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Boa noite pessoal sejam todos bem-vindos mais uma vez a a mais um evento do gelp a mais uma live do gelp eh nesse sexto ciclo de palestras né hoje a gente tem o prazer de receber a professora Franciele Pinton da Universidade Federal de Santa Maria que vem falar de um tema que é um tema bastante pedido bastante solicitado aqui no no gelp que é a questão da análise linguística da prática de análise linguística mas mais ainda os multiletramentos né como fazer essa Associação é um grande nó que a gente vê né com nas formações de
professores enfim eh esse evento como quem já acompanha a gente sabe é um evento do programa de pós-graduação em linguagem e ensino da UFCG eh em em parceria com o programa de pós-graduação em letras da UFPE e o mestrado profissional Prof letras da UFPE também tá eh um recado Inicial é que o link né o pessoal sempre pergunta do link para o certificado esse link só será disponibilizado após a fala da professora Franci tá então quando ela terminar a a palestra a gente disponibiliza o link e esse link que fica aberto para que vocês solicitem
o certificado apenas enquanto a palestra estiver ao vivo encerrado o vídeo a gente fecha o link e só aqueles que estavam aqui ao vivo vão receber o seu certificado então não vou me demorar mais eu vou passar a palavra para Patrícia que fará a nossa mediação então mais uma vez Tenham todos uma excelente palestra vamos lá Boa noite Boa noite a todos Boa noite professora Boa noite Janaína também sejam todos muito bem-vindos não é como rebert já trouxe né o nosso projeto né Eh faz parte do programa né da da UFCG também do profletras da
UFPE então é muito importante vocês estarem participando tá eh a nossa convidada hoje já agradecemos Né desde já eh a nossa convidada tem um currículo maravilhoso e é professora adjunta do departamento de letras vernáculas e do programa de pós--graduação em letras da Universidade Federal de Santa Maria é mestra e Doutora em letras pela mesma universidade e é membro do GT de gêneros textuais e discursivos da ampol coordenou o núcleo de língua portuguesa do programa de residência pedagógica e o projeto de língua portuguesa do programa de iniciação a docência o pibid atualmente coordena o núcleo de
estudos e pesquisas em ensino de linguagem o nepel sobre o ensino e a aprendizagem de língua portuguesa como língua materna com foco nas práticas de leitura análise linguística e semiótica e produção textual também dedica-se à proposição de uma abordagem didático-pedagógica para a prática de análise linguística ancorada na análise crítica de gênero então professora Franciele Mater Pinton a palavra é toda sua boa noite Patrícia boa noite Herbert Janaína é um prazer estar com vocês compartilhar então um pouquinho das pesquisas dos trabalhos que venho desenvolvendo ao longo dos anos agradecer ao gelp né a esse grupo maravilhoso
que tem essa esse propósito além de tantos outros que é o de divulgar né esses conhecimentos a toda a comunidade acadêmica a todos os professores e professoras enfim eh quando o professor Herbert eh sugeriu né o tema multiletramentos e prática de análise linguística eu me senti bastante desafiada né ainda que eu tenha pesquisado sobre a ped P agogia dos multiletramentos e também sobre a prática de análise linguística nos últimos anos estabelecer essa conexão entre essa prática de linguagem e os multiletramentos é algo que ainda né eu tenho tentado construir Então hoje eu vou apresentar para
vocês alguns insights que eu tive né a respeito dessa proposta de estabelecer uma conexão E como que nós podemos né trabalhar com esses com essas duas com essa prática de de linguagem né Eh em uma perspectiva de multiletramentos como isso poderia ser realizado então eu organizei né A minha fala em dois momentos em um primeiro eu gostaria de trazer ou relembrar revisar os princípios teóricos da pedagogia dos de letramentos em um segundo a prática de análise linguística semiótica eh para tanto eu vou partir então Eh de como a bncc a base Nacional comum curricular compreende
né ou ou apresenta eh a prática de linguagem e a pedagogia dos multiletramentos para em um segundo momento eu trabalhar alguns princípios didático-pedagógicos para estabelecer uma conexão entre a prática de análise linguística semiótica de base crítica e os processos do dos do dos conhecimentos e por fim né elaborar uma proposta né Eh de exploração didático-pedagógica eh para isso então né a a pergunta que pode nortear esse primeiro momento é o que a o que põe a base Nacional comum curricular para o componente de língua portuguesa em termos de princípios teóricos Então por que né trabalhar
ou enfim porque nos filiamos Não é porque está na base evidentemente né mas a base ela é um documento que eh propõe que os multiletramentos né sejam considerados nesse processo de ensino e aprendizagem de língua portuguesa eu vou trabalhar aqui especialmente com os anos finais do Ensino Fundamental né Então nesse sentido é importante a gente relembrar um pouquinho a respeito da base e para isso eu vou trazer um trabalho uma pesquisa desenvolvida por uma orientanda minha que é a Rosana schmit quando a Rosana schmith analisou né os discursos sobre o ensino de língua portuguesa na
base Nacional comum curricular ela buscou né analisar que discursos ou quais seriam né os os fundamentos pedagógicos eh propostos na bncc para o ensino de língua portuguesa E para isso ela identificou Então a partir de recorrências de itens lexicais né e suas eh respectivas eh seus respectivos eh semânticos né Eh aproximações semânticas eh ela encontrou Então como perspectiva dominante a perspectiva dos gêneros discursivos e dos multiletramentos então a gente pode entender a partir da fundamentação pedagógica que é proposta na base Nacional comum curricular que uma perspectiva de gênero e de multiletramentos eh deve orientar né
ou deve eh apresentar o norte ou ela vai nortear as nossas práticas de ensino nesse sentido então considerando né os lexemas letramentos e multiletramentos e todos os demais que remetem a esse campo semântico como criticidade multissemiose multimodalidade diversidade cultural e diversidade linguística a gente assume então né que a pedagogia dos multiletramentos pode se configurar como um discurso que fundamenta a base Nacional comum curricular No que diz respeito ao ensino de língua portuguesa nesse sentido é importante a gente pensar o porquê né dos multiletramentos então Eh em em se tratando do ensino de língua portuguesa se
a gente for Recordar né O Manifesto ã dos multiletramentos né Eh que foi publicada em 1996 pelo grupo de Nova Londres a gente pode entender que esses multiletramentos eles a época né Eh traziam três pontos significativos para essa para esse novo olhar né para os usos da língua então a primeira a primeira justificativa desses autores né que H propõe então uma pedagogia dos multiletramentos é que a distância social ainda era grande na época ou seja a gente pode trazer isso ainda pros nossos pro nosso contexto né ainda a gente tem uma distância social muito grande
Ainda temos investimentos públicos na área da Educação que não são suficientes e a pedagogia dos multiletramentos proposta à época né buscava promover e ainda busca um ensino que possibilite aos alunos a construção de uma cidadania diferente enada isto é uma cidadania eh que exige agência reflexividade e agência nesse sentido os alunos são colocados como os agentes desse processo de ensino aprendizagem e o ensino está centrado nas suas próprias vidas sociais Então a gente tem uma mudança de perspectiva né já proposta nesse documento em 1996 que de certa forma el ela está alinhada ainda hoje né
com o que nós percebemos na educação brasileira Então os PC Desculpe os pcns traziam a questão já dos gêneros discursivos mas a base Nacional comum curricular Ela traz esse acréscimo né que é pensar essas diferentes linguagens e buscar uma fundamentação né ainda que eh não tão assistente mas que aponte para os multiletramentos nesse sentido né a gente precisa entender então que o termo multiletramentos ele envolve dois aspectos a multiplicidade cultural Ou seja a multiculturalidade e também a multiplicidade de linguagens né e mídias então quando falamos em multiletramentos nós não estamos falando só dos novos multiletramentos
