sejam muito bem-vindos à primeira aula do desafio terapeuta definitivo eu estou aqui muito feliz de estar com vocês hoje sejam todos muito bem-vindos psicólogos psicólogas psicoterapeutas E aí como é que vocês estão hoje estão me ouvindo bem estão me vendo bem Que ótimo Cara eu tô muito empolgado porque eu quero dizer o seguinte para vocês você está no desafio terapeuta definitivo então eu tô muito feliz de estar aqui simplesmente eu e você nessa aula e eu vou prometer para você os seguinte o desafio terapeuta definitivo vai ajudar você a entender o raciocínio Clínico que a
eureca usa para tratar as três demandas mais comuns da Clínica ansiedade depressão e problemas de relacionamento se hoje você atende na clínica mas não se sente tão confiante para tratar ansiedade depressão e problemas de relacionamento ou se você ainda tá estudando para se tornar um clínico e você quer ser um terapeuta confiante para tratar problemas de ansiedade depressão e relacionamento o desafio terapeuta definitivo é para você porque pela primeira vez de graça a gente vai revelar Qual que é o nosso raciocínio Clínico que nós usamos com os pacientes desde a primeira sessão para tratar ansiedade
depressão e problemas de relacionamento beleza é isso Que Nós faremos hoje na primeira aula do desafio Então esse é o nosso propósito o propósito do desafio terapeuta definitivo é ensinar para você o raciocínio Clínico que a gente usa para tratar esses três problemas da Clínica Olha só em um minuto a aula já vai continuar mas antes eu quero te fazer um convite se essa aula grátis já tá deixando você empolgado com ser um terapeuta melhor e mudar a vida das pessoas na prática então talvez você tenha o perfil certo para entrar na nossa formação em
terapias contextuais que é uma formação online de 10 meses com supervisão inclusa em que você aprende a mudar a vida dos pacientes com as terapias contextuais que são hoje as abordagens mais modernas práticas e baseadas em evidência como ect dbt fap cft e etc Essa é a mesma formação que todo psicólogo Eureka precisa fazer antes de atender os nossos pacientes e com certeza a formação mais didática e aplicável no dia a dia que você já viu e para você saber mais é só clicar no link que tá por aqui na na descrição desse vídeo e
marcar uma conversa sem custos com alguém da nossa equipe e agora vamos continuar com a aula mas vamos lá vamos pro conteúdo de hoje certo eu quero passar conteúdo para você é o seguinte eu vou ter que começar esse desafio contando uma história mas na verdade eu vou contar Três Histórias porque eu quero que você e e eh se imagine sendo o terapeuta dessas três pessoas que estão aqui na tela e se você tá aqui no Instagram vai pro YouTube que tem algumas imagens interessantes aqui beleza mas beleza Tô aqui com o Instagram dando tchauzinho
e aqui no YouTube com vocês vamos lá eu quero contar Três Histórias para você de três pacientes você se imagina atendendo eles tá a primeira história é a história da Aline Essa será a nossa primeira paciente vamos lá Aline ela é uma estudante de enfermagem de 25 anos que mora no interior de São aulo com os pais e os pais financiam a faculdade dela ok Por que que a Aline chegou na terapia Aline busca a terapia porque ela deveria ter terminado o curso de enfermagem ano passado mas ela se sente paralisada pela ansiedade Ok E
aí na primeira sessão você descobre que Aline está a um ano inteiro sem escrever uma palavra do TCC dela e que ela precisa fazer mais um semestre de estágio que ela ainda não terminou o estágio obrigatório mas se sente insegura e tem crises de ansiedade quando ela pensa em voltar só de pensar em voltar a fazer o estágio ou a começar a fazer a tese a a a o trabalho de conclusão de curso Aline tem crises de ansiedade Aline é uma paciente ansiosa certo que você vai ter que ajudar essa é a nossa primeira paciente
de hoje uma menina jovem de 25 anos certo que não consegue concluir o seu curso por causa da ansiedade certo agora vamos lá eu quero contar agora a história da segunda paciente que você vai estar atendendo comigo ao longo desse a a a desse desafio Ok eu quero contar a história da segunda paciente que é a Bianca Bianca tem 31 anos ela é uma mulher recém-casada de 31 anos de Belo Horizonte não sei se tem aí alguém de Belo Horizonte uma cidade linda maravilhosa fui ano retrasado para Belo Horizonte e ela é uma mulher recém-casada
de 31 anos de Belo Horizonte que procura a terapia online por causa de sintomas de depressão né Ela diz que tem sintomas de depressão aí vamos lá depois que ela foi demitida do emprego ela conta para você é a Bianca passa a maior parte do tempo em casa e relata ter ganhado peso aumentado seu consumo de celular e cuidado menos da aparência e da Saúde Então vai você que é psicólogo terapeuta você já vai pensando aqui na cabeça e eh eh O que que o que que vem vem na sua cabeça de sintomas tá a
Bianca está procurando emprego e enviando currículos quase todo dia mas conta estar extremamente frustrada com a sua busca ela diz que recebe muito apoio do marido e ela vê o marido à noite mas que ainda assim não consegue sair desse estado então a gente sabe que aqui no caso da Bianca na bionca no caso da Bianca a gente tem aí um caso clássico de depressão certo e a depressão parece ter sido e e e disparada por um processo de demissão Ok Isso é bem comum certo então eu quero que você pense tá como é que
eu começaria o tratamento como é que eu terminaria o tratamento como é que funciona esse tratamento e uma dica já que eu quero fazer um parêntese agora se você está com a qualidade baixa da transmissão tá parecendo baixinho para você a transmissão vai ali na na tela toca na tela e vai ter um um botãozinho com uma engrenagem nesse botãozinho da engrenagem você vai poder aumentar a qualidade da Live certo você vai poder ver a Live até numa qualidade mais altinha aqui que a gente tem disponível ok muito bem e temos aqui o caso da
