Aula 06 | Florestan Fernandes | Profa. Maria Arminda do Nascimento Arruda

a faixa vem dando certo é é e um enorme prazer que o nosso recebendo aqui a professora maria amiga pra essa aula é sobre floresta fernandes nesse nosso curso interpretações no brasil né maria linda dispensa apresentações e tal atualmente é diretora da faculdade de filosofia da universidade de são paulo professor titular de sociologia e autor de várias obras que nosso tempo de formação de fato indique para a professora é fazer a exposição sobre flores é o fernandes é porque de fato nós temos pelé dp e pela e e pra nós é na minha opinião não

só a mim 500 pessoas que entendem do assunto há mais aquela que mais tenha se dedicado a uma reflexão sistemática sobre o pensamento que solicitam fernandes entre outras coisas entre outras atividades o que fez durante a sua vida intelectual que é realmente a presença da professora e ainda que obviamente nos ajuda muito mesmo o pai de s a professora não vou entender nessa breve apresentação rasgar maioria isso que o que eu fiz aqui é uma pessoa muito obrigado por aceitar esse convite e colaborar conosco em são paulo muito obrigado a brigada tem em primeiro lugar

quem tem que agradecer só eu esse convite que além de demi o mar ele é um convite que me trás disso é alegria porque é aqui no instituto de economia da unicamp eu tenho amigos e porque é que é já que em algumas vezes nessa nessa casa mas também preocupa viu eu sou uma socióloga e portanto vou falar para o mar um grupo a que não é em cientistas sociais mas não é pelo mineiro é de um grupo de solucionar eu quero te cumprimentar e agradecer é o hétero e só voltará a todos vocês e

olha de fato eu tenho amigos neste instituto então tão chegados como fala minha terra minas gerais tão chegados que é eu tenho sempre com grande prazer é muito bom eu pensei muito sobre essa exposição e vou dizer até porque eu não tenho pesquisado mais a trajetória da sociologia brasileira tampouco de pureza descrevi muito acho até que talvez tenha cedo a pessoa que eu tenho o primeiro estudo sistemático são flores idade uma maneira mais sistemática e isso resultava da do nosso grupo de pesquisa sobre a história das ciências sociais no brasil que estava no sediado no

nordeste 77 na verdade essa experiência de pesquisa muita experiência coletiva ela foi muito marcante eu acho que a partir de lá certas coisas daqui tá de de cientista social de pesquisador e mesmo depois de professora é bem claro naquela com três eu acho que é um momento muito marcante eu comecei essa pesquisa para mim depois deu naquela cena naquela publicação história das ciências sociais no brasil dois volumes foi registado esta é a partir dessa pesquisa é eu acho que inaugurou uma coisa muito particular nas ciências sociais brasileiras foi muito uma ideia do sérgio que formado

por que é que o dinheiro do ciclo de burger é que é uma visão sobre o espírito de estudos sobre a produção acadêmica intelectual que não fosse o que fosse é diversa daquilo que vinha sendo praticada tenda que se consigo é na verdade que se convencionou chamar de estudos o pensamento social no qual não se indagava sobre as condições sociais da produção da produção intelectual sobre específicas de cada uma das pessoas tratadas eu comecei tratando de uma experiência também marca de nascença sociais e foi aquele grupo da sociologia política dentro da fota da essência serrão

públicas de minas gerais foi criado lá é que é resultou em incêndio está sociais muito importantes josé murilo de carvalho por levar pela mulher elisa ferreira e uma farinha eu sou daqui em bairros é porque eu comecei a porque eu sabia escrevendo sobre os modernistas mineiros eu sou mineira ele essa coisa da identidade é importante eu sou na verdade mais ou menos mineira porque eu sou de uma família mineiro carioca e e agora são paulo a intenção de troca agricultura eu acho que é um livro de declaração de amor e wind desamor a são paulo

como toda a paixão a paixão e móveis é essa esse conflito de sentimentos é então é eu comecei por isso que está no primeiro volume da história das ciências sociais no brasil eu nem era doutora quando comecei e 10 e um dia o sérgio me sério que é um grande amigo que eu também olhou pra mim falou assim você vai fazer falta eu quase desmaiei e por que começar a estudar as redes sociais na usp era estudar um lugar onde eu tinha em forma e eu tinha plena consciência naquele momento é que eu não podia

falar das ciências sociais da usp ana flôres antena no grupo d o santa não só por causa do tamanho da ideia gordura e depois da maneira como ele estava sendo apropriar do grupo d e era lidar com a minha própria casa e isso é uma coisa que naquela época estava muito claro que foi o seguinte eu é uma socióloga que talvez eu tivesse que estudar com mais masculino dos cientistas sociais hoje isso é claro que essas coisas são desafios e que tem afirmações de gênero e não é disso que eu tenho que falar a partir

daí eu desenvolvi uma pesquisa sobre a obra deles se desdobrou e fiquei há anos trabalhando com as sedes sociais sobretudo os pianos eu costumo dizer que eu trabalhei com obras de sua gestão comparando a mesma maneira que que o projeto trabalhou como treinador ele disse me dediquei ao mesmo tempo melhor ainda minha mocidade também muito bem fernando talvez ser um filho do norte é um prefácio notável introdução votado em plenário é diferente do segundo na verdade ela como eu não sou branco é algo e e em floresta é uma figura welbert tereré eu acho que

eu dediquei muitos anos da minha vida e foi daí que resultou o conjunto de coisas que eu escrever bom isso é uma introdução é que eu não pensei fazer mas na verdade tratar floresta é no curso sobre interpretações brasil eu especialmente da revolução burguesa no brasil é e no âmbito da é de uma discussão sobre interpretações isso requer na minha opinião situar os termos do problema do problema do curso e do problema que envolve o tratamento de florestan e articular a proposta do curso é do problema propriamente dito do curso com a sociologia de flores

está tendo como foco central a revolução burguesa andrade e suposto eu quero esclarecer de saída quais são os passos que conseguirei as certezas a primeira o primeiro eu procurarei qualificar as noções de intérpretes do brasil portanto as obras de indexações do brasil nesse andamento chamarei atenção para as relações que embasam essa expressão tanto de intérpretes do brasil quanto de interpretações do brasil que assumiu um caráter de tal ordem que virou uma categoria na lente e pedro pedro bizarro portanto acompanhar rapidamente a construção da noção o que isso significa é a partir daí eu pretendo discutir

