Olá estamos de volta e hoje a gente vai conversar sobre educação digital online e online Isso mesmo é a unidade 3 do módulo 1 que a gente está tratando ainda sobre cultura digital tecnologias digitais e formação de professores vamos lá bom eu quero começar com esse vídeo da professora Eliane Slender para vocês entenderem um pouquinho do contexto da educação digital online Vamos lá ou seja uma educação online ela é uma educação Que brisa o mundo físico o mundo biológico e o mundo digital possibilitando o embricamento de diferentes modalidades ampliando a ideia que nós temos desses
dualismo né de sujeito e objeto ou a centralidades do processo educacional ora no conteúdo ora no Professor ora no aluno educação é ato conectivo em rede É nesse ato conectivo que hoje eu me conecto a cada um de vocês independente do espaço geográfico onde você se encontra seria o Code da vida a conexão com o outro com a cidade com a biodiversidade o que me conecta Qual é o Code da nossa vida que importante reflexão a Eliane traz para a gente a Eliane é hoje uma pesquisadora da área de educação Life dos metaversos na educação
e qual que é o que que nos conecta que que é o Code da nossa vida hoje a gente está aqui conectado mas a gente não tá no mesmo tempo e no mesmo espaço nesse momento que eu tô gravando essa aula eu tô pensando aqui em vocês eu tô conectada com vocês e cada um tá assistindo essa aula um determinado contexto num espaço num tempo diferente então a educação ela se dá nessa hiper conexão possibilitada pela internet possibilitado pelas tecnologias digitais e antes de chegar lá na educação online A gente vai falar um pouquinho sobre
educação digital e online a gente falou já no modo da unidade 1 um pouquinho sobre cultura digital pelo espaço sobre esse verpultura e a gente percebe né Professor edimeia Santos que é um pesquisadora da área de saber cultura ela fala que a gente está vivendo uma revolução digital hoje é possível a gente digitalizar os sons as imagens os gráficos os textos numa infinidade de conteúdos e de formatos e nesse contexto a informação representa o principal ingrediente da nossa organização social lembra que o Pierre Levi fala que a gente vive nesse emaranhado de informações o Manuel
castelos fala que a gente vive nessa sociedade da informação e do conhecimento Então esse fluxo de mensagens e de imagens entre as redes constituem esse encadeamento básico da nossa estrutura social nas palavras do Manuel castelos citado aqui pela professora Edmeia Santos então a rede que é entendida como esse fluxo esse feixe de relações entre seres humanos entre objetos técnicos e as interfaces digitais a rede significa que nós estamos engendrados por uma composição comunicativa sócio técnica que atualiza acaba relação e conexão que estabelecemos em qualquer ponto dessa grande rede e aqui o tempo e o espaço
ganham novos arranjos influenciando novas e diferentes sociabilidades e É por essas possibilidades que a gente está se conectando hoje por meio dessa vídeo aula olha que a professora de meia diz também as redes digitais permitem que nós estejamos simultaneamente em vários espaços compartilhando sentido numa transmissão online por exemplo eu me conecto a Inúmeras pessoas que eu nem consigo saber de que localidade elas estão assistindo eu estou no ambiente ali um estúdio virtual conectado também com outras pessoas que estão coordenando aquela transmissão e depois que a transmissão termina eu ainda me conecto com outras pessoas que
vão assistir aquele conteúdo que fica gravado no canal do YouTube Olha quantas possibilidades de conexão a gente tem só nesse exemplo da transmissão virtual a rede permite que cada singularidade possa se conectar e emitir mensagens o polo da emissão é liberado permitindo que o usuário seja potencialmente emissor e receptor ainda nesse exemplo da transmissão quando a gente está fazendo uma transmissão online no YouTube a gente tem as possibilidades de interação também e diálogo Então as pessoas que estão assistindo aquela transmissão no chat elas podem conversar entre si elas podem se comunicar com a pessoa que
tá lá no estúdio no outro espaço físico e no outro espaço virtual essa pessoa que está na transmissão ela consegue ver as interações no chat consegue fazer esse diálogo em diferentes tempos e espaços de conexão então na medida em que eu estou recebendo uma informação eu também estou emitindo informações eu estou podem interagindo e colocando também percepções e significados ali naquele momento aí de manhã vai dizer também que o siberia espaço é o hipertexto mundial interativo Olha que bacana em que cada um pode adicionar pequenos pontos retirar modificar partes dessa estrutura telemática como um texto
vivo um organismo auto-organizante o conceito de sebercultura diz respeito assimbiose homem em tecnologia digital e isso a gente vai ver muito no conceito de educação online em rede quando o processo de interprodução ou de coprodução cultural existe a sibercultura Então essa cultura contemporânea que se estrutura a partir da evolução e do uso intensivo de tecnologias digitais nas práticas sociais culturais e também nas educacionais a super cultura traz novas possibilidades de socialização então e aprendizagem no primeiro espaço e a educação online é esse fenômeno que se organiza Nesse contexto desse verpultura a educação online então é
um conjunto de ações de ensino e aprendizagem ou atos de currículo mediado por interfaces digitais que potencializam práticas comunicacionais interativas hipertextuais e em mobilidade essa também é uma Fala da professora de meia Santos esse livro que tá como referência para essa unidade as tecnologias digitais mais utilizadas nessas práticas de educação digital são os ambientes virtuais de aprendizagem o moodle que vocês usam é um exemplo de um ambiente virtual de aprendizagem é o espaço virtual de aprendizagem que vocês têm para realizar essa disciplina e outras disciplinas do curso que são ofertadas utilizando tecnologias e elas podem
ser presenciais podem ser a distância podem ser online podem ser mescladas híbridas com diferentes estratégias que usam virtual dentro desses ambientes virtuais de aprendizagem a gente tem outras estratégias de interação como vídeo chamadas transmissão ao vivo ferramentas de criação de colaboração essas ferramentas elas podem ser síncronas em tempo real ou assinto nas em tempos diferentes e os ambientes virtuais eles carregam uma característica fundante da internet que é a convergência de mídias Ou seja a capacidade de hibridizar e permutar em um mesmo ambiente várias mídias o que isso significa isso significa que eu posso organizar num
