o Olá a todos sejam muito bem-vindos ao nosso canal eu sou Leonardo hoje eu vou falar de um livro que vale muito a pena dele que é cultura um conceito antropológico do Professor Roque de Barros laraia é bom pessoal nesse livro O altura de propõe uma introdução ao conceito antropológico de cultura O livro conta ainda com uma linguagem simples bem didática perfeito para quem tá aí iniciando os estudos nessa nesse tema na área da cultura ele vai citar diversos exemplos referentes a nossa sociedade e também a sociedades tribais ele vai também utilizar de autores consagrados
que estudaram as sociedades ao redor do mundo o livro está dividido em duas partes na primeira parte ele vai denunciar o conceito de cultura a partir das manifestações iluministas tem passando também por alguns autores modernos já na segunda parte ele vai demonstrar como a cultura influencia o comportamento social e consequentemente diversificam a humanidade Então a gente vai começar a falando fim da primeira parte do livro é iniciando pelo pelo tópico determinismo biológico a gente vai falar um pouco sobre determinismo biológico logo em seguida sobre o determinismo geográfico e assim passamos para a segunda parte do
livro O determinismo biológico é um pensamento que ele vai ressaltar a existência de uma superioridade e uma inferioridade é esse conceito Ele toma base diferença biológicos ou seja as diferenças genéticas dos seres humanos para fazer essas essas essas afirmações como se tudo todas as características genéticas é estive fossem determinantes para para para os parou para as pessoas né para os seres humanos é é possível dizer inclusive que os homens eles têm características identificáveis e que são determinantes para sobrevivência de cada um deles dependendo do contexto e social que ele se encontram mas o perigo grande
perigo desse determinismo biológico é a gente colocar determinar que as pessoas não vão ser capazes de fazer de executar determinada coisa porque são inferiores a outras culturas que são mais bem aceitas por exemplo existe um muito aquela fala de que até hoje né até os dias atuais de que os negros são mais predispostos a serem fazer em esportes ou ou música enfim em Sã bobagem a gente sabe que o negro o branco qualquer um pode ser um pesquisador o branco pode fazer esporte então assim e se Determine os que foram estudados aí ao longo dos
tempos já foram totalmente refutadas mas a que a gente tá mostrando mesmo o conceito que o professor laraia que é a apresentar sobre o tema bom então sobre esse assunto a gente vai perceber que as diferenças genéticas não são determinantes na é que as diferenças biológicas dos seres humanos não são determinantes e que os seres humanos podem ser transformados por meio das diferenças culturais das diferenças sociais das Diferenças étnicas religiosas de valores por fim não se pode avaliar o determinismo biológico tanto Rigor pois as capacidades físicas e psicológicas do ser humano não estão condicionadas apenas
a sua etnia nem a sua a sua sua genética ali vamos seguir em frente vamos falar um pouquinho agora da segunda parte do primeiro do primeiro Capítulo do nosso livro cultura um conceito antropológico que vai falar sobre o determinismo geográfico bom então Professor laraia sobre determinismo geográfico ele vai dizer o seguinte na página 21 do livro ele vai falar assim e o determinismo geográfico considera que as diferenças do ambiente físico condicionam a diversidade cultural então a gente pode pensar que é os autores que defendiam esse determinismo geográfico se tavam querendo dizer que determinado as pessoas
estariam mais aptas para fazer determinadas coisas dependendo de tudo lugar que elas moram ou seja se mora no norte ela tem determinado determinada vantagem sobre quem mora no Sul por exemplo ou vice-versa no caso aqui a gente pode dar um exemplo muito forte que existe que é sobre sempre colocar as culturas europeias as culturas do Hemisfério Norte com superiores as culturas do hemisfério sul ou seja deles eles pregavam Atlântico apregoavam e muito tempo que é era muito mais fácil e as culturas do Hemisfério Norte tendo as culturas do do Hemisfério Sul porque os nórdicos seriam
mais seriam superiores mesmo seja em tecnologia seja em nos diversos aspectos Então isso é muito perigoso e aqui a gente tá vendo que isso também já foi refutado esse determinismo geográfico porque o próprio professor é vai explicar isso pra gente no nesse nessa parte do livro é para gente é resumir assim um pouco essa questão de determinismo geográfico lá na página 24 do livro ele vai dizer se e as diferenças existentes entre os homens portanto não podem ser explicadas em termos das limitações que lhe são impostas pelo seu aparato biológico ou pelo seu meio ambiente