ou dos novos letramentos que em alguma medida né estão relacionados às diferentes tecnologias ou as diferentes mídias quando nós falamos em multiletramentos nós estamos de certa maneira trazendo essa multiplicidade de culturas que não é só a uma cultura dominante né mas é a cultura que atravessa as nossas vidas nas diferentes esas de atividade e esses gêneros que também né em certa medida combinam Diferentes semioses né escrita visual espacial tátil gestual áudio oral enfim se a gente entender então o termo multiletramentos como essa combinação né de modalidades e de multiplicidade de culturas nós temos também né
pensando no contexto da escola que prestar atenção no como nós vamos eh propor né Essa essa pedagogia ou essa visada né em relação ao ao ensino de linguagem bom eh calantes ele vai né junto com outros autores chamar a atenção ã em relação ao papel dos multiletramentos na aprendizagem dizendo que Nós pensamos multimodal gentee ou seja nós eh usamos uma combinação né de representações do conhecimento e essas essa combinação né nos possibilita então a pensar de uma maneira multimodal Ou seja eu não eu não construo conhecimento somente por meio da escrita e eu não construo
esse conhecimento a partir de uma determinada ou de uma única esfera ou de um determinado ou um grupo específico né Eh de pessoas eu vou produzir né conhecimento e esse conhecimento que é produzido ele se efetiva né em sala de aula a partir dos processos de conhecimento que segundo os autores não são uma sequência a ser seguida mas Escol pedagógicas que nós professores podemos fazer dependendo dos nossos objetivos né dos objetivos da nossa aula então quando eu mobiliz a pedagogia dos multiletramentos eu preciso compreender que eu não estou somente pensando em novos letramentos letramentos relacionados
às novas tecnologias né que eu não estou pensando que essa multiplicidade de letramentos ela corresponde apenas né a algumas esferas de atividade de uso da língua então É principalmente pensar que eu não tenho uma cultura que seja né mais importante que a outra e que eu não tenho modalidades que sejam mais importantes do que as outras mas eu tenho combinações eu tenho apresentações né nessa sociedade que precisam estar contempladas em sala de aula com o intuito né de que todos sejam acolhidos e valorizados nesse espaço de sala de aula nesse sentido né Se a gente
for pensar essa multiplicidade cultural e essa multiplicidade de linguagens né no contexto de sala de aula essas escolhas pedagógicas que fazemos devem possibilitar ao aluno né partir né ou tomar eh conhecimento de que sua cultura de que a sua forma de se expressar e de construir significado também é valorizada deve ser valorizada e também proporcionar esse aluno que ele expanda esse conhecimento Ou seja que ele amplie o seu universo né Eh de perspectivas e nesse sentido ao proporcionar essa expansão né Nós temos que pensar o que dos multiletramentos então quando eu trato de eh pensar
o trabalho em sala de aula né eu vou eh isso vai remeter a diferentes formas de conhecer o mundo e de aprender sobre ele então existem variadas formas de criação de significado e essa criação de significado envolve né diferentes eh linguagens Ou seja eu vou trabalhar diversas linguagens que podem ser divididas em diferentes designs esses designers né são levados paraa sala de aula e eles são ressignificados né são reconstruídos e são devolvidos à sociedade com novos significados né valorizados pela comunidade entendendo que o aluno é o agente desse conhecimento construído bom os processos do conhecimentos
sendo entendidos como as escolhas pedagógicas né eles eh buscam desenvolver né situações de ensino e aprendizagem que dialoguem pragmaticamente com os contextos dos alunos a abordagem multiletrada Então ela viabiliza que o aluno como agente desses processos do conhecimento né amplie a sua rede né de saber de conhecimento para agir então em diferentes esferas de atividade humana domínios discursivos enfim quando os autores propõem os processos de conhecimento né eles propõe então eh numa visada já posterior à publicação de 96 os autores propõe né que a gente apresente esses processos em sala de aula né Eh de
forma que não exista uma sequência lógica ou uma sequência linear mas que a gente possa contemplar esses diferentes processos em no processo de planejamento né e desenvolvimento do nosso trabalho pedagógico então eles propõe nesse sentido que a gente vai promover a experienciação a conceituação A análise e aplicação então quando nós vamos trabalhar a experienciação nós vamos explorar conceitos ideias textos fam milares aos estudantes e investigar conceitos textos e ideias novos ou seja eu vou partir do que é familiar para os alunos para propor novos conceitos novas ideias e novos textos nesse nessa proposição de ampliação
dos horizontes os alunos serão convidados a conceituar né ou seja classificar definir conceitos por nomeação com categorias termos identificar concluir né com vistas a conectar esses conceitos e desenvolver teorias que expliquem né o uso da língua naquele determinado contexto situado né que está de certa forma né representado em um determinado gênero do discurso ao mesmo tempo em que ele conceitua ele também né é convidado a analisar funcionalmente e avaliar suas visões de mundo ou seja os processos que envolvem a produção a recepção e a circulação de diferentes gêneros de discurso por fim né A ideia
é que a aplicação entendida como subprocesso né como subprocesso de aplicar adequadamente ou seja todo esse esse conhecimento que foi construído a partir da experienciação e da conceituação e da análise ele possa aplicar adequadamente né em um contexto já previsto que é o Provavelmente o contexto em que os textos foram produzidos foram estudados e posteriormente aplicá-los em um novo contexto ou seja de uma forma inovadora quando Nós pensamos esses processos do conhecimento né e e entendemos como escolhas pedagógicas vem um outro desafio como que eu penso né esses processos do conhecimento eh focalizados em um
ensino um processo de ensino e aprendizagem de um gênero e articulo a as práticas de linguagem e nesse caso né de forma específica a prática de análise eh linguística nesse sentido então a gente faz uma nova pergunta né O que que propõe a base Nacional comum curricular para o componente eh de língua portuguesa eh em termos de princípios teóricos e também né pedagógicos então Se nós formos pensar que na fundamentação pedagógica teórico pedagógica eh do componente de língua portuguesa nós temos uma orientação para os gêneros do discurso e para a pedagogia dos multiletramentos em termos
de organização do componente de língua portuguesa nós vamos perceber que essa fundamentação ela orienta também né a organização desse componente então o componente de língua portuguesa na base ele tá organizado por Campos de atuação que podem ser entendidos como as esferas de atividade então nós temos o campo artístico literário jornalístico midiático né o campo da vida pública esse campo né Eh ele vai de certa forma ser organizado em práticas de linguagem então eu tenho o campo artístico literário organizado em práticas de análise linguística de oralidade de de oralidade de produção textual de leitura né consequentemente
essas práticas de linguagem vão né proporcionar que sejam contemplados objetos de conhecimento então esses objetos de conhecimento assim denominados pela pelo documento a gente pode entender como objeto de conhecimento ou objeto de ensino ou conteúdo e esses objetos de conhecimento e essas práticas elas vão ser organizadas em blocos de anos né Eh de anos escolares né que podem ser por agrupamentos ou individuais então eu tenho o o campo artístico literário eu tenho a prática de análise linguística semiótica o eu tenho objetos de conhecimento que pode estar relacionados ao sexto ano ou o sexto e o
sétimo ano ou do sexto ao 9º ano nesse sentido ainda então nós vamos ter habilidades né a base é organizada em habilidades e competências e essas habilidades né segundo o documento contribuem paraa formação de algumas competências específicas se a gente for pensar em termos de práticas de linguagem então aqui eu trago uma exemplificação de como isso aparece no componente de língua portuguesa né para os anos do sexto e sétimo anos a gente tem então leitura né um conhecimento um um conteúdo que é proposto para para produção de textos para oralidade e aqui para prática de
