vale ali né existe um tempo esse Vale ele foi estreitado pela covid que obrigou até aqueles que não reconheciam eh que a tecnologia poderia ser um veículo para entregar os seus serviços né e eu acompanhei
muito de perto essa transformação digital na psicologia então assim eu via muita resistência na psicologia em relação à questão do atendimento online especialmente objeções relacionadas à qualidade do vínculo a a Adesão o quanto que o o paciente ia de fato conseguir trazer conteúdos relevantes ã num contexto terapêutico ã assim diferente né E na verdade o que a gente observou foi ao contrário né porque as pessoas hoje tem a conveniência né de Poder da sua casa de uma condição que ela escolhe sem pegar trânsito sem ter custo de deslocamento sem ter que eh colocar aquele compromisso
numa agenda super complexa que a gente tem que equilibrar eu falei que eu tenho três filhos daí Cada um com as suas agendas a minha agenda profissional por exemplo né então assim é muito mais conveniente acessar um profissional por meio eh de tecnologia né por outro lado daí eh não só conectando um profissional a um paciente mas também a questão eh da possibilidade de trabalhar com inteligência de dados né que é que é uma área assim que eu me dedico então assim hoje a gente já trabalha com inteligência de dados em vários eh setores econômicos
na área financeira fazendo pics fazendo tendo o seu painel lá né de acompanhamento de gestão de indicadores financeiros eh posso falar de entretenimento quando a gente acessa Netflix programa série grava o que quer ver tem métricas disso né que a plataforma utiliza para entender Qual o gênero que os seus espectadores mais gostam Quem é o ator preferido né e assim desenhar esses conteúdos de maneira mais eh eh inteligente né e por outro lado né A tecnologia aí aplicada à saúde permitindo a busca de ajuda precoce diagnósticos precoces então assim hoje a gente vê uma aproximação
da Medicina que é bem maior com a tecnologia com cirurgias robóticas com terapias já minimamente invasivas com auxílio de tecnologia com uma série aí de avanços nesse sentido né e o que eu vejo é que o profissional que criar resistência em relação a a a a incorporar isso paraa sua prática ele certamente em pouco tempo vai est obsoleto né vai tá fora do mercado Então esse profissional que tem medo que resiste ele vai ser o profissional que não vai conseguir né se adaptar aí ao novo mercado de trabalho que demanda esse conhecimento né perfeito e
touch como que surgiu né Eh pudesse falar um pouquinho o que que vocês oferecem de serviços o nosso trabalho é bastante orientado paraa gestão daqueles fatores que podem tornar o ambiente tóxico então assim a gente eh certamente na área de saúde e segurança tem estudos né relacionados a gases tipo de Epi que tem que usar né para coibir para mitigar esse tipo de risco e o que a bit faz é trabalhar para identificar para criar rastreabilidade do fator humano né que muitas vezes é invisível acaba sendo um fator surpresa pro gestor quando alguém precisa se
afastar ou mesmo eh comete suicídio e a partir disso que a empresa se vem incitada uma ação em relação a isso né e o que a gente trabalha é Unindo a área de saúde e segurança ocupacional a área de RH né ajudando essas áreas a atuar de maneira conjunta assim como a área de de sustentabilidade também para criar um sistema de gestão de riscos psicossociais do trabalho né que permitam que aquela cultura se torne uma cultura segura do ponto de vista psicológico então assim não adianta a empresa oferecer benefícios corporativos ter o kit onboarding ostentação
se naquele ambiente é um ambiente em que se produz assédio moral por exemplo ou que há uma carga horária em excesso ou que não há um design do trabalho apropriado né então paraa qualificação técnica ou pro H ou aspectos até físicos né como por exemplo falta de manutenção numa máquina então assim tem vários aspectos que podem constituir risco pro adoecimento mental Então o que a bitute faz é criar a rastreabilidade desses riscos através de software então a gente mede cria um dashboard analítico né com inteligência ali para favorecer a tomada de decisão do hierarquizando as
medidas prioritárias dizendo Olha é aqui que tem que atuar não adianta h não adianta fazer uma palestra isolada ou ações por espasmos se o desejo é tornar uma cultura segura né Então as ações Elas têm que ser através de ciclos de melhoria contínua elas tem que ser adherentes à legislação trabalhista que requer avaliação desses fatores Então acho que é importante mencionar aqui que é um público interessado no tema que por muito tempo vigorou uma ideia do tipo ah eu tenho que fazer avaliação psicossocial para quem trabalha em ambiente confinado para quem trabalha em altura mas
com a mudança na nr1 né que traz uma visão muito aderente ao ao maior padrão que a gente tem relacionado à gestão de riscos psicossociais do trabalho que é a ISO 45003 que surgiu como uma resposta à pandemia em janeiro de 2021 né Eh Traz essa ideia de de sistema de gesta então assim nr1 eh ela Traz essa ideia de que a empresa ela precisa ter um plano de gestão de riscos não basta só oferecer um benefício ou fazer uma avaliação que fica engavetada ela tem que mostrar Qual é o tipo de de ação Quem
é o responsável Qual é o prazo que ela vai executar aquilo Assim como para outros né fatores de risco comuns como os ergonômicos como os químicos como os biológicos mas eu tava dizendo aqui antes né de iniciar aí eh o o esse episódio o programa A gente tava conversando eu tava dizendo o quanto que ainda há uma ão bastante matura nesse sentido no contexto Brasileiro né não se tem uma consciência aguda de que o acidente de trabalho pode ser mental também então é um desafio por isso que momentos como esse são muito importantes para que
a gente leve aí esse essa provocação né dizendo assim O que que adianta aquele trabalhadora trabalhadora tá com epi top tá eh né com toda a condição para performar de maneira segura se ele tiver deprimido querendo se matar ou se ele tiver com alguma situação que prejudica o seu desempenho atencional por exemplo né perfeito Ana eh ideia do canal aqui realmente é é compartilhar conhecimento né de qualidade e esse bate-papo foi muito legal adorei conversar contigo né quero agradecer a tua tua participação aqui no canal partilhando um pouquinho das tuas experiências né que são são
muito muito inspiradoras né instigantes Eu acho que tu traz uma uma visão diferente assim pro tema eh com bastante propriedade também de de academia né então eu tenho certeza que esse vídeo vai contribuir muito aqui pro aprendizado das pessoas que nos seguem aqui no canal SSM em Pauta Muito obrigado Eu que agradeço fiquei Lis ada porque sei aí do do critério né que tu tens ao escolher os convidados ao eleger os temas que tu decide debater aqui né de maneira tão aí eh próxima né fácil né então foi uma satisfação convido a todos né que
acompanhem também o trabalho da habitante nas redes a gente tem o Instagram que é @s somos bit eh bab em inglês né b e e touch e também eu compartilho na minha página do Instagram algumas reflexões do LinkedIn também vocês podem acompanhar no Carol poer né então eu tô como Carol poer no Linkedin e no e no Instagram também provocando algumas reflexões sobre temas aí que eh me sensibilizam e também levando conhecimento E aí gostaram desse vídeo Então se inscreva lá no nosso canal e Ative o Sininho para receber as notificações dos próximos vídeos muito
obrigado e até uma próxima
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