EBD ADULTOS 1º TRIMESTRE 2025 - LIÇÃO 03

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Academia de Pregadores
Se você precisa aprender mais da Bíblia Sagrada ou quer capacitação para exercer o seu chamado com o...
Video Transcript:
[Música] E o Verbo se fez carne e habitou entre os homens. A notícia da Encarnação é uma das notícias mais importantes para o cristianismo, porque ela deixa clara a ação de um Deus que, como diz Paulo em Filipenses, capítulo 2, deixou a sua glória e desceu para habitar entre os homens. Isto é magnífico, porque não é Deus que simplesmente envia alguém para falar aos humanos; é o próprio Deus que desce para falar com os humanos, na mesma altura, face a face.
Aquilo que Deus havia prometido a Israel, lá no Êxodo, que Deus desceria para falar com o seu povo, literalmente se cumpriu em Cristo, e o Verbo se encarnou e habitou entre nós. Queridos, sejam bem-vindos à Academia de Pregadores! Eu sou o Pastor Anderson Silva.
Estamos nas nossas lições bíblicas de Escola Dominical, currículo dos adultos, estudando o primeiro trimestre de 2025. Na aula de hoje, estudaremos a lição de número TR, do dia 19 de janeiro de 2025. O título da nossa lição é "A Encarnação do Verbo".
Estamos estudando sobre a defesa da fé cristã, combatendo as antigas heresias que se apresentam com nova aparência. Na aula de hoje, estudaremos sobre cristologia. O texto áureo da nossa lição está no evangelho escrito por João, capítulo primeiro e versículo 14 — justamente o texto que fizemos a abertura da aula: "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
" Quando nós olhamos para o evangelista João e estudamos a sua teologia, que nós chamamos de teologia joanina, nós percebemos que João escreveu um evangelho universal, onde ele fala de Cristo como o próprio Deus encarnado. A gente vai estudar o evangelho de João e vai perceber que, por diversas vezes, a expressão "eu sou" é muito utilizada por ele. É um registro que João faz das diversas vezes que Jesus disse "eu sou": "Eu sou o bom pastor", "Eu sou a porta", "Eu sou o pão vivo que desceu do céu".
Enfim, por diversas vezes, Jesus diz "eu sou". É uma expressão em grego que é equivalente à expressão em hebraico, lá de Êxodo capítulo 3, quando Moisés perguntou para Deus: "Quando eu for ao povo lá no Egito e eles me perguntarem: 'Quem foi que me enviou? ', o que eu digo?
" E o próprio Deus disse: "Moisés, diga que 'eu sou' te enviou. " Então, em João, Jesus é o Deus encarnado. A verdade prática da nossa lição nos diz o seguinte: a vinda do Filho de Deus em forma humana é um fato presenciado por muitas testemunhas; por isso, a negação da sua historicidade não se sustenta.
É interessante, quando nós estudamos sobre a cristologia, que nós aprendemos sobre o Jesus histórico e sobre o Jesus da história. Quem é o Jesus histórico? É esse Jesus que é relatado pela história.
A própria história deixa claro que a Encarnação de Cristo Jesus foi um homem que viveu no seu tempo; isso não há dúvidas quanto a isso. Não há dúvidas: a história foi marcada antes e depois de Cristo. Mas é importante estudar também sobre o Jesus da história, que é este Deus encarnado, e nós vamos perceber que é o foco da nossa lição hoje.
A palavra-chave da nossa lição é docetismo; nós vamos entender que esta é uma teoria herética em relação à pessoa de Cristo. Vamos compreender o que quer dizer esse docetismo também nos dias modernos. A leitura bíblica em classe da nossa lição está em João, capítulo primeiro, evangelho escrito por João, capítulo primeiro, versículos 1 ao 3, João, capítulo 4, versículo 1 ao 3, e a segunda epístola de João, capítulo, versículo de número 7.
João, aliás, primeira de João, capítulo primeiro, né? De 1 ao 3: "O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado e as nossas mãos tocaram da Palavra da Vida. Porque a vida foi manifesta, e nós a vimos e testificamos dela e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada.
O que vimos e ouvimos, isto vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai e com o seu Filho, Jesus Cristo. " Primeira de João, capítulo 4: "Amados, não em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos profetas, muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. Nisto conhecereis o espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus.