único espaço virtual diferentes possibilidades de aprendizagem com diferentes mídias um exemplo disso são as curadorias de conteúdo que estão organizadas no nosso Ava lá você vai ter acesso a vídeos textos e-books sites podcasts imagens infográficos materiais interativos outros conteúdos e recursos educacionais que são produzidos em diferentes suportes de mídia Mas você já parou para pensar o que que é uma mídia uma mídia é todo o suporte que veicula uma mensagem expressada por meio de uma multiplicidade de linguagens Então a gente tem mídias em formato de som de imagem de gráficos e de textos em geral
esse vídeo por exemplo é uma mídia além de meia também traz um conceito que são as interfaces de conteúdo ou seja os dispositivos que permitem produzir disponibilizar compartilhar conteúdos digitalizados em diversas linguagens e as interfaces comunicação que são aquelas reservadas para essa troca de mensagens entre os interlocutores do grupo ou da comunidade de aprendizagem e as experiências que eu já expliquei assim para nós que tem comunicação em tempo real e anos assim para nossas que tem comunicação em tempos diferentes Outro ponto importante para a gente destacar aqui é que a educação online não é simplesmente
o sinônimo de educação à distância a educação online é uma modalidade de educação que pode ser vivenciado e exercitada nas situações presenciais nas situações à distância e nas situações híbridas também quando os encontros presenciais podem ser combinados com encontros mediados por tecnologias na educação online o sujeitos as pessoas os participantes dessa comunidade de aprendizagem podem também se encontrar geograficamente dispersos mas ao mesmo tempo eles estão juntos próximos Unidos com o mesmo propósito compartilhando informações conhecimentos A partir dessa mediação tecnológica é a partir das interfaces dos dispositivos que permitem essa comunicação síncrona e a síncrona normalmente
tudo isso é organizado dentro de um espaço chamado ambiente virtual de aprendizagem outro Alerta que a professora de meia traz para nós é que não é um ambiente online que define a educação online o ambiente ele condiciona mas ele não determina tudo vai depender desse movimento comunicacional e pedagógico do sujeitos envolvidos para garantia dessa interatividade dessa cocriação e ela traz outro ponto também que ela acredita que a gente aprende mais e melhor quando a gente tem a provocação do outro quando a gente tem essa troca essa e não quando há Apenas uma via de comunicação
mas quando a gente tem a possibilidade de trocar experiência a gente consegue aprender muito mais sempre esse preâmbulo inicial a gente chega agora para conversar um pouquinho sobre o conceito de educação digital online e para iniciar essa conversa eu trouxe um convidado especial que é o professor José Antônio Moreira da Universidade aberta de Portugal a gente vai ouvir um trechinho de uma live que ele fez para o projeto FG em casa eu vou deixar o link para vocês também na descrição em que ele falou sobre a questão do ensino remoto emergencial a educação online Vamos
ouvir e na realidade esta configuração de nova de uma nova não quer dizer uma nova mas talvez uma renovada e educação muito mediada e enriquecida com a tecnologia digital e esta este conceito de educação digital eu acho que de certa forma aproxima e faz convergir aquilo que é realidade da educação eh mais presencial no território físico e aquilo que é conhecido como a própria educação a distância e portanto quando nós falamos de educação digital e eu queria que ficasse Claro logo desde o início eu não estou nem a falar de educação presencial física no território
como aquilo que é maior prática da da das instituições educativas e é a sua matriz nem estou a falar de Educação a Distância Eu estou exatamente a falar com uma educação que é enriquecida com tecnologia digital e portanto que pode utilizar as diferentes modalidades e portanto podemos utilizar a tecnologia digital e temos que utilizar nesta nesta última geração que nós estamos a viver claramente a tecnologia digital é um elemento central e nuclear porque nós sabemos que nós estamos a falar numa Educação a Distância mediada pelo sinal digital e pela rede e pela conectividade é fundamental
nós temos o sinal digital mas também uma educação a distância que utiliza a tecnologia digital e a questão é que para mim hoje uma educação no território presencial sem tecnologia digital podem eventualmente ser uma uma prática empobrecida porque não utiliza a plenitude de todos os recursos que podem eventualmente utilizar porque se nós efetivamente defendemos a ideia de uma sociedade em rede e não sou eu que defendo não é autores investigadores e pesquisadores que já falam tanto tempo já fala tanto tempo na sociedade em rede fala-se tanto há tanto tempo de uma sociedade digital Não tem
qualquer tipo de sentido nós temos uma sociedade que quer ser digital e termos uma escola que é na lógica e portanto quando eu ouço e aqui em Portugal fala-se muito e falou-se muito nesta questão que em março quando apareceu digamos assim eh a pandemia e apareceu o vírus eh que começou a digamos assim as tendência a toda a realidade Nacional em Portugal eh houve uma reação a dizer que nós não estávamos preparados os professores não estavam preparados para esta realidade mas se não estávamos preparados mas deveríamos estar porque efetivamente não é novidade nenhuma introdução das
tecnologias de informação de comunicação das tecnologias digitais nos processos pedagógicos ou foi sempre na minha perspectiva uma certa resistência à introdução de alguns setores e algumas áreas do ensino onde houve uma resistência à introdução das tecnologias e essas resistências vieram agora a comprovar-se que foram penalizadoras para esta transferência que aconteceu para uma realidade completamente digital porque a questão é que nós não tivemos nesta fase sequer ou oportunidade de perguntarem o vírus não nos perguntou se queríamos ir para uma educação em ambientes virtuais de aprendizagem eh ouvir chegou e o que fez foi paralisar a educação