análise linguística semiótica então a gente observa né que essa essas práticas de linguagem elas vão receber no documento né uma denominação ou seja uma conceituação no documento a prática de análise linguística semiótica e esse esse termo semiótica é uma inovação em relação aos parâmetros curriculares né sendo que nos parâmetros curriculares nós tínhamos as práticas de linguagem e entendidas como eixos de ensino né e a o eixo de ensino que também é denominado aqui dessa maneira no o no documento da base é acrescido aqui do termo semiótica considerando que nós temos essa nova visada que é
a dos multiletramentos e dessa multiplicidade né cultural e de linguagens então na base o eixo da análise linguística é descrito como uma prática metacognitiva que envolve processos de leitura e de produção de textos orais escritos multissemióticos no que tange a progressão temática forma de composição estilo né efeitos e sentido em gêneros Além disso o eixo né leva em conta eh elementos próprios da fala né como por exemplo os elementos paralinguísticos Então a gente tem aqui uma orientação em relação a como esse eixo deve ser né abordado no contexto eh de sala de aula no ensino
fundamental bom eh essa proposta né E ela quando a gente Analisa as habilidades ela não está assim de totalmente contemplada né tem alguns trabalhos que foram desenvolvidos pesquisas que em que analisamos a prática de análise linguística né na bmcc analisamos todas as habilidades e de certa maneira as habilidades não propõem né de uma forma assim eh tão eh inovadora as diferentes linguagens eh a gente tem também um outro Campo que é denominado todos os campos em que são inseridas a maior parte das habilidades de análise linguística Então precisamos considerar que a base né ela possui
algumas limitações No que diz respeito né às habilidades que são propostas ã na prática de análise linguística semiótica mas o propósito aqui é não analisar né o documento em em detalhe em detalhes mas pensar como que nós podemos né [Música] ã conectar esses processos de conhecimento de uma forma mais específica com os multiletramentos então eu trago para vocês uma habilidade de análise linguística paraa gente visualizar como isso surge no documento então nós temos analisar e utilizar as formas de composição de Notícias perceba que os verbos analisar e utilizar né eles revelam os níveis de complexidade
exigidos né pelos processos cognitivos Ou seja eu tenho aqui um processo um nível intermediário né que é o da análise Eu tenho um complemento que é o conteúdo ou seja o objeto de conhecimento que essa habilidade né busca desenvolver em atividades Então são as formas de composição e eu tenho um modificador dessa aprendizagem que é o contexto de aprendizagem Ou seja a especificação que seria então o gênero notícia essa habilidade né Ela é uma habilidade do campo eh jornalístico midiático e ela de certa forma pode nos orientar a seleção de objetos de conhecimento níveis de
complexidade e contextos de aprendizagem bom Se nós formos pensar nas atividades de análise linguística desde a proposição de Gerald né lá em 1984 quando ele começa a pensar né ou ele começa a trazer os primeiros insights sobre a prática de análise linguística ele de alguma maneira já apresenta o que seriam essas ATIV idades de análise linguística a época né década de 80 nós temos um discurso de renovação de ensino de língua portuguesa que busca então repensar né especialmente o ensino de gramática nas aulas de Língua Portuguesa ao repensar esse eh esse esse ensino de língua
portuguesa né ele e entre outros vários autores né ele aponta como um possível caminho o trabalho com as diferentes práticas de linguagem ou seja né ensinar a língua é ensinar a construir significados a trocar significados ser um analista né dessa língua significa perceber que Nós aprendemos a língua né aprendemos a usar essa língua a falar sobre essa língua E para isso quando ele se detém na prática de análise linguística ele traz né dois tipos de atividades que podem né Eh orientar o desenvolvimento de uma prática de análise linguística na escola então ele cita as atividades
epilinguísticas e as atividades metalinguísticas as atividades epilinguísticas né sendo responsáveis então pelos efeitos de sentido né E aí eh a vai experimentar né esse uso da língua eh fazendo refletindo sobre as suas escolhas mas a língua não é só eh não corresponde somente ao uso mas também a uma reflexão teórica e quando eu falo em reflexão teórica né o geralde aponta para as atividades metalinguísticas Ou seja a as ações da linguagem né que vão apresentar as características da linguagem as características que essa linguagem assume e portanto a metalinguagem proporciona o aluno reconhecer conceituar classificar esses
fenômenos linguísticos semióticos ou seja ele pode falar da língua né ele vai falar sobre a língua então ele usa a língua e também fala so sobre essa língua usando categorias né Eh que vão permitir que ele se aproprie cientificamente dessa linguagem que ele faz uso né em diferentes situações discursivas eh bom no grupo né Nós temos tentado então propor uma abordagem de prática de análise linguística semiótica de base crítica para isso né Nós eh retomamos enfim consideramos todo conhecimento construído a respeito dessa prática eh especialmente por Gerald por outros autores né que tem se debruçado
eh em se se debruçado sobre a prática de análise linguística e nós trazemos então uma contribuição uma pequena contribuição que é o olhar para essa prática de análise linguística pela ótica da análise crítica de gêneros então se considerarmos a prática de análise linguística como um eixo de ensino de língua portuguesa que focaliza o uso da linguagem em funcionamento a partir da análise e da reflexão dos aspectos linguísticos discursivos envolvidos na produção recepção dos diferentes gêneros do curso Assumimos uma concepção de linguagem que Visa a interação e a ação social e isso significa que compreendemos Como
já previstos nos documentos oficiais o texto como uma unidade de ensino e os gêneros discursivos como objetos de conhecimento o que implica refletir sobre o contexto de produção circulação consumo e os efeitos de sentido que as escolhas lexicais e gramaticais realizam em termos de construções de mundo então a gente precisa né olhar pra prática de análise linguística entendendo que a unidade de ensino né não é a frase mas sim o texto e o objeto de ensino né ele se torna mais amplo ou seja os gêneros né vão de certa forma orientar as nossas práticas de
ensino e aprendizagem bom para isso né Nós propomos essa abordagem mestiça mobilizamos então três conceitos que nós consideramos fundamentais que é o conceito de ideologia proposto por Fer então a ideologia como as construções de realidade que contribuem para a manutenção ou transformação das relações de dominação o conceito de gênero discursivo com base em beerman né que propõe o gênero como uma ação social ou seja como a confluência entre atividade social papéis e relações e o conceito de gramática como sistema de escolhas disponível ao produtor ator social com vistas à ação em contextos específicos Então essa
ancoragem teórica né nos possibilita pensar a prática de análise linguística de base crítica Além disso né Nós precisamos então articular esses conceitos que são os conceitos de ideologia gênero discursivo texto e gramática aos processos de conhecimento que são propostos né pela pedagogia dos multiletramentos Então como grupo né Nós pensamos que a ancoragem teórica da prática de análise linguística está na análise crítica de gêneros e a nossa ancoragem pedagógica está proposta né na pedagogia dos multiletramentos especialmente no que se no que diz respeito aos processos de conhecimento as sim né assim nós podemos pensar princípios didático-pedagógicos
para trabalhar a prática de análise linguística no contexto da escola como que nós podemos pensar isso conectando Então os processos do conhecimento e a prática de análise linguística semiótica de base crítica em um determinado né com foco em um determinado gênero explorando didaticamente os quatro processos ou seja experiencia a experienciação a conceituação a aplicação né e a análise para isso então né nós propomos que a base a a prática de análise linguística crítica ela seja orientada por três tipos de ativid as atividades epilinguísticas já denominadas né anteriormente as atividades metalinguísticas que são que são que
correspondem à metalinguagem essa taxionomia do uso da língua né que vai ser proposta para os alunos e também as atividades que nós estamos a priori denominando né como sócio então o que que nós estamos entendendo por Essas atividades nós entendemos então que as atividades sociodiscursivas elas dão conta de um extrato mais abstrato da língua que é o que são os extratos né do discurso e da ideologia enquanto as atividades epilinguísticas e metalinguísticas elas estão também né Trabalhando nesses estratos mas principalmente as metalinguísticas elas estão focalizadas né Eh nos extratos que compreendem gênero discursivo e texto