" Ou seja, está falando da Encarnação de Cristo. "E o versículo 3: e todo espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus, mas este é o espírito do Anticristo, do qual já ouvistes que há de vir; e eis que já está no mundo. " Segunda de João, versículo 2: "Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne; esse tal é o enganador e o Anticristo.
" Eu gosto desses textos do próprio apóstolo João falando a respeito de Cristo, porque eles têm algo muito interessante que envolve o seu contexto. João foi o apóstolo que sentiu Jesus mais de perto; a Bíblia o chama de apóstolo amado, e a Palavra de Deus diz que ele reclinava a cabeça sobre o peito de Jesus. Então, ninguém sentiu o cheiro de Jesus tão de perto quanto João, o calor de Jesus tão de perto quanto João.
Então, ninguém melhor do que João para falar do verdadeiro Cristo, dessa Encarnação de Cristo, porque ninguém esteve tão perto dele. Por exemplo, por que João escreveu Apocalipse? Porque, no Apocalipse, sobretudo, o escritor está falando do Cristo ressurreto, do Cristo Vencedor, e deixando claro para.
. . Igreja que sofria perseguição, e foi por isso que João escreveu Apocalipse para consolar a igreja que sofria perseguição.
João está dizendo: "Olha, o Cristo da igreja é vencedor! " E se o Cristo da igreja é vencedor, a igreja vence com o seu Cristo. João podia muito bem falar de Cristo, porque João teve uma visão em arrebatamento de espírito enquanto estava na ilha de Patmos, e ele viu esse Cristo Vencedor.
Ele, repito, melhor do que ninguém, tinha condição de falar disto, porque ele foi quem viu Jesus mais de perto. E João deixa claro pra gente, nesse texto da leitura bíblica em classe, que somente aqueles que realmente confessam Jesus como aquele que veio em carne, como Deus que se encarnou, estes, sim, são de Deus. O que passar disso, meus queridos, não é verdade, e é sobre isso que nós vamos tratar na lição de hoje.
Primeiro ponto da nossa lição: nós vamos falar sobre o nosso escritor, que vai tratar sobre heresias que negam a corporeidade de Cristo, ou seja, a Encarnação corn moral de Cristo. Quais são essas heresias? Uma delas é o docetismo.
O que é o docetismo? O nosso escritor vai deixar claro pra gente que vem do termo grego "dochkêo", e ele vai deixar pra gente que é ter aparência. Ter aparência!
Esta é a ideia, é a ideologia do docetismo. Nosso escritor vai continuar dizendo que o docetismo é a mais antiga heresia da história da igreja e consiste em negar que Jesus tivesse tido corpo físico humano; sua humanidade era simplesmente uma aparência, um fantasma. Daí essa ideia de docetismo: de "docel", ou seja, aquilo que tem a aparência.
Então, o docetismo fala exatamente isso: Jesus não teve carne, não teve um corpo físico, ele teve uma aparência, e é claro que nós refutamos totalmente. A gente vai ver durante a lição, mas eu já posso lhe dizer que nós refutamos esta heresia, isso porque o próprio Jesus podia ser tocado, mesmo depois de ressuscitado. A gente sabe muito bem da passagem quando Tomé disse: "Ah, eu só acredito que é ele se eu tocar nas feridas.
" Jesus falou: "Tomé, pode tocar. " A Bíblia não diz que Tomé tocou, mas Jesus disse que podia tocar. E se ele disse que podia tocar, é porque realmente Jesus podia ser tocado.
Segundo parágrafo do primeiro ponto: o que os docetas ensinavam sobre Jesus? Ou seja, os defensores do docetismo, o que eles ensinavam sobre Jesus? Nosso escritor vai deixar claro aqui que o nosso enfoque destaca a humanidade de Jesus como verdadeiro homem.
É importante nós entendermos que é sobre isso que nós vamos tratar. Então, nós vamos estudar sobre a humanidade de Jesus como o verdadeiro homem. Lucas vai deixar isso claro, descrevendo um começo muito humano: Jesus teve parentes, teve amigos; ou seja, a própria apresentação que a Bíblia faz de Jesus, principalmente o evangelista Lucas e o evangelista Mateus, que fazem uma descrição genealógica de Cristo, vai mostrar pra gente que ele realmente existiu, foi um homem como qualquer outro.