no território físico e felizmente que esta é a minha perspectiva nós fomos ajudados pelo sinal digital e pela tecnologia digital porque aqueles que eventualmente tinham algumas resistências e que de certa forma também consideram que a educação a distância é um parente pobre da educação perceberam agora se não fosse o tal parente pobre entre aspas aquilo que existia era uma paralisação total da educação portanto nós devemos estar muito agradecidos e é nessa perspectiva que temos que pensar que felizmente hoje em 2020 nós temos de facto uma sociedade que tem esta potência que utiliza da própria tecnologia
digital para conseguir resolver um problema e que felizmente o próprio vírus não conseguiu atacar o digital Portanto o digital funciona mesmo com a questão do vírus Ainda bem E logicamente eu não consegue e portanto nós temos aqui uma possibilidade porque não há dúvida nenhuma aí que fique claro desde o início para mim que nós estamos a viver um período de crise mundial e é assim que tem que ser encarado este momento mas também é como eu dizia no início um período em que nós podemos ter aqui a oportunidade de repensar o próprio paradigma Educacional numa
perspectiva mais de convergência mais de união mais radialgo entre aquilo que possa ser por um lado uma realidade mais analógica e por outro lado uma realidade mais digital e portanto se nós temos de facto aqui aqueles já trabalhavam em ambientes virtuais de aprendizagem como eu por exemplo que trabalho na Universidade aberta em Portugal que não é um sistema como em no Brasil não é um sistema Universidade Aberta é uma universidade eh pública que faz de facto que trabalha no universo digital a 100%, que tem licenciaturas têm graduações tem mestrados e têm doutorados que são avaliados
exatamente como qualquer outra Universidade no país nós em Portugal eu posso-vos dizer nós professores da Universidade aberta e dos diferentes departamentos fomos aqueles que menos sofremos com esta questão do vírus nós temos de facto alunos espalhados por todo o mundo no universo da própria Luz of me EA eu próprio tenho estudantes do Brasil que estão no Brasil no meu no mestrado na minha unidade curricular de ambientes virtuais de aprendizagem que em termos de continuidade dos processos educativos não sofreram absolutamente nada nós continuamos no nosso do nosso sistema continuamos nos nossos diferentes ambientes de aprendizagem virtuais
no Seca no Life nos outros softwares eh que com que nós trabalhamos com o nosso sistema de gestão de aprendizagem e portanto é esse nível não houve um sofrimento também entre aspas daquilo que possa ter sido um processo afetado portanto eu queria-vos e aquilo que eu hoje também queria aqui discutir um pouco com vocês é analisar um pouco aquilo que até aqui aconteceu perceber um pouco o contexto Onde nós estamos neste momento no presente e aquilo que nós podemos perspectivar ainda durante a pandemia e num período que possa pandemia portanto são quase quatro momentos distintos
e portanto o Primeiro Momento de pandemia e que nós aqui tivemos em Portugal foi designado também como No resto da Europa e que está a passar um pouco para o Brasil é esta ideia de ensino remoto é um ensino remoto e é algo que eu acho que é muito limitado mas é melhor do que uma paralisação e portanto que aconteceu em determinadas instituições até por digamos assim menos habilidade dos professores foi fazer uma transferência de um ensino muito explicativo e muito magistral para um ensino remoto que utiliza um sistema do econferência de comunicação 5 na
para fazer exatamente o mesmo perpetuando uma prática uma prática no singular uma prática pedagógica que o professor já defendia agora quando Nós entramos e nos desligamos esta realidade de ensino com a qual eu nem sequer me identifico porque eu estou num processo educativo onde o ensino e aprendizagem tão ligados e nós falamos muito nestas questões de aprendizagem agora parece colocamos apenas exclusivamente outra vez o núcleo do processo no ensino como se Voltasse a ser o mais importante eu acho que não temos que colocar nem no ensino aprendizagem mas na relação entre o professor e os
alunos nesta lógica dialética de ensino-aprendizagem e isso sim é o mais importante portanto para mim logo a priori É muito confortável muito mais confortável falar a educação e portanto eu falo-vos aqui na questão da educação para já numa educação não de distância eu na minha da minhas práticas pedagógicas que fique bem claro eu faço questão em todos os ambientes que eu crio de ter presencialidade digital de estar próximo dos meus alunos de ter o conceito de proximidade transacional muito próximo portanto a distância é coisa que não me interessa absolutamente nada a não ser a geografia
física que é a única que neste momento eventualmente pode ter mas como vocês vêem eu posso estar muito distante geográficamente de vocês mas posso dar muito próximo daquilo que é transação e da discussão do ponto de vista científico que nós podemos estar eu posso estar muito distante fisicamente de vocês do ponto de vista corporal da parte daquilo que é o meu físico o meu a minha expressão motora mas socialmente do ponto de vista da discussão das ideias que eu espero dar próximo de vocês Esse conceito é um conceito para mim é nuclear nesta transição e
naquilo que eu acredito que seja uma educação digital de proximidade numa educação digital que de certa forma tem Esta dupla dimensão que faça a convergência entre aquilo que é uma realidade presencial física com uma realidade presença digital naquilo que é potência da tecnologia e que nos permita que isto interessa claramente para já numa base do que é que é a educação digital com modelos pedagógicos virtuais não é de ter de facto aqui um modelo um princípio este pedagógicos bem definidos para depois pensarmos que isso é que me parece que é importante pensarmos não em uma
coisa que volta outra vez e portanto Voltamos para a realidade do do presencial físico mas pensarmos numa realidade mais híbrida numa realidade onde nos permite depois eventualmente combinar ambientes de aprendizagem construir no ecossistema híbrido de aprendizagem e portanto o que nos permita efetivamente já ultrapassar um período de crise e dar um salto qualitativo para além de uma dimensão que nós nem sequer estávamos antes da da pandemia portanto eu vejo nesta perspectiva muito otimista é que nós temos aqui uma oportunidade uma espécie de uma rampa de lançamento já como esforçados não é nós fomos forçados a