a grande qualidade da espécie humana foi a de romper com suas próprias limitações um animal frágil provido de insignificante força física dominou toda a natureza e se transformou no mais temível dos predadores sem asas dominou os ares sem guelras ou membranas próprias conquistou os mares tudo isso porque difere dos outros animais por ser o único que possui cultura mas o que a cultura então aqui fica bem bem claro que ele também tá refutando essa questão de tio determinismo geográfico vai definir a capacidade do ser humano né então ficou bem bem claro nessa parte da essa
em seguida então aqui na segunda parte essa obra A gente vai falar como a cultura Opera Qual é a cultura ele coloca um subtítulo a cultura condiciona a visão de mundo do homem o que a visão de mundo é a visão que a gente tem sobre o que nos cerca correto Então dependendo de onde a gente esteja por exemplo se você tem uma vivência Rural o mundo que disser que é um mundo mais o código é um mundo que tá mais ligado às questões naturais né as questões de da convivência com os animais completamente diferente
da visão de mundo de uma criança aqui vive num apartamento por exemplo então aqui ele vai colocar aqui na página 67 né ele vai falar um pouco sobre isso que é o seguinte o leite para vocês para a gente contextualizar e ele vai falar sim e é Ruth benedict escreveu em seu livro O crisântemo crisântemo EA espada que a cultura é como uma lente através da qual o homem vê o mundo homens de culturas diferentes usam lentes diversas e portanto têm visões desencontradas das coisas por exemplo a floresta amazônica não passa para uma tropologo desprovido
de uma de um razoável conhecimento de botânica e um aumento João atuado confuso de árvores e arbustos nos mais diversos tamanhos e com uma imensa variedade de tonalidades verdes então que ele tá querendo dizer com isso não tá querendo dizer que geralmente quando a gente vai enxergar uma cultura Vamos dar um exemplo prático se a gente for observar os hábitos alimentares da China a gente vai achar aquilo tudo muito até a nossa Cultura a gente vai achar aquilo um pouco bizarro porque lá eles aproveitam os insetos né eles fazem é baratinho os escorpiões enfim coisas
intença Weiss na nossa cultura do Brasil né a gente a gente Pelo contrário a gente a gente termina esse tipo de inseto e não lá é culturalmente é é aceito que você utilize desses desses insetos para ter uma alimentação né e a gente tá falando aí de um lugar também que tem muita gente na China é uma alguns países mais populosos do mundo então a gente tá falando aí também de uma questão de que a cultura eu também foi se formando em torno disso para conseguir alimentar toda tudo isso esse esse contingente populacional é já
que na página 68 do livro ele vai dizer o seguinte o leite para vocês também o modo de ver o mundo as apreciações de ordem moral e valorativa os diferentes comportamentos sociais e mesmo as posturas corporais são as é de uma herança cultural ou seja o resultado da operação de uma determinada cultura para gente fechar essa parte da cultura que condiciona a visão do homem então a gente vai olhar a partir das lentes da nossa cultura Então esse é o problema o nosso olhar ele já está contaminado com a nossa com a nossa vivência mesmo
com a nossa cultura então para gente olhar a cultura do outro e entender a gente tem que se distanciar a gente tem que olhar com outro olhar a gente tem que olhar a partir do contexto do outro é mais ou menos essa ideia que ele vai colocar aqui nessa nessa passagem do livro já aqui no segundo tópico a cultura interfere no plano biológico ele vai falar um pouco sobre a partir que é o oposto de do etnocentrismo então na página 75 ele vai dizer assim olha aqui para vocês a página 75 ele vai dizer assim
em lugar da Super estima dos valores de sua própria sociedade numa dada situação de crise os membros de uma cultura abandona uma crença nesses valores e consequentemente perdem a motivação que os mantêm Unidos e vivos o que que seria essa parte a apatia é um estado de indiferença é quando você não quando você vê uma uma alguma são alguma cena ou enfim se aquilo não te causa nenhum tipo de comoção ou não você não consegue se colocar ali no lugar daquela pessoa né ou daquela situação ou daquela cultura Então vai falar um pouquinho sobre sobre
a essa apatia também nessa parte que que eles ficam de a cultura interfere no plano biológico que é um que é um é uma é uma passagem bem interessante vale uma leitura mais a fundo também para que a gente possa compreender porque ele vai há diversos exemplos no livro Inclusive tem um exemplo bem importante que ele cita nessa parte da biológica que ele vai falar sobre os esquimós e outra e outras tribos que vivem no tribos Diferentes né que não vivem na Antártida mais que vivem em outras partes também é remotas e frias do mundo
e que mesmo eles vivendo na no hemisfério norte sob condições climáticas extremas ele tem eles têm maneiras diferentes de fazer seus rituais de construir suas casas de buscar sobrevivência alguns o nome dos outros não Então vale a pena ler mais a fundo essa parte do esse capítulo do livro porque ele vai direcionar bastante assim para exemplos práticos mesmos né como o nosso vídeo não pode se estender demais eu não vou conseguir falar de todos esses exemplos para vocês mas eu creio que com uma leitura mais e é estruturada você vai vai conseguir enxergar diversos exemplos
