Hoje nós vamos falar de barnout, nós vamos falar da solução para isso e da principal mudança que eu fiz na minha vida e que mais teve impacto positivo. Foi assim, a grande virada de chave da minha vida e que eu vejo é completamente oposta ao que tem acontecido no mundo atual. Nós vamos partir deste livro que é produtividade do bem.
Olha que legal. produtividade do bem. E nós vamos falar sobre o que ele define como burnout, sendo ele um médico e com mãe psiquiatra.
E nós vamos ver as soluções que ele fornece. Para a gente começar, eu vou trazer essa citação da sociedade do cansaço. A sociedade de desempenho, a sociedade de hoje é uma sociedade de autoexploração.
Você mesmo se explora. O sujeito de desempenho explora a si mesmo até consumir-se completamente. Burnout.
Eu tenho visto cada vez mais pessoas, incluindo eu mesmo no passado, sofrendo deste mal do século, talvez, né? E aí nós vamos aqui a este livro. Quando as pessoas mencionam burnout, a imagem que vem à mente é a de um banqueiro de investimento trabalhando 18 horas por dia.
Mas burnout não é bem isso. Olha que interessante o que ele fala. Eu estava familiarizado com a ideia de burnout, mas nunca pensei que o termo se aplicaria a mim.
Eu não estava trabalhando desesperadamente para sobreviver, nem fazendo nada particularmente intenso. Que direito eu tinha de passar por um burnout? Coisa curiosa, parece que só quem trabalha muito num emprego muito chato e que tá pagando as contas atrasado que entra no burnout.
Mas não, é gente de todo tipo. É uma coisa generalizada. Olha só, pode acontecer a qualquer pessoa quando o trabalho deixa de parecer significativo, agradável ou manejável.
Eu já vou incluir ponto número um deste vídeo. O seu trabalho precisa fazer sentido dentro da história da sua vida. Caso contrário, você vai arrumar para este caminho.
Segundo ponto adjacente é esse. Aqui na internet, onde eu vivo o meu negócio, praticamente todo mundo que eu encontro tá olhando para isso só como uma máquina de fazer dinheiro. Quando você troca o sentido do teu trabalho somente por ganhar dinheiro, é fato que eventualmente você vai se frustrar, se cansar, se exaurir e ele vai começar desde já carente de significado.
Um trabalho sem significado só pode dar errado. É isso que eu tenho aprendido ao longo dos meus anos aqui, conversando com milhares de pessoas que estão tentando viver do digital. Não importa o quanto você tente, quando o trabalho não é significativo, agradável, manejável, não, você não consegue acompanhar o ritmo.
E aí ele vai definir, de acordo com a definição da Organização Mundial da Saúde, o burnout é um fenômeno ocupacional caracterizado por sentimentos de exaustão ou esgotamento energético. Esse é o primeiro, exaustão. Tô exausto.
Segundo, aumento da distância mental do trabalho ou sentimentos de negativismo ou sinismo relacionados a ele. Eu começo a ficar alheia ao meu trabalho e odiar aquele negócio. Terceiro, a redução da eficácia profissional.
Eu paro de ser produtivo. O meu trabalho não rende. Se meu trabalho não rende, eu não cresço na minha carreira.
Eu não ganho mais dinheiro, eu não sou promovido, eu não consigo mais clientes. A minha empresa estagna. É o e minha empresa não para, né?
ou a empresa cresce ou ela morre. E o que é fundamental? O burnout não está relacionado ao número de horas que você trabalha, tem a ver com você se sente.
Coisa interessante ele colocar isso aqui. Quando a gente fala burnout, parece que é só trabalhar muito, mas não é isso. Ele tá dizendo que na própria definição da Organização Mundial da Saúde existe o elemento da distância mental ou dos sentimentos de negativismo.
Então você pode até não estar trabalhando de 16 horas por dia, você pode estar trabalhando oito, mas naquelas oito a tua cabeça não está funcionando direito, a tua cabeça não tá desligando. E eu vou te falar o que eu vivi muito. Você sai do trabalho, vai paraa casa, mas a tua cabeça não vai junto com você.
E aí, como diz a minha esposa, você só está aqui de corpo presente. E nós não queremos estar só de corpo presente com a nossa família. com os nossos amigos.
E aí o que o Ali Abidal, o cara que escreveu esse livro, ele conclui: "Existem três forças comuns que fazem com que nos sintamos mal e que, por sua vez, nos levam ao burnout. " Então, a opinião do Ari Abidal é que a gente consegue reduzir o essa exaustão do trabalho, esse burnout em três pontos. Elas são fáceis de confundir, mas são fundamentalmente diferentes.