questões oriundas é um segundo passo da intel e da identificação de florestan fernandes na categoria de a sua qualificação de perto do brasil buscará estabelecer relações entre a obra do sociólogo e a proposta é a proposta do curso para isso é querer necessário fazer algumas inferências sobre as coisas de produção da sua serão muito rápidas porque isso levaria muito tempo porque florestan produziu exalta o terceiro passo é com uma análise tanto quanto possível da revolução burguesa a obra que ofereçam mais abrangente e pensar as possibilidades dessa relação entre a revolução burguesa as interpretações do brasil

ea categoria intérprete do brasil finalmente tirarei poucas mas algumas referências sobre o legado da revolução burguesa no brasil para a compreensão do capitalismo brasileiro à luz de processos contemporâneos que me pareceram importante stratageo bom eu espero com isso organizar um pouco a exposição que até agora não tem toda garantia disso é o ímpeto do brasil ações do brasil como você sabe foi antonio candido no prefácio hoje clássico escrito em 1967 sobre raízes do brasil de sérgio buarque de holanda que sublinhou a particularidade dos autores de 1930 a trindade gilberto freyre caio prado júnior e sérgio

buarque de holanda é chamando a atenção para o fato desses autores representarem uma ruptura em relação às linguagens intelectuais do passado a partir desse prefácio da edição de 67 atribuiu-se antonio candido a formulação da categoria intérprete gil em apresentações do brasil ele nunca reconheceu de fato ontem à noite eu estava revendo prefácio isso não é claro o momento o que ele diz ela e não chega a formar formuladas de modo incompleta solução porque ele se refere à a visões renovadas do brasil de 20 horas que formaram gerações inclusive a gerações de intelectuais de cientistas sociais

e diz está também contínuo no prefácio à concepção de autores que expressaram que o brasil pois são esses que expressaram brasil ea partir daí há todo um globo debate esse debate está longe se esgotado o que significam interpretações do brasil por exemplo no meu caso específico que é o das redes sociais para o planeta sociologia há até hoje uma discussão sobre esse pensamento brasileiro se é história intelectual do grupo ao qual esteve ligado está ligada estou em certa medida ainda nós temos um grupo de trabalho sobre o seu gênero da cultura seec começou aqui com

sergio miceli está é um grupo que faria história intelectual em sociologia da cultura com a história intelectual é parte da sua beleza eu mesmo escrevi no passado o um artigo que saiu publicado não sei acho que dá tempo social na qual eu discuto essa relação entre o desenvolvimento da sociologia da cultura no brasil e as interpretações do brasil ea história intelectual porque como vocês sabem a sociologia da cultura é hoje um ramo importante analisa hoje uma importante das nossas áreas e processos contemporâneos hoje tudo é cultura e portanto a cultura tem uma centralidade enorme na

vida contemporânea foi por essa razão que a teoria crítica é crítica da cultura porque sem a crítica da cultura nos não se entende a dinâmica educado não chamou de capitalismo tardio eo próprio tempo de já nos anos 90 dias a maneira de ver o mundo contemporâneo lugar à esfera privilegiada é para todos por isso a importância das reflexões sobre o campo da cultura é um pouco aquilo eu sou fernando novais fala muito que eu acho uma ideia muito interessante o march 10 de média teria escrito não crítica da economia política é mais crítica da suma

teológica edição com mais aqui porque era por aí que se enxergava a sociedade na idade média quando no século 19 era pela economia política e aí o mapa da tradição da crítica dá no ambiente intelectual e acadêmico da alemanha é tudo crítica nessa tradição alemã tudo isso crítica crítica inteligente reseta então acreditar na teoria crítica hoje eu diria que a questão central é nós temos que fazer a crítica da cultura por causa dessas a registrar ações de edição de vídeo chamadas abstrações necessárias do max bom independentemente para voltar ao cargo da real procedência da formulação

chutou no canto de fogo ou não desse jeito ele não comum é importante detalhar sobre os motivos que teriam levado antônio cândido a salientar naturalmente para além da qualidade das obras não estão votando em questão isso mas as obras notáveis por exemplo os sertões de euclides da cunha uma obra poderia citar várias mas os sertões é uma obra de fundação também do brasil tanto que começa na geografia até porque eles não estariam classificados nessa categoria porque começa a construir esses motivos podem ser de uma maneira genérica é resultado das questões e intelectuais brasileiras particularmente de

são paulo a trajetória do próprio antônio grande da sua obra eo projeto que representa a família morou nele no fundo ele deu uma entrevista público não muito tempo antes de morrer dizia eu sou mineiro embora tivesse nascido por um acidente no rio mas o intelectual paulista é muito interessante essa fase é ele morou sempre minas até de estudar em são paulo essa questão é esses motivos são motivos para mim mais importantes para pensar se ele formulou não como formulou porque seria atribuir em primeiro lugar a questão central entender o que é a vida intelectual em

contextos periféricos e naquele momento particular a geração dele estava construindo o seu próprio projecto né como é que era necessário construir uma tradição com intelectual aqui está no fundo é preso a resolução do drama do intelectual da periferia do mundo como é que é possível ter uma cultura válida ferido não foi por acaso que eles têm do silvio romero é o problema da seriação como chama atenção o arantes o power antes no livro da noite saiu sentido da formação o próprio antônio cândido desde o início diz qual é a lei geral da cultura brasileira no

caso da literatura é a relação localiza um cosmopolitismo como temos que resolver isso em um contexto é por isso que paulo arantes diz que formação da literatura brasileira essa obra notável tanto no entanto de 15 publicada 59 resolve o que ele chama de nó do problema na formação é claro que queremos também que a partir daí arantes teria dificuldade de resolver certas certas questões ele tentou no fundo talvez seja não com a instituição não vou entrar nisso é construir é instituir uma uma discussão sobre filosófica sobre o problema da formação um problema da formação é

parte do problema das interpretações eu publiquei agora em fevereiro um artigo no méxico na revista de sociologia da universidade na qual eu escuto exatamente isso pra onde foi o problema da formação exemplo explica mais a trajetória de antônio cândido então ela é central na internet quando cantam e veio do modernismo e o problema da literatura essa é fundamental para ele ele é um no fundo o seu solo da cultura ele sempre ele dizer depois quem era um crítico de literatura mas ele faz uma sociologia literatura a literatura como o problema fundamental para ele e cujo