Line e o caso da Bianca agora próximo caso que eu quero passar para você é o caso do Carlos O Carlos é um um homem aí já de meia idade 46 anos que que tá acontecendo com o Carlos gente o Carlos é um homem de 46 anos casado há 20 anos pai de três filhos certo o que aconteceu ele tá buscando a terapia porque as brigas com a esposa estão ficando cada vez mais comuns e ao mesmo tempo mais frustrantes que que o Carl Carlos diz ele diz que todas as brigas parecem iguais e que
eu sinto que não adianta conversar eles Ele parece muito frustrado na terapia dizendo que ele briga e que eles conversam e e chega uma hora que eles até desanimam de conversar porque parece que eles sempre chegam nos mesmos impasses e eles ficam travados no mesmo ponto você já teve um paciente assim é normal né problemas de relacionamento desse desse tipo agora que que o Carlos diz você tem a primeira sessão com ele ele diz que é muito apaixonado pela esposa e diz que não quer se separar mas que a esposa trouxe esse assunto do divórcio
várias vezes e a principal reclamação da esposa é que mesmo Carlos sendo um bom pai eles deixaram de ser um casal eles deixaram de ser um casal e não tem mais carinho e intimidade parece que eh o Carlos trabalha e dá atenção para as crianças e a e a e a esposa dele também mas eles não têm mais momentos de casal tá obviamente os casos aqui que eu tô relatando são todos fictícios você vê que é Aline Bianca e Carlos para ser Justamente a b e c né não não não é a história real de
ninguém tá E aí a esposa reclama que o Carlos não é carinhoso e o Carlos do lado dele ele diz que a esposa não procura ele e mais o Carlos diz que quando ele procura a esposa ela não corresponde Ela diz que não tá a fim de receber carinho que não tá a fim de ter relação naquele dia etc e aí como é que a gente resolve a vida dos os nossos pacientes da Line da Bianca e do Carlos ficaram interessados E aí a pessoa dizia assim não mas a solução pro Carlos é dialogar pô
mas será mesmo que é dialogar a solução porque ele já ele já né ele ele ele ele já tentou dialogar várias vezes que que será que tá acontecendo será que a gente tem que chegar na frente do Carlos e e simplesmente repetir o que o nosso senso comum diz vocês tem que conversar mais bom vocês vão entender isso mais na aula de hoje agora esses três casos são desafiadores tá são desafiadores e eles podem deixar o terapeuta perdido e angustiado pensando no peso que é você atender pessoas assim né é um peso um peso no
sentido da responsabilidade porque se você atende mal a menina lá a Aline o que acontece com a Aline ela nunca vai se formar enfermagem se você atende mal a Bianca o que que vai acontecer com a Bianca talvez ela fique mais deprimida ainda e se a Bianca tenta suicídio e se a Bianca começa a ter comportamentos de automutilação ou se a Bianca se separa do marido porque a depressão tomou conta da vida dela então a gente precisa entender e e eh que tratar pacientes com ansiedade depressão e problemas de relacionamentos é um processo que é
um peso uma responsabilidade muito grande por mais que sejam as três demandas mais comuns da clínica não são as três demandas mais simples da Clínica E aí é justamente por isso que a gente tem que desenvolver um raciocínio Clínico tá e eu quero começar a desenvolver esse raciocínio Clínico com vocês agora gente um parêntese rápido agora é 8:15 tá então se você tá aqui no YouTube me assistindo eu queria pedir o seguinte se uma pessoa que entra agora começa a assistir a Live ela ainda consegue acompanhar Tá mesmo que ela esteja atrasada então faz o
seguinte você que tá no YouTube fecha o chat deixa o celular reto fecha o chat e clica no botão de compartilhar essa Live manda pros seus colegas psicólogos manda no grupo da Faculdade dos psicólogos manda no seu grupo que você tem com as suas amigas e que também trabalham na clínica A gente tem que encher essa Live porque de novo é uma responsabilidade muito grande atender esses casos e a gente quer garantir que o máximo de pessoas tenham acesso a esse conhecimento então assim eu vou dar uma pausa aqui de um minuto para você clicar
ali do lado do botão de gostei sabe o botão de dar joinha tem um botão de compartilhar manda no WhatsApp pra galera para eles também aparecerem aqui porque se a pessoa aparecer agora ainda dá tempo dela entender o que tá rolando na aula tá então vai aperta em compartilhar manda por WhatsApp pra pessoa eu vou só tomar uma água e a gente continua em 30 segundos é bom tomar uma água né eu falo muito rápido vocês acham que eu falo rápido Não muito bem deu 30 segundos Você já mandou a galera entrar aqui no WhatsApp
e agora nós vamos continuar com a aula gente o próximo slide é o slide mais importante do desafio inteiro porque eu quero falar para vocês qual vai ser a nossa base aqui no desafio eu quero ensinar para você a estar seguro para atender qualquer tipo de caso com base nesse modelo do tripé Que Nós criamos certo são os três pilares não importa qual seja o caso nós sempre usamos os mesmos três pilares para entender esse caso o Pilar do medo o Pilar da bússola E o Pilar do canivete tá E esses são nomes criativos que
a gente criou obviamente aqui nós estamos falando e de termos técnicos que é o Pilar da exposição barra evitação o Pilar do esclarecimento de valores E o Pilar da de repertório mas para deixar tudo isso mais simples eu coloquei o Pilar do medo o Pilar da bússola E o Pilar do canivete é se você entende o tripé desse raciocínio Clínico o tripé do raciocínio clínico é é e aplica isso em todos os seus casos você desde a primeira sessão vai entender o que que precisa fazer tá E aqui gente qual abordagem A tá usando a
gente tá falando da abordagem que a gente usa na EUR certo e muita gente tem preconceito com a terapia comportamental ou a terapia analítico comportamental porque as pessoas acham que a gente Fica torturando os ratinhos que a gente acha que a mente não existe que a gente acha que sei lá cara é tudo estímulo e resposta e as pessoas não têm sentimentos e cara você vai ignorar os sentimentos das pessoas não tem nada a ver com terapia comportamental essa essa caricatura que pintaram para você na faculdade né que a terapia comportamental e você vai entender