Eu vou te explicar a diferença delas aqui na minha percepção e eu vou te apresentar uma série de soluções que ele coloca aqui neste capítulo. Em primeiro lugar, há o burnout que surge simplesmente por assumir muito trabalho. Você tá trabalhando muito.
Esse é o clássico, é o que a gente mais identifica. Tô trabalhando demais. Ele chama burnout por esforço excessivo.
Eu chamo de burnout por acúmulo de tarefas. Vou te explicar. Esse daqui para mim é a grande confusão da produtividade.
As pessoas acham que ser produtivo significa fazer mais e mais e mais e mais e mais em cada vez menos tempo. Então é acúmulo de tarefas. Quando você otimiza uma tarefa, você adiciona outra.
Otimiza adiciona outra. Então, pessoas que se consideram muito produtivas, que eu vi por aí ao longo dos anos, que nossa, eu faço um monte de coisa, eu faço tudo muito rápido, elas vão se exaurir eventualmente, porque isso não é produtividade. Então, acumular cada vez mais tarefas não é humano.
Primeiro ponto. Em seguida, a burnout relacionada a uma abordagem equivocada do descanso. Em resumo, ele chama isso de barnout por exaustão.
Eu chamo isso de burnout por ausência de descanso. Pode ser que eu não tenha muitas tarefas, mas eu não descanso. Então, eu trabalho, acordo de manhã, trabalho sem parar, almoço rapidão, volto a trabalhar sem parar e à noite talvez eu até pare, mas eu não descanso.
Minha cabeça não descansa. Então, uma coisa é querer fazer muitas tarefas, a outra é mesmo sem muitas tarefas, não tem descanso. Eu já sofri das duas coisas que ele fala aqui.
E a terceira que eu também já sofri, eu já sofri de todos os três aqui. É um negócio impressionante como esse isso é um mal atual, né? Existe o burnout relacionado a fazer as coisas erradas.
Ele chama de barnout por desalinhamento. Eu chamo de trabalho sem significado. Onde eu mais vivi o trabalho sem significado?
Quando o trabalho se resumiu a ganhar dinheiro. Veja, dinheiro não é ruim. Dinheiro é bom.
A gente precisa de dinheiro. E é bom ter bastante dinheiro. Não é uma coisa ruim.
Acontece que quando ele vira a única coisa, aí é ruim, porque não tem como dinheiro ser significado de nada, porque dinheiro é só meio do caminho. Dinheiro não é final de nada. Então o dinheiro só pode servir para outra coisa.
Então, se eu vivo trabalhando só pelo dinheiro, eu vou arrancar o significado do meu trabalho. Digo mais, você vai parar, passar pelo menos umas 6, 8 horas por dia trabalhando. Não dá para você viver 1/3 da sua vida.
Imagina que você viva 90 anos, 30 anos da sua vida é trabalho. Não dá para você viver 1/3 da sua vida é só pelo dinheiro, sem significado. Não dá.
Então você vai trabalhar, sei lá, dos 18 aos 60 anos, alguma coisa assim, dos 20 aos 60, dos 30 aos 60, não sei. Mas se não tiver significado, pensa quanto tempo da tua vida foi feito por nada. Então, nós estamos esquecendo.
Eu vejo que eu tinha esquecido a 2023, foi quando eu tive o a conversa com a minha esposa de que eu não estava mais presente, porque eu só tava trabalhando. Eu tinha me esquecido de que existe uma satisfação própria à atividade em si. Então, tem uma satisfação própria em ler, tem uma satisfação própria em gravar vídeo.
E nós estamos esquecendo da satisfação própria e olhando só pro resultado final da nossa tarefa. Eu resumo isso tudo que ele falou até aqui da seguinte forma. Você precisa, para não cair nesse burnout, então eu coloquei assim, você precisa fazer poucas coisas num ritmo lento, com pausas e que tenham significado e sentido na sua vida.
Isso daqui inclusive me fez lembrar de um livro que eu li recentemente e até trouxe aqui pro canal que é o livro Slow Productivity. Então nós temos aqui produtividade lenta e nós temos aqui a produtividade do bem. Cara, as duas são a mesma coisa.
A produtividade lenta a única que é do bem. Na produtividade lenta, ele tem três princípios. Princípio número um, fazer menos coisas.
Vou achar aqui, ó. Vai tá escrito aqui, ó. Tá vendo, ó?