e as questões metalinguísticas atividades metalinguísticas com um foco maior no texto e na léxico gramática nós entendemos que não há uma divisão né Eh estanque ou seja eh por isso nós entendemos essa linha eh essa divisão com essa linha pontilhada ou seja há uma conexão entre as atividades então nós propomos que as atividades sociodiscursivas né com base em Barreto 2022 que elas explicam né Elas explicam as estruturas sociais que moldam os textos a fim de reconhecer as relações de poder ideologia e egemonia enquanto que as atividades epilinguísticas dão conta dos recursos expressivos do texto Considerando
o propósito comunicativo de um determinado gênero e as atividades metalinguísticas elas daria um conta então das questões relativas ao léxico e a gramática Ou seja a sistematização dos aspectos linguísticos a fim de que se perceba as noções categóricas né da língua da linguagem Então essa aproximação que eu trago para vocês né é uma proposta didático-pedagógica e teórico metodológica que ainda está em construção mas que de certa forma nos possibilita arular né Essa Ideia de uma análise linguística crítica ou seja uma análise linguística que Contemple questões né do discurso e da ideologia que estão né atravessadas
ou que atravessam os diferentes gêneros do discurso e os diferentes textos bom para isso né Nós precisamos pensar como que ã Nossas escolhas pedagógicas podem se concretizar de maneira que o aluno perceba ou tome conhecimento né ou se torne consciente de que os extratos mais abstratos da linguagem que ser que estariam né no campo do discurso e da ideologia eles estão relacionados com o uso mais concreto da língua que é o do uso do léxico e da gramática Então como que a gente sai de um extrato mais abstrato que é o léxico e a gramática
e explica que esses usos estão diretamente ou direcional conectados né com a ideologia e com o discurso para isso para tentar exemplificar né nos desafiamos então a trazer uma exploração ã didático-pedagógica Considerando o campo artístico literário nós então escolhemos o campo artístico literário escolhemos uma habilidade que é a habilidade analisar textos narrativos ficcionais as diferentes formas de composição próprias de cada gênero os recursos coesivos as escolhas lexicais os efeitos de sentido decorrentes dos tempos verbais tipos de discursos das diferentes vozes enfim para isso né Nós vamos eh propor Então essa eh esse trabalho didático pedagógico
inicialmente apresentando né o processo de experienciação então para experienciação Nós escolhemos ã As fábulas e pensando né nesse gênero então discursivo que são as fábulas se a gente for pensar as fábulas evidentemente elas se inserem no campo artístico literário e as fábulas São ã gêneros discursivos que estão presentes na na vida dos Estudantes desde muito cedo então as fábulas elas são contadas oralmente elas são eh trabalhadas interpretadas desde os anos iniciais né pelos estudantes ã mediando esse conhecimento né esse conhecimento sendo mediado então pelos professores Se nós formos pensar que nós temos né eh um
conhecimento que ele precisa ser contemplado a partir do que o aluno já conhece ou seja do que é familiar para chegar aquilo que não é familiar aquilo que é novo né Nós pensamos em propor então uma análise inicial das fábulas né ou vamos dizer apresentar ou retomar As fábulas do Esopo e apresentar um novo contexto que são as fábulas né do milor para isso nós propomos né que a gente analise com os alunos a moral né de três fábulas a moral extraída de três Fábulas de Zopo e de de milor Fernandes Sem que entremos em
detalhes de contexto ainda de produção enfim né então a gente pede para que os alunos nos Leiam é importante né primeira moral é importante trabalhar e dar valor ao esforço cumpra a meta vá com tempo e Não Pare No caminho seja sempre precavido mesmo quando estiver doente não morre a passarada quando morre um pássaro cada um tira dos acontecimentos a conclusão que bem entende e toda a repressão tem Sua cota de permiss permissividade bom se a gente for ent né que esse processo né de experienciar ele também pode ser né podemos contemplar na experienciação a
conceituação e eu tenho que ter em mente que as pessoas usam a língua como uma troca de significados e de relacionamento interpessoal produzem textos com um propósito ativo eu preciso questionar a aos os alunos e a mim como professor porque incluí essa essa né essa moral no gênero fábula então pensando que a fábula é uma narrativa curta né que tem um propósito comunicativo específico porque incluímos a moral nos enunciados que eu apresentei para vocês construímos basicamente dois atos de fala que são realizados linguisticamente por frases imperativas e declarativas nesse sentido eu posso ir um pouquinho
adiante e também analisar né que esses modos verbais imperativo e indicativo materializam esse ato de fala na frase ou seja a ideia de dar um conselho e fazer uma constatação respectivamente e dessa forma o ato de aconselhar e constatar pode indicar né pode indicar o contexto de produção e desvelar também uma perspectiva dominante né uma perspectiva ideológica dominante a época em que foram produzidas essas fábulas então Se nós formos construindo esse raciocínio nós podemos entender né que nós temos um contexto de produção muito distante no tempo e no espaço né Nós temos o fabulista exop
né que produziu essas fábulas né Eh no princípio né no final entre o final do século vi antes de Cristo e o princípio do século vi nessa época nós temos uma sociedade que era regida por batalhas para conquistas de territórios escravos e poder e nós temos do outro lado né Muito muito distante temporalmente nós temos o período em que o milor Fernandes produz as suas fábulas especialmente as fábulas que compõe o livro fábulas Fabulosas que compreende o período de 19 1964 Em que em que foi publicado mas que compreende o período da ditadura militar brasileira
Então a gente tem né esse livro publicado um pouquinho antes né no período de 1963 é publicado a primeira edição desse material nos anos 60 durante o governo de João gou de acordo com Souza né que é um pesquisador a economia brasileira Estava bastante abalada pelo desemprego inflação e a consequente queda dos investimentos nesse mesmo momento né Nós precisamos pensar que os Andes que necessitam ser construídos com os alunos é de que eu vou olhar linguisticamente o que tá acontecendo n nesse enunciado mas tentando explicar que a conexão acontece entre um extrato mais abstrato que
é o da língua do uso da língua com uma questão que envolve o contexto de situação ou seja a o contexto de produção desse exemplar do gênero fábula que está localizado em um contexto Mais amplo que é o contexto da cultura que remete a uma questão de ideologia que permeia ou que eh domina um determinado período histórico da nossa sociedade então a gente vai analisar isso anteriormente né para propor então atividades que busquem conectar esses extratos mais abstratos aos extratos mais concretos Lembrando que nós estamos com dois processos do conhecimento sendo contemplados que é a
experienciação então eu passo do familiar para o não familiar e também da conceituação eu vou trazer aqui rapidamente eu sei que eu já tô estourando tempo mas eu vou trazer né rapidamente algumas atividades né que eu produzi para tentar ã mostrar como né isso pode ser feito não é um modelo é uma exploração né que eu apresento desse material então ao apresentar a uma moral na fábula O enunciador oferece uma interpretação situada no tempo e no espaço ao leitor do evento narrado Analise a moral da fábula exra desculpe Analise a moral extraída das fábulas cumpra
a meta vá com tempo e não pare no caminho de Esopo e toda a repressão tem Sua cota de permissividade de milor em termos de modalidade frasal a moral extraída da fábula de Esopo e de milor possuem a mesma intenção comunicativa o que cada uma intenciona nesse sentido eu eu vou contemplar habilidades desculpe eh atividades epilinguísticas que eh possibilitam ao aluno refletir sobre as escolhas lexicais e gramaticais que foi feita né Eh pelo autor nesse enunciado que é a fábula Dom milor e a desculpe a moral proposta pelo milor e a moral proposta pelo Esopo