emergir aqui mas já cá Estamos porque é que agora não podemos pensar para além daquilo que tínhamos e pensar numa perspectiva ainda mais digamos assim mais híbrida como eu estava a dizer no sentido da incorporação destas diferentes realidades porque interessa muito mais e não é erro interessa-me e acho que percebem agora um pouco essa minha ideia que depois eu posso desenvolver um pouco mais não me interessa estar a discutir uma educação analógica ser melhor Como a educação a distância não me interessa nada eh estar a discutir seus processos de educação offline sem rede feitos na
na dimensão física são melhores que os processos que eu faço na minha universidade interessa-me a perceber como é que eu faço esta convergência trabalhando numa lógica de uma educação na vida online e ao ao online e offline em simultâneo que possa ser de facto complementar e que não se anulem as duas realidades e pelo contrário eu posso sair buscar o que de melhor tem estes dois universos estas duas realidades sempre numa perspectiva de complementar complementaridade e não de anulação portanto esta era uma abordagem Inicial que eu queria fazer até do ponto de vista com um
setual para vocês saberem exatamente onde posiciono relativamente a esta questão de nós pensarmos de facto no novo paradigma que ultrapasse esta realidade muito dualista daquilo que é uma educação no presencial numa educação mais clássica e uma educação a distância que muitas vezes parece que é que notada como uma educação de menor qualidade que era como eu dizia no início o que me interessa discutir antes de estar a falar a educação presencial à educação à distância ou estar atribuir digamos assim sempre um adjetivo à educação é falar de educação e de facto pensar neste conceito da
própria qualidade o que é que eu faço independentemente a realidade do contexto o que é que eu posso fazer enquanto professor para continuar a manter os índices de qualidade na educação que eu quero desenvolver e portanto deixem-me só dar os exemplos Ele defende por exemplo o uma dimensão de uma pedagogia colaborativa em que defendo por exemplo uma pedagogia por projeto ou uma pedagogia mais conectiva eu tenho é que perceber que tecnologias digitais é que existem que potenciam essa minha aprendizagem colaborativa porque na Essência eu tenho que ter princípios pedagógicos e princípios psicopedagógicos que depois sejam
aplicáveis em diferentes ambientes em diferentes realidades não vou mudar os meus princípios pedagógicos porque mudo de ambiente de aprendizagem se eu defendo de facto uma pedagogia no plural e uma pedagogia eventualmente esta natureza como estava a dizer eu tenho é que perceber que a tecnologias existem para colocar em prática aquilo que eu já defendo portanto eu não vou empobrecer aquilo que é o meu processo pedagógico por mudar de ambiente pelo contrário se eu mudo de ambiente ou seu navego para um ambiente sem abandonar o anterior eu tenho que perceber efetivamente que os meus princípios pedagógicos
são universais e por isso é que eu defendo também sempre mais importante até do que a própria formação na tecnologia importante é saber fazer ter uma formação do uso pedagógico da tecnologia mais do que pensarmos na formação técnica instrumental da tecnologia que é alto depois nós podemos desenvolver é importante é perceber onde é que está a tecnologia que me vai permitir desenvolver a pedagogia aqui o que quer desenvolver e como é que eu a uso pedagógicamente ao serviço da educação esse para mim são Pilares fundamentais da dos quais eu não abdico porque acho que são
nucleares para aquilo que é o nosso papel enquanto professor e aquilo que é digamos assim o posicionamento da própria tecnologia que é muito importante e de facto o cada vez mais o processo educativo tem esta dimensão muito interativa entre os agentes humanos e os Agentes não humanos Mas esta questão seja da espécie humana da espécie digital das tecnologias como elas interagem claramente o papel do humano é fundamental na forma Como desenha como arquiteto aos próprios digamos assim em ambientes e portanto muitas vezes nós próprio instruções somos arquitetos somos designers da forma como nós queremos desenvolver
os nossos edifícios e as arquiteturas pedagógicas seja em ambientes mais presenciais do tijolo como eu costumo dizer ou seja mais até do clique não é dos mais virtuais e dos mais digitais conseguiram perceber essa mudança de paradigma que o professor José Antônio Moreira trouxe para a gente pensar não se trata de adjetivar a educação como centro educação e isso ou aquilo presencial ou a distância e até esse termo distância que parece que deixa tão distante né os processos educativos mas ele marcou muito bem na fala dele que a educação online a educação mediada pelo digital
ela tem uma presença digital os alunos deriva no ambiente digital mas precisa de muito trabalho de mediação do professor precisa de uma perspectiva de trabalho colaborativo e é uma mudança de mentalidade também da forma como a gente entende os processos de ensinar e aprender vamos ver alguns conceitos que eles trazem no texto que eu deixei como referência esse texto ele foi escrito pelo Professor José Antônio Moreira com a professora Eliane Slender que falou lá no início para a gente naquele vídeo e eles dizem o seguinte a educação mediada pelo digital faz parte de um novo
ecossistema educativo que tem muito contribuído para reconceitualização dos processos de ensinar e aprender ou seja o digital é esse elemento transformador da cultura Como já dizia o Manuel castells que muda Que intenciona mudanças nas práticas pedagógicas forma como a gente percebe todo esse contexto da aprendizagem e eles fazem uma pergunta importante é possível em tempos atuais falar em uma educação que não inclua as tecnologias digitais e as redes de comunicação Será que nesse período pós pandemia a gente vai conseguir fazer educação sem usar o digital será que a gente vai retroceder ou será que a
gente vai conseguir aproveitar todas as aprendizagens da pandemia e ressignificar todo esse momento de pós pandemia buscando claramente é recuperar a aprendizagem das crianças e dos jovens que não tiveram acesso à tecnologia e são pontos fundamental mas é algo que vai tensionar muitas mudanças também daqui para frente da forma como a gente faz educação Outro ponto importante que eles dizem a educação digital ela não se resume ao uso de hardware softwares e redes de comunicação mas que é entendida como um movimento entre os atores humanos e não humanos que coexistem e que estão em comunicação