Fazer menos coisas do fewer things. Things. É isso aí.
Eu não sei falar inglês direito. Então, esse é o princípio número um. Tô tentando achar onde que ele começa aqui, ó.
Parte dois, princípios. Princípio número um, fazer menos coisas. Princípio número dois, trabalhar num ritmo natural.
Isso é o que eu chamo de produtividade lenta no seu coração. Assim, o mais fundamental da produtividade lenta é isso daqui, trabalhar na sua velocidade natural. Por quê?
Porque hoje nós temos tentado trabalhar cada vez mais rápido. O nosso ritmo é acelerado, a nossa cabeça tá acelerada, nós estamos com pressa das coisas. Então esse é o segundo princípio.
E o terceiro princípio é: seja obsessivo quanto a qualidade do seu trabalho. Beleza? Para isso aqui acontecer, ser obsessivo quanto a qualidade, o trabalho precisa ser significado.
Sabe ter significado? Sabe por quê? Eu vou me recorrer a esta oração que eu faço todas as manhãs antes de trabalhar.
Então, não precisa ser religioso nem nada, tá? Só vou recorrer aqui para mostrar uma coisa. Ele fala assim, ó.
Ah, eu sei que eu vou prestar contas. Ele fala: "Vou prestar contas. Eu quero achar o lugar que tá escrito do bem omitido.
" Cadê o bem omitido? Ah, blá blá blá. Aqui, ó.
Dos dons recebidos. Alegria do jog blá blá com ordem em paz. Nunca recurar com ela.
Aqui, ó. Conta que deverei dar do tempo perdido, dos talentos inutilizados, do bem omitido. Eu vou prestar contas do bem omitido.
Só dá para eu querer fazer o bem se o meu trabalho tiver recheado de significado e sentido. Então, normalmente na minha vida, quando eu fui só atrás do dinheiro, eu esqueci do bem. Eu aí eu esquecendo do bem que o meu trabalho faz pro outro, ele perde sentido.
Perdendo sentido, eventualmente eu caio nesse burnout que o Ali Abidal está apresentando. E aí nós vamos ver aqui agora como é que nós vencemos o burnout por esforço excessivo. Por quê?
Eu acho que esse é o primeiro ponto que é mais comum. Nós, todos nós, a maioria das pessoas que eu encontrei por aí está com esforço excessivo, tá tentando fazer muita coisa em pouco tempo. Ele resume isso na ideia do LeBron James.
LeBron James é um dos maiores jogadores de basquete da história. E ele numa entrevista, os ou os caras estudando, como é que pode esse cara ser tão bom jogador, eles perceberam que ele, o LeBron James, ele não corre o tempo inteiro na quadra, ele corre muito, ele ele corre muito rápido por pouquinho tempo, mas ele anda muito devagar por muito tempo. Eu lembro que eu quando assistia futebol, eu via o Messi jogando, eu via muito o Messi andando pelo campo bem de boa, só que a hora que ele pegava a bola, ele corria muito.
Então, esses jogadores de futebol que são longevos e eles são bons, os craques de qualquer esporte ou qualquer esporte, não, né? Futebol é basquete. Eles não correm o tempo todo.
Eles correm muito na hora que tem que correr, mas eles ficam bem parados e andam bem lentamente quando não precisam. E aí o Ali Abidal identifica: "Nós corremos o tempo todo. " O barnout por esforço excessivo vem das emoções negativas que surgem quando fazemos rapidamente coisas demais.
Faça menos para que possa se liberar mais. Veja, toda a ideia que ele vai apresentar a partir de agora é para te ajudar a fazer menos. Eu vou te falar e pensando que tem gente que vai duvidar disso daqui, você precisa fazer menos coisas.
É assim, é quase certeza, sem te conhecer que você precisa fazer menos coisas. Você vai me dar uma série, pode me dar uma série de argumentos que você precisa pagar as contas, que você tem compromisso aqui, ali, etc, etc. Eu não tô dizendo que você vai fazer menos coisas hoje.
Eu tô pedindo, eu tô fazendo um pedido pelo teu bem. Comece a se organizar hoje para que ao longo dos próximos meses você esteja fazendo cada vez menos coisas. Isso significa que você vai precisar identificar as mais importantes.
Vamos passar pelo que ele fala e eu vou fazendo as minhas contribuições aqui ao longo do caminho. Ele vai te dar uma série de experimentos. Que que esses são esses experimentos para você testar na tua vida?