problema em perder quando as literaturas a literatura brasileira estabelece alguma cultura com as literaturas metropolitanas é isso que está sendo discutido a informação da literatura brasileira e o problema da formação tem toda é essa ideia desse problema geral intelectual de é na periferia quando se formou essa sociedade que ao mesmo tempo as funções de existência de uma vida intelectual válida importante é por isso que a chave para entender essa discussão é a cultura letrada brasileiro quando se formou na categoria é frente do brasil interpretações do brasil quando no fundo se funda uma traz uma tradição

ligado ao modernismo porque o que que é chamada trindade dos 30 é a trindade modernista é quando a vida intelectual passa a ser expressa não pelo pela norma culta portuguesa mais ora a coloquialidade a oralidade do gilberto freyre é e todo o estilo moderno avançados especialmente de sérgio buarque de holanda a própria análise de caio prado é uma análise na qual há a interpretação do materialismo histórico é central e isso é uma coisa moderna no brasil bom é do candidato então na inter atura diz a literatura brasileira de fato ela é muito própria porque ela

foca e definitivamente com gana e metropolitano que é um debate hoje 9 os portugueses detestamos como dengue e isso é um problema daquela geração quem eu aquele livro bastilha e mestre da tam 14 do brasil tem um site que eu gosto muito ele se pergunta quando a literatura africana não quando a áfrica vem para a literatura brasileira eles não é consonante ainda que a troca se houvesse escrito naquele negredo nenhum deles é com os modernos porque com os modernos porque o momento em que o ritmo das da cultura africana entra no ritmo da poesia na

forma e esse é um problema central dessa geração sem falar que antonio cantu ao casar com hannah a ajuda de edson que é um ensaio está lotado e ela morava na casa do mário de andrade parente dela né é e ao mesmo tempo é um problema da formação intelectual moderno por isso te fazer cultura aqui porque aqui tem uma uma vida intelectual que se expressa pelo cânone do moderno portanto a categoria intérprete de interpretações do brasil passa a ser identificada com o ensaio deles o ensaio crítico que tratou da formação do brasil e a partir

daí a vida letrada brasileira começa a girar em torno dessas questões no brasil moderno né porque também estabelece uma sincronia é fria forma a expressão e o problema eleitoral o brasil intelectual e terra da vida intelectual países periféricos nós podemos construir uma civilização válida gilberto vai dizer podemos a mestiçagem até o dano ela não impede o fundo é isso por isso é a áfrica nos valorizou é o problema da assimilação e não da integração a integração é uma questão das sanções americanas é isso que ele faz de grande novidade na minha opinião ele não trabalha

com a noção de integração de assimilação e assimilação é o que é similar ele produz ele tem um papel central e de fato a áfrica tem um papel central na nossa cultura por isso que tem uma frase do gilberto freyre desafia-nos colonizou colonizou no corpo nos core zona a maneira de ser a cultura o caio prado é quando nós conversamos com os traços coloniais então sentido da colonização e que é o sérgio o arquiteto resumindo boi vocês devem estar querendo me matar tudo minha reserva que fazer o problema é que uma cultura externo se enraíza

que tem certas características do ensaio notável até aí o brasil na minha opinião nem sai mais bem realizado na cultura brasileira a questão é que é o deserto países mas quando ela se enraíza falha assim a isso era questionada pela medicalização ele certa é a produção é produtora de um mundo externo com isso que eu sempre falei e nunca escreveram já pensei em ter essa vida institucional é que é o problema na feira na verdade uma informação que eu tenho e impede os de certeza das coisas zé eu leio as do brasil com 11 saio

falsa começa a contar do tema e termina com o parto do bebê e mãe por isso é fantástico como ensaio porque o ensaio ele é um gênero é uma linguagem redonda um problema é posto no início da instrução e se termina voltando a ele agora transformado e se discutir o problema ele adquire uma outra significar o fim do brasil mas há porém um demônio perverso que demorei s do parque bom humor o brasil puder ter que fazer um pacto por isso chama raízes do brasil como existe é um assunto que eu gostaria de discutir no

momento tanto não é por casualidade que existe uma profusão de estudos hoje sobre intelectual pertencentes a essa tradição né todo dia do dia sugere total todo mês a em um livro sobre os intérpretes não sobre outros foi nessa profusão de estudos sobre floresta que eu resolvi abandonar meus escritos sobre a floresta mais publiquei peguei e um outro está o artigo que esse que está nu na revista de sociologia antropologia o andré de lixo é e porque ele me pediu um ano foi uma espécie de encomendas andré não quer saber mais sobre gestão mas o doce

era sobre quando não se vai ser moleza e 7 é a cabeça bom então é por casualidade então que nós voltamos a estudar sempre esses autores porque eles trataram de questões centrais trataram a partir de uma tradição moderna esse é o nosso problema é um problema de saúde esse país tem algum sentido ontem mas mais e nós perguntamos e sempre que que eram as interpretações socialistas nina rodrigues e tantos outros o gótico que uma sociedade mestiça não produz nada de avançado e daí pra frente que os 30 em superar isso significa que nós temos que

nos resolvemos em frente e nós temos que nos enfrentar permanentemente com esse problema em voltar em seus autores para tentar entender os rumos da modernização do brasil estatal isso me sinto à vontade de deus especialmente quando em quando se trata dos ensaios abrangente sobre a formação o ensaio modernismo e eu já tô saindo daqui ele afirma se com a expressão mais genuína da nossa cultura aí cria uma língua uma linhagem e que fica nem essa palha é claro que num cano realidade é de apenas um dia a necessidade de afirmar as nossas singularidades de modo

positivo quer ser positivada não quer dizer que não fosse crítico semana são disso nós somos cordiais a cordialidade a nossa sociabilidade envolve personalismo por realidade e certa como instalar em do brasil né patrimonial rio mas não somos isso não é porque até antes disso que quero que não tinha nos podemos dar certo era investir sobretudo dá certo porque não tínhamos sociedade no twitter sociedade é novidade para poder aceder à categoria da falta ter momento eles nós somos isso aqui isso os autores dos 30 fase é claro que não tenho tempo tanto é essa visão lacunar

e incompleta que havia marcado a nossa vida intelectual foi superada está sobretudo a visão monocular de oliveira vianna mesmo raízes do brasil que é esse ensaio que eu chamei exemplar é pra tratar disso é uma forma cheia de direções socióloga da cultura o trabalho com a noção de forma que o ps sempre sido também formada muito pela tradição frankfurt ano a então a categoria de intérpretes do brasil passou a se identificar com o ensaísta modernista sobre a formação por isso foi entendido como uma vertente ligada ao tratamento da nossa identidade como o modernismo foi eu