na sequência eu vou fechar um pouquinho o foco né e vou observar os verbos então o emprego dos verbos compra vá e pare na moral de Esopo e o verbo tem na moral de mil exercem a função comunicativa de dar um conselho fazer uma constatação ou apresentar uma hipótese para o leitor então ele precisa né Identificar qual é o sentido que é construído Quando eu digo cumpra vá e pare quando eu digo tem uso o verbo ter no sentido de possuir né E qual é essa intenção ou seja qual é o o ato de fala
né que está sendo realizado após eu vou para uma outra questão que é a escolha que é realizada né relacionando essas escolhas com o contexto de produção e recepção do gênero fábula então A ideia é que o o o estudante possa identificar E aí já vem a metalinguagem o tipo de frase então que é proposta eh na na moral do Esopo né eu tenho uma uma uma frase então que é imperativa bem a classificação da gramática eh tradicional né que circula na escola eu tenho a frase do a moral do milor que se poderia ser
classificada como uma frase declarativa o modo verbal né vai corresponder a então ao imperativo né e ao indicativo e a intenção comunicativa vai passar a se conectar com essas questões metalinguísticas ou seja ele está refletindo sobre a língua Mas ele também está nomeando ele está classificando né e por fim eu posso ainda questionar aí num extrato voltando para um extrato mais abstrato é após a análise eh podemos antecipar que as criações de milor não condizem com a tradição ou seja não expressam o ensinamento apesar de manterem a composição típica do gênero fábula por quê né
então eu começo a discutir devagarinho com aluno como que essas escolhas no nível do léxico e da gramática estão relacionadas a contextos né eh como contexto de situação ou seja Quem produz para Quem produz com que objetivo né E qual é a ideologia Qual é a crítica que está sendo eh construída nesses textos na sequência né eu trago uma recupero na verdade né uma revista que também foi publicada pelo milor na época né para que a gente possa possa Recordar pif paf e essa essa revista então né ela ã foi lançada em 1964 né E
ela ampliou o formato né dessa dessa de uma dessa sessão homônima que Manteve até o ano anterior era Cruzeiro mais tarde eles publicaram novas versões né e em 1964 por causa da perseguição que sofreram né eles desistiram mas eu quero mostrar que essa fábula que eu pretendo trabalhar que foi eh extraída né do livro fábulas Fabulosas ela se encontra nessa edição do da revista pif paff só que com um outro título Afinal quem manda na Floresta né aí a gente começa a apresentar então então o gênero que vai ser trabalhado que é o desculpe o
exemplar do gênero fábula que é a fábula o rei dos animais proposta por milor eu não sei como é que tá o meu tempo se eu posso fazer rapidamente a leitura ou eu já posso passar pra análise pode fazer a leitura Franc tá a gente tá tranquilo de tempo ainda pode ficar tranquilo tá bem obrigada então então eu vou fazer a leitura dessa análise dess essa fábula né para que a gente possa depois propor uma rápida análise e uma recontextualização pedagógica então saiu o leão a fazer sua pesquisa estatística para verificar se ainda era o
Rei das selvas os tempos tinham mudado muito as condições do Progresso alterado a psicologia e os métodos de combate das feras as relações de respeito entre os animais já não eram as mesmas de modo que seria bom indagar não que restasse ao Leão qualquer dúvida quanto à sua Realeza Mas assegurar-se é uma das constantes do Espírito humano e por extensão do Espírito animal ouvir da boca dos outros a consagração do nosso valor saber o sabido quando ele nos é favorável Eis um prazer dos Deuses assim o valor assim desculpe assim o leão encontrou o macaco
quando ele encontrou o macaco e perguntou ã Ei você aí macaco quem é o rei dos animais o macaco surpreendido pelo rugir indagatório deu um salto de pavor e quando respondeu já estava no mais alto galho da mais alta árvore da floresta claro que é você Leão claro que é você satisfeito o leão continuou pela floresta e perguntou ao papagaio corro papo papagaio quem é segundo seu conceito o Senhor da floresta não é o leão e como aos Papagaios não é dado o dom de improvisar mas apenas o de repetir lá repetiu o papagaio curro
papo não é o leão não é o leão curro papo não é o leão cheio de si prosseguiu o leão pela Floresta em busca de novas afirmações de sua personalidade encontrou a coruja e perguntou coruja não sou eu o maioral da Mata Sim és tu disse a coruja Mas disse de sábia não de crente E lá se foi o leão mais firme no passo mais alto de cabeça encontrou o tigre tigre disse o leão eh em voz de stertor Eu Sou o Rei da Floresta certo o tigre rugiu hesitou tentou responder mas sentiu o barulho
do Olhar do leão fixo em si e disse rugindo contrafeito sim e rugiu ainda mais malhumorado e já arrependido quando o Leão se afastou 3 km adiante numa grande clareira o leão encontrou o elefante perguntou elefante quem manda na floresta quem é o rei Imperador Presidente da República dono e senhor de árvores e de seres dentro da Mata o elefante pegou pela tromba deu três voltas com ele pelo ar atirou-o contra o tronco de uma árvore e desapareceu Floresta dentro o leão caiu no chão Tonto e ensanguentado levantou-se Lambendo uma das patas e murmurou que
diabo Só porque não sabia a resposta não era preciso ficar tão zangado moral cada um tira dos acontecimentos a conclusão que bem entende bom nós temos aqui uma fábula né que de certa forma como já foi demonstrado na moral eh de outras fábulas do milor ela transgride ela inova em relação ao que se propõe como análise do comportamento humano Então para que a gente possa pensar as atividades eu vou rapidamente mostrar alguns aspectos que para mim parecem ser significativos no processo de recontextualização eu não vou conseguir dar conta de todas as possibilidades evidentemente mas eu
quero trazer algumas para que a gente possa refletir né sobre como proporcionar que o aluno né construa Essa visão crítica e essa visão crítica não seja construída por nós professores somente né que a gente não dê as respostas para ele então a primeira questão que a gente pode observar aqui eu destaquei em preto né Toda todos os fragmentos em que eu tenho a voz do narrador narrando ou melhor apresentando os fatos da história Então eu tenho o saiu o leão a fazer a sua pesquisa encontrou o macaco e perguntou continuou pela Floresta prosseguiu o leão
pela Floresta vejo que é uma estrutura bastante simples né a gente não tem assim um léxico ã rebuscado nós temos um léxico Eh vamos dizer assim bastante familiar para o aluno em vermelho eu já sinalizei um outro movimento do narrador que não é a apresentação ou melhor a descrição desses eh desse evento né mas comentários que ele traz na fábula Ou seja o narrador Ele cumpre uma função que é contar a história mas ao mesmo tempo é comentar sobre o que está acontecendo Eu também sinalizei em azul A Voz das personagens então quando essa voz
é marcada de uma forma um pouquinho diferente né Nós temos um recurso tipográfico das aspas nós não temos Travessão aqui mas nós temos os verbos de elocução e é justamente né nesses momentos que o ã narrador inclui e também comentários que fornecem algumas pistas sobre o agir dessas personagens Então a gente tem aqui ã quatro né na verdade nós temos o preto que indica né a descrição dos eventos nós temos em vermelho os comentários do narrador em azul nós temos a fala do leão em verde eu tenho a fala da do da dos personagens né
dos demais personagens e olhando assim visualmente a gente pode perceber né que o leão ele aparece muitas vezes nessa nessa fábula Ou seja nessa narrativa nós temos verbos no pretérito quando né no pretérito perfeito quando ele vai apresentar esses fatos vai descrever os fatos e também apresentar a fala das personagens eu tenho Além disso eh várias pistas de como age esse leão ou como ele se sente e como as personagens também se sentem né Nós temos adjetivos nós temos verbos que demarcam todas essas essas Eh vamos dizer assim demarcam com essas posições e eu tenho
uma moral que de certa forma pode ser entendida como né a conclusão Ou seja eu tenho uma tese que é a tese de que eh ele vai né Aqui tem uma tese que é de que ele precisa né Eh de certa forma resfor a sua o seu poder né E para reforçar esse poder né ele vai realizar uma pesquisa estatística precisamos conectar isso com o contexto em que tá sendo produzida essa que foi produzida essa fábula em termos de movimentos retóricos eu tenho aqui né uma contextualização então na contextualização eu tenho a apresentação desse evento