Só testa isso, testa aquilo, vê qual que funciona melhor para você. Experimento número um, a carteira de investimentos energéticos. Simples, você vai fazer duas listas.
Lista A, tudo que eu quero fazer, essa lista pode ser infinita. lista B, as três únicas coisas que eu estou fazendo no momento. E isso pode ser coisas de curtíssimo prazo, coisas de longo prazo.
Por exemplo, ah, na minha lista tem lá, eu quero aprender a tocar violão, ah, e eu quero ir pra academia na minha lista de tudo que eu quero fazer. Aí eu olho pra lista B e eu vou adicionar o violão. Pô, o violão vai ficar na lista B por, sei lá, 5 anos.
Beleza? Ele vai ser uma das três coisas que eu estou fazendo durante 5 anos, mesmo que eu troque as outras duas. Tu entendeu o exercício?
Você vai fazer uma lista com tudo que você quer fazer e você vai selecionar as três únicas coisas que você vai fazer de toda essa lista. E aí, conforme você for terminando uma das três, você vai trocando por outra. Número três fui eu que escolhi.
Ele não escolheu o número três. Eu acho que tem que ser no máximo três. Eu tiro isso do livro As quatro disciplinas da execução, onde eles perceberam ao fazer uma pesquisa com milhares de empresas pelo mundo, que as empresas que atingiam todas as suas metas eram as que colocavam somente até três grandes metas no ano.
As empresas colocavam de quatro para cima, elas já não cumpriam todas as metas. Eu trouxe isso pra minha vida pessoal e eu percebi, de fato, eu tenho que ter no máximo três grandes objetivos. O ideal, o ideal mesmo seria nós seguirmos a ideia da única coisa e ter um grande objetivo.
Mas isso é muito difícil. Eu sou um pai, eu sou um empresário, eu sou um professor. Então assim, eu exerço uma série de papéis na vida.
Não dá para ter um único objetivo, mas dá para eu ter três grandes objetivos e selecionar dos três um que é o centro das minhas atenções. Vou ser honesto contigo. O centro das minhas atenções é isso daqui que eu faço aqui contigo.
Por quê? Porque eu acredito realmente hoje que existe um bem de grande impacto nisso daqui. Milhares de pessoas me assistem todos os dias.
Então eu espero estar fazendo bem pra vida dela, senão isso aqui, nada disso aqui tem sentido se eu tiver aqui só pela tua visualização. Inclusive, já vou te pedir, então, comenta aqui se você gosta dos meus vídeos e se isso tem te ajudado. Eu quero saber, eu preciso saber.
Eu preciso que você me diga se eu faço bem para você. Porque quem eh quer xingar e reclamar, esses daí falam bastante. É, esse gosta de falar e enche o saco.
Mas eu preciso ouvir a voz dos bons. Os bons eles são silenciosos muitas vezes. Não sejamos silenciosos.
Então esse é o experimento número um para você fazer menos coisas. Repito, agora tentando completar, você não vai fazer uma mudança drástica de hoje para amanhã. O que você vai fazer é, você vai pegar essa lista das três coisas, você vai pegar a sua agenda, você vai jogar tudo que você tá fazendo na sua agenda e você vai começar a reorganizar seus horários daqui paraa frente.
E essa reorganização nos horários não é para achar mais espaço, para fazer mais coisas. Pelo contrário, você quer ver sua agenda cada vez mais vazia. É isso que eu faço com a minha agenda.
Ela tem que estar cada vez mais vazia. Eu tenho lá na minha agenda, eu uso Google Agenda, né? Cada coisa tem uma cor.
E a cor azul é a cor da leitura e gravação. Desde o começo deste ano, 2025, a cor azul tem dominado cada vez mais a minha agenda. Eu faço um trabalho de semanalmente revisar a minha agenda e tentar retirar, esse é o meu trabalho, retirar coisas.
Toda semana eu tô parando para falar que que eu posso tirar, que que eu posso tirar, ao ponto de eventualmente só sobrar tela azul naquela agenda lá que é leitura e gravação, entendeu? Então, esse é o primeiro experimento e é assim que eu sugiro que você vá com ele. Segundo experimento, nós vamos falar um pouco de obviedade, mas eu vou te pedir para suportar ouvir o óbvio, porque é bem legal a forma como este óbvio está dito.
É o poder de falar não. Você já ouvi isso muitas vezes. Você tem que aprender a falar não.
Você tem que aprender a falar não. E aí eu me lembrei que tem um cara lá que é o Joel J, ele fala isso. Se não for um sim, óbvio, tem que ser um não.