Esta é uma característica da literatura judaica; ou seja, na literatura judaica, quando existe uma riqueza de detalhes em relação aos fatos descritos, isso quer dizer que os fatos realmente aconteceram. Literatura hebraica, literatura judaica fala disso. Por exemplo, alguns acreditam que o livro de Jó é uma fábula, e uma das características que mostram que o livro de Jó não é uma fábula é a riqueza de detalhes que o próprio escritor do livro nos apresenta.
Terceiro parágrafo do segundo ponto: o que os principais docetas diziam sobre Jesus? O nosso escritor deixa claro pra gente que cinto negava o nascimento virginal de Jesus Cristo e ensinava o docetismo. Nós temos aqui um outro defensor do docetismo: Saturnino, o principal representante do gnosticismo sírio, ensinava que Jesus Cristo não nasceu, não teve forma nem corpo, simplesmente foi visto de forma humana em mera aparência.
Ou seja, nega essa Encarnação de Cristo. Nós sabemos que isso também não é verdade. Marcião, que é o outro heresiarca, negava ser Cristo verdadeiro, humano, verdadeiramente humano.
Mas quanto ao seu corpo, não se sabe, na opinião dele, se era apenas uma aparência ou substância etérica. Então, esses são os principais defensores do docetismo. Nós vamos perceber que as refutações que existem aqui vão passar mais ou menos pelo mesmo caminho que nós falamos agora há pouco sobre a citação de dados históricos.
Os relatos dos evangelistas falando de Cristo, por exemplo, fazem referência a fatos históricos, principalmente do período romano; por exemplo, fazem citações detalhadas de fatos históricos, e isto então indica que verdadeiramente Jesus estava ali encarnado. Por exemplo, a conversa que Pilatos teve com Jesus, dizendo: "Eu posso te livrar," e ele diz: "Nenhum poder te seria dado se do meu Pai não viesse. " Então, são fatos históricos que realmente demonstram essa Encarnação verdadeira de Cristo.
Segundo ponto da nossa lição: a Academia de Pregadores tem um recado para você. Olá, queridos alunos e alunas da Academia de Pregadores! Que bom ter você conosco neste momento tão especial!
Estamos aqui para apresentar a nova plataforma da Academia de Pregadores, que foi construída ao longo dos últimos meses com muito carinho. Um grande investimento para levar até você não somente um conteúdo de excelência, mas também tecnologia de ponta. Veja comigo: os cursos estão organizados por trilhas na página principal.
Aqui você encontra sugestões, lançamentos, temas específicos e outras categorias. No final da página, tem uma trilha com todos os cursos. Após começar os seus estudos, a primeira trilha será "Continuar Assistindo," que mostra somente os cursos iniciados por você.
Sobre a capa do curso consta o número de aulas, a carga horária e um botão para adicionar aos Favoritos. Nesta seta, você pode expandir e. .
. Ver um vídeo de introdução para fazer login: clique no avatar no canto superior direito e insira o seu e-mail e senha usados no cadastro. Caso tenha esquecido a senha, é só clicar neste link, preencher o e-mail cadastrado e a senha será enviada.
No canto superior esquerdo fica o novo menu do portal. Ao abrir um curso pela primeira vez, você vê as informações do curso e do professor e, na lateral ou logo abaixo (se for no celular), está a lista de módulos e aulas. Algumas aulas iniciais podem ser grátis, e qualquer pessoa que fizer um cadastro rápido pode assistir.
Após se matricular, aqui você vê as aulas concluídas, aulas liberadas ou agendadas. Você pode adicionar os favoritos, dar uma nota ao curso e acompanhar o seu progresso. Se você sair do curso e retornar depois, o sistema vai abrir exatamente a última aula assistida.
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Quando terminar o curso, clique no botão "Emitir meu certificado" e ele será gerado automaticamente no mesmo instante e sem custo. Clicando no avatar, você tem acesso ao seu perfil e histórico de pagamento. Em "Meus cartões", pode adicionar um novo cartão de crédito para fazer o pagamento do seu plano.
Se você já era nosso aluno e seu cartão não aparece aqui, adicione um cartão na nova plataforma. Então, aproveite as novidades e clique em "Assine agora". Escolha um dos planos.
Venha para a Academia de Pregadores, a maior escola bíblica online do Brasil! [Aplausos] A afirmação Apostólica da corporeidade de Jesus: o que dizem os apóstolos e como nós falamos aqui, principalmente o evangelista João. **Primeiro parágrafo:** O que era desde o princípio?
Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas, denominados Evangelhos Sinóticos, apresentam Jesus ressaltando seus aspectos humanos, ao passo que João reforça o aspecto divino. Quando analisamos esses três Evangelhos, que são chamados de Evangelhos Sinópticos, que são, aqui agora, neste parágrafo, o nosso foco, vamos perceber que Mateus faz uma genealogia de Jesus e leva essa genealogia até Davi, porque ele escreve para o povo hebreu, para os judeus, para mostrar que Jesus era da linhagem de Davi e, por isso, tinha o direito de reinar sobre Israel. Marcos não faz genealogia, e Lucas faz a genealogia até Adão e ele diz: "E Adão veio de Deus.
" Isso para responder a uma das principais perguntas da filosofia grega, que para eles não tem resposta até hoje, mas nós sabemos que já foi respondida: quem eu sou, de onde eu vim e para onde eu vou? Então, vamos perceber que os Evangelistas falam dessa corporeidade de Jesus de forma clara, e nós temos também o evangelista João, que vai dizer que "no princípio era o Verbo". Isso significa que o Verbo já existia mesmo antes da criação, porém, como diz nosso escritor João, nunca perde de vista que "o Verbo se fez carne".
Ele deixa claro para não confundir em nada: "No princípio era o Verbo". Ele é preexistente, ou que nós chamamos da Eternidade de Deus, não é? Mas ele deixa claro que "o Verbo se fez carne", não se contenta apenas com isso, mas apresenta detalhes importantes.
É que o Verbo não somente se fez carne, mas ele também habitou entre nós. O Verbo habitou entre nós e também foi visto por diversas pessoas. Então são afirmações contundentes que não dá para desprezar, acreditando que são só escritores que queriam demonstrar ou formatar a história de um Cristo que não é verdadeiro, que teve só uma aparente Encarnação.
Não dá para abandonar isso. **Segundo parágrafo:** A reafirmação Apostólica, né? "E o Verbo que se fez carne habitou entre nós.
" Nosso escritor vai dizer que isso pode parecer até uma redundância: "Vimos com os nossos olhos", mas o propósito é mostrar com muita ênfase, sem deixar nenhuma dúvida ou dúvida alguma, de que o Senhor Jesus veio em carne ao mundo e que pode ser tocado pelos que conviveram com ele. Meus queridos, quando lemos os Evangelhos, vamos perceber que pessoas tocaram Jesus. Jesus comeu com as pessoas.
Teve uma situação em que Jesus pegou um cego pela mão, tirou-o dali do meio das pessoas, levou para fora da cidade e curou aquele cego. Vamos perceber Jesus em uma família, Jesus nas Bodas de Caná, desde o primeiro milagre. Enfim, é uma reafirmação Apostólica.
Outra coisa que nosso escritor faz questão de deixar clara é que ele sofreu; foi o que disse agora há pouco: ele sofreu sob Pôncio Pilatos. Ou seja, padeceu nas mãos de um personagem da história. Isso deixa claro que a Encarnação de Cristo está sendo descrita junto com fatos históricos.
Aliás, a Bíblia é maravilhosa porque, embora não seja um livro histórico, ela faz relatos históricos, deixando demarcada a sua real existência, e os escritores sagrados vão deixando isso claro para todos nós, como leitores da Palavra de Deus. **Terceiro parágrafo:** Do segundo ponto, uma crença etérica. E aí temos as descrições de 1 João, capítulo 4, versículos 2 e 3, que dizem o seguinte: "Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.
Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo espírito que professa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus. " Então não dá para ser de Deus se não professar que Jesus Cristo veio em carne. E aqui o nosso.
. . escritor vai nos dizer que João viveu os seus últimos dias na cidade de Éfeso, que era a cidade de Cinto, o doceta.
E ele continua dizendo que o docetismo já se difundia entre os cristãos. Então, perceba que o que João está fazendo é intencional; ele está escrevendo para combater uma heresia que estava se consolidando entre os irmãos e, por isso, ele deixa claro, dizendo: "Eh amados, não creais em todo espírito, mas prova se os espíritos são de Deus; porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. " Nós vamos perceber que, como é a tratativa do nosso trimestre aqui, não são heresias novas, são roupagens novas, mas para heresias antigas.