direta ou seja a educação digital ela acontece nessa hiperconexão entre humanos e não humanos tecnologias digitais nessa rede comunicacional que é estabelecida na Perspectiva do humano resulta em apropriação no sentido de atribuição de significado e o desenvolvimento de competências específicas vinculadas aos processos de ensinar e aprender num contexto de transformação digital a educação digital Então são processos de ensino-aprendizagem que se constituem nesse congelamento com diferentes tecnologias digitais que podem ou não estar interligadas por redes de comunicação e uma crítica muito forte que eles trazem nesse texto é da transposição do que foi feito do presencial
para o online que a gente presenciou bastante na pandemia Então essa é uma visão bastante redutora da tecnologia por isso essa necessidade essa virada de chave dessa mudança de paradigma para o online ele teve origem no projeto da iniciativa online que foi lançado pela comissão europeia e a preocupação dessa iniciativa desse Manifesto foi compreendeu O que significa ser humano nessa realidade hiper conectada que a gente vive no contexto da cultura digital o manifesta online ele está disponível no nosso slide você pode acessar é uma publicação que foi feita onde se defende o fim da distinção
entre o offline e o online justamente porque nós estamos vivendo no mundo hiper conectado então mesmo quando a gente está offline a gente tá online e esse Manifesto concluiu que as tecnologias digitais e as redes de comunicação elas não podem ser encaradas como velhas ferramentas as tecnologias digitais são forças ambientais que cada vez mais afetam a nossa autoconceção quem a gente é as nossas interações como a gente se socializa como a gente ensina como a gente aprende como a gente consome como a gente acessa a cultura enfim toda a nossa concepção de realidade e as
nossas interações com a realidade são afetadas por essas forças ambientais provenientes desse uso de tecnologias essa hiper conexão a compreensão dessa realidade super conectada é resultante dessa hibridização do mundo biológico do mundo físico e do mundo digital e exige um repensar das epistemologias e teorias que não conseguem abranger essa complexidade porque ainda estão limitadas a uma visão bastante baseada nos humanos antropocêntrica do mundo e essa é uma crítica que os autores trazem né nesse contexto para além dessa teoria da ação O de felizes que é um outro autor que trabalha também com essa questão dos
metaversos e da educação online ele propõe o ato conectivo produzido pelas interações ecossistemicas de um conjunto de diversos atores e pessoas que estão interagindo humanos e não humanos são chamados atores redes os quais ao entrar em relação de conectividade expressam a dimensão impermamente e criadora desse processo de hipertensão E como que isso se expressa no contexto da educação essa nova compreensão possibilita a gente pensar e desenhar diferentes contextos de investigação de desenvolvimento de Formação os quais instigam a inventividade no âmbito de ensinar e aprender ou seja novas formas de pensar dos processos de ensino-aprendizagem enquanto
percursos que coingeram no habitar e não coabitar cada vez mais atópico cada vez em contextos mais Livres mais diversos mais dispersos mas sempre hiper conectados pareceu muito distante é uma visão discutiva mesmo porque a tecnologia ela Traz essa disrupção a gente está vivendo a gente sabe que a gente está vivendo evolução digital a gente sabe que a gente tá vivendo no mundo hiper conectado E a gente precisa compreender que essa sociedade é de educação digital e em rede ela tá se expandindo de forma Global então muitas mudanças organizacionais e estruturais são necessárias principalmente a questão
da conectividade no âmbito das escolas para que as crianças e os jovens têm uma oportunidades de participação nessa vida social digital essa cidadania digital que elas têm um segurança de participação a gente sabe que muitas crianças não têm em casa orientações Claras de como elas podem navegar de forma segura de como elas podem aproveitar o potencial que a internet tem para vida delas para o crescimento dela se para aprendizagem delas então o papel da escola e da prática pedagógica são de suma importância para que as crianças entendam esse contexto do mundo hiper conectado E agora
eu quero trazer para vocês um trechinho de uma live que foi promovida por um grupo de pesquisa sobre educação online e docências na Educação Básica e a gente vai ouvir um pouquinho da Janaína que ela conta uma experiência de educação online no contexto da pandemia e essa experiência se tornou o objeto de pesquisa dela e a gente vai ouvir e conhecer um pouquinho dessas possibilidades para vocês entenderem como que isso se materializa na prática pedagógica no contexto da Educação Básica vamos lá eu vou contar um pouco para vocês da minha vivência na escola com a
Educação Básica que está diretamente ligada com a minha pesquisa de doutorado embora essas práticas e esse estudo essa pesquisa ele já me constituem como como professora há muito tempo na verdade eu não consigo fazer diferente uma vez que essas práticas já estão assim muito incorporadas quando eu fazer pedagógico e eu começo a minha fala para vocês com uma frase dita por uma das minhas alunas durante esse percurso de pesquisa e essa frase é a seguinte teacher Esse é o Code da vida e vocês vão acompanhando a minha fala no final eu vou voltar para essa
frase para que a gente possa entender com o que que ela está se relacionando e o meu título de pesquisa ele se chama nos rastos de algoritmos pela cidade ele é um projeto de aprendizagem gameficado que visa ao desenvolvimento do pensamento do computacional E por que o desenvolvimento do pensamento computacional porque eu atuo na Educação Básica Mais especificamente com o clima de terceiro quarto quinto sexto ano essa vivência que eu vou conversar que eu vou compartilhar com vocês ela se situa com os anos de terceiro e quarto anos do Ensino Fundamental e na escola onde