É a mesma coisa que o Ali Abidal fala. Se não for um, claro que sim. Não vale a pena fazer.
Eu adotei isso porque eu lembro que eu ouvi o Joj falar disso alguns anos atrás. Se não for um sim, óbvio, é um não óbvio. E aí toda vez que alguém me pergunta alguma coisa, me chama para alguma coisa, algum projeto novo surge, eu penso: "É um sim, óbvio, não sei, então é não.
Não sei, então é não. " E aí é muito legal por o Ali Abidal, pô, desculpa meu nariz, eu tô meio gripado. O Ali Abidal, ele foi lá pegar uma um experimento do Derek Siivers, que eu, se não me engano, foi neste livro do Cy Por que eu vi também, mas eu já vi esse experimento algumas vezes citado, né, que que o o Derek Sivou esse se não for um sim, óbvio, é um não óbvio.
Então ele eh começou a rejeitar tudo que não fosse. Claro que sim. e chamam isso de custo de oportunidade.
Então, toda vez que você diz um sim para alguma coisa, você tá é como se você tivesse comprando, gastando, ou seja, tendo um custo na sua vida de oportunidade. Você tem que dizer não pra maioria das coisas. Por quê?
Porque eventualmente vai aparecer um sim óbvio na sua vida. E aí você vai ter que falar, poder falar sim. É o que eu chamo de agarrar a oportunidade.
Quem gasta muito, custo de oportunidade muito alto, não diz não para muita coisa, quando chega o sim, óbvio, não tem energia, não tem tempo, não tá preparado e aí você perde oportunidades que passam na vida. Eu lembro que eu tinha uns caras lá, um uns empresários que eu conheci em 2015 que falavam que só provavelmente ao longo da sua vida só passarão cinco grandes oportunidades. Sei lá se eles estão certos.
Mas suponhamos que sim. Tu não quer perder a oportunidade do sim, óbvio, porque você se lotou de coisa de pequenos sims que não precisavam ser ditos. Então, enfim, eu sei que eu fui um pouco no óbvio aqui, mas é útil.
Aí ele vai para próximo passo, o problema da distração. O problema da distração é um negócio complexo e longo. Eu atribuo o grande problema da distração à tecnologia.
Assim, o que mais destruiu a nossa capacidade de atenção chama-se celular, chama-se tecnologia. Então, eh, não dá tempo de eu isso nesse vídeo. Essa é uma ideia que você vai encontrar muito bem colocada neste livro aqui chamado Minimalismo Digital, em que o Call New Porta, não é um abandono tecnológico, mas uma reformulação da tua relação com o celular, com o computador.
E isso significa que você vai continuar usando rede social, vai continuar usando aplicativo, mas você vai refazer isso daí na sua vida. Isso não vai mais acabar com a tua capacidade de atenção. Veja, é a unânime entre todos os grandes especialistas de estudo, desenvolvimento pessoal, enriquecimento, tudo que você imaginar que é crescer na vida é unânime entre todos eles.
A skill número um chama-se atenção. Quem tem mais capacidade de atenção consegue desenvolver todas as habilidades que precisa para ter sucesso. Quem tem menos não consegue.
Então, vencer a distração é urgente na nossa vida. Agora, o Ali Abidal coloca um negócio muito massa, que é de fato, nós não podemos fazer um monte de coisa ao mesmo tempo e viver distraídos, mas nós também não conseguimos ficar 100% tempo concentrados. Então, um pouco de distração é bem-vindo, na verdade, na sua vida.
E é por isso que eu acho que essa parte é tão legal. Então veja, ele fala o seguinte, vamos começar por pela destruição da distração enquanto eu tomo um cafezinho aqui. Ele fala assim, ó, por que a distração tem esse efeito tão negativo, né?
Por um lado, a erosão de nossas capacidades quando mudamos com de foco com demasiada frequência resulta do que os cientistas chamam de custos de alternância, recurso cognitivo e temporal, gasto durante a transição entre tarefas. Então, quando eu troco de uma tarefa para outra, existe um custo de alternância. É como se tivesse um delay.
Meu cérebro demora para se adaptar nova tarefa e nessa demora ele já perdeu capacidade mental, vamos dizer assim. Por outro lado, quando passamos tempo de mais concentrados em uma tarefa, também é provável que gastemos os nossos recursos cognitivos. Por isso o nosso foco também diminui.
Aqui nós vamos naquela ideia clássica do pomodoro. Você tem que ficar um tempo concentrado e um tempo descansando. Um tempo concentrado e um tempo descansando.