muito melhor aqui ao longo do do curso o que que é realmente a terapia comportamental Mas a nossa base aqui nureca é a terapia analítico comportamental especialmente a sua versão mais moderna que são as terapias contextuais Tá e é importante que você eh eh eh abra mão de todos os preconceitos que você foi ensinado na faculdade realmente eh pinta uma caricatura para nós do que que é a terapia com comportamental é uma caricatura muito engraçada assim como se fosse realmente um negócio de de de de pegar Ratinho e fazer experimento e tratar as pessoas como
se elas fossem bichinhos né não tem nada a ver com isso e se você é o tipo de pessoa que é tão fechado na sua abordagem que você não pode pegar Nada de útil das outras abordagens realmente talvez é é é talvez eu eu eu não recomendaria meus pacientes para você assim né né eu ficaria com um pouco de medo de recomendar os meus pacientes para alguém tão fechado assim então eu espero que que vocês estejam abertos para aprender mais hoje ok tem gente dizendo assim né uau terapias contextuais são o futuro da Psicologia Eu
também acho que é o futuro da Psicologia é se você é terapeuta cognitivo comportamental é vai ser mais fácil de fazer a ponte aqui mas às vezes eu vejo que a galera dá psicanálise dá humanista eles até entendem melhor porque eles não têm já os vícios do pessoal da cognitivo comportamental de qualquer forma eu quero que você seja bem-vindo ao desafio e simplesmente se deixe e se deixe levar pelo nosso papo pela nossa conversa e veja o que que tem de útil para você ok nós vamos estabelecer Então os três pilares o medo a bússula
e o canivete eu vou explicar cada um desses três pilares ao longo das três aulas E hoje nós vamos falar sobre o Pilar do Medo Pilar do medo então um dos três pilares para você entender e e fazer o raciocínio Clínico de qualquer caso é o medo de fato é o medo e mas não é exatamente assim o medo no sentido de que você vai investigar Quais são os medos profundos do paciente mas no sentido de que quase sempre quase sempre você vai estar tratando com tratando um paciente e esse paciente tem certos os medos
no sentido de que ele evita certas situações e se permite entrar em outras situações o que que é o medo o medo é aquela emoção que nos faz e ã eh evitar uma certa situação ou fugir de uma situação Ok então eu tenho medo de ser assaltado na rua o que que eu faço tem duas coisas que eu posso fazer ou eu posso nem sair de casa ou eu posso sair de casa e se eu avistar alguém que eu acho suspeito eu fujo né agora você vai entender a partir de hoje que todo caso mesmo
esses casos de relacionamento mesmo casos de depressão mesmo casos de ansiedade eles têm sempre um processo de medo acontecendo tá segue aqui comigo a lógica que você vai entender a primeira coisa é você entender o que que é a evitação tá a gente vai falar de dois conceitos Chaves aqui no Pilar do medo que são a evitação e a exposição então se você tiver anotando fazendo um resumo aí anote isso Nós faremos falaremos hoje sobre evitação e exposição primeira coisa que você tem que entender é que a gente chama de evitação tudo que é fugir
ou contornar uma situação ansiogênico meus amigos é é uma situação que gera ansiedade ansio de ansiedade higiênico de Gênesis de de gerar né de gerar uma situação ansiogênico paciente você vai poder olhar para ele e fazer uma lista de situações que ele evita correto Então vamos pensar na na Aline que situações a Aline evita Olha a a claramente se faz um ano que a Aline não escreve nada do seu TCC ela evita né sentar e fazer o TCC Ok ou ela evita situações em que ela tenha que falar sobre o utcc O que que a
nossa querida Bianca evita olha e como uma pessoa que tem depressão ela provavelmente evita situações em que ela tem que fazer e muito esforço para para por exemplo se reconectar com pessoas que ela falava antes né então ela ela ela e é deve como uma pessoa deprimida desmarcar atividades né que é o clássico exemplo da evitação você desmarca algo que você tinha marcado o que que é o que que é quando um paciente quando um paciente tem um encontro marcado com os amigos ele começa a sentir ansiedade em relação a aquele encontro e pode até
ser um encontro amoroso e ele vai lá e desmarca o que que é isso é o paciente tomando uma atitude de evitação ele tá contornando a situação ansiogênico agora a evitação ela é uma coisa muito boa ela pode ser muito boa por exemplo eh a gente só tem o banho quente porque em algum momento o ser humano o ser humano pensou assim nossa é muito ruim e eh e eh tomar banho frio eu não quero est em contato com essa sensação desagradável com essa situação desconfortável de de tomar banho frio e ele inventou o banho
quente né talvez em grupo sei lá como uma forma de evitar o estresse do banho frio muito simples é por isso que a gente tem e e comida por delivery né a gente tem teleentrega de comida porque chegou o momento que uma pessoa pensou assim nossa é muito estressante ter que cozinhar depois de um dia cheio de trabalho é uma experiência ansiogênico tá aqui ansiogênico quei mas poderia ser desconfortável é dolorosa né E aí por causa dessa pessoa que pensou no fast food pensou na como era estressante ter que cozinhar a própria comida ela a
gente inventou o fast food né porque ele resolve esse problema ele nos permite contornar um problema contornar um problema de ter que cozinhar então assim gente é a evitação em si não é ruim nem boa ela é um fenômeno do comportamento agora o que acontece os pacientes têm um problema com a evitação e é o simples problema de que quanto mais você foge de uma situação menos você sabe lidar com ela e mais aterrorizante ela parece certo então a gente sabe que que que o paciente daqui a pouco tem medo de altura e quanto mais
