A DIFERENÇA ENTRE LOUCURA E PSICOSE | CHRISTIAN DUNKER

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então falar hoje sobre a diferença entre se cose e loucura não começar dizendo que a loucura é uma condição não eliminável da experiência humana ou toda a gente quer eliminar isso que a gente quer dizer assim olha existe um homem está normal e daí não têm desvios ele tem momentos ela tem coisas que o tirou do caminho e daí ela vira um louco tudo que a gente caminha por essa estratégia a gente acaba assim diminuindo o homem o ser humano e também incorrendo em equívocos quanto ao que venha a ser um psicopata elogia o seu
trabalho que é ponto de partida para essa discussão já ficou só de história da loucura uma precisão muito interessantes assim na antiguidade é loucura era uma experiência quase divina o nó qual era um personagem hut que funcionava como espécie jornalista trazendo notícias de outros mundos que podia ser assim afins da cidade vizinha mas podia ser assim outros mundos transcendentais e que a palavra então do louco se é uma repercussão social última função uma função que talvez os antropólogos e aproximem com a função do shaman nas sociedades ameríndios nas sociedades indígenas ou seja uma função mais
um tenista andy comunicação e diplomacia relação entre culturas por isso ele é considerado então o sujeito de uma experiência trágica com uma coisa assim nemat com ele mas nem sujeito o que acontece com a modernidade partir do século 17 é que o loco perde essa condição na medida mesma que nós passamos a definir o humano como racional é só aí que a loucura recebe esse sino da irracionalidade da de razão e um louco é encarcerado silenciado tornado tão invisível porque porque ele nos ofende naquilo que nós instituímos iguais diante da lei porque temos todos razão
todos não tem uma exceção são os loucos e também essas a exceção da exceção já estava lá no de kart uma segunda sessão que é nosso estado de sonho como a gente está sonhando a gente não está no uso pleno na nossa faculdade mental e portanto nós estamos num estado híbrido ano estado que não não não não vale né quem não não não somos sujeitos ali partir de então procuram esse objeto do discurso moral dos cursos dedico dos curso médico depois do discurso psiquiátrico e finalmente os cursos tecnológicos psicanalítico nesse trajeto dentro da modalidade vai
aparecer só lá no século 19 uma categoria que vai realmente transformar a loucura num tipo específico de loucura que é a se coce a gente pode dizer que a modernidade ela vai reconhecendo formas mais brandas de formas mais agudas de loucura vai qualificando a loucura e com isso vai qualificando os seres humanos a experiência de humanidade e ela vai dizendo assim aquelas formas mais brandas com uma neurose são formas em que a gente não tenha perda na experiência de liberdade ao passo que o louco louco psicótico ele perde a sua capacidade de usufruir da liberdade
por isso os loucos então eles perdem a sua cidadania mas não são considerados cidadãos completos eles estão a tutela do estado então estão sob a tutela do discurso psiquiatras nos devem ser internados devem ser o que devem ser reconduzidos a sua razão por isso um dos primeiros nomes que a loucura recebe lá no o final do século 18 é e não como alienados um louco sofre desse mal que é a alienação de alienação não é exatamente uma doença é uma condição da razão é uma condição das nossas dramáticas reconhecimento então o que teria acontecido no
final do século 19 para que a gente tivesse então esse novo tipo trabalho então psicótico caracterizado pela alucinação então ele tem perda da realidade de ver coisas que não estão ali ele escuta coisas que não estão sendo ditas tem experiências perspectivas sinestésica sá auditivas ou olfativas que que não corresponde à realidade depois de um lugar ele interpreta um ex líder ele e fala de uma maneira que nós não conseguimos reconhecer que nós não que não é convencional com as crenças dominantes hegemônicas ou consensuais de uma da cultura à loucura começa a partir dessa o seu
da sua clausura na psicose há definitivamente se integrar como uma espécie de desautorização da experiência e sim como um sujeito ou como é mais sujeito e objeto desautorização do caráter trágico dessa experiência ela passa a ser simplesmente assim uma substituta de técnica do funcionamento do seu corpo e em terceiro lugar a sua palavra instituídos de embaixador brasil do que o bce corte está dizendo e isso ou aquilo a intenção dele aqui não é uma imposição de idéias que não é economia são todas as listas de sintomas que vão definir as 'coffee pouco interesse assim maior
nessa problemática ela vai colocar do outro lado um tipo de loucura que a gente vai conseguir assim normal o pat fica não é que a gente vai ver aqui estão loucos aqui estão normais aqui está um outro tipo de loucura que é essa nossa sim cotidiana que é essa nossa é repleta assim de rompantes de descontinuidade de atos de contradições e paradoxos ou seja como dia mantém a vida normal à vida comum ela é composta por contradições por incoerências por descontinuidades ela não é esse acesso límpida e transparente o real tal como a gente imagina
e vejam só tal como a gente usa para dizer esses são os loucos louco esses são os loucos psicóticos esses precisam sim ser internadas não ser meio de casas vão ser submetidos a uma razão ou outra que não a pele seria preciso o na nossa pesquisa científica na nossa política de saúde mental na nossa diagnóstica cotidiana na nossa que o chamava de psicopatologia da vida cotidiana na nossa experiência social como a como o sofrimento introduzir a noção de loucura em toda a sua radicalidade não imaginar que toda loucura vai virar simplesmente uma redescrição acabada um
conjunto de sintomas a loucura ou histeria que não tem mais lugar hoje é uma experiência que sua história da modalidade em sofrimento mas tem uma história ela se transforma então assim como há dez anos mais de 20 categorias não existiam há 30 anos mais de 40 categorias clínica não existiam ciência diz que a áfrica está se envolvendo com o convencionalismo que desrespeita a historicidade da loucura e por isso ela não tem mais lugar porque ele é de certa forma está em todos os lugares mas é inofensiva porque normalizado e por outro lado ali onde ela
aparece dissonante ela é vamos dizer assim naturalizada que a palavra do louco ela é de instituída desde o estilizado e o que que isso gera isso gera um incremento de sofrimento para como chamar louco isso gera uma recurso de reconhecimento para aquilo que absurdo jeito de palavra e de razão na experiência clínica da psicose em todas as suas variedades para continuar recebendo fragmentos de loucura de saber inscreva se aqui no canal da casa da família [Música] nenê
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