creio que o problema da identidade é mais complexo do que parece à primeira vez é muito diretamente ligado à identidade hoje eu tenho um beijo ainda que tal de elevação a inclusão intérprete de identidade tenha motivos para se sustentar em algumas obras é a guerra isso não aparece em todas as obras da mesma maneira é uma atribuição não foi por um acaso que ele trouxe um livro dele sobre o hidrante t e começa a identidade é uma atribuição ela não é uma substância o que eu estou querendo dizer é que a categoria em depp de

interpretações do brasil se confunde com o ensaísta crítico sobre a formação que exige é construir a partir de problemas específicos os fundamentos da nossa história que tangencia chamadas histórias nacionais por meses em interpretações globais naturalmente não significa que se confunde com a idéia de que são do caráter histórico historiográfico desses eu acho e no caso seu peso na sociologia nanuto com o clássico modelo ele distingue claramente que cada causalidade história exibida a sociológica que ela quer construir no brasil é um ensaio eu acho porque se fosse um ensaio de história é todo falhado são as

digressões são os cenários e césar é uma coisa casa granja o que se busca é uma causalidade e sociológica a partir da história as descontinuidades de casa grande senzala por exemplo o uso abusivo e meio atrapalhado da documentação mora é história - eu trabalho história dos 6 anos a reconstrução da história a partir do materialismo histórico em caio prado que o aproxima mais da do trabalho de história do também não é a mesma coisa que trabalhar clássico isso não garante a um pouco em celso dado entrou no canto promessa autores que trataram é na formação

lembrando o sistema em teste quando o sistema se constitui o complexo de autor ou grupo que se constitua a pensar e literatura e não em manifestação literária tem uma tradição a crítica liberar mais o marxismo a gente olha os capítulos no primeiro ano do tempo tal chamados históricos erradamente discutindo são na verdade a gênese dos elementos que dão encontrar grande indústria ele sabe que se você olhar persiste a manufatura o artesanato é aquilo que é dominante quando é que esse complexo e se constitui o que faz com que vocês sabem melhor que eu sou uma

lei diferente existência de indústria de industrialização é uma coisa diferente existirão dois se de café de transporte um caso de literatura de escritores de literatura é isso quando entrar na casa isso posto para situar a questão como é que olha estância hernanes é o segundo povo pode ser considerado ou não o intérprete do brasil ligada à tradição além do exemplo pensar essa questão exige em primeiro lugar periodizar obra de floresta em indagar sobre a presença desses traços quais só sai formação e na interpretação e é tratamento da história que não quer dizer quando isso aconteceria

de saída eu considero que a condição de tratar as nossas singularidades históricas e as realizações da sociedade moderna e do capitalismo no brasil não o torna necessariamente um autor da tradição dos intérpretes modernista longe da história moderna eu gostava de monteiro lobato um homem de formação ele tem proletariado conhecido era uma portuguesa que é uma empregada que trabalhava na casa dos bresser e mordomo de ópera ombros eram figuras e ela foi esperando e ele deu muito ao parar disse se for menino foi a florestão personagem da galeria e ela posou mas a madrinha dele que

era dona da casa nunca conheceu concluísse de progressão de nome de pobre no chão dele senti ele era chamado 7 essa questão eu acho que é uma questão importante ou pelo menos o que me parece central é dizer que a maior parte da obra do floresçam não se encaixam nessa categoria exceção talvez feito a revolução portuguesa no brasil que é o que eu vou falar água que pode ser classificada também não pois é em primeiro lugar porque florestão crítico do ensaio ele dizia que os aliens a era pré científico ele sentir e que é a

forma de expressão da amiga a obrigar que a conta se expressa não sai porque para distribuir as ensaísta essa é um domínio da cultura grande que reconstrução histórica está no padrão científico de trabalhos os jogos brasileiros 58 reconstrução histórica pré científica e ele não era um modernista e tintos e um estilo intratável uma tempestade de conceito na primeira as obras por isso que eu quase prime nas bases do dia 10 quando você vai fazer são paulo ele falou vai fazer florista mas eu percebia que era fazer a chamada escola paulista de surf e que a

mamografia isso é dito especificamente é a forma adequada do pensamento científico não é um sabe até as decepções nos centros sociais da usp estão ligadas a eles um grupo de antônio carlos saiu só é considerada uma coisa secundária científico né o que não quer dizer que eles o fato a sua posição não fosse de compromisso público e social de responsabilidade do der a idéia da ciência como sendo uma produção integrada na sociedade e fundamente comprometida com os problemas por isso aquela idéia dele da intervenção da sociologia clicar contrariamente às ciências sociais se institucionalizaram no brasil

analisando o processo de mudança social ligados à agenda da modernização e da construção da moderna sociedade o fundo do desenvolvimento brasileiro mas no caso dos sociólogos é quando se produzem formas de vivência que sejam modernas estilo de vida moderno tanto as classes sociais é que a intelectualidade brasileira mobilizou o pensamento para construir projetos de brasil floresta e isso é um tema central não é por um acaso que o grande crítico da arte é da raça de estradas um brasil três quilos a mais pedrosa dizer que nós estamos condenados a um moderno a gente pensa os

sertões de euclides que eu que dizia que nós éramos uma nação incompleta é e uma nação em forma até porque tem aqueles naquele ensaio na queda daqueles ensaio montagem de o que está na margem da história do brasil e do brasil é a única nação construída por uma teoria uma teoria que indica os intelectuais até por digamos 64 claro que depois mas vou pensar como uma uma tem cometo período de uso este é o tema central do debate apontou o golpe político depois da ditadura desloca ao temário dos projetos do brasil para pensar a crise

na organização e portanto a modernização conservadora essa barragem florestan é fundamental a gente olha um livro dele é um conjunto de ensaios foi publicado depois mas ele escreveu num entre início e até 58 dos anos 50 chama a modernização brasil é uma lesão a modernização além disso se a gente quiser pensar o que é uma sociedade da ela sente feliz ou dizer que era científica e da era científica e tecnológica peça em são paulo aqui está se construindo a moderna sociedade brasileira sociedade de classes aberta isso aí uma categoria da sorologia americana que a sociedade