Por quê? Se você ficar concentrado o tempo demais, eventualmente você já não vai mais render na atividade. Então o mundo ideal é passo um tempo concentradíssimo, sem nenhuma distração, e aí passo um tempo descansando, completamente distraído, de boa, sem me concentrar.
E agora que vem a sacada. Este tempo é maior do que você imagina. Ele vai provar aqui.
Então ele diz assim, ó. Eh, eu vou pular aqui pra parte que nos interessa, beleza? Primeiro vamos partir dessa ideia.
Isso aqui é muito importante, é mais tempo de descanso do que você imagina. Guarda isso pra gente chegar lá, porque ele vai falar aqui no livro. ele faz, ele dá essa ideia do percurso certo.
Então ele diz o seguinte: "Olha, eh, você tem um percurso certo a a percorrer, só que você não vai tirar toda a distração. Então, pense na distração como um desvio temporário do seu percurso e não como uma indicação de que é hora de abandonar completamente seus planos. " Ele dá três exemplos, a gente vai entender isso agora.
Passei 5 minutos no Instagram, eu bem poderia continuar fazendo isso pelas próximas 3 horas. É tipo assim, ó. Você ia ler, aí você pegou o celular e ficou no Instagram.
Aí você desiste de ler de vez. Ou faltei na academia hoje, ah, quer saber? Vou chutar o balde, vou comer porcaria hoje, já era mesmo.
Então ele tá dizendo assim, muitas vezes nós nos distraímos do nosso percurso e aí usamos isso como uma muleta para abandonar completamente o percurso. Não, não, não. É só uma distração temporária, pausa temporária.
Tu fez um desvio temporário, mas volta. É isso que ele tá dizendo, volta. Ele fala assim, ó: "Comece de novo.
Não fracasse por abandono. " Falei um dia no aplicativo de aprendizado de idioma, no duolingo, né? Então é melhor desistir completamente de aprender esse idioma.
Assim, ó, cara, tu vai falhar, fica em paz. Tu vai falhar, fica em paz. Entendeu?
Então, falhou um dia, volta no outro, começa de novo, começa de novo. Eu sei, é um pouco mais de obviedade, mas é importante a gente repetir algumas coisas óbvias. E aí ele entra na coisa que eu queria falar.
Olha isso aqui. Os caras fizeram um experimento em que eles foram ver que tipo de pessoa era mais produtiva numa empresa de desenvolvimento de software. Aqui, ó, a empresa de software Drg and Group, sei lá como é que chama isso aqui, eles fizeram o quê?
Eles descobriram que os trabalhadores mais produtivos são os que fazem pausas. Agora aqui vem o ponto de exclamação. Os trabalhadores mais produtivos concederam-se uma quantidade de tempo de folga quase inacreditável, uma proporção de 52 minutos de trabalho para 17 minutos de descanso.
Pensa nisso. Tu trabalha 50 minutos, descansa 20. É quase metade do tempo do trabalho de descanso.
Portanto, o último passo para conservar energia é ainda mais simples que os dois primeiros. Encontre momentos no seu dia de trabalho para não fazer nada. E aí ele vai sugerir como fazer isso.
E eu vou te falar também, eu sei que cada um de nós tem o seu trabalho, suas dificuldades, a vida acontecendo, por aí vai. Mas, cara, eu fiz isso alguns anos atrás e eu nunca mais tirei isso da minha vida. E é impressionante como eu evoluí nesses anos.
A minha geração de resultados aumentou drasticamente quando eu inclui pausas grandes de 20 minutos, 15 minutos, meia hora nos meus dias. O C por, ele nos lembra aqui nesse livro que ser produtivo não é fazer mais, é conquistar mais, é ter mais achivements, é você chegar em mais lugares. Então ele propõe, e eu concordo por ter vivido na pele, que é fazendo menos coisas, com mais descanso e num ritmo mais lento que você conquista mais.
Isso é muito louco. Ele chama de acomp. Como é que é acompish em português?
Eu não sei. É, eu acho que é terminar, conquistar. Eh, deve ser alguma coisa assim.
Conquistar mais coisas é o que nós queremos. E você consegue por com mais pausa. Por quê?
Porque daí quando você trabalha, o seu trabalho é muito mais eficiente de alguém que não do que o de alguém que não pausa. Então, primeira sugestão, programe um tempo na sua agenda para não fazer nada. E é mais tempo do que você pensa.