ele foge de lugares altos mais ele tem medo de lugares altos o gente que tem medo de escuro quanto mais ele só dorme com a luz acesa mais medo ele tem isso é uma verdade que todos os pacientes sabem por intuição que quanto mais a gente foge ou evita situações de ansiedade mais medo a gente tem simples né Isso você também sabia então isso também pode acontecer com o terapeuta né então por exemplo a gente tem um terapeuta que evita ter conversas difíceis com o paciente o paciente por exemplo não paga ou o paciente não
faz as tarefas de casa em vez do terapeuta tocar no assunto Olha eu percebi que você não fez a tarefa de casa vamos conversar sobre isso o terapeuta muda de assunto O que que é esse mudar de assunto é um comportamento de evitação certo e aí Claro existe uma diferença aqui entre evitação e fuga Tá mas a gente não precisa entrar nesse detalhe você sabe aí né Talvez você lembre da faculdade que a diferença é que né evitar é quando Você contorna uma situação você impede que ela aconteça e fugir é quando você está na
situação e sai dela né Tem uma diferença aí é importante mas que pro desafio não é tão importante Ok beleza agora primeira primeiro ponto sobre evitação é esse agora a gente tem que entender o outro lado da evitação que é o que a gente chama de [Música] Exposição que que é a exposição ela é o outro lado da moeda é quando você atravessa ou permanece numa situação ansiogênico você foge e a exposição é quando você permanece na situação anog só que isso parece uma coisa Mega simples mas existe um impacto psicológico e comportamental muito grande
porque você sabe você como psicólogo sabe já por intuição talvez você nunca tenha escrito ou verbalizado isso mas você sabe que quanto mais você se expõe a alguma coisa que acontece menos aquilo te causa medo correto quanto mais você se expõe a algum estímulo alguma coisa alguma situação mais familiar Aquilo é né mais familiar Aquilo é e uma coisa familiar por definição é algo que te não te causa ansiedade porque você já conhece já está acostumado com aquilo então nós temos por exemplo pacientes que daqui a pouco pensa na Aline como estudante de enfermagem né
ela tem um problema de de ficar ansiosa com estágio imagina que a Aline tem medo de fazer injeção Nossa Imagina eu fazendo uma injeção num paciente agora imagina que a Aline decide por incentivo da terapeuta se expor a isso então ela começa daqui a Pou observando uma colega fazer injeção depois que ela se acostuma com isso ela mesma faz uma injeção não pessa mas num tecido que se usa ali para testar né pros alunos aprenderem daqui a pouco num animal alguma coisa assim né permitida Ali pela Faculdade depois ela faz uma injeção simples numa pessoa
que já tá acostumada a receber injeção e quanto mais a Aline vai se expondo a isso mais familiar é para ela mais familiar é a situação toda de de fazer injeções correto que acontece quanto mais a gente se expõe algum estímulo menos medo ele nos causa quanto mais a gente foge de um estímulo que você pode dizer uma situação eh mais ansiedade aquela situação nos causa correto Esse é um princípio muito simples porém muitos psicólogos parece que esquecem disso isso pode acontecer até em casos de pais pensa só imagina que vocês você tem você atende
um casal de pais e eles têm um filho que tem transtorno Positivo né opositor transtorno opositor eh eh eh essa criança Faz birra e quando ela Faz birra imediatamente o pai dá o que ela quer certo então a criança pede de um jeito normal e o pai não dá mas quando a criança pede se jogando no chão o pai dá o que que tá acontecendo do ponto de vista do pai O que que está acontecendo do ponto de vista do Pai Do Pai o que tá acontecendo é que ele está tá evitando o estresse de
lidar com a criança gritando na frente dele o pai tá cometendo tá tá tá agindo e eh por evitação entende ou no caso mais específico seria uma fuga né ele tá fugindo ali da da do estresse que já se instalou agora e se o pai aprendesse a estar atravessar ou a permanecer na situação ansiogênico a birra da criança até ela parar e desistir o que aconteceria é quanto mais você foge dessa situação mais o pai tem medo de que a criança faça birra de que ela incomode agora quanto mais você se expõe a essa situação
mais você fica acostumado correto Mas você fica acostumado Então o que a gente tá falando aqui é uma coisa muito simples que todo mundo já sabe por intuição mas que você como terapeuta não pode saber por intuição você tem que saber por e e eh por por por conhecimento Tácito por conhecimento verbalizado você tem que saber explicar isso pro seu paciente OK É isso que tá acontecendo agora vamos lá pro ponto três que é um dos mais importantes todo paciente enfrenta um dilema entre evitação e exposição qual que é esse dilema terapeuta O Dilema do
paciente é o que a gente chamaria do Dilema do curto prazo versus longo prazo anota aí o grande lema que o paciente enfrenta é curto prazo versus longo prazo Por que meu filho porque a evitação tem uma recompensa rápida sempre Então imagina eu tenho ali no caso do do Carlos né e eh eh eu daqui a pouco vejo que o Carlos tem um hábito e o hábito do Carlos é o seguinte toda vez que a mulher começa a ficar mais brava na conversa o Carlos diz assim ó não tá eu não quero mais conversar Deus
chega o que que é esse comportamento do Carlos eu não quero mais conversar Deus chega em reação a mulher ficar brava o Carlos diz isso por qu a gente sempre olha pra consequência Qual é a consequência a consequência é que o Carlos consegue cessar aquela briga então ele tá fazendo um comportamento de Esquiva né que a gente chamaria de Esquiva mas pode ser comportamento de fuga ou de evitação lat senso Deu para entender então o que que o Carlos ganha com esse comportamento de evitação olha ele ganha que a briga para né O problema é
que no curto prazo a briga para no longo prazo que acontece no longo prazo aquela questão nunca é resolvida a mulher continua sentindo que ele não procura ela o Carlos continua se sentindo ressentido Então a gente tem um dilema aqui sempre com os pacientes que é o dilema do curto PR prazo versus o longo prazo evitação tem uma recompensa imediata a exposição ela tem uma dor imediata correto Então vamos pensar no caso da nossa querida Bianca né A Bianca ela tá num estado depressivo em que para ela é muito difícil se expor a coisas que