e relevantes que vão te fazer entender um pouco mais sobre essa questão biológica sobre a cultura interferir no plano biológico a gente também pode falar do efeito placebo na página 77 ele vai dizer o seguinte Lembrando que essa edição é a a vigésima vigésima sétima impressão então a edição de 2015 aqui eu tô utilizando Então vai ser a referência que eu estou dentro das páginas é a partir dessa dessa tiragem tá então lá na página 77 sobre a cultura interfere no plano biológico e sobre o efeito placebo ele vai dizer o seguinte página 77 e
vai dizer o seguinte e a cultura também é capaz de provocar curas de doenças reais ou imaginárias essas curas ocorrem quando existe a fé do doente na eficácia do remédio ou no poder dos agentes culturais então aqui a gente tem como dar um exemplo muito mais próximo da gente a gente tem aí essa essa esse conhecimento os mesmos que são passados de pai para filho né nas famílias a gente tem as tribos indígenas no Brasil que fazem uso de plantas medicinais para poder resolver em lá seus problemas de saúde isso isso a gente vê também
é nas partes mais periféricas né que as pessoas recorrem bastante a esse conhecimento adquirido pelos avós pelos pais pelas mães para as vezes utilizar remédios naturais grande menos assim para poder conseguir Se Curar de alguma doença ele vai no no no no livro que é chamado também o efeito placebo né é que é quando a gente consegue acreditar que a nossa cura vai vir a partir do de algo que a nossa cultura é manda né Por exemplo no Pajé da tribo né Então tudo isso a gente tem que olhar com olhar bem diferenciado para que
a gente não possa para que a gente possa compreender o que se passa naquela cultura sem levar o nosso olhar ocidental o nosso olhar é urbano né para aquilo Porque senão a gente não vai conseguir compreender como essas pessoas relacionam em sociedade depois disso ele vai falar um pouco sobre como os indivíduos participam Diferentemente da sua cultura isso já na página 80 ah moleque trecho para vocês já na página 80 ele vai dizer sim a participação do indivíduo em sua cultura é sempre limitada nenhuma pessoa é capaz de participar de todos os elementos de sua
cultura esse fato é tão verdadeiro nas sociedades complexas com um alto grau de especialização quanto nas mais simples onde a especialização referem-se apenas as determinadas pelas diferenças de sexo idade então o que que é isso é ele vai falar um pouco aí da questão geracional né a gente quando a gente é mais jovem obviamente que não vamos conseguir fazer as mesmas coisas é que um adulto faz né da da mesma maneira que um tinha um idoso não vai conseguir fazer jogar futebol com a mesma destreza que uma criança de 7 anos consegue então ele tava
ele tá falando sobre esses pontos já na página 81 ele vai a página 81 e vai dizer o seguinte e ele vai falar assim é óbvio que a participação de um indivíduo em sua cultura Depende de sua idade mas é necessário saber que essa afirmação permite dois tipos de explicações uma de ordem cronológica e outra estritamente cultural então é mais ou menos aquilo que eu acabei de te explicar a gente mesmo as pessoas que vivem na que estão ali convivendo né e sociedade elas não vão conseguir participar da cultura da mesma maneira seja por questões
de idade seja por questões é de de no celular de gênero né a gente tem as mulheres em determinadas culturas são tem algumas funções que os homens já não tem nas tribos por exemplo indígenas as mulheres assim algumas teve não e todas né mas é algumas tribos indígenas os céus ficam é Delegados ali a carregar água em algumas outras só as mulheres podem cuidar do fogo elas não podem deixar o fogo apagar né enquanto os homens ficam e tem outras funções a nossa cultura ocidental também é geralmente as mulheres ainda nos anos atuais são colocadas
ali em trabalhos mais de cuidado né de cuidado da casa dos filhos isso tem mudado muito a gente sabe né as mulheres hoje em dia é trabalho tem sua independência mas ainda assim a gente vê bastante dessas questões no nosso sociedade atual aí para gente fechar essa questão de viver a cultura de maneira diferente na página 86 ele vai falar assim embora nem um devido repetimos conheça totalmente o seu sistema cultural é necessário ter um conhecimento mínimo para operar dentro do mesmo além disso esse com No mínimo deve ser partilhado por todos os componentes da
sociedade de forma permitir a convivência dos mesmos ou seja para que você possa é viver naquela sociedade Você vai precisar entender aquela dinâmica social ali né daquela cultura porque se você não entender você vai ficar completamente perdido aí ele continua escrevendo né um médico pode desconhecer Qual a melhor época do ano para o plantio de feijão no labrador certamente desconhece as causas de certas anomalias celulares mais ambos conhecem as regras que regulam a chamada de Guetta social nos que no que se refere as formas de cumprimentos entre as pessoas de uma mesma sociedade então fica