é que a estrutura aberta de plasma aberta a ascensão e ao talento e à educação por isso que ele fez a campanha da escola pública é central para isso sem a qual não tem causado uma noção inadequada da mota inclusão social nenhuma senão isso aqui vira barbárie - é aberta a vaga é isso que está acontecendo com a industrialização urbanização do são paulo diz até 58 pensa assim aqui vai a gente já aparece a integração do negro na sociedade claro que é um deus ou de 1900 publicar 64 até de cátedra deles de fato é

que já era verdade 54 porque tinha regência da cadeira quando o jogo já se voltou para a frança ele assumiu a regência da cadeia por isso até depois à tona antes aqui era o assistente mais antigo e ajuda também enfim uma história dos conflitos acadêmicos de mim é um lugar de um dos contras é bom que a integração e muito internamente desencantada porquê porque que esse é inclusive da mída da integração do medo é um livro notar que ele trabalha com múltiplas referências inclusive com os canais sociais o problema da escravidão isso vai ser vai

ter com relva e absolutamente convencida que é fundamental entender isso como um país que teve escravidão não pode ser feliz mas eu não se acerta é difícil o problema da escravidão é a pedra de toque da possibilidade de construirmos nesse país esse suporte de civilização moderna só que é um plágio dentro nabuco né na formação minha formação e ele disse que o brasil não está resolvendo essa questão já está claro que ele recebeu migrantes 64 e life coluna uma noção central que vai estar na revolução burguesa no brasil que a noção de ordem social competitiva

60 a entender e produção e finalmente por isso que ele propõe de novo planejamento né é preciso planejar é preciso é pra que esse essa gestão seja superior a bom com certeza a integração do negro na sociedade de classe mesmo paradigma da sociedade americana para chamar a integração não é um ensaio ainda que notável que possa ser classificado na com o ensaio de interpretação brasil é uma monografia de pesquisa densa importantíssima com esse livro ele coroa seus estudos sobre escravidão de começarem os 53 com o projecto da unesco em ao qual ele fez todos os

seus assistentes de se dedicar e fernando henrique o time merece ouvir certas ele estava convencido que esse é o problema central da modernização do brasil não é classe trabalhadora operária era o problema da escravidão por definir e é um livro que não têm a forma desse ensaio e eu considero que é não é não é suficiente e tratada andando com essa densidade daqueles da questão da sociedade brasileira das nossas entidades singularidades para inseri-lo na categoria tal como ela foi construída mas revolução burguesa é um livro bem grande as da dessa questão de fazer parte dos

ensaios de interpretação brasil do brasil inclusive tem como subtítulo ensaio de interpretação social ele dizia que em sonho ele nunca a gente sabe eles antes ele só tinha usado duas vezes essa moça num no livro que ele publicou que ela sobre em sites ou cirurgia que é um conjunto de artigos que tinha escrito o nome pois quebrou professora desde meados dos anos 40 até 50 mais ensaios ali há um conjunto de textos inscreveu a tese de livre-docência quem saio de interpretação sobre o método funcionalista em sociologia ensaio ali é a idéia do ensaio é teórico

metodológico de tentativas de interpretação quem está escrevendo naquele 30 o funcionalismo não pode ser entendido como uma teoria só para as sociedades que não estando da ordem que não estão em mudança ele pode ser pensado como uma análise em processo de mudança só nesses dois momentos no entanto revolução burguesa brasil 75 e batido nessa obra ele absorveu parte do estilo que ele rejeitava em porque ele é rejeitado e já falei 'não da superioridade do método científico ao mesmo tempo ele mantém algumas características a grande interpretação histórica da independência até o momento depois da data do

golpe político janelinha em meados dos anos setenta do século 19 até depois de 64 curiosamente também né é ele faça a reconstrução da história mas não faz a moda da historiografia isso é preciso que fique muito claro quanto tison pô eu não sair seria no fundo interessante pensar porque quem volta ele escreve ensaio é que os diagnósticos globais aparecem na cena intelectual sobretudo brasileira num momento de crise é aquilo que eu de 64 tem um sentido na inter e tosse não fica assim aposta então que falho qual é a crise aqui que a modernização conservadora

moderna o economista que entrar nesse debate certa conceição essa substituição foi o que aconteceu o que que nos ultrapassou no fundo e aí por isso que ele volta a história quando as tensões e os impasses subjacentes à constituição da sociedade moderna nestes trópicos se espremem com contundência e amiúde são os dilemas vividos pelos intelectuais nas sociedades de férias sobretudo no brasil porque os intelectuais se lembrarão cliques é uma teoria atual política que constitui a noção da realidade papel central bom é ele é também um livro é um testamento intelectual flores a partir desse problema florestan

em vela o quanto ele não deixou o primeiro de analisar as realizações enviesadas da modernidade brasileiro chamado capitalismo que é uma espécie também de buscar alternativas né tanta revolução burguesa é o mesmo tempo um ensaio sobre a formação por isso que o professor martinho velhos usar gesso na coleção para evitar que alguém de seu convívio fazer o preparo na nova edição da revolução burguesa mas lá está inscrito o último grande estudo no ciclo de reflexões históricas e sociológicas abrangente sobre o destino histórico do país aberto com a introdução de 1930 quer dizer então serei o

último ainda pensou martins é uma crítica sociológica sobre o brasil que damos e que já não compreendemos bem mais de um grama intelectual portanto seu possível nessa última determinação de martins não é um ensaio histórico é uma crítica sociológica sobre o brasil e é possível então reavaliar a revolução portuguesa na categoria dos ensaios de interpretação uma vez que os ensaio tinha essa característica no entanto antes os ensaios eram afirmativos e aqui é um sai da desilusão no fundo a pergunta então é porque persistir a modernização contratada com o bloqueio do moderno porque persiste o atraso

digamos que não é culpa deles mas só pra te deixa mais claro entendido como persistência da ordem tradicional e patrimonial aquela questão do tipo de oliveira o chico foi homenageado eu deitar também foi até uma homenagem tocante e eu gosto muito chico de oliveira até dividimos o curso juntos e foi uma experiência muito importante pra mim que eu estava começando ele já era um grande chico do indea e ele foi uma coisa que até hoje penso isso há três meses ele diz o problema explica o brasil como um país que já chegou à sexta o

exército agora hoje que sete mas não sei bem maior economia do mundo têm padrões desigualdade africanos que o problema fosse vocês me perguntar vou dizer que eu não sei de seu chip por isso que eu chamei o pittoni é um bicho que tem bico de pato é papo de anjo enfim é o problema da desilusão gente olha falando rapidamente que vocês leram um texto falando demais sem bateria falar algumas coisas estão rolando na qual é a ordem da revolução portuguesa no brasil a parte origens da revolução burguesa tão três capítulos questões criminais de importância interpretativas