eu atuo em Novo Hamburgo que é a instituição evangélica de Novo Hamburgo as crianças têm desde do primeiro ano do ensino fundamental um componente curricular que se chama programação ali A Professora Eliana estava falando no início né sobre a filosofia logo a Tartaruga e é desde então componente curricular da programação porque ela já nos anos 80 também tinha no seu currículo a linguagem a filosofia e linguagem logo só que o componente da programação ele ele foi inserido por meio de uma plataforma que é a plataforma cold.org é uma plataforma em que os alunos eles vão
construir vão programando vão construindo os algoritmos por meio de blocos que se movem eles têm ali missões e vão organizando né esses desafios na forma de blocos muito parecido com Scratch também que é uma outra plataforma de blocos que aqui vocês vão ver alguns os pilares né onde esse projeto ele ele sincera só que as aulas de programação Quem é responsável é a professora de língua inglesa Então como professora de língua inglesa Eu é que planejo as aulas de programação pela plataforma ocorre que ao observar os alunos nessa interação com a com a plataforma eu
percebi assim que alguma coisa mais poderia ser feita né além daqueles 50 minutos semanais que a gente tinha de aula de programação algo assim é começava a me instigar eu começava a ficar um pouco inquieta querendo e pensando será que a gente consegue ir além disso e como como é que é possível fazer isso né e eu também encontro na Instituição onde eu atuo uma abertura muito forte para que a gente possa sempre discutir o currículo da escola e há uma um incentivo aos professores para que eles possam Criar e Inovar e pensar em várias
práticas em várias práticas com parcerias com colegas também então essa minha inquietação ela também teve um respaldo e uma parceria na própria escola que me incentivou aí atrás e além de buscar mais e nesse sentido eu fui buscando alguns elementos para poder ir constituindo o meu projeto de pesquisa porque eu saí um pouco dessa questão da programação e eu fui me deparar com pensamento computacional e nisso então eu fui procurando aprofundar mais as minhas leituras em relação a este termo pensamento computacional e a entender isso de uma forma mais abrangente do que o ato de
programar E aí então eu fui tendo pistas de como é que talvez algumas daquelas minhas irritações poderiam começar a tomar uma forma como poderiam começar assim materializar e uma questão que acontece e que é inserida no currículo do terceiro ano do Ensino Fundamental e também do quarto ano é a questão de eles conhecerem a sua cidade a origem como é que esse espaço em que eles habitam começou e esse é um conteúdo que é bastante explorado pela professora né minha parceira da língua materna e eu fiquei pensando Poxa mas será que é possível a gente
fazer uma conversa com a essa programação né que é o que eu estava vivendo com o pensamento computacional que era com que eu estava começando a me deparar e a cidade e então eu comecei a pensar sobre isso e também agregar outros elementos que talvez fossem me ajudar a dar corpo né para esse projeto elementos esses de game design elementos das tecnologias digitais de modo que a gente pudesse pensar em como o pensamento computacional e a cidade poderiam se juntar poderiam se hibridizar e como então essa articulação poderia produzir esse pensamento como é que será
que os alunos poderiam entender a cidade de uma forma algorit para além de plataformas da programação e por isso ali a ideia de Rastro né porque a gente se movimenta nesse espaço da cidade a gente faz significações sobre esse espaço da cidade cada um de nós tem uma relação com ela então como é que isso iria se desenhar se costurar de modo que cidade pensamento computacional poderiam se desenvolver Então essa ideia começou a se construir pode passar o slide Lívia Andrade pela cidade pode até dar mais um clique isso porque ela tem ele inicia com
esse livro andar pela cidade não é passeio é andar pela cidade E aí eles às vezes estavam carregando tablet para poder tirar fotos Eu também né com o celular mas a gente andando pelo pelo bairro aonde A escola está localizada porque era um passeios a pé porque a gente fazia era ou melhor né eram andanças né até que nós fazíamos e eles tinham então que observar esse local porque a escola onde eu atuo ela fica localizada no bairro de Hamburgo velho em Novo Hamburgo que é o bairro por onde entraram os imigrantes alemães e é
o bairro por onde em Novo Hamburgo começou a se formar a escola é uma escola Tombada pelo Patrimônio Histórico ela foi construída pelos imigrantes alemães e então esse espaço em que nós habitávamos ele é um espaço ali comum Entre Nós Alunos professores da escola mas ele acaba sendo pouco explorado no que diz respeito a esse andar de uma forma assim um pouco mais sem meta sem necessariamente eu ter que sair da escola para ir no museu ou para ir num outro local onde ali eles eles normalmente tem né palestras e historiadores que conversam com eles
mas o que que é que poderia emergir dessa desse Caminhar pela cidade e então por ali é que a gente começou de modo que esse caminhar fosse levantando elementos pistas esse conversar com as pessoas você também trazendo mais elementos mais pistas para que esse projeto pudesse ser construído e ele foi pensado de forma que esses esse espaço conversasse com as crianças que houvesse esse diálogo e que com esse diálogo com essa conversa com essa conexão outras formas de interpretar a cidade pudessem ser concebidas também por isso então que ele tá ele tá permeado E ele
tem esses Pilares ali como local rastros elementos do game design tecnologias digitais e pensamento computacional pode passar isso pode passar e esse projeto então ele foi ganhando pode voltar um ele ganhou um nome e se chama burro velho e ele tem esse nome não foi dado por mim né ele surgiu e o projeto nem começou já com o título né esse título aconteceu depois quando o projeto já está em andamento porque Tracy tem a ver com rastros e rastros tem a ver com justamente toda essa perspectiva de cognição que eu desejo também pesquisar em relação
ao desenvolvimento do pensamento computacional porque tem a ver com um processo de invenção de cognição inventiva e que está muito ligada com as problematizações do mundo presente aqueles onde os saberes que se tem se intencionam com situações que a gente não viveu e essa atenção acaba causando uma cultura acaba causando um colapso e daí poder energia a invenção para depois poder pensar numa solução de problemas então esse pensamento computacional que eu pesquiso e que eu observo e que a gente tem procurado tentar desenvolver é nessa perspectiva nessa perspectiva de tensionamento entre uma problema entre os