bem claro aí nesse nessa segunda parte da passagem lá da página 86 do livro que as pessoas precisam conhecer esse e-mail social os códigos os símbolos sociais para que elas possam a viver ali naquela cultura é de maneira mais proveitosa digamos assim aí ele vai falar que a cultura tem uma lógica própria na página 87 ele diz assim todo sistema cultural tem sua própria lógica e não passa de um ato primário de etnocentristas tentar transferir lá a transferir a lógica de um sistema para outro infelizmente a tendência mais comum é de considerar lógico apenas o
próprio sistema e atribuir aos demais um alto grau de irracionalismo a gente volta naquela questão que eu tava falando dessa questão de superioridade e inferioridade por isso que para se enxergar uma outra cultura a gente precisa utilizar e de de alteridade aí vai falar um pouco de relativismo cultural Mas isso não é é um tema do livro ele tá falando basicamente do conceito antropológico de cultura mas para quem quiser pesquisar É interessante também essas questões de alteridade de relativismo cultural para que o seu olhar mas digamos assim não não tão contaminado para enxergar diferentes culturas
aí vai seguindo e ele vai falar sobre a cultura que a cultura tem uma lógica própria lá na página 93 a página 93 que vai falar que a cultura tem uma lógica própria que todas as sociedades humanas dispõe de um sistema de classificação para o mundo natural parece não haver mais dúvida mas é importante e afirmar que esses temas divergem entre si porque a natureza não tem meios de determinar ao homem um só tipo taxonômico então ele coloca até a gente pode até pensar em alguns está na página 93 ele a gente pode até pensar
em alguns exemplos por exemplo morcego é uma árvore né a baleia que é um peixe o rato que é considerado aí um roedor né então cada Cultura vai ter aí a sua loja e ela conseguiu operar naquele junto aquele aquela sociedade Seguindo aqui vamos agora falar sobre a uma um top do livro que é tópico 5 que a cultura É dinâmica então na página 94 páginas 94 vai falar se é um exercício de imaginação suponhamos que um dos Missionários Jesuítas do século 16 durante a sua permanência no Brasil tem é dividido as suas observações entre
o comportamento dos indígenas e os hábitos das formigas saúva quatro séculos depois qualquer entomologista poderá constatar que não houve Qualquer mudança nos hábitos dos referidos insetos durante Quase meio Milénio com as habitantes do Formigueiro repetindo os procedimentos de suas antecessoras obedecendo apenas as diretrizes e os padrões genéticos então ele tá falando né tá fazendo essa essa analogia com as formigas não é para dizer que a cultura É dinâmica né isso isso pessoal não quer dizer que ela vai melhorar evoluir né ela vai simplesmente mudar que é para melhor ou para pior isso a gente não
sabe com o tempo a gente vai ver mas a cultura ela é que ela vai ser sempre dinâmica como exemplo disso a gente pode falar alguns exemplos históricos clássicos como nazismo na Alemanha por exemplo não existe uma cultura antes que não era nazista que não tinha essa visão de Eugenia né mas depois como passar do tempo as pessoas foram é se deixando levar por esses pensamentos e acabou né no no que foi aquela Bárbara lá na Alemanha para gente finalizar essa parte da cultura dinâmica na página 95 também ele vai falar assim e a resposta
do antropólogo seria portanto diferente da maioria dos leitos o espaço de quatro séculos seria suficiente para demonstrar que a referida sociedade indígena mudou porque os homens ao contrário das formigas têm a capacidade de questionar os seus próprios hábitos e modificá-los é o antropólogo concordaria porém que as sociedades indígenas isoladas tem um ritmo de mudança menos acelerado do que o de uma sociedade complexa atingido por sucessivas e inovações tecnológicas então ele vai falar que se vai depender muito também do ambiente que você tá ali inserido obviamente que o tempo numa tribo o tempo no até mesmo
no interior né do que do Brasil para dar um exemplo mais próximo ele é um tempo diferente do tempo nas grandes cidades seja nas evoluções tecnológicas Apesar de que o gente tem e agrícola mas é é um tempo diferente né as pessoas interior homem mais cedo as pessoas acordam bem mais cedo então ele vai colocar aqui essa esse exemplo para aprovar e que a cultura vai ser totalmente dinâmica sempre bom Espero que vocês tenham gostado dessa nossa análise sobre cultura um conceito antropológico do Professor Roque de Barros laraia Professor sobre a importante da UnB que
também foi antropólogo do Museu Nacional Rio de Janeiro e que é um grande uma grande iniciação aí para as pessoas que têm Interesse nessa nesse tema da cultura espero que vocês tenham gostado não deixem de Compartilhar esse vídeo e Se tiverem gostado deixar o like aqui para o canal do literatos capital até a próxima