primeiro há que ler fundamental implicações sócio econômicas da independência o sim da net desencadeamento histórico da revolução burguesa essa parte é um ensaio sociológico notável não marxista pra começar nós temos que situar porque a primeira tarde questões preliminares nem sempre tem algo do marido ele ama não é de importância interpretativa que ele trata existe uma revolução burguesa no brasil é possível falar numa revolução burguesa no brasil a abertura eles não sentido clássico mas há um processo de implantação da civilização você é tão moderna no brasil fernando nunes e que processo é esse depois ele vai

tratar na segunda parte que esse processo está ligado a transformações resultantes da formação do estado nacional e do liberalismo ea de desagregação do que ele chama de regimes provocada no liberalismo ainda que tenha sido construído pelo senhor hiato ele tenciona ele cria uma tensão ele avança ele não ter um papel ele não é um mero artifício ele não é um enfeite ele vai ter funcionando antiga ordem colonial e etc então ele tem um componente moderno né que eleva a modernização com o processo social que modernização com o processo social não quer necessariamente produção pode ser

sociedade escravista ali naquele momento somos agentes e se moderniza o programa do sociólogo é diferente o problema das músicas dos seus agentes como a revolução burguesa significou expansão da ordem social competitiva e sua e como é que a ordem social competitiva quer ser correto guez ele assimilado sócio culturalmente pelos agentes é da cultura e ele é parte do comportamento digamos da sãs essa é primeira parte onde é claro que é muito mais três a segunda parte má formação da ordem social competitiva fragmento eu levei muito tempo pensando por que que o motor da no meio

do livro bege um sabi sabi medo porque é preciso entender que esse foi escrito entre 69 e 74 para isso ele foi publicado 70 e se ele foi não 6966 ele foi aposentada de 69 no brasil para toronto e nunca será o interrompeu e e assistiu um golpe porque o golpe de 64 mas aquilo não era muito levada a sério e se achava que era um momento que podia passar um tanque 67 pode ter sido uma uma constituição digamos escolha manter constituição 68 que a coisa fica bom ali ele vai voltar a tratar do que

seja ordem social competitiva mas ali introduza uma imagem em nota a primeira parte é um site social noite trabalhando com os atores com as orientações da ação com desenvolvimentos papéis com essa o gay por isso é bom mas é na última parte a parte 3 que chama revolução burguesa captar independente que aí é um ensaio digamos mais no campo do marxismo bem leninista em certos momentos um pouco trophy sexta o negócio com a discussão dos 50 se igual no combinado que parque são essas a concretização da revolução burguesa quiser a revolução burguesa ela se concretize

concretizassem promessas a vitórias 64 é uma burguesia que não constituiu nas seis natureza etapas do desenvolvimento capitalista e vai trabalhar com a idéia de padrão de acumulação próximo das economias e nem de emergência do islã são mercado capitalista moderno energético de emergência em expansão do capitalismo competitivo e emergência expansão do capitalismo monopolista que pode 64 o sétimo é o modelo autocrático aqui tem uma grande quanto prisão burguesa de transformação que há detalhes dominação burguesa transformação calles contrarrevolução prolongada e aceleração de histórica estrutura política da autocracia burguesa e e assistência e colapso total do brasil lançam

de autocracia essa noção é ótima noção que hoje tem uma atualidade na hora que a autocracia não é autoritarismo pode ser um presente no brasil é relação privatista com o poder é uma delação do tipo patrimonialista que persiste mas porque o patrimonialismo dele ele seria superar com o título shipka mente dela né pela dominação legal ao patrimonialismo não é superado ele não é exatamente a mesma coisa mas ele é o tocar a tyco é a relação privatizá-la com os instrumentos do poder que é também coisa questionado pelo regime pós 64 que a crise também porque

aí é ditador esse livro então essa imagem né é uma imagem interessante pra pensar em primeiro lugar que que é centrar em discutir a revolução burguesa é a sua especificidade então identidade essa é uma identidade difícil o que faz com que é difícil também fazer uma relação sem discussão entre os ensaios sobre a formação e as chamadas explicações do brasil ea noção da identidade é direta assim uma identidade difícil e que está ligado à nossa formação quando que é preciso entender como o tipo social burguês vai se constituindo mas ele vive um drama ele não

se define como o bes ainda que ele tenha um ethos burguesa e por isso que faz toda a análise é do ethos burguês na primeira parte da orientação psicossocial das gêmeas e da sociedade moderna no brasil que a sociedade classe como o liberalismo construiu novos valores novos valores a orientadores da ação no entanto como essa a burguesia que não é industrial a nascidas de empreendimentos comerciais no pós-independência ela se alie a oligarquia é sufocada pelo lugar que seu drama e disso dessa história que tanto o tradicional teve ele não desaparece e se moderniza aí ele

também vai ser que nos aparece quanto modernas focado eles têm um abraço de morte por isso que o capitalismo a sociedade de classes é a revolução portuguesa é um longo processo bento é um processo de desintrusão beleza o drama norueguês que a dizer usando o país o que para o que complica com a dependência com capitani dos dependentes a última parte é essa discussão que se constitui uma estrutura de classes específicas né uma burguesia sem utopias em criação da nação sem o liberal de fato completo e democrático porque ela se confundiu com a burguesia não

faz a revolução industrial é o estado vai fazer e portanto se dissociou capitalismo ea democracia e se afirma autocracia obra a revolução burguesa já no cio questões até já desenvolve questões antes anunciadas como sociedade de 68 é de 73 finalmente antes é integração do negro na sociedade de classes se entender que está trabalhando com a noção de eliana de situação de clássicos do estilo de vida o estilo de vida burguês não é completa no brasil por causa da fusão com as forças tradicionais ea civilização burguesa não se instaura completamente porque a ordem social competitiva ela

está estrangulada por isso que a ordem social competitivo é interessantíssimo que é claro que é a ordem da sociedade austríaca time sempre - como é que constrói essa categoria ele constrói trabalhando o estrutural funcionalismo com a tradição deveriam e comandar a estrutura de classe os estilos de vida são dele eh eh eh eh eh estrutural funcionalismo está ligado a ideia das posições e dizem e desempenho do papel dos papéis quer dizer português não faz o papel de português então as desconexões entre papéis é de posições em papéis bom a idéia de uma orientação da ação