problematizações do mundo presentes nos saberes anteriores então aí ele foi ganhando o corpo e a partir de Então pode passar para o próximo slide práticas ele vai se construindo com práticas pedagógicas práticas pedagógicas ganificadas com a cidade a fim de a gente poder desenvolver pensamento computacional e essas práticas vão acontecendo e elas são muito assim misturadas porque tem questões que eu construo tem pessoas que os alunos vão construindo tem pessoas que a gente vai construindo tudo junto né não tem uma centralidade e ela vai se desenvolvendo nesse percurso que é a pesquisa no primeiro momento
essa parte que eu tô colocando para vocês ela se situa ali pelos anos em 2018 e 2019 em que essas táticas ganificadas elas vão ganhando o corpo nesse Caminhar pela cidade nesse andar pelos espaços que ali estão pode passar então vários elementos são misturados aí né e os alunos Eles saem porta afora e eles vão habitando esses espaços aqui são fotos de algumas das práticas realizadas na escola porque Inclusive tem espaços na escola que acabam dando para rua mas que não são abertos eles estão trancados né porta trancada Por isso que eu digo que é
um projeto que a gente sai fora porque aqui nessa prática gameficada por exemplo que é como se fosse assim o nosso portal os alunos disseram né que foi o nosso portal eles tinham que descobrir e fiz eles tinham que cumprimições e desvendar enigmas a respeito da história da escola né porque como eu falei para vocês ela é Tombada e se misturando com os aspectos desse bairro né que foi foi fundado pelos alemães e nisso eles têm pistas vivas ele tem que conversar com pessoas como vocês vêm ali eles interagindo numa das fotos eles têm que
seguir pistas envolvendo tecnologias digitais eles vão isso até que nesse caso específico aqui eles precisavam achar a chave que abria a porta da biblioteca que é uma porta que tá sempre fechada e ela dá para Rua para rua direto e a gente tá falando de crianças que acabam não caminhando muito pela cidade acabam conhecendo a cidade de ponto a ponto então eles estão na escola Daí a família vem buscar de carro daí leva para casa que pode estar não pode ser num condomínio ou leva para algum outro espaço fechado então eles acabam muito confinados em
espaços fechados então o andar pela cidade é algo novo para esse público e eu vi o quanto que era novo o quanto que causava assim admiração casava surpresa causava às vezes até medo né porque eram situações como as quais eles não lidavam pode passar e aqui então a gente foi construindo rastros a partir de uma narrativa envolvendo um dos personagens da história de Novo Hamburgo que é o Johan Peter Schmidt que é o Imigrante alemão que fundou o primeiro comércio no bairro tanto que a casa dele hoje é o museu comunitário casa Schmidt pressa Museu
esse que a gente visita também e então nós fizemos Várias Vários percursos pela cidade e eles então foram construindo esses percursos de forma algorítmica foram tentando foram sendo provocados também a pensar essa cidade a interpretá-la de outras formas foram seguindo mapas foram conversando com pessoas foram prestando atenção nos Espaços foram percebendo problemas no bairro bairro esse que não é só a construção de casa não é só Rua é água é fauna é flora nós temos vários elementos ficou né esse espaço e esse projeto então foi sendo construído ao longo né do ano de 2019 aqui
que vocês devem uma fotinho deles andando várias né mas tem uma aqui eles andando pela cidade e assim algumas vezes eles tinham alguma coisa mais específica para para ter que seguir podia ser uma missão podia ser uma uma um enigma desvendar e outras vezes o livre andar pode passar aqui tem mais elementos né da construção desse projeto a narrativa vocês vem numa foto que tem a ver com a casa do Yohan Patrick Schmidt e que tem a ver também com essa outra esse outro projeto construído ali com eles por com palitos onde eles tinham que
pensar como é que eu construo uma casa em Chanel o que que eu preciso pensar que percurso eu preciso ter que algoritmo eu preciso organizar para poder fazer uma edificação em Chay mel e o que que conversando com pessoas com moradores do bairro eu tenho de pista sobre a história desse bairro para que eu possa interpretá-lo conhecê-lo aprofundá-lo para além né para além daquilo que às vezes a gente fica muito limitado no contexto da sala de aula em si do livro didático etc pode passar aqui tem um vídeo esse vídeo vocês encontram no YouTube Ok
o nome dele é bairro Hamburgo velho sala de aula para alunos do currículo bilíngue e esse vídeo é um dos recortes de um dos dias que envolveram percursos de enigmas que eu espalhei né ali pelo bairro e que eles tinham que então que descobriu os trajetos e desvendar esses enigmas se depois se vocês quiserem assistir ele tá aberto no YouTube pode passar E com isso os alunos foram construindo os seus rastros a partir dos lugares que eles visibilizavam a partir dos espaços dos atores humanos e não humanos que eram visibilizados por eles eles foram construindo
rastros por este bairro E aí vocês vem é tudo feito com tecnologias simples acessíveis a gente está ali com foto tiradas por eles barbante para construir rastros papel pardo para fazer a colagem e eles então desejaram compartilhar isso com os pais com base nesse poster que foi criado por cada lugar que a gente ia passando a gente ia agregando as fotos eles montaram um jogo jogo esse Para ser jogado pelos pais e eles então montaram o algoritmo desse jogo na forma de um texto que vocês não conseguem enxergar ali a maneira como eles escreveram mas
ele tá todo em sequência para quem for jogar e esse jogo então se utiliza de tecnologias de geolocalização como Google Maps street view e de realidade aumentada também e baseado na vivência deles na experiência que eles vinham tendo com a cidade como o bairro Hamburgo velho Mais especificamente pode passando e aqui algumas fotos né Desse desses percursos porque para além né dos lugares que são maravilhosos de se conhecer em Hamburgo velho como o os museus que outros espaços poderiam ser visibilizados essa casa é foi um dos espaços que eles visibilizaram que a casa da Lira