exijam mais ânimo dela ou mais energia dela né o custo do comportamento aumentou muito vamos dizer tá ou na percepção dela aumentou muito e o que [Música] acontece no curto prazo pro paciente depressivo no curto prazo o que ele quer é dormir o que ele quer é evitar o desconforto então digamos assim que ele tenha o o o o o o encontro com as amigas dele lá e o que ele vai fazer ele sente que talvez valesse a pena ir no encontro porque talvez tivesse alguma coisa que saísse de bom dali mas o curto prazo
é bom eu vou ficar em casa eu vou dormir eu vou ficar mais aconchegado existe uma recompensa no curto prazo que atrai muito existe uma recompensa no longo prazo que é difícil de entender certo então a gente acaba se colocando no que são os nossos famosos ciclos de evitação o ciclo da evitação é a gente continua fugindo de uma que precisa ser enfrentada até que ela ganhe um tamanho que é impossível de ignorar e a gente se estressa para resolver muitos pacientes que você atende devem estar passando por esse problema da evitação Ok E aí
como é que a gente faz como é que a gente faz bom a primeira coisa é você entender como é que funciona o ciclo da evitação o ciclo de evitação funciona quando a gente escolhe o curto prazo em vez do longo prazo perfeito então a evitação ela eu resolvo um problema agora mas depois eu pago o preço de ter ã de ter tido esse alívio momentâneo beleza perfeito agora vamos lá número quatro depois de você entender o que que é evitação o que que é a exposição e que todo paciente passa por esse dilema você
tem que entender Qual é a função do terapeuta no meio disso tá vamos lá número qu o terapeuta deve ajudar o paciente a enxergar o ciclo da evitação tá essa é a melhor psicoeducação que você faz com o paciente quando você percebe esse tipo de de de de o paciente como preso numa armadilha assim que você perce essa prisão você precisa mostrar pro paciente que ele tá nessa prisão certo e como é que a gente mostra pro paciente que ele tá nessa prisão gente isso é muito importante porque isso talvez você não veja em nenhum
curso de de terapia por aí tá que é como eu vou psicoeducar o meu paciente sobre o ciclo da evitação e eu diria que a melhor forma de você educar o seu paciente é que você pergunte mais do que você explica então por favor anote isso pergunte mais do que você explica todo mundo de vez em quando na terapia é um pouco o senhor palestrinha né É ou não é eu sou assim com certeza então às vezes eu me empolgo e eu fico palestrando pro paciente Tá bom então eu sei que você deve ter feito
isso também então às vezes você sente que a que a sessão não tá rendendo né Aí você tem um conceito interessante que você andou estudando paciente tá meio quieto você acha que se aplica né Eh naquela naquela situação e aí você conta você praticamente dá uma aula se se o paciente gravasse e botasse no YouTube e ia dar uns views né A então assim muitos psicólogos passam por esse esse esse problema de de ser meio senhor palestrinha tá tudo bem eu já fui assim h e e tem como vencer isso aí agora se você quer
psicoeducar o paciente sobre o ciclo de evitação faça perguntas que tipo de perguntas Olha você pergunta o seguinte [Música] eh no caso da Aline né Aline me conta assim h quando foi a última vez que você tentou Ou pensou sobre fazer o TCC e a Aline falou assim ah realmente eu eu acho que eu pensei em em fazer o TCC semana passada sábado e aí eu pensei em fazer o TCC e Aline O que que você sentiu Quando pensou em fazer o TCC Ah sei lá eu fiquei fiquei meio agitada né porque eu fiquei pensando
que eu ia ter que ajeitar os materiais ia ter que revisar tudo e me deu uma angústia uma ansiedade e aí depois E aí Aline depois que você sentiu essa ansiedade que que você fez ah sei lá eu acho que eu acabei sei lá deitando no sofá e vendo série mexendo no celular não sei e Alin quando você começou a deitar no sofá e e e ver série e tal o que que aconteceu com a sua ansiedade mudou o que você tava sentindo o que que você sentiu E ai vai dizer é eu acho que
eu me Distraí né Eu acho que realmente sei lá acho que senti menos ansiedade aí você tem um exemplo bem claro tá um exemplo bem claro do antes e do depois o que que ela tava sentindo prestes a fazer o que ela deveria fazer o que ela fez e o resultado que aquilo gerou você tem um exemplo de um comportamento de evitação e a você diz Aline massa então para nós aqui eu tô entendendo que você no fundo se distraiu e deitou no sofá como uma forma de de se distrair da ansiedade fugir da ansiedade
naquele momento né você percebe Aline que você faz outras coisas para para também quando tá com ansiedade pensando em fazer o TCC ou quando quando o TCC vem na sua cabeça você percebe que você faz outras coisas para tentar se sair da ansiedade e aí a Aline vai dizer assim olha talvez acho que sim é muitas vezes De tarde quando seria um momento bom de como de de fazer o TCC eu como ou eu vou mandar mensagem pro meu namorado ou eu vou conversar com a minha mãe e você vai entendendo sacou que comportamentos esse
paciente faz para evitar né E daqui a pouco você vai reunir esses exemplos todos e vai falar assim olha você percebeu Eline que parece que quanto mais a gente foge de fazer o TCC mais difícil parece fazer o TCC que quanto mais você se distrai do do TCC dessa desse pensamento sobre ele mais aterrorizante ele fica E aí Claro a Aine vai dizer sim eu percebo realmente Tipo na época que eu tava fazendo o TCC era muito mais fácil sentar e escrever agora que faz um ano que eu não faço o TCC tipo parece que