dos valores é dos mortos moyes na que são definidores da funcionalidade quando ele está trabalhando com max poder trabalhar com os padrões da formação em eu poderia desenvolver se mais nesta é o jato falando demais a ordem social competitiva então esbarra na produção escravista no senhor e ato e depois não ligar aqui cria se então uma solidariedade de contrários estreia de um pouco com o carro próprio a ordem capitalista esbarrar por sua fragilidade da ingerência externa da dos padrões diferenciados de desenvolvimento no imperialismo impedindo a a difusão a difusão para o ano para o conjunto

da sociedade da modernização por isso a noção de ordem ano são deverian ele retoma a tradição do pensamento social e com a ideia do bloqueio do moderno o que levaria à discussão da teoria da dependência não é caro não é por acaso que o pelo dn um sonho da independência sai dessa dessa ciência essa fraqueza do moderno passado com o artigo brinquei né é que impede é no fundo a construção de um capitalismo com estilo de vida e de um projeto capitalista que seja se reveza tório burguesia teve um papel civilizatório não teve no brasil

e é escravidão tem um papel central aqui que construiu os fundamentos essa sociedade é e portanto o nosso a uma fraqueza do moderna pode ser até e metais o moderno com o estilo de vida como orientação da ação é frágil e portanto essa funcionalidade burguesa anda o ganho do lucro do risco calculado chamado espírito português ele é não se espraia mesmo porque no século 19 com liberalismo a um choque entre liberalismo é a situação dos estamentos que cada pessoa as placas personagens que vem mesmo que seja depois os fazendeiros de são paulo mas empresários que

tem um ethos tradicional aí quem não é completo nas suas seis na acepção de florestan no fundo trata-se de determinar como se processou esse literal absorção de um padrão estrutural e dinâmico análise sociológica de organização da economia da sociedade e da cultura sem adversário é a universalização do trabalho assalariado ea expansão da ordem social competitiva como seria possível organizar uma economia de mercado de base monetária com isso o burguês e reprodução é é um processo longo e paulo a tim no qual quando se constitui se constitui da mania autoritária mas aí sem nenhuma promessa civilizatório

é essa e se o princípio da formação do brasil moderno olha que ele diz floração cultural das em silenciosa a evolução socioeconômica em que aquela da evolução política e desdobrar se lentamente ao longo do tempo construindo uma identidade e brida composta por traços díspares que está no coração da história brasileira bom portanto um capitalismo sem ordem social competitiva portanto com a industrialização sendo bancada pelo estado e o exercício do poder passa a ter os valores tradicionais uk evidentemente pode ficar também tantas alianças é eu acho que olhando hoje a crise brasileira eu fiquei pensando né

quando eu fui em para conversar com vocês no fundo até que esta por a crise o brasil também tem a ver com uma espécie de desintegração da antiga relação entre um hambúrguer dinheirinho eo pensamento que aliás não é mais talento é um grupo de poder predatória e eu e e porquê porque o processo isso não é uma hipótese eu não sei se está falando uma besteira porque o processo e citou o sucesso que vinha com a normalização tava no mercado dormiu no mercado financeiro das concepções neoliberais e com menos do pt foi questionada porque eram

governos 21 faltas inclusivas é por isso que que é a identidade portuguesa no brasil se era pra cima a pergunta que a floresta é um capitalismo difícil com qual deixa apenas poucas alternativas burguesia e ao mesmo tempo é essa essas burguesia são dominadas por processos como do estado a ingerência externa como do mercado externo e tetra de certa e uma mulher que não tenho idéia do que essa coisa campanha é diante de ana moser brasileiro é mais mais do que isso a evolução do gueto mas só pra começar a sentar as bases no fim da

minha exposição eu poderia desenvolver seu melhor se olhamos a envergadura dessa reflexão é claro que é possível conciliar a tradição dos seus fundamentais de interpretação do brasil para adoção lente completada no momento em que floresce tam nem a crise não só das ciências sociais mas de todas as suas formas de compreensão do que seria a sociedade humana é ainda mais significativo revelou recuo foi estabelecido em relação às suas concepções sobre o ensaio dedicado a tratar da formação história da nação brasileira pois desconsiderava ensaio como expressão de gitmo né ele dizia para votar aquilo que eu

falei a queimava a imcompatibilidade entre sociologia sente que entre ciência e os procedimentos de reconstrução histórica típicas dos instrutores ensaio a revolução burguesa brasil também continua tendo trechos da antiga rainha do protestante é uma leitura da história a partir de questões para usar o velho nas causalidade lojas não tem nada de causalidade histórica a e porque ele teria retornado é claro que tem a ver com a crise o brasil é do brasil pode 64 porque é ao mesmo tempo que o ensaísta dominante no brasil havia sido modelado no mesmo compasso de valorização das nossas singularidades

que não somos mestiços e tomou certas repositório da reflexão sobre a viabilidade de modernização do país como meio de superação do nosso atraso relativos sobretudo como modalidade de exploração das potencialidades dos princípios sociólogo civilizatório sobre os quais se recusaria a nação com a forma em ensaio florestan se desvio se desviando seu padrão dispor cível também não aderiu completamente ao sair no clássico da nossa tradição é interessante ver isso porque de fato é o último grande ensaio de interpretação do brasil então se tem uma imagem né na obra protestando com a revolução burguesa tem também um

gênero de lá pra cá não se fez mais grande mensagem é um sintoma da crise claro mas é 15 e iguais é também resultado da construção de um outro padrão de reflexão sobre o brasil entre nós os cursos de pós graduação ea modelo são digamos burocrática do ano de 7 é um papel dos países são assuntos de outra natureza o que é muito importante na revolução porque essa e isso é uma contribuição que o senhor chama tá né é que a ação dos atores da sociedade o resultado delas diverte da intenção uma descrição se sempre

existe essa desconectam se não tem ciência social não resulta da ação é fruto da vontade então por idealismo a desconexa e imensa é um gueto imenso entre a intenção da ação e o resultado da ação é bom para terminar qual o legado da revolução burguesa para compreender processos contemporâneos do brasil como é possível que essa flor e são as suas formas de interpretação de lá pra cá mesmo os primeiros estudos que eu fiz o florestan em 90 uma profusão de estudos sobre floresta exploração em todos os cantos desde que como porque ele escreveu o crítico