Então o leão saiu a fazer a sua pesquisa estatística para ver verificar se ainda era o Rei das selvas Eu tenho um comentário do do do narrador que de certa forma já traz algumas pistas do que vai ser desenvolvido no decorrer da fábula então ele diz o seguinte né importante aqui ó não que restasse ao Leão dúvida quanto a sua Realeza Mas assegurar-se é uma das constantes e isso gera prazer né na sequência o outro movimento retórico que eu tenho né eu tenho aqui um movimento retórico que é a dar sequência dos eventos Ou seja
eu tenho e essa sequência dos eventos é marcada principalmente por advérbios de tempo eu desculpe advérbios de lugar e de tempo então eu tenho aqui marcas né na floresta ele vai dizer assim continuou pela Floresta prosseguiu o leão na floresta 3 km adiante né numa grande Clara então a sequência desses fatos é uma sequência organizada temporalmente e também eh vamos dizer espacialmente o que é típico do gên desculpe da narrativa né E também consequentemente da do gênero fábula e eu tenho um desfecho que é uma reação né que é a reação desse personagem principal que
é o leão uma reação em relação a resposta que é fornecida pelo elefante né E essa resposta que é fornecida pelo elefante ela se ela ela se conecta né com a a fala do do leão que entende da seguinte maneira Só porque não sabia a resposta não precisa ficar zangado porque lá no início o narrador já alertou o leitor de que ele queria era eh comprovar ou ele queria consagrar pela voz dos outros o seu poder né Então como que ele vai construindo isso ao longo do texto para tanto né Deixa eu voltar um pouquinho
para tanto a gente pode pensar né que o movimento retórico é uma parcela semântica que de certa maneira cumpre o propósito do gênero o propósito do gênero nesse caso né Eh não é o mesmo vamos dizer assim ainda que seja uma uma fábula eu posso dizer que há uma variação aqui nesse propósito então refletindo vamos para as ativid agora a fábula é organizada em movimentos retóricos entendidos como parcelas semânticas que contribuem para a concretização do Propósito comunicativo do gênero assumindo que o propósito deste exemplar é descrever e analisar de forma alegórica o comportamento humano em
um contexto específico identifique os movimentos retóricos que apresentam o cenário as ações ocorr e o desfecho da narrativa essa atividade ela pode ser entendida né como uma atividade epilinguística ela pode ser antes ou depois das que eu vou apresentar na sequência bom Ele olhou para esse né O o o aluno está analisando esse texto vejam que agora nós estamos no processo de conhecimento que é analisar funcional mente e criticamente o gênero então ao analisar criticamente eh para analisar criticamente eu preciso primeiro analisar funcionalmente o texto apresenta três vozes a voz do a voz do leão
dos animais e do narrador com base nisso indique com cores diferentes os fragmentos em que estão inseridas essas vozes depois podemos questionar ainda o objetivo da personagem Leão é verificar seu grau de poder sobre os animais com base na estatística nesse sentido a voz do narrador pode ser compreendida como a de alguém apenas narra a ação do leão e ou como o ou ou como alguém que comenta fornecendo pistas das atitudes do leão e dos animais comprove com fragmentos do texto o narrador caracteriza o leão de maneira positiva ou negativa considerando a moral do texto
podemos afirmar que a classe dos adjetivos que apenas a classe dos adjetivos é usada para qualificar o Leão se considerarmos que a fala do leão é introduzida pela voz do do narrador e que os verbos de elocução perguntar e murmurar eh o que revelam né esses verbos o que os verbos de elocução desculpem perguntar e murmurar revelam na sequência da narrativa pensando que ele sempre tá perguntando perguntando e quando ele vai eh responder para o elefante ele murmura se se eu houvesse né se houvesse alteração de sentido por quais outros verbos sem que houvesse alteração
de sentido por quais outros verbos ser substituídos na sequência ainda analise as respostas do macaco do Papagaio da coruja e do Tigre a pergunta que é feita pelo leão após identifique o comentário introduzido pelo da personagem depois se empacotar o sentido da ação coruja do sentido da ação coruja disse de sábia mas não de crente podemos transformar em substantivo abstrato como sabedoria assim coruja Nesse contexto poderia ser caracterizada pelo adjetivo perspicaz na sequência se empacotar o da ação o macaco deu um salto de de pavor podemos transformar em substantivo abstrato Como assim o macaco Nesse
contexto poderia ser caracterizado pelo adjetivo portanto ao questionar os animais sobre sua autoridade o leão obteve respostas condizentes com a realidade sentimento dos animais segundo o narrador após as escolhas né após sua análise as escolhas lexicais verificar e estatística podem ser lidas de forma irônica se considerarmos a moral da fábula A primeira edição do livro fábulas Fabulosas foi publicada em 1964 período ditatorial no Brasil nesse sentido há pistas linguísticas que podem ser relacionadas a este período em nossa sociedade né em nossa realidade social em que medida nos abstemos de expressar Nossa opinião por que isso
acontece em alguns casos então aqui né Eu tentei trazer algumas questões eh vou voltar um pouquinho relativas né à análise eh funcional e crítica do gênero ou seja Tentando ir dos extratos mais abstratos para os extratos mais desculpe mais concretos para os mais abstratos e a sequência né dessas atividades ela pode ser alterada ela pode ser modificada ela pode ser eh repensada mas o que eu queria trazer é que essa análise linguística que pode acontecer em atividades epilinguísticas metalinguísticas e sociodiscursivas elas têm um ob obtivo maior tem como objetivo maior construir andaimes para que o
aluno compreenda que os nossos usos n eh na da língua eles são motivados né pelo contexto em que eles são produzidos pelo contexto de situação pelo contexto de Cultura pela ideologia e eles são atravessados consequentemente por discursos então pra gente fazer isso nós precisamos unir né a meta linguagem com atividades de reflexão e também de experimentação da língua associando-as com atividades que visam a construção da criticidade ou seja observar que a a fábula por mais que ela esteja inserida em um determinado contexto ela pode ser lida né também por nós em um contexto atual ou
seja por isso que ela é atemporal Então essa essas questões que eu tentei trazer né Elas são ensaios ainda eu tô trazendo algo que eu não apresentei em nenhum lugar ainda não fui não publiquei né Eu tô com compartilhando eu quero discutir com vocês verificar se isso é possível no contexto da sala de aula em que medida isso pode ser ampliado né pode ser reconstruído e para finalizar de uma forma um pouquinho mais singela né eu trago o último processo que é o processo de aplicar apropriadamente e Transform e criativamente né pra gente buscar a
reflexão a formação né e tornar esse aluno um sujeito né crítico Consciente e ativo na sociedade então eu sugiro sugiro aqui duas pequenas né atividades que poderiam ser repensadas reconstruídas após a leitura e a análise do exemplar da fábula produz uma nova moral mantendo o mesmo sentido metafórico pretendido pelo autor é bastante difícil mas talvez após a análise né detalhada com um aluno ele consiga já né abstrair e apresentar outras escolhas lexicais e gramaticais sem contrapor né o sentido do autor outra que eu sugiro é considerando a estrutura textual proposta crie outra versão com uma
nova moral que pode romper com a original ou evidenciar outros aspectos da natureza humana para isso considere E aí a gente pode seguir aquela estrutura em que o narrador só introduz a sequência dos eventos então saiu o ele tem que escolher o personagem fazer a sua a sua pesquisa estatística para verificar se ainda era nãoé ele vai criar assim encontrou continuou prosseguiu mais adiante E aí qual é a moral então aqui o aluno pode aplicar criativamente né todas essas atividades ou enfim todos esses conhecimentos que foram construídos ao longo né desse processo de experienciação conceituação
