Edema e equação de Starling - Fisiologia Humana

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Fisiologia Humana
A equação de Starling relaciona a pressão hidrostática do capilar e intersticial com a pressão coloi...
Video Transcript:
o trânsito de líquido entre os vasos e os tecidos é fundamental na manutenção da saúde e funcionalidade dos sistemas caso estes equilíbrio e se alterem pode ocorrer a formação de edemas os deformação entenderemos melhor neste vídeo do fisiologia humana [Música] edema é o acúmulo de líquido fora dos vasos Ou seja no espaço intersticial este líquido acumulado no interstício provém dos vasos e diferentes alterações podem levar a sua formação para entendermos a formação dos edemas é primeiramente necessário compreendermos as forças de estarem as forças de estarem descrevem o fluxo de um fluido através de uma membrana
semi permeável e foram descritas porn em 1896 um conceito simples que também é fundamental ser compreendido é que os vasos arteriais vão se dividindo progressivamente até gerar vasos muito finos chamados de capilares é através da parede dos capilares que se dá o trânsito de líquido entre os vasos e o interstício mas Quais forças influenciam o trânsito de líquido entre essas duas regiões descobrire faz isso voltando a nossa atenção para as forças de estarem para isso Observe esta equação Fique tranquilo é um conceito matemático muito simples nela vemos que o movimento do líquido é determinado por
três grandezas a permeabilidade vascular a pressão hidrostática e a pressão umcótica também chamada de pressão osmótica ou coloemótica antes de prosseguirmos na equação de Starling é importante Uma Breve definição do que significa cada uma dessas grandezas a permeabilidade vascular é o quanto a parede do vaso é permissiva a água e é relacionada ao número e ao tamanho dos poros no escapilares bem como pela quantidade de capilares pelo qual o sangue está fluindo em condições fisiológicas a permeabilidade é constante se a permeabilidade aumenta mais líquido consegue passar para o interstício e consequentemente pode ocorrer edemas a
pressão hidrostática é a pressão que um líquido faz em um determinado recipiente no caso vascular é a pressão que o líquido faz na parede do vaso e por fim a pressão osmótica tem relação com a osmose Observe abaixo o recipiente em formato de U um dos lados possui somente água pura enquanto o outro possui água com sal a água naturalmente passa do local onde está mais concentrada para onde está menos concentrada portanto do local onde está pura para onde está com sal isso é osmose mas veja que conforme a água passa para o lado da
água com sal a coluna de água aumenta exercendo pressão sobre a membrana no meio do compartimento a pressão necessária para interromper a osmose é chamar a depressão osmótica assim podemos perceber que quanto mais sal tiver na água maior será a pressão osmótica com esses conceitos em mente agora somos capazes de destrinchar a equação de Starling Vimos que a permeabilidade o KF é constante Ao menos que haja alguma alteração na permeabilidade vascular desta forma seu valor em condições fisiológicas é sempre considerado um observando a equação temos que ter a pressão hidrostática do capilar e a pressão
hidrostática intersticial lembra que a pressão hidrostática vem empurrar o líquido na direção oposta assim a pressão hidrostática do capilar empurra o líquido em direção interstício e a pressão hidrostática do interstício empurra o líquido em direção ao capilar o inverso é verdade para pressão osmótica ou coloridos esta pressão poxa é líquido para a mesma direção ou seja se aumentar a pressão osmótica dentro do vaso o líquido tem de entrar nele e se aumentar a pressão osmótica interstício o líquido tende a ir para o interstício portanto a pressão osmótica e hidrostática são forças que se opõe em
condições fisiológicas o resultado dessa equação é positiva ou seja ocorre um pequeno fluxo de líquido do sistema vascular para o interstício vamos entender melhor como isso funciona quando o sangue chega no capilar a pressão hidrostática no vaso é maior que a pressão hidrostática intersticial os valores variam muito na literatura pois depende do método de medida empregado bem como um tecido avaliado no capilar a pressão hidrostática é de cerca de 30 mm de mercúrio e no interstício é de cerca de menos 3 mm de mercúrio a pressão no interstício é ligeiramente negativa pois o sistema linfático
está continuamente removendo o líquido do interstício gerando um efeito de vácuo do capilar é de aproximadamente 28 mm de mercúrio e a pressão coloio dois moscas do interstício é de 8 mm de mercúrio assim colocando os valores na equação de Starling temos que na extremidade arterial a uma pressão positiva de 13 MM de mercúrio o que indica que líquido passa para o espaço intersticial mas conforme o sangue vai passando dos capilares em direção as vênulas a dinâmica muda como o sangue vai perder no líquido para o interstício a pressão hidrostática no interior do vaso cai
assim nas vênulas a dinâmica muda o líquido tende a retornar para o vaso veja que na extremidade venosa o valor da pressão hidrostática capilar é de 10 e os demais valores permanecem os mesmos esses valores jogados na equação de Starling Dá Um Valor negativo de - 7 MM de mercúrio veja que esse valor é bem menor que a pressão que empurra líquido para fora do capilar no lado arterial Mas isso é compensado pela maior permeabilidade das vênulas e pela maior quantidade das mesmas Além disso o volume que não pode ser absorvido pelas vênulas é absorvido