e militante socialista desde que nasceu enfim todas essas formas tudo isso é um pouco correcto é como se ele fosse suas coisas são políticas existir sem água início como se fosse assim ao longo do dentro eu acho que é possível perceber algumas cedências de análise e que derivam das possibilidades inscritas na sua eu acho que nós vivemos um bom momento para reavaliar atores porque é pertinente afirmar que o domínio das questões políticas anteontem o atrás do governo à globonews e um era globo qualquer coisa até essas coisas da globo ele então falando de pessoas que

resolviam problemas do brasil então como um assentamento de sem terra em pernambuco água terra e e o assentamento chama florestan o ator tem universidade florestan fernandes foi a existência de moka é a maneira como ele foi assimilado né isso parece pertinente a firmar um certo domínio das questões políticas desde as suas primeiras interpretações mais sistemáticas sobre a trajetória de florestan e que foram produzidas na esteira da democratização brasileiro e democrática sã e que dispunha a repressão desencadeada pela ditadura e na qual ele próprio tinha sido vítima foi um dos fundadores do pt foi deputado constituinte

depois ele não quis mais bem com ampla adesão por parte da comunidade universitária dos intelectuais ao pt a organização também da eleição estando o deputado a comunidade acadêmica foi importante e essa tendência interpretativa persistiu ao longo dos anos e sem ter bem em palito playfire sido eu mesma no na interpretação flores não foi chamada várias vezes o jovem cientista joseph agora sandy institucionalista nadar uma isso eu acho que a interpretação que eu faço se é vende para quem faz uma coisa as pessoas vêem outras sabe muito bem como fez mas como eu vejo aqui eu

faço é está muito parada é do gênio quando a guerra a em tecnologia alemã e notário de história intelectual dando aquela afirmação do mars sp recebe melhor espetáculo de um ponto de vista fora da alemanha eo fórum não é só o exílio geográfico é intelectual é subjetivo em relação àquela que tudo o que ele vai dizer pra entender e se ver as condições de produção alemã que eu fiz quais eram as condições da produção no centro um canteiro de alfaces já face do assentamento santa eu acho que a crise das esquerdas no brasil e do

pt e todos esses problemas têm permitido redimensionar a obra de sam nunn no entendimento deste chamado ter língua brasil que é o nome torno do chip ele na verdade ele se aproxima dessa linhagem ter um intelectual que é ensaísta porque ele tem um problema central que se refere às indagações sobre a trajetória do nosso processo moderniza dor como os outros e das modalidades de afirmação da cultura moderna ele se distingue por que não pedro ele não tem a linguagem do ensaio por que tão pouco embora seja um ensaio na qual e para trabalhar com isso

não é um saiba é é um ensaio sobre a crise de tudo isso ele não é afirmativo contrário ele vai ser uma realidade enfim acho que entender florestão hoje até entender esses dilemas do brasil contemporâneo ea noção eu tô pra ser muito importante e que está na base por exemplo da crise podendo de uma a uma as formas de não ter conhecimento da democratização social finalmente pra terminar a progressão foi intelectual de grande entrega da cultura ele tem as expressões da vida intelectual brasileira combinada se quisesse e se possível pensar tipo de intelectual no brasil

seria possível dizer que é um intelectual de nenhuma aquele que pensa o projeto com a sociedade eo estado que os estudos sobre a formação são uma linhagem disso e talvez seja a linhagem mais destina da categoria da formação anterior à do intelectual crítico aquele que acaba projetando uma outra sociedade isso tem também a completa que ele diz aquilo parece não pensar então nós fazemos essa saída não deve ter andrey falar isso a último últimas frases de empresários do céu do momento econômico e finalmente o intelectual estrangeirado que é um novo tipo de floração do brasil

aquele que não diz que não quer saber se a isso aqui é uma coisa de gente tá florestan ele no fundo ele não pegou um pouco por tudo isso quer dizer a ciência universal santos tem os seus métodos mas não à toa era para pensar esses países fazer como ele dizia de são paulo mano chicago uma só célula dedicada como laboratório e paraíso nós temos que vencer os clássicos ea teoria mas não praticá las para mostrar como para pensar os clássicos os carros clássicos podem ser repensadas anos das nossas questões dos nossos league mas o

marcos não contemplou um beijo ele tem como base empírica inglaterra a dell defesa política francesa então se quer ver por isso quem tem aquele livro fundamentos em picos a explicação sociológica e é em ricos que a explicação que querem clínicos porque a teoria só vale se for para encaminhar pesquisa para tratar das nossas questões em pesquisas de montagens explicação porque o problema é o problema é que como nós vamos usar o instrumental sente príncipe castas é explicado pela ciência da interpretação sociológica vai trabalhar como funcionário converter em nosso senhor é nessa perspectiva eu acho que

é possível entender a revolução burguesa - saio que pode ser pensado como um site interpretação mas também com o rec dessa linhagem é é uma linhagem que oferece mas ao mesmo tempo mostra que ela é tão forte na nossa vida intelectual tão forte que quando se quer entender as situações de crise é necessário voltar ao ensaio nu em um ensaio sobre a formação de um grande no entanto é interessante também pesar que isso não tem acontecido e porque não teria qual é a via transversa disso são os milhares de estudos sobre os intérpretes que é

uma maneira de enfrentar o mesmo problema pensando do valor do conhecimento no sentido bené orientação valor ativa todo mundo com a pergunta que os seus filhos e pedra que fizeram mais tempo pode construir uma civilização moderna de anos quando nós os estudantes do 10 da gente volta a analisar esses autores não faz a mesma em ter preparação é a mesma interpretação que eles fizeram mas a pergunta é intelectual que eles fazem é a mesma porque é entender como é que responder isso tem sido o desdobramento agora hoje hoje uma tendência no artigo que publiquei no

méxico trata disso a dizer que num mundo global não tem mais lugar para tratar nos ensaios sobre a formação interpretações brasil já superou esse é um país imerso num mundo global ou de uma maneira mesmo em geral silviano santiago grande crii pré candidatura mas isso mas às vezes de uma maneira bem problematizada e muito interessante com do marcos nobre tanto aqui não tanto da ativa não quero ver quando marcos dias o problema é entender isso o modelo em roma que deu isso aqui é esse é o nome daquele que é o nokia esses autores puseram

de sempre mas que foram posso de uma maneira diversa pelos em saídas de 30 e é por isso que eles são considerados os fundadores dessa tradição