é um bicho de sete cabeças né É ou não é pronto você mostrou para ela o ciclo da evitação sem precisar falar de evitação sem precisar falar que e eh eh quando você se esquiva do estímulo aversivo existe ali um um processo de aprendizagem que aumenta a probabilidade da frequência aumentar do comportamento de Esquiva Tipo o quê que que tá acontecendo agora quando você pega as situações do cotidiano do paciente explica com as palavras que ele mesmo tá usando fazendo perguntas ele vai entender aquilo intuitivamente e todo paciente vai entender também que ele precisa parar
de evitar as coisas que ele precisa enfrentar né Óbvio agora vamos lá como que eu fao Isso você precisa audar o paciente a enfrentar o medo em micros tá eu não sei se é novidade para você ou não Mas a gente não tem muito bons resultados fazendo as pessoas enfrentarem o medo de cabeça e eu vejo que muitos psicólogos não entendem isso ah Henrique para para eu entendo isso eu sou um psicólogo formado em Harvard eu aprendi com os melhores neurocientistas e eu entendo muito bem o cérebro não mas tem muitos psicólogos que realmente não
entendem o que eles estão fazendo por o paciente chega lá ele disz para você assim e eh eh eu não consigo eu tenho dificuldade de comunicação com a minha esposa a gente toda vez que a gente conversa a gente briga a gente tá brigando muito está brigando muito o que que que que ele quer dizer com is está brigando muito ele quer dizer que a situação da briga é ansiogênico que ele fica desconfortável em antecipação as brigas porque a ansiedade ela nos dá um medo por antecipação também ou seja a gente tá vendo aí que
existe uma tendência de evitar as brigas existe um medo uma baixa exposição a conversar honestamente tranquilo o que que o psicólogo faz ele diz olha o meu diagnóstico que eu sou fado em Harvard o meu diagnóstico é que vocês têm que conversar mais meus parabéns meus parabéns o motorista de Uber teria dito a mesma coisa então você está no mesmo nível de terapia do motorista de Uber Parabéns não parei tá não vou não vou ser tão não vou ser tão chato com vocês e porque a gente acaba caindo nesses erros né O que que é
isso do dizer que você Vocês precisam conversar mais você tá dizendo pra pessoa que tem medo de piscina pular na piscina Agora se a pessoa tem medo de piscina ela não vai pular na piscina ela vai ter ela vai sair da terapia antes de pular na piscina tu tá entendendo ela vai sair da terapia antes de pular na piscina porque não adianta não é assim que se vence um medo a gente vence um medo ajudando o paciente a fazer uma escadinha de pequenos Passos certo uma escadinha de pequenos Passos então a pessoa tem medo de
piscina a gente precisa fazer Primeiro ela ficar perto de uma piscina depois ela sentar perto de uma piscina depois ela sentar com um pé dentro da água depois ela senta com os dois pés dentro da água depois ela senta ela vai numa piscina bem pequeninha e bota os dois pés dentro e fica dentro a gente precisa criar para essa pessoa um caminho de pequenos Passos certo então assim o que que a gente tem que tem que tem que fazer aqui precisa mostrar pro paciente que ele não vai ser jogado numa fogueira se ele tem medo
de barata ele não vai ser jogado para uma e eh sala cheia de baratas não ele vai fazer um processo de pequenos passos e ele vai se expor ao medo em pequenos Passos certo a gente precisa Então galera resumindo resumindo a gente precisa duas coisas entender entender como a evitação está fazendo mal para aquele paciente Em que sentido a exposição faria bem Você precisa olhar pro seu paciente e pensar assim primeira coisa que eu faço com o paciente raciocínio Clínico vamos lá conceitualização do caso como a evitação está prejudicando esse paciente quais situações ele evita
que deveriam ser enfrentadas essa é o tipo de pergunta que tem que est lá na sua ficha do paciente perfeito segunda coisa ao que ele precisa se expor e como a gente poderia fazer essa exposição em pequenos Passos Beleza então duas coisas que você tem que saber sobre todos os seus pacientes agora como que isso funcionaria em cada caso aqui eu trouxe a Aline A Bianca e o Carlos Então vamos lá eu vou falar para vocês como a gente trabalharia o primeiro Pilar o Pilar do Medo E o Pilar o Pilar do Medo com a
Aline com a Bianca com o Carlos gente vamos lá com Aline que que a gente faz vou falar para vocês o psicólogo tem que psicoeducar a Aline sobre como o ciclo da evitação torna o TCC cada vez mais aterrorizador e o psicólogo tem que propor um enfrentamento já em sessão Esse é um truque que a gente usa muito enfrentamento em sessão eu tive um paciente esses dias uma paciente muito querida que tava um tempão sem fazer a própria tese e a gente fez justamente isso ela tava alguns meses sem tocar na tese eu falei olha
abre aí a sua tese vamos vamos olhar junto só acha o arquivo da tese e abre aí pronto quando ela abriu aquele arquivo dava para ver que ela ficou mais ansiosa eu perguntei para ela como é que tu tá te sentindo Nossa é estranho tô meio angustiada beleza vamos ficar aqui vamos permanecer Vamos sentar com a ansiedade aqui eu e tu e vamos esperar a ansiedade vir e passar o que que é a exposição é atravessar e permanecer a ansiedade vem a ansiedade me atravessa e ela passa se eu consigo ficar ali e a ansiedade
me atravessa eu passei de nível A Terapeuta da Aline precisa fazer uma exposição um enfrentamento já em sessão que tal se a gente abrisse junto o arquivo do TCC e a gente ficasse com ele aberto encarando a folha em branco se isso já deixa a paciente ansiosa é um bom sinal de que o exercício é válido agora a Bianca que que eu faço Lembrando que a Bianca nossa querida de 31 anos de Belo Horizonte com depressão né o marido trabalha fora chega de noite em casa e tal o terapeuta tem que investigar quais atividades sumiram
ou se enfraqueceram na vida da paciente depois da depressão como é que a evitação aparece no como é que a evitação aparece nos casos de depressão gente a a evitação ela aparece na nas desconexões que a pessoa faz então você vai ver que sempre com paciente deprimido você tem que olhar para Como era a vida dele antes da depressão e você vai ver que ele tava conectado a outras coisas e outras pessoas e outros os projetos e o processo da terapia tem que ser um processo de reconectar ele com esses projetos com essas pessoas com