Outra coisa que o nosso escritor deixa aqui é: veja a gravidade dessa heresia, pois se Jesus não teve corpo físico real, ele também não morreu; e, se não morreu, também não ressuscitou. Se não ressuscitou, logo não há esperança de salvação. A Bíblia diz que, sem derramamento de sangue, não há remissão de pecados e nós sabemos que a Encarnação de Cristo teve como objetivo morrer e padecer pelos nossos pecados, ressuscitar ao terceiro dia; porque a Bíblia diz que, se nós não cremos, ou se Cristo não ressuscitou dentre os mortos, é vã a nossa pregação.
Então perceba que, aparentemente, a gente olha e fala: "Não, isso não é uma heresia; é possível a gente aceitar que Jesus não teve um corpo físico, mesmo, foi só algo parecido com o corpo físico, uma forma de Deus se manifestar entre os seres humanos. " Ok, vamos imaginar que seria possível, mas nós sofreríamos um impacto que causaria um checkmate na cristologia, porque a cristologia afirma que Jesus Cristo veio em carne. É só ler os relatos bíblicos, né?
Mesmo no Antigo Testamento, os fatos que apontam para esta Encarnação; e depois nós lemos no Novo Testamento a Encarnação verdadeiramente acontecendo. Então o que é que nós percebemos? É que não podemos negociar de forma alguma este fato.
Terceiro ponto da nossa lição, o terceiro e último ponto: como essas heresias se revelam hoje. Perceba que, durante todo o trimestre, nós vamos estudar heresias antigas e qual a roupagem dessas heresias nos nossos dias, porque esse é o objetivo do nosso trimestre. Primeiro parágrafo: quanto ao nascimento virginal de Jesus, ou seja, quais heresias hoje e como elas combatem o nascimento virginal de Jesus.
Há movimentos, nos diz aqui o nosso escritor, que negam o nascimento virginal de Jesus, como os Mórmons, a Igreja da Unificação. E agora, o que eles ensinam é o que nós veremos à frente. Deixa eu virar a página aqui para destacar mais algumas coisas que o nosso escritor deixou claro.
Eles ensinam que Jesus não foi gerado pelo Espírito, né? E nós percebemos de forma clara Mateus dizendo isso: Jesus foi gerado pelo Espírito Santo. O anjo Gabriel disse a Maria: "Descerá sobre ti o Espírito Santo e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra.
" A Igreja da Unificação, que são os incistas, eles dizem que nós servimos a um Deus de três cabeças, porque eles não creem na Trindade, e eles dizem que Jesus, Deus e o Espírito Santo são a mesma pessoa, que às vezes se apresenta como Pai, é uma só pessoa, que às vezes se apresenta como Pai, às vezes se apresenta como Filho e, às vezes, se apresenta como Espírito. Nós sabemos que não é verdade. Nós vamos tratar disso aqui durante esse trimestre sobre esta divindade, essa triunidade divina; são três pessoas agindo em uma só divindade.
Nós vamos tratar sobre isso aqui. Eles ensinam que Jesus não foi gerado e nós vamos perceber que negar esta concepção e o nascimento virginal de Jesus é uma das marcas deste movimento. Nós precisamos ser bíblicos, precisamos acreditar que a Palavra de Deus é verdade, e é claro que existem fatos históricos também que vão deixar claro, vão deixar muito evidente isto para nós.
Então, eles não concordam com o nascimento virginal de Jesus. É claro, meus irmãos, que isso aqui é algo que a gente precisa crer por fé. Às vezes, quando estou lecionando ou ensinando, falando sobre Maria, eu falo: "Nós lemos de forma romantizada a Bíblia.
" Imagine José, que estava lá se guardando, comprometido com Maria, não tocou em Maria; ele sabia e, de repente, Maria parece grávida. Imagine José dizendo: "Maria, mas como assim? Por que você fez isso?
Eu não toquei em você, eu te respeitei! " Agora, imagine Maria dizendo: "Não, isso é obra do Espírito. " Como assim obra do Espírito?
Eu brinco se ela fala que era obra do divino, ele ia perguntar onde o divino mora, mas foi uma ação miraculosa, foi uma ação de Deus. E é claro que, quando nós estudamos, não dá tempo de fazer isso aqui, mas quando nós colocamos a cristologia ao lado da antropologia da teologia, nós vamos perceber que Jesus foi gerado no ventre de Maria pelo Espírito, assim como o ser humano lá no Éden foi criado também por Deus. E a gente vai ver diversos paralelos que são interessantes de se pensar em relação a Cristo.