Então você vai lá na sua agenda e vai separar todo dia horário para não fazer nada. Só que é importante, cara, vamos falar o óbvio aqui de novo. Não fazer nada não é mexer no celular, não é responder o WhatsApp, não é responder no Instagram, é não fazer nada, entendeu?
É, tu vai dar uma volta, vai mijar, vai vai mijar, é né? Vai andar no na rua, sei lá, tu vai dar uma volta pelo escritório, tu vai sair na rua fumar um cigarro. Eu não sei, cara.
Inventa uma desculpa no teu trabalho para tu poder ficar uns 15, 20 minutos sem fazer nada à toa, só recuperando tua capacidade de atenção, concentração e dando aquele respiro fundo entre as tarefas burocráticas, cansativas do dia a dia. Olha só o que ele fala. Isso aqui é muito importante para nós, principalmente quem quer viver da internet, onde o que nós vendemos é o nosso conhecimento.
Presta atenção nisso daqui. Eu vou ter só que resetar minha câmera aqui, como sempre. A maior parte do trabalho da economia do conhecimento que realizamos hoje requer algum elemento daquilo que alguns psicólogos chamam de esforço de autorregulação.
Então, olha, nós que trabalhamos com conhecimento, cara, que a maioria das pessoas, certo? Tirando quem é trabalho manual, pedreiro, encanador, esse tipo de coisa. A maioria de nós hoje tá é trabalho intelectual, tá sentado no escritório.
Nós temos que fazer esse esforço de autorregulação. El diz assim, ó, a nossa capacidade de controlar nosso comportamento, nossos pensamentos e sentimentos. Por exemplo, escrever este parágrafo agora exige que eu me autorregule, resistindo à tentação de fazer algo mais fácil e concentrando minha atenção nas palavras dessa página.
Mesma coisa gravar esse vídeo. Então, nós temos um esforço de autorregulação. Quanto mais tempo você passa concentrado numa tarefa, mais o teu cérebro tem que fazer esse esforço de se impedir de olhar para fora e fazer outras coisas.
É por isso que você tem que colocar pausas no meio do caminho. Agende suas pausas. Essa é minha sugestão para você, tá?
Pausas não são um luxo, são uma necessidade absoluta. Inclusive, esses dias eu vi uma menina escrevendo um negócio assim lá no substeck que veja bem, isso daqui é uma coisa dos ricos. É um luxo esse negócio de poder fazer pausa, de você poder sair do celular, porque nós pobres meros mortais, que precisamos de trabalho, temos que ficar o tempo inteiro atentos.
Cara, me desculpa, eu discordo abertamente dessa ideia. Todos nós podemos fazer pequenas pausas, médias pausas ao longo do dia. Eu sei por quê.
Porque eu conheço gente pessoalmente na minha família de toda a classe social que tu imaginar, entendeu? Então tem desde o que é um salário mínimo aí lutando para sobreviver até o que tá ganhando um monte de grana. Todo mundo tem a possibilidade, se começar a se organizar para isso, de incluir essas pausas no dia.
E quem consegue rende mais o seu trabalho. Quem rende mais o seu trabalho, deixa eu te falar uma coisa, é promovido, ganha mais dinheiro, cresce na vida, cara. Então assim, eh, vem primeiro você conseguir fazer isso para depois você conseguir crescer na vida e não o contrário.
A mesma coisa assim, eu penso na mesma lógica assim, eh, esse negócio de causa e efeito assim, o que vem primeiro? O que vem primeiro nas coisas? Você tem que sempre se perguntar isso é primeiro eu penso nisso sempre na doação.
Primeiro eu ganho dinheiro, daí eu aprendo a doar ou primeiro eu começo a doar e aí depois eu começo a ganhar dinheiro e consigo doar mais? É assim, você não precisa de muito dinheiro para doar. Quem tem pouquíssimo dinheiro, mas consegue doar bem pouquinho, do cara que R$ 1 que dói, essa pessoa consegue doar muito mais e ela tende a ganhar mais dinheiro.
Isso é muito curioso, né? Porque os generosos parecem prosperar um pouco mais dentro de uma coisa normal da vida. Eu não tô falando prosperar, de ter lancha, Lamborghini, ninguém precisa dessa porcaria, entendeu?
Tô falando de prosperar na vida boa, feliz mesmo, ganhar um pouquinho mais. Então, pausa não é um luxo, pausa é uma necessidade absoluta. Eu concordo com o que ele tá dizendo.
E experimento seis, o final, adote distrações energizantes. Que que é isso aqui? É o seguinte, cara.