essas atividades tá é óbvio que você vai estar junto com o psiquiatra você vai estar junto daqui a pouco com o educador físico nutricionista mas eh o seu objetivo como psicólogo é esse Então a primeira coisa que você faz no caso da depressão é você olha para o que ele está evitando o que ele precisa se expor você vai ver que ele tá evitando atividades que seriam ótimas para vida dele você vai ver que ele tá evitando o contato com certas pessoas que ele tá evitando os hábitos que ele tinha antes da depressão e você
mostra pro paciente Como que o ciclo da evitação tá piorando os sintomas porque o paciente ele pensa assim ah eu não tô bem ainda da depressão então eu não vou me me eu não vou ver minhas amigas porque eu não tô bem da depressão só só que o paciente acha que se ele Esperasse a depressão passar aí sim ele poderia sair com as amigas só que quanto mais ele deixa de ver os amigos menos a depressão vai embora porque os amigos fazem parte da cura os amigos não são só um sinal de que você já
tá curado não eles são parte do processo de Se Curar e o paciente não entende isso E aí chega na hora H curto prazo ficar em casa não me sentir envergonhada não sentir que eu tenho que forçar a barra fico em casa e desmarco a conversa ou eu teria uma aula de box que eu não faço há um tempão eu sei que faz bem para mim o exercício faria bem pra depressão mas ah sei lá eu tô um pouco envergonhada e e o professor vai me perguntar por que eu não fui nas aulas E aí
você evita desmarca etc etc que que o terapeuta faz ele tem que entender primeiro quais quis são essas atividades o que que sumiu na vida do paciente Pergunta assim ó Anota aí o que que sumiu ou se enfraqueceu depois a depressão e eu não tô falando co aqui de coisas abstractas O que que sumiu depois da depressão bom em Harvard eu aprendi que o que sumiu foi o senso de self e também e eh eh as Abstrações relacionadas ao autoconceito quer dizer não é isso né Eh o que que sumiu ele parou de ir ao
Box o que que sumiu a pessoa não vê mais a mãe o que que enfraqueceu ela ia cinco vezes na semana passear com o cachorro e agora ela vai uma vez eu não estou falando aqui de coisas Profundas assim que parecem Profundas mas são rasas tô falando aqui de de de atitudes o que que sumiu que que sumiu que que enfraqueceu o terapeuta Tem que ajudar a pessoa a restabelecer esses hábitos Tá ok muito bem Ah agora fizemos aqui essas cinco essas cinco ideias e ainda falta o Carlos tá mas eu quero avisar vocês o
seguinte a gente vai terminar ali pelas 9:05 eu vou dar uma acelerada agora eu adoraria ficar mais tempo com vocês Adoro essas aulas tá e eu adoro fazer essas essas imitações também de dublagem Tá OK mas a gente tem que finalizar agora é o seguinte que que a gente faz no caso do Carlos O Carlos é um pouco mais difícil tá Gente o que que o Carlos tá evitando o que que o Carlos não tá se expondo porque não dá para dizer que o Carlos não tá conversando Ah o Carlos tá fugindo das brigas tá
tá fugindo mas poxa eu vou pedir pro Carlos entrar nas brigas e aí vai ser a mesma coisa de sempre tipo aqui não parece ser só uma questão de exposição tá aqui não é só uma questão de Exposição mas de como fazer mas o que que acontece muitas vezes em casos de casais o terapeuta eu coloquei aqui né o terapeuta deve investigar no microscópio alguns exemplos de brigas do Carlos e quais Sensações são despertadas nele durante a briga muitas vezes existe uma necessidade de se expor a essa emoção sem tentar fugir dela ok Como assim
gente quando a gente fala de Exposição nem sempre a gente tá falando de se expor a uma situação Às vezes a gente tá falando de se expor a um estado interno a certas emoções tá então por exemplo pode ser que o Carlos tenha uma dificuldade muito grande de sentir raiva ele é Sabe aquele cara que é conhecido por ser o cara mais Tranquilão que nunca sente raiva muitas vezes esse cara é um cara que não se permite sentir raiva que toda vez que ele sente raiva ele substitui aquela raiva vamos dizer assim por ansiedade ou
por tristeza né O que o que a gente chamaria de gerar uma emoção secundária né através de um processo de ruminação ali e às vezes o que a gente precisa fazer é que o Carlos precisa precisa se expor a essa emoção muitas vezes a forma como as pessoas brigam na verdade não tem o objetivo de chegar numa verdade de chegar num acordo mas tem um objetivo de fazer com que certa emoção passe Você já percebeu isso então eu tô muito bravo brigando eu tô com raiva da minha noiva por exemplo né Graças a Deus não
tenho raiva da minha noiva né muito querida amo muito ela muito gentil mas claro que qualquer relacionamento eventualmente você vai sentir raiva da noiva né não é que seja impossível que isso aconteça mas você tá ali muito bravo irritado o que que acontece quando você tá com uma sensação muito ruim no seu corpo por exemplo a sensação de de de de de de raiva você quer se livrar da raiva então muitas vezes numa briga o objetivo do casal ali naquele momento não é resolver o problema mas é parar de sentir aquela emoção ruim você tá
ansiosa numa discussão de casal Às vezes você não quer você já não tem o foco de de de de resolver aquilo você quer parar de sentir ansiedade então você você quer que a pessoa Fale algo que te tire a ansiedade e aí perdeu o foco da discussão A gente precisa ajudar o paciente a olhar paraas brigas dele no microscópio e isso na nossa terapia comportamental a gente chama de análise funcional correto que que é análise funcional Gente é você olhar pras situações no microscópio e você entender quais são ali as consequências que estão e controlando
