o débito cardíaco é o volume de sangue bombeado por minuto assim para sabermos o quanto de sangue o coração bombeia a cada minuto precisamos conhecer dois fatores a quantidade de vezes que o coração bate a frequência cardíaca e o quanto de sangue é ejetado do coração a cada batimento O que é conhecido como volume sistólico o máximo de sangue que há nos ventrículos antes que eles iniciem a sua contração é chamado de volume diastólico final nem todo o sangue que entra nos ventrículos é ejetado por uma questão de limitação Mecânica do coração este volume que
resta no coração é o volume sistólico final assim o volume sistólico ou seja aquilo que é ejetado a cada batimento é dado pelo volume diastólico final menos o volume sistólico final toda essa explicação foi dada para que possamos entender que há três determinantes para o volume sistólico e são eles a pré-carga pós-carga e a contratilidade a pré-carga é o de estiramento máximo experimentado P pared ventricular assim o se ponto de máxima este momento equivale a volum diastólico final Pois é neste momento que a parede ventricular está estirada ao máximo como a pré-carga coincide com o
volume diastólico final também coincide com a pressão diastólica final a pressão diastólica final ocorre no momento em que há mais volume sanguíneo dentro do ventrículo ou seja o volume diastólico final desta forma dois fatores principais influenciam a pré-carga o retorno venoso ou seja o quanto de sangue retorna ao coração através das veias Cavas e a volemia ou seja o quanto de volume sanguíneo há dentro dos vasos quanto maior for estes fatores maior é a pré-carga bem mas como isso afeta o volume sistólico o aumento da pré-carga está relacionado ao aumento do volume diastólico final se
há mais volume nos ventrículos ao fim de seu enchimento uma parte maior será ejetada assim há aumento do volume sistólico como débito cardíaco é fruto do volume sistólico vezes frequência cardíaca ao aumentar o volume sistólico aumenta-se o débito foi mencionado que o principal fator para aumentar a pré-carga é aumentar o retorno venoso o principal exemplo é o exercício físico que leva ao aumento do retorno venoso e consequentemente da pré-carga levando o aumento do débito condições onde há aumento da volemia como transfusões ou retenção de líquido também aumenta pré-carga e consequentemente o débito o aumento da
pré-carga leva o aumento do bombeamento intrínseco do coração O que é conhecido como mecanismo de Frank starlin temos um vídeo específico sobre o tema link na descrição vamos dar aqui um breve resumo quanto maior a pré-carga mais tensão na parede ventricular quanto maior for o enchimento ventricular mais a parede ventricular terá sido estirada e assim maior o alongamento dos sarcômeros essa tensão sobre a parede induzida pelo enchimento ventricular é chamada de tensão passiva mas veja no gráfico que além da tensão passiva há também a tensão ativa a tensão Ativa é aquela que ocorre em decorrência
da contração das fibras musculares cardíacas veja que conforme aumenta a tensão passiva os sarcômeros são capazes de gerar força mas somente até um ponto ideal desta forma aumento do retorno venoso Além Deste ponto não aumentará o débito veja também neste gráfico que conforme o músculo é mais estirado e consequentemente o comprimento muscular é maior mais rapidamente as fibras se encurtam na contração isso permite que o ventrículo cheio rapidamente consiga esvaziar seu conteúdo caso contrário muito volume restaria dentro dos ventrículos h no entanto os aumentos patológicos da pré-carga como na insuficiência cardíaca isso ocorre por fraqueza
do músculo ventricular o que resulta em maior volume de sangue restante no coração ou seja de volume sistólico final assim esse volume que sobra no interior do ventrículo junta-se ao que está chegando dos átrios resultando em um coração congesto na estenose metral o ventrículo esquerdo não consegue esvaziar completamente pela diminuição da passagem de sangue e no refluxo metral parte do sangue retorna ao coração por consequência do fechamento valvar incompleto bem e após carga esta pode ser definida como a força que se opõe ao encurtamento dos sarcômeros Ou seja a força que o ventrículo terá que
fazer para expulsar o sangue do seu interior ela equivale a pressão arterial média vamos imaginar um cenário para facilitar quando a pressão arterial é aferida ela possui uma pressão sistólica e outra diastólica a pressão sistólica equivale ao impacto do sangue contra a parede da aorta propagando uma onda de impacto que se distribui pelo sistema vascular a pressão diastólica equivale a um momento em que o coração está se enchendo de sangue não há injeção de sangue na horta a vva aórtica está na saída da artéria horta e para que o sangue saia dos ventrículos em direção
à horta é necessário que o ventrículo Exerça maior pressão que a horta causando a abertura da válvula aórtica esta força que o coração tem que fazer para o sangue ir para a horta é a pós-carga a pressão diastólica equivale a aproximadamente 80 MM de mercúrio assim a ejeção de sangue só começa quando Vent ultrapassa esta pressão Assim fica fácil imaginar uma condição muito comum que causa aumento da pós-carga a hipertensão arterial se a pressão diastólica estiver elevada a válvula não se abrirá quando o ventrículo exercer uma pressão de 80 MM de mercúrio e assim o
ventrículo precisará fazer mais força além disso a vva órtico levar o ento do volume sistólico final a estenose aórtica também aumenta pós-carga Afinal o sangue terá que passar por uma região mais estreita a pós-carga pode ser determinada a partir da equação de Laplace que é a pressão diastólica final vezes o raio ventricular sobre dois vezes a espessura o débito diminui conforme a pós-carga aumenta foi mencionado que a hipertensão aumenta pós-carga Pare e pense se não acontecesse nenhuma compensação fisiológica o débito diminuiria para que o débito não diminua o coração aumenta a sua contratilidade ou seja
o coração faz mais força isso é mediado pelo sistema nervoso autônomo que é dividido em simpático e parassimpático o parassimpático que chega ao coração através do nervo vago termina essencialmente sobre o sistema de condução cardíaco assim o o parassimpático tem efeito principalmente na frequência diminuindo-a mas seu efeito sobre a força de contração é mínima já O Simpático possui terminações tanto no sistema de condução como no músculo ventricular atuando tanto na frequência quanto na força de contração em relação à contratilidade O Simpático atua indiretamente sobre canis de cálcio a adrenalina é liberada tanto nos Ramos simpáticos
diretamente no coração como chegam ao coração pela circulação após serem liberados pelas glândulas suprarrenais a adrenalina e nor adrenalina ao se ligarem ao receptor vão induzir reações intracelulares que causam a abertura de canais de cálcio o cálcio ao entrar na célula estimula a saída de mais cálcio do retículo sarcoplasmático o cálcio então se liga a troponina esta ligação permite a ligação da miosina na actina seguido de contração assim se há mais cálcio a contração é mais intensa pensando clinicamente é possível utilizar fármacos tanto para diminuir a pré-carga como a pós-carga um medicamento que diminua o
volume circulante favorece a diminuição da pré-carga e os diuréticos são exemplos já a pós-carga pode ser reduzida dilatando-se os vasos uma vez que isso diminui a resistência vascular um dos determinantes da pressão arterial Obrigado por assistir o vídeo e até a próxima