análise para chegar então à aplicação eu quero agradecer né imensamente a oportunidade de trabalhar e fechar né essa fala com algumas reflexões que talvez não sejam reflexões finais né Eu acho que elas são iniciais mesmo então nesta apresentação buscamos né apresentar os princípios orientadores da prática da análise linguística retomar a prática de análise linguística na bncc propor uma prática de análise linguística Teoricamente ancorada na análise crítica de gênero ensaiar uma articulação entre os processos do conhecimento propostos pela pedagogia dos multiletramentos e a prática de análise linguística crítica esboçar atividades didáticas com foco em gênero que
articulem os fundamentos teórico e metodológicos da pa com os processos do conhecimento entendendo-os como escolha escolhas pedagógicas por fim né eu gostaria ainda né vou trazer aqui de sugerir a leitura de um artigo publicado por mim pela Camila e pela thaí né que apresenta uma prática de análise linguística semiótica de base crítica eh focalizando o gênero quadrinhos então aqui nós mobilizamos um gênero multimodal trabalhamos com a gramática do Design visual né E que Talvez possa né trazer novos insights para a articulação com os processos do conhecimento Além disso Gostaria de deixar um convite para a
nossa jornada sobre o ensino de linguagem em contexto escolar que vai acontecer entre os dias 21 e entre os dias 21 e 25 de outubro com palestras à noite minicursos tarde e noite e apresentações de trabalho as inscrições estão abertas até o dia 30 né Nós vamos eh ter a honra de eh contar com a presença do professor né Eh Vanderlei geralde que é o nosso inspirador né quando pensamos em análise linguística e entre outros colegas né como a professora Adriana Mendes Polato Professor Rodrigo Acosta Pereira que são estudiosos da prática de análise linguística muito
obrigada obrigada ao grupo gelp especialmente ao professor Herbert pela oportunidade por compartilhar né Por eu poder compartilhar algumas ideias Algumas propostas que eu venho construindo né ao longo do tempo Muito obrigada então obrigada professora foi extremamente enriquecedor esclarecedor tá para mim principalmente por causa da minha do tema da minha dissertação agradeço bastante por esse por essa oportunidade e gostaria de ressaltar que recebemos aqui vários elogios vários agradecimentos também por contribuições tão tão consideráveis para nossa prática né docente Então já adianto que recebemos vários elogios podemos fazer algumas perguntas Claro claro fiquem à vontade Vamos lá
gente também gostaria de adiantar que por causa do tempo a gente não consegue reproduzir aqui replicar todas as perguntas Tá bom então eh a gente vai começar aqui pela pergunta de Rodrigo que ele colocou o seguinte Franciele para uma luta contra o discurso da tradição do ensino da gramática quais argumentos levantar a favor da prática de análise linguística semiótica nas aulas de língua portuguesa quais os desafios para professor da Educação Básica uhum Obrigada pela pergunta eh Rodrigo né Hã é bastante desafiador né o colega Rodrigo eh pensar a respeito dessas questões mas a primeira eu
acho que o o o primeiro primeiro argumento né é de que a prática de análise linguística ela não ignora o ensino de gramática ela ela propõe um olhar paraa gramática de um outro ângulo né Então nós não esquecemos da gramática e nós não estamos dissociando o texto da gramática mas nós estamos promovendo né um enfoque reflexivo com foco em uma prática de análise que está situada em um gênero discursivo né que promove então atividades de reflexão sobre a língua que é empregada Neste contexto situado e que também né promove uma meta reflexão linguística considerando as
categorias da língua portuguesa então a ideia não é apagar o ensino de gramática mas é propor um novo olhar para esse ensino de gramática tradicional então Eh eu trouxe vários né usei A nomenclatura da gramática tradicional Em alguns momentos né mas vejam que eh esse olhar essa nomenclatura ela está ancorada em uma análise que vai para além da frase ou seja eu não tenho comunidade de ensino e aprendizagem a frase o texto ele não é um pretexto para ensinar tipos de frase por exemplo Mas é para eu compreender que esse ato de fala né eles
ele realiza né ele se realiza linguisticamente e essas escolhas linguísticas quando nós trabalhamos com o ensino de língua elas são classificadas elas são nomeadas né então eu preciso que o aluno se familiarize com essa com essa teoria né para que ele possa falar sobre a língua muitas vezes eu uso um um um argumento às vezes que é interdisciplinar né nas aulas eu digo assim nós estamos ensinando língua né eh Portuguesa como língua materna o professor de biologia ele também tem conteúdos que ensinam né sobre a vida né É É sobre a vida para ensinar sobre
a vida e como ela está organizada ele também precisa de uma taxionomia e a todo momento ele vai fazer referência a essa taxonomia ele vai usar mamíferos ele vai usar Flora fauna animais vertebrados invertebrados quando nós ensinamos língua né eu preciso ensinar também essa gramática essa nomenclatura de como essa língua está organizada e como ela é nomeada mas eu preciso ter em mente que o objetivo não é não é a regra pela regra não é o nome pelo nome eu preciso refletir com esse aluno que esse uso que ele faz da língua ele precisa se
tornar consciente considerando que ele é um falante dessa língua então eu vejo que o desafio ele ele está né Eh centrado em como nós vamos propor essa prática de linguagem em sala de aula né a gente durante muito tempo né discutiu ensinar ou não gramática a gente não está discutindo se é necessário ou não ensinar gramática o que nós estamos discutindo é como nós vamos né proporcionar a prática de análise linguística então a prática de análise linguística já supõe que nós temos um Agente né que pratica que Analisa essa língua argumentos né Eu acho que
a gente poderia pensar em inúmeros mas a ideia é de principalmente né Eh contrapor essa ideia de que a prática de análise linguística Ela não trabalha com gramática nós temos extratos né quando nós ensinamos linguagem e a prática de análise linguística ela deve contemplar desde os estratos mais mais concretos até os mais abstratos numa relação bidirecional n Então eu acho que a prática de análise linguística de base crítica ou a prática de análise linguística dialógica né que vocês trabalham por exemplo eu acho que é um caminho pra gente pensar o ensino de língua portuguesa articulando
a prática de análise linguística à outras práticas que é de leitura eh de oralidade de produção textual não sei se eu respondi Rodrigo Obrigada professora foi mais do que Clara eh temos mais outras perguntas aqui eh Aline Veiga colocou o seguinte professora Franciele pode nos indicar livros que ajudem no trabalho prático como professora de língua portuguesa alinhados com a pedagogia dos multiletramentos e análise linguística uhum uhum enfim essa ideia né de de aliar a prática de análise linguística com os multiletramentos a gente já vem né tentando construir há bastante tempo né se você olhar paraa
teoria dos multiletramentos depois eu podemos citar por exemplo né o texto do ã Pinheiro ã Cop calantes queer maneira traduziu a a teoria a pedagogia dos multiletramentos no contexto brasileiro e o livro está intitulado letramentos né quando eles apresentam o os processos do conhecimento eu entendo que a parte de conceituar ela está já de alguma maneira ela contempla a prática de análise linguística pelo menos né em um em um aspecto então pensar prática de análise linguística conectada aos multiletramentos eu tenho que pensar que eu tenho que contemplar textos no ensino de língua portuguesa que são
ã multimodais mas multimodais não significa só as novas tecnologias significa inclusive quando eu apresento uma imagem do livro quando eu apresento por exemplo um um um termo que tá em destaque uma outra cor enfim multimodalidade num sentido mais amplo trazer essa multiculturalidade ou seja desde os textos clássicos aos textos menos canônicos né e é trazer esses diferentes e novos letramentos novos gêneros mas não é só e eu preciso pensar que a grande do meu ponto de vista é associar essas questões da prática de análise linguística aos processos de conhecimento porque a onde a gente consegue
pensar pedagogicamente ou seja os processos do conhecimento eles nos possibilitam organizar a prática de análise linguística de uma forma que a gente Contemple os todo esse movimento que é a ideia de partir do conhecimento do aluno daquilo que Ele sabe né levar novos construir novos conhecimentos ensinar esse aluno a analisar a conceituar e posteriormente aplicar então quando eu tava pensando nessas atividades Inclusive eu pensei assim bom eu eu poderia aplicar num nível num extrato mais abstrato eu poderia aplicar no nível do G G enfim né mas referencial teórico né que por exemplo combine eu não