o comportamento que estão influenciando Quais são as circunstâncias as consequências é os estímulos que estão ali influenciando aquele comportamento entendeu então mais nas próximas aulas a gente vai entender isso a fundo e se você entrar na formação você vai ter um módulo inteiro sobre análise funcional sobre como pegar uma situação da vida do paciente e olhar ela no microscópio entender exatamente o que que tá controlando cada comportamento né a gente não consegue saber isso com 100% de certeza mas a gente faz uma análise bem prof Funda Olha aí tem gente citando Skinner nas nas nas
comentários muito bom gente muito bom por favor a galera aqui da da terapia analítica comportamental não me julgue que eu não estou assim sendo 100% correto nas nomenclaturas e na explicação e na na precisão epistemológica mas eu juro que eu conheço a análise do comportamento que eu amo muito a análise do comportamento mas eu eu quero também tornar isso mais didático para todos vocês tá bom então por isso que eu não entro tanto na parte da nomenclatura específica aí mas eu agradeço vocês agora gente eu vou passar uma tarefa de casa para todo mundo que
tá acompanhando o desafio porque se chama desafio porque não é assim uma uma uma sequência de palestras é um negócio que você vai aplicar de fato na sua vida né então existe uma tarefa de casa aqui para você tá agora vamos vamos lá antes da tarefa de casa eu quero contar um pouco da história da Aline da Bianca e do Carlos porque o negócio vai ficar um pouco o o caldo vai engrossar o caldo vai engrossar al Aline A Bianca e o Carlos a continuação da história tá porque isso aqui é tipo novela mexicana olha
o que aconteceu com eles três aconteceu um negócio curioso al Aline A Bianca e o Carlos ah eu coloquei aqui né O que que tem que fazer com cada um é verdade né legal bacana o que que o que que aconteceu a linha B que o Carlos entendem agora o ciclo da evitação e eles agradecem o terapeuta Pela luz que se acendeu na cabeça de cada um na hora de sair da sessão Porém você percebe algo estranho no rosto deles você já viu isso antes o paciente está reflexivo e se perguntando algo mais profundo e
aí você como terapeuta já fica assim Eita O que que a aconteceu cara bom na próxima sessão os três voltam com o mesmo questionamento Será que vale a pena enfrentar tudo isso Será que vale a pena lutar por esse casamento vale a pena escrever meu TCC vale a pena retomar os meus projetos que eu tinha antes da depressão mesmo que o paciente entenda que ele precisa enfrentar os seus medos mesmo que o paciente entenda que ele tem que parar de fugir de certas coisas Ah existe um problema que é o seguinte Será que vale a
pena enfrentar os problemas Será que vale a pena perdão Será que vale a pena eh buscar um objetivo na próxima aula a gente vai entender como que o Pilar da bússola resolve o problema da falta de sentido e da falta de propósito porque uma coisa é você ajudar um paciente a perder um medo e o paciente tá muito motivado para perder aquele medo Nossa eu preciso muito perder esse medo realmente é a coisa que eu mais quero na vida e se o paciente não vê sentido naquilo E se o paciente fica se perguntando assim tá
mas será que vale a pena será que é para esse lado que eu quero conduzir a minha vida será que não é mais fácil eu terminar esse casamento e começar do zero com uma pessoa que eu ainda não conheço não é mais fácil eu desistir do curso de enfermagem e sei lá cara voltar a trabalhar na loja do meu pai e será que não é mais fácil eu deixar que a depressão passe sozinha como que eu respondo com com um paciente que que que perdeu a motivação e que não não sabe o porquê das coisas
agora gente vamos lá a tarefa de casa é o seguinte anotem a tarefa de casa escolha dois pacientes complicados que você tem você atende hoje ou se você não está atendendo escolha dois pacientes que você já atendeu e se pergunte quais situações desconfortáveis eles evitam e qual solução bandid eles têm usado para lidar com eles que que é a que que é a solução bandid a solução bandid é a o comportamento de evitação então eu por exemplo posso fazer uma solução Bande pr pra conversa que eu não quero ter com a minha noiva eu vejo
que a conversa não vai dar certo a solução mandei eu falo assim Ah tudo bem então tá certa e não vamos discutir mais disso e pronto lá no fundo eu acho isso injusto eu acho que o problema vai voltar mas é uma solução Bande faz essa reflexão com seus dois pacientes mais complicados e talvez você tenha revelações aí insights entendimentos que você não teve até agora OK e eu quero que você que se interessou pela formação eurec em terapias contextuais por favor compareça a aula de hoje a aula de amanhã todo mundo tem que comparecer
na aula de amanhã porque a gente vai falar sobre a resposta do nosso problema bom ok já entendi o enfrentamento já entendi a exposição a evitação Mas e se o paciente não tá motivado E se ele não vê sentido nas coisas e se o meu paciente não tem um problema de medo mas ele tem um problema de tomar uma decisão né Tá pera aí eu preciso decidir qual o meu curso na faculdade eu preciso decidir se eu gosto da minha esposa olha complicado isso aí né eu preciso decidir se eu gosto do meu trabalho bom
amanhã você vai ter a resposta dessa pergunta quando a gente falar sobre o segundo Pilar da bússola que é o nosso famoso esclarecimento de valores muito bem galera tirei um print aí da da da da aula de hoje vou fazer uma pose você tira um print essa é a nossa frase do dia o mal terapeuta incentiva o paciente a fugir o bom terapeuta fortalece o paciente para lutar lutar como lutar com micropassos correto é isso aí muito bom eu vou agora pedir para você tirar um print da tela e marcar a eureca lá nos Stories
vou fazer uma as poses você tira o print tá coração tirou o print o outro print vai ser o print do psicólogo pensando tirou o print agora você vai lá e marca @ eurecat terapeutas nos Stories Ok e amanhã eu quero te ver aqui às 8 Você tem um encontro marcado comigo se você gostou dessa aula gostou da didática você vai adorar a aula de amanhã e você vai adorar a formação da eec Inter terapias comportamentais contextuais Um beijo esteja aqui amanhã e a gente se vê tchau tchau tchau tchau tchau faça o faça a
tarefa de