pelo sistema linfático quando você faz a média Geral do escapilares e vênulas temos esse cenário portanto na média Global a quase um equilíbrio entre capilares e vênulas o pequeno balanço positivo é compensado pela presença do sistema linfático esse valor ligeiramente positivo é chamado depressão efetiva de filtração a peste e pode ser determinada pela seguinte fórmula PF é igual Delta de pressão hidrostática menos Delta de pressão osmótica como visto na equação de Starling na média Global do escapilares e vênulas esse valor é de 0,3 mm de mercúrio para sabermos a taxa basta multiplicarmos o KF pela
PF em condições fisiológicas a filtração será igual a pef pois o valor de KF é de 1 compreendido o funcionamento fisiológico podemos agora partir para a compreensão dos edemas a basicamente dois tipos de edemas os intracelulares e os extras celulares os edemas intracelulares ocorrem com o aumento do volume de líquido dentro das células este tipo de edema não é o foco desta aula pois não está diretamente relacionado com as leis de Starling já descritas Vamos focar nos edemas extracelulares aqueles que ocorrem no interstício que são mais comuns estão Associados alterações vasculares e hemodinâmicas que agora
podemos compreender há dois tipos principais de edemas extras celulares os linfedemas ou edemas linfáticos que ocorrem em virtude do sistema linfático não conseguir drenar o líquido intersticial e os causados pela filtração capilar excessiva três são os mecanismos que podem levar a filtração capilar excessiva aumento da permeabilidade vascular aumento da pressão hidrostática capilar e a diminuição da pressão coloido osmótica plasmática vamos ver alguns exemplos envolvendo estes mecanismos se a permeabilidade vascular aumentar logo mais líquido escapará para o interstício o aumento da permeabilidade vascular pode ser causado por toxinas como as causadas por picadas de animais peçonhentos
reações imunológicas que levam a liberação de estamina infecções bacterianas isquemias prolongadas e queimaduras o aumento da pressão no escapilares leva o aumento da pressão hidrostática favorecendo que é mais líquido flua em direção ao interstício pode por exemplo ser causada por retenção de Como ocorrem na insuficiência renal também pode ser causada pelo aumento da pressão venosa como ocorre na insuficiência cardíaca onde pelo fato do coração não conseguir bombear adequadamente o sangue faz com que ele acumule no sistema venoso aumentando a pressão hidrostática e levando aos edemas também pode ocorrer em decorrência de paralisias musculares ou impacientes
que ficam acamados por longos períodos já que a movimentação muscular ajuda no retorno venoso também pode ocorrer em decorrência de obstruções venosas sendo a causa mais frequente as tromboses a incompetência do funcionamento das válvulas das veias também pode levar ao mesmo problema a diminuição das proteínas plasmáticas Diminui a pressão osmótica do sangue favorecendo a perda de líquido para o interstício pode ser causada pela perda de proteínas na urina como as que ocorrem nas síndromes nefro ou ainda pode ser causada pela incapacidade de se produzir proteínas como este que ocorrem nas doenças hepáticas como a cirrose
no caso dos linfedemas uma das causas é obstrução das vias linfáticas por parasitas a filariose é uma destas doenças e a oclusão do sistema linfático e impede a drenagem do interstício levando ao edema tumores malignos também podem levar a idemos linfáticos seja por compressão ou invasão do sistema linfático segundo dias para o tratamento do Câncer onde a remoção de tecido linfático também são frequentemente associadas aos linfedemas embora Vimos que diversas fatores podem levar ao edema nosso organismo dispõe de mecanismos para evitá-los assim quando um edema se instala geralmente ouve um distúrbio grave o primeiro mecanismo
é a baixa complacência do interstício a complacência é a capacidade de varia volume em decorrência da variação da pressão isso quer dizer que quando começa a escapar líquido para o espaço intersticial este pouco altera o seu volume o que faz com que a pressão hidrostática no interstício aumente a pressão hidrostática no interstício se opõe a filtração do vaso desta forma para ocorrer a distensão do tecido somente com escape considerável de líquido para o interstício outro mecanismo é o sistema linfático que pode aumentar a sua taxa de filtração em até 50 vezes assim mesmo com o
aumento do fluxo de líquido para o espaço intersticial o tecido pode se manter livre de edemas com o aumento compensatório na absorção linfática por fim outro mecanismo de proteção é a diluição das proteínas no interstício conforme o líquido se acumula na região intesticial as proteínas desta região se tornam cada vez mais diluídas levando da pressão osmótica a menor pressão osmótica favorece a permanência de líquido nos vasos os edemas podem ser facilmente detectados clinicamente um teste simples realizado na prática Clínica é o teste de cacifo onde se realiza uma pressão da pele com o dedo e
observa-se a formação de uma depressão o que caracteriza um edema tecido e sem edemas rapidamente Retornam a sua posição após o alívio da pressão enquanto o tecido edemaciados demoram mais Obrigado por assistir o vídeo e até a próxima
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