Algumas distrações são muito bem-vindas e essas distrações envolvem relacionamento. Então, sei lá, eu trabalho em casa, beleza? E o meu escritório ele é uma edícula, é uma um anexo à casa.
Então, de vez em quando meu filho me interrompe aqui, de vez em quando minha esposa vem aqui e fala comigo. Essas interrupções são energizantes, são distrações muito bem-vindas. Elas podem durar 5 minutos, meia hora, não importa.
Elas me revigoram para o trabalho no dia. O Ali Abidal dá o exemplo de quando ele tava na faculdade, ele morava, eu também fui assim, eu estudei na França na faculdade, eu morava num dormitório lá com mais 500 pessoas morando no mesmo prédio, eh, cada um com seu quartinho, né? Então o Ali Abidal deixava a porta aberta porque os outros amigos dele iam passando na frente da porta enquanto o Ali Abidal tava estudando, de vez em quando o amigo passava e entrava no quarto dele para conversar.
E aí ele perdia a produtividade no estudo, mas ele ganhava uma distração energizante. Ele diz que não se arrepende disso. Então ele fala assim, ó: "Há uma certa alegria em algumas distrações.
Pense nelas como convites curtos e incisivos para uma pausa. " A vida não se resume a manter o foco o tempo todo. Trata-se de permitir espaço para pequenos momentos de acaso e alegria.
Resumindo, a maior causa do burnout não é a exaustão, é se sentir mal. Se você conseguir se sentir melhor, não apenas renderá mais, mas também durará mais. Nosso primeiro tipo de burnout surge do esforço excessivo.
A solução faça menos. Existem três maneiras de fazer menos na prática. A primeira, evitar compromissos excessivos, ou seja, limitar a tua lista de tarefas.
A segunda, resistir à distração. Então, você vai dificultar o teu acesso à distração. E a terceira é encontrar momentos para não fazer nada, criar pausas e tudo mais.
Agora eu vou fazer a minha própria conclusão dessa conversa toda. Veja, nós estamos num momento social em que existe uma pressão para nós fazermos mais e as redes sociais contribuíram para uma comparação maior entre eu e o outro. Então eu tô sempre que eu entro num Instagram, no YouTube, sei lá onde, muito mais no Instagram, eu olho pro outro e eu falo: "Nossa, a vida dele é muito melhor, ele é muito melhor do que eu?
Ele é muito mais produtivo do que eu, ele é muito mais magro do que eu, ele é muito mais rico do que eu. " E isso gera uma comparação e eu começo a me pressionar para fazer mais, trabalhar mais, render mais e conseguir mais. Só que isso é irreal, é desumano.
Eu vou nesse lugar desumano sem nem perceber. Quando eu me dou conta, eu já estou exausto. Eu já estou num burnout.
Eu já estou com crise de ansiedade. Eu já tô entrando num processo depressivo. Veja, é possível eu ver isso sem ser psicólogo, sem ser especialista nem nada.
Basta olhar no olho das pessoas, basta eu olhar paraa minha própria vida e como foram os anos anteriores. Eu demorei para entender isso daqui. Comecei a fazer vídeo na internet.
Só em 2023 eu fui me dar conta disso que estava acontecendo para eu conseguir achar saídas. E hoje em 2025 eu vejo pessoas e mais pessoas passando por isso que eu passei lá atrás. Eu eu penso que aqui existe parte da solução.
Digo isso, se você gostou desse vídeo, você vai gostar muito da forma de trabalho que eu estou ensinando na minha escola. Não é um curso, é uma escola. Uma formação completa e integral para você conseguir viver do digital no modelo One Person, negócio de uma pessoa só.
Trabalhar de dentro de casa sozinho, sem equipe, sem burnout, sem ansiedade, num ritmo natural. Só que eu vou te falar uma coisa, sem promessa milagrosa, é trabalho pra vida. Eu vou te ensinar conseguir um negócio que vai durar o resto da sua vida, mas você vai ter que estar disposto, não a trabalho excessivo, não, não, não, a não comprar a ideia de que você vai ganhar dinheiro rápido e de forma automática.
você vai trabalhar, mas o trabalho vai ter sentido, vai ter significado, ele não vai ser exaustivo, ele não vai ser insano, não vai ser num ritmo alto. Clica aqui no link que tem na descrição desse vídeo para conhecer a OPB School, a única escola do Brasil que te forma integralmente para viver do digital, sem entrar em problemas pessoais, num burnout, numa depressão, esse tipo de coisa. O link tá na descrição.