uma das casas mais antigas do bairro onde moravam Maestro um professor de música e hoje mora uma artista que ariadnecker com quem eles tiveram assim uma ligação muito próxima e que se integrou ao nosso projeto também pode passando então aqui alguns exemplos dos mapas que foram construídos pelas crianças os percursos que eles iam desejando trilhar pela cidade essa foto que vocês enxergam ali uma rota por exemplo é a rota de um city Tour que nós fizemos por Novo Hamburgo cite duro esse que foi todo articulado entre nós professoras e as Crianças porque ali eles precisavam
a gente construiu junto de forma que era preciso pensar que lugares nós poderemos visitar para além do bairro de um grupo velho que eles desejavam visitar baseado no próprio livro da artista Ariadne que tinha ali Um percurso que eles adoraram enfim toma curiosidade nas crianças em conhecer tá mas se eu quero conhecer esses lugares eu não tenho que pensar quanto tempo eu tenho para isso ah a gente tem da 1:30 até às 6 horas da tarde então quantos lugares eu posso conhecer nesse tempo quanto tempo eu posso ficar em cada um dos lugares o que
que eu vou fazer nesses lugares então isso tudo já a gente já vê o quanto que já engloba uma lógica de pensamento que precisa ser organizada para se montar Justamente esse essa sequência esse algoritmo desse City Tour e que foi misturado com mais práticas ganificadas tanto organizadas por mim quanto por eles também porque daí eles eles montavam ambições e enigmas para se descobrir nos lugares para os outros colegas das outras turmas que estavam com a gente também pode passando e aqui um pouco né desse percurso dessa dessas andanças dessas também pessoas que vão se agregando
ao projeto desses elementos de fauna e de Flora que vão também se agregando ao projeto pode ir passando e aqui um exemplo de uma de como é que eles interpretaram essa cidade eles então criaram jogos sobre Novo Hamburgo pensando numa história numa narrativa para esse jogo e as regras desse jogo eles organizaram na forma de um fluxograma de um algoritmo traduzido em um fluxograma que vocês enxergam numa nessa fotinho mais abaixo ali e todo esse jogo ele foi confeccionado pelas próprias crianças e assim tudo manuscrito tudo feito a mão a única coisa que eu imprimido
do note foram QR Coach caso o grupo desejasse né fazer uma realidade aumentada fazer um QR Code daí então isso era impresso o resto tudo foi feito dessa forma os desenhos deles nada feito com imagem pronta e que combinou que cada um contou o seu jogo livro porque esse jogo ele foi colocado no próximo slide pode pode passar ele foi colocado na forma numa folha A3 e que era possível dobrá-la então e ganhou um formato de um livro Só que quando você abria tinha ali a história numa página abria mais um pouco tinha todo o
tabuleiro do jogo e mais as peças os personagens dos enigmas que eles então montaram em relação à cidade pode ir passando tá aqui alguns exemplos desse game desse jogo pode passando pode clicando em todos aqui porque aqui é justamente toda essa articulação que o projeto vai ganhando forma para além da programação para para muito mais né do que às vezes do que era aquela aquela minha inquietação inicial então o quanto que se dá de arte pensamento computacional metodologias inventivas reticulares gameficadas bilinguismo Ciências Sociais estão todas embricadas ali pode passando e daí em 2020 né com
o coronavírus eu não tinha como sair com eles as aulas estavam suspensas a escola continuou com o ensino remoto mas a suspensão das aulas impedia que eu pudesse estar fisicamente né com os alunos e sair com eles pelo bairro Então nesse sentido como é que eu pensei tecnologias de geolocalista pode passando tecnologias de geolocalização é que foram essenciais nesse momento para que eles pudessem transitar pela pelo bairro transitar pela cidade e também fazer as suas problematizações e também conseguia entender esse espaço pode passar uma outra narrativa foi criada e esse outro espaço constituído com as
tecnologias de geolocalização é que começaram a se brincar pode passando isso e aqui daí vocês vão ver um pouco dessas interações pode passar da prática acontecendo isso e como é que a gente então foi organizando nesse ano uma vez que a gente estava impedido de andar pela cidade até né de forma física isso pode ir passando então tudo isso foi sendo construído com as crianças desse ano usando Essas tecnologias muito vídeo também foi essencial para que isso fosse acontecendo e eles então construindo esses percursos essa interpretação e principalmente entrando em contato com isso até pode
parar nesse aqui por baixo já vou finalizando entrando em contato com todos esses atores que habitam a cidade e como é que então esse pensamento computacional se desenvolve com isso aqui é um slide criado por exemplo por uma das alunas em que ela coloca como ela interpreta essa relação dos Pássaros e das árvores no parcão que é uma unidade de conservação que nós temos lá no bairro de forma algorítmica e ali ela fez todo o caminho de como ela entende essa relação acontecendo essa conexão acontecendo Então nesse percurso é que essa aluna me diz teacher
Esse é o Coach da vida então quando ela me diz isso é que eu percebo o quanto que isso toda essa vivência essa experiência ela tá para muito além do Cold plataforma de programação como ele tá muito além de montar o algoritmo lá na no coach.org é a maneira como ela interpretou esse código de uma forma muito mais Ampla muito mais abrangente a vida a vida é um algoritmo muito legal muito bacana ouvir essa experiência prática da Janaína que se transformou no objeto de pesquisa para teste de doutorado dela e que nos traz reflexões muito
importantes sobre essa hiper conexão dessa percepção das crianças também sobre os espaços físicos e virtuais e quantas possibilidades de aprendizagem que foram embricadas ali antes da pandemia em que ela trabalhava com os alunos pela cidade e durante a pandemia em que ela trabalhou com os rastros virtuais né usando as tecnologias digitais para continuar todo o movimento de aprendizagem que ela fazia já no seu relacionamento Então é isso gente trabalhar com tecnologias na Perspectiva da Educação online da educação online é trazer toda essa Perspectiva da hiperconnetividade da presença virtual das inúmeras possibilidades de aprendizagem que são
colocadas por meio do virtual e aqui eu deixo minha lista de referências esses slide vai ficar disponível na descrição do vídeo e eu me despeço por aqui vejo você na próxima aula tchau tchau