Segundo parágrafo do terceiro ponto: quanto à morte e a ressurreição de Cristo, o heresiarca gnóstico do Egito, Basilides, negava a crucificação de Cristo, dizendo que Simão Cirineu transfigurou-se e foi equivocadamente crucificado, e que o populacho o tomou por Jesus. Tem uma coisa que eu acho interessante nessas heresias, né? Nessas falas, eu falo que é mais simples crer no que a Bíblia fala; é preciso ter fé demais para acreditar no que essas heresias ensinam.
Na verdade, por não terem solidez naquilo que ensinam, eles vão criando histórias para parecer que têm razão. E aí o nosso escritor vai deixar claro que, também, uma fala do Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos, e sua principal fonte de autoridade espiritual, declara que. .
. O Senhor Jesus não foi crucificado; que tudo não passou de uma simulação. É claro que o Alcorão foi escrito para defender Maomé, e ele não iria credibilizar nada do que aconteceu com Jesus.
Uma pergunta eu faço aqui: qual a importância da verdade de saber que Jesus foi gerado pelo Espírito? Qual é a importância disso? Primeiro, é importante entendermos Gênesis 3:15, quando o próprio Senhor, próprio Deus, ao decretar as punições para o homem e para a mulher, disse que a mulher iria gerar uma semente, e esta semente iria pisar a cabeça da serpente.
É importante compreendermos isto porque, na verdade, a gente sabe que a mulher não tem semente. A mulher é como solo fértil, né? Nesta linguagem, nessa metáfora aqui que fala de semente, nessa metáfora agrícola, a gente vai perceber que a mulher não tem semente.
Ó, a Débora, que grava comigo aqui agora, minha filha, então aí ó, ela já vai ficar atenta nisso aqui, porque isso aqui é uma. . .
é uma, sabe? Ela já vai. .
. O problema é que a Débora, gente, conto o segredo para vocês. Depois, ela não quer ir na escola dominical porque ela fala que já estudou tudo comigo aqui.
Só que não é isso que vai acontecer, né, Dedé? Entreguei a Débora agora, entreguei a Dedé. A mulher, ela tem o solo fértil que é o útero, mas a semente vem do homem, que é o semen.
Por isso, semente, nessa metáfora que a Bíblia utiliza, que a semente da mulher ia pisar a cabeça da serpente, a gente entende que Jesus é o único homem verdadeiramente semente da mulher, porque nenhum outro homem foi gerado no ventre da mulher. Jesus não foi resultado da relação entre o homem e uma mulher, para que o semen, através do espermatozoide, pudesse germinar no útero da mulher, que é o solo fértil. Ele foi uma ação do Espírito; ou seja, Jesus é o único homem verdadeiramente semente da mulher.
Nada contra as irmãs, tá bom? Nada contra as mulheres, mas a mulher não tem semente; a semente quem gera é o homem. Jesus foi o único homem verdadeiramente semente da mulher.
Por quê? Porque ele não foi gerado pelo relacionamento de um homem e de uma mulher. Terceiro parágrafo do terceiro ponto e o último ponto da nossa lição: a confirmação histórica.
E aqui o nosso escritor cita dois historiadores: Flávio Josefo, historiador judeu, e também o historiador romano Tácito. Esses dois homens, Flávio Josefo, nasceu no ano 37 e viveu até o ano 100 depois de Cristo; ou seja, logo após a morte de Jesus, Flávio Josefo nasceu. Então, ele participou de uma sociedade que tinha aquela história bem vívida na sua mente.
E Tácito, que nasceu no ano 55 e morreu no ano 117, poucos anos depois da morte de Jesus também. Esses historiadores fazem registros históricos importantes, deixando claro a Encarnação de Cristo e os diversos demais registros que a história faz. Ou seja, meus queridos, a Encarnação do Verbo é uma realidade.
O Verbo se encarnou e habitou entre nós. O que passar disso não vem de Deus; é uma falácia e é uma estratégia do diabo para tentar jogar por terra todo o sacrifício salvífico de Jesus. Deus te abençoe!
Que você creia a cada dia que Jesus Cristo veio, se encarnou, viveu entre nós, morreu, ressuscitou, foi glorificado, subiu ao céu, está sentado à direita de Deus e, breve, virá buscar a sua igreja. Deus te abençoe! Um grande abraço, Pastor Anderson Silva, da Academia de Pregadores.
E até a semana que vem, em nome de Jesus.
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