acessei ainda assim que que traga as palavraschave prática de análise linguística e multiletramentos para mim é algo que ainda precisamos talvez construir eu digo que a a sugestão de palestra de vocês né de tema para palestra me desafiou muito porque embora eu trabalhe né com as duas eu trabalho com a pedagogia dos multiletramentos tento conectar efetivamente é a primeira vez que eu ensaio algo no sentido de ver bom como é que a gente poderia fazer isso então eu acho que o caminho é ler sobre prática de análise linguística ler muito sobre o que tá sendo
publicado atualmente eu tem tem vários livros né inclusive do professor Rodrigo a Costa Pereira né que que organizados por ele eh que eh trazem textos muito interessantes nesse sentido e ler sobre a pedagogia dos multiletramentos eu indico que vocês acessem também o site do nepel o site do nepel ele traz vários materiais didáticos que em alguma medida podem ajudar vocês a pensarem propostas pedagógicas un a pedagogia dos multiletramentos com a prática de análise linguística mas eu saio do evento já com esse desafio preciso passar tudo isso e escrever obrigada eu posso deixar depois alguns ã
eh pro grupo de vocês eu deixo algum alguns referenciais tá alguma bibliografia Obrigada professora eh e temos mais uma pergunta aqui de Herbert inclusive no caso do trabalho com gêneros literários você observa alguma especificidade na prática de análise linguística não observada em textos não literários desculpe eu tava lendo do lado desculpe pode repetir claro descul e no caso do trabalho com gêneros literários você observa alguma especificidade na prática de análise linguística não observada em textos não literários bom primeiro a gente vai precisamos pensar que são dois duas esferas de atividade diferentes né E quando a
gente eh mobiliza eh os gêneros da esfera literária no caso a fábula eu preciso refletir né sobre a questão de que nos gêneros literários Como bacin já afirmava né é onde há um maior grau de criatividade ou maior a maior movimentação n explosão de estilos de criatividade Então eu preciso olhar para esse gênero na sua especif idade ou seja eh por exemplo eu leio novamente a fábula hoje à tarde lendo eh eu eu tive outros outras possibilidades enfim que eu não não contemplei que eu não analisei que que poderiam ser contempladas porque a gente tem
por exemplo metáforas que são interessantíssimas para construir a posição né do leão a partir da voz do eh narrador ã como que essas essas escolhas que são feitas pelo narrador constróem essas pistas Então eu preciso olhar para essa esfera e considerar que a especificidade né de uso da língua requer uma análise diferente por exemplo se eu for pensar né Eh na análise a partir dos movimentos retó Ok eu tô usando uma teoria eh da linguística para olhar pro gênero fábula Mas eu posso pensar que eu vou entrar né realizar essa análise por um outro viés
eu vou olhar pelo viés da crítica literária e eu quero olhar pelos elementos da narrativa então a forma como eu vou né trazendo isso pode ser diferente A ideia é é que o aluno tenha essa essa essa construção de conhecimento baseada em um gênero específico né Eu acredito que isso seja fundamental para promover a análise se eu concentrar minha atenção no gênero né e buscar ancoragem teórica Pode ser outra ancoragem teórica eu trouxe aqui a análise crítica de gênero pode ser a ancoragem teórica eh da perspectiva bacini pode ser o professor pode se filhar a
outra perspectiva mas ele precisa promover essa análise do meu ponto de vista como gênero e como o gênero todo gênero tem uma especificidade Se eu olhar por exemplo pro gênero da esfera eh jurídica da esfa os gêneros da esfera jurídica religiosa eh H enfim literária eu acho que cada um tem uma especificidade né e a gente precisa estudar sobre buscar analisar previamente para poder propor né algumas eh [Música] recontextualização nesse sentido Obrigada professora eh eu vou fazer só mais uma pergunta temos várias aqui né mas infelizmente não dá e aí eh tem mais uma aqui
Apesar de o termo linguística se referia à linguagem de maneira geral ainda há fundamento em defender um eixo específico para análise semiótica por causa da primazia da escrita na bmcc enfim são duas questões né que que ela na bncc isso causa né uma de certa forma uma uma confusão né teórica vamos dizer assim porque quando a gente traz linguístico semiótico alguns autores vão entender que não teria necessidade né de de marcar essa essa essa questão né e o semiótico de certa forma na bncc ele ele é incorporado né Para dar conta desses novos gêneros né
dessas novas linguagens se a gente considerar por exemplo né a a eu eu entendo que a bncc Ela traz inclusive por exemplo termos como multissemiose multimodalidade como termos eh sin quando na verdade né existe uma certa diferença entre eles então eu vejo que politicamente talvez na bncc a ideia de trazer linguístico semiótica seja uma questão mais de demarcar mesmo que outras linguagens para além do oral e do escrito serão trabalhadas né devem ser trabalhadas evidenciadas enfim mas ã Se nós formos né de uma forma mais vamos dizer assim mais precisa né o semiótico aqui ele
ele está contemplando a linguagem e a linguagem nas suas diferentes representações né nas suas diferentes semioses Então eu não sei se aqui né Eh precisaria incluir mas na bncc eu entendo que foi uma escolha política no sentido de deixar claro né Eh que são outras linguagens que não a oral e a escrita Então acho que é isso talvez né os autores enfim que contribuíram paraa produção da da da última versão ou até mesmo das versões da bncc Talvez tenham pensado nesse sentido inclusive quando a gente propõe por exemplo né atividades epilinguísticas em um texto eh
multimodal né nós já fomos questionados por exemplo por que que é epilinguística se você tá trabalhando com imagem né então eh tem essas questões né que que podem eh suscitar discussões enfim posicionamentos eu acho que é uma questão de posicionamento mesmo Ok professor Professora Muito obrigada Foi muito enriquecedor maravilhoso viu Eh vou passar a palavra para Hebert agora para ele poder finalizar Patrícia Muito obrigado e eh foi como você disse foi uma palestra assim enriquecedora e provocativa porque a gente sai daqui hoje eu pelo menos penso que a gente sai com várias tarefas daqui como
Franc falou né que é pensar nessa análise linguística a partir do dos multiletramentos a partir desses gêneros contemporâneos principalmente né então a gente sai daqui com muito dever de casa eh eu quero agradecer então né as nossas intérpretes Janaína e Josélia né que trabalharam aqui para que o nosso evento tenha acessibilidade e que a a as nossas a divulgação das nossas pesquisas né chegue a mais profissionais da linguagem né a mais interessados eh agradecer a Patrícia pela mediação maravilhosa da da palestra de hoje e agradecer principalmente a professora Francielle de ter aceitado o o convite
e de ter preparado né uma palestra tão e eh importante pra gente tá então com isso eu devolvo a palavra professora Franciele para ela encerrar né o o o a noite de hoje agradeço muito à intérpretes né A Patrícia pela mediação ao Herbert pela oportunidade né a todas as pessoas que estiveram conosco neste nesta Live né Os questionamentos e gostaria de encerrar dizendo que foi muito desafiador que eu propus aqui na verdade foi um primeiro pensar né provavelmente assim muitas coisas daqui a 2 3 dias eu vou né modificar mas eu queria trazer algo que
fosse de certa forma provocador porque foi para mim também pensar sobre isso né como fazer essa essa essa conexão acho que o desafio né em pensar gêneros por exemplo como as tirinhas que nós trabalhamos em um outro num outro momento eh pode levar a outras questões a outras dimensões da da linguagem também mas eu acredito que aqui a gente tem algumas provocações para pensar sobre esses novos gêneros né pra gente imaginar outras possibilidades Eu agradeço muito a oportunidade mais uma vez né me coloco à disposição eh Se quiserem o meu e-mail né ficou disponível podem
entrar em contato podem entrar em contato com o nepel né e gratidão por esse momento poder conversar com vocês e apresentar um pouquinho do que eu tenho pensado eu acho que é pensado a respeito tem muito ainda né por fazer e Que bom né Que bom que a gente tem muito por fazer muito obrigada a todos e todas Tchau Tchau pessoal boa noite tchau tchau boa noite n
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