Base Nacional Comum - Sala Debate - Canal Futura - Parte 01

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Canal Futura
Sancionado pela presidência da república em 2014, o Plano Nacional de Educação prevê 20 metas para a...
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olá boa noite tudo bem agora são nove horas e seis minutos e hoje é terça feira dia 16 de dezembro sala debate está entrando no ar sancionado pela presidência da república este ano o plano nacional de educação prevê 20 metas para a educação brasileira que devem ser alcançadas no prazo de dez anos e segundo os educadores a meta número 7 é a que mais precisa de estratégias para ser alcançado seu objetivo é fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem e uma das ações
para o cumprimento dessa meta é a criação de uma base nacional comum de educação também chamada de base nacional comum curricular ou seja um descritivo de conteúdos e saberes necessários para cada ano e para cada segmento da educação básica no entanto a criação desta base curricular única para todo o país gera polêmica de um lado estão os defensores que acreditam que essa base nacional vai garantir aos estudantes conteúdos essenciais ao desenvolvimento educacional do outro lado estão aqueles que não acreditam na viabilidade da proposta das dimensões do nosso país ea sua variedade cultural mas afinal o
que essa base nacional comum da educação de que forma pode contribuir para melhorar o desenvolvimento da educação brasileira o que muda na vida dos estudantes e dos professores para esse debate vai começar aqui no estúdio com gilmar de melo educadora nenhuma fonte a nível e coordenadora do centro de avaliação da fundação cesgranrio e alice carneiro lopes professora da faculdade de educação da universidade do estado do rio de janeiro e você em casa claro também é nosso convidado uma de suas perguntas e as suas opiniões sobre a criação desta base nacional comum de educação pra nosso
perfil no twitter e pra nossa página oficial no facebook boa noite obrigado pela presença e eu queria começar com a pergunta o que define o que é uma escola precisa em cima de uma vamos começar com você olha se é uma escola particular ea uma escola que tem um público muito específico é em geral a expectativa da família ea legislação nacional sempre existe uma lei nacional na maioria dos países que estabelece nem que seja em grandes línguas o que se espera com a educação e que se espera que os alunos aprendem no nosso caso a
lei de diretrizes e bases é muito clara ela é uma lei que tem um paradigma curricular bastante explícito de mostrar que é muito importante que o aluno não só adquira conhecimento mas que ele durante o processo de escolaridade ele aprenda aplicar o conhecimento e aprenda a pensar e aprenda a falar então quando a gente em termos do que uma escola deve deve ensinar é isso quer dizer todos nós queremos que os nossos alunos aprendam que eles sejam bem sucedidos na vida que eles exerçam sua cidadania com plenitude e dizer nós não temos aqui times de
que não vai entrar em campo ou o time a favor do time contra quer dizer nós todos somos educadores estamos interessados em que os nossos alunos aprendam cristo que a escola seja agradável que ela seja prazerosa de aprendizagem não seja um castigo como muitas vezes ela vencendo nas nossas escolas não é e à base nacional comum tem sido pensada com uma coisa que poderia ajudar a fazer isso em educação não existe bala de prata aliás se você concorda é bom hoje mas vou começar assim colocou que a nossa não só interesse da família nem os
próprios estudantes naquela legislação também defina o que deve ser ensinado na escola bom à noite o primeiro lugar no brasil estar aqui primeiro que eu colocaria que eu não concordo com a posição da professora guiomar respeito nem conheço seu trabalho mas eu tenho uma posição bastante diferente primeiro que o que define currículo na escola passa pela legislação sim a legislação em todos os países ela influencia ela tomov um determinado repertório mas passa por um conjunto muito complexo de tradições curriculares que tem a ver com as disciplinas curriculares com aquilo que se entende socialmente que vem
a ser conhecimento válido e aí nessa lógica para usar a metáfora da professora guiomar eu creio que nós temos times se netta vez não seja a ideia de times mais conflitos em relação ao que vem a ser o melhor conhecimento aquilo que vai ser entendido como o conhecimento capaz de fazer com que uma pessoa seja bem sucedida ou para que o pensando numa idéia de formação para o trabalho ou em outra dimensão de formar para o vestibular ou não ainda uma outra dimensão muito mais ampla que não está relacionado exclusivamente ensino mas a educação à
formação de valores a formação de uma determinada visão de mundo então nós temos muitos conflitos sim no mundo a respeito do que vem a ser o conhecimento mais legítimo mais válido de ser ensinado na escola além disso em a legislação influencia mas ela está longe de ser determinante nenhuma a criação desta base nacional comum ela às vezes gera até não só polêmica mas há uma dificuldade de entendimento do que ela seria na prática é o que seria a criação desta base pois é isso também não está muito claro pra ninguém acha assim a discussão está
começando é mas a gente tem dificuldade de entender por exemplo há uma ideia de que seja um currículo único no país essa ideia perpassa na cabeça de muita gente acho que não não é isso que está com essa base nacional não diz que é currículo único isso seria impensável no brasil vejo o brasil é um estado federativo estados e municípios gerem as suas redes né seria possível acho que tem que haver um certo consenso pra alguma coisa que seria uma base então deixa eu voltar a aas idéia a a pergunta que fica no ar é
o seguinte não é um currículo único mas o que quer sábado que não seja uma coisa tão 1 platão definida que não sirva de guia para nada então essa é uma dúvida tem que ter a descrição dos conteúdos tem que ser uma seqüência são ou seja o que vai ser encenado e cada ano escolar então acho que essas são as dúvidas que a gente tem né acho que as famílias têm pais e educadores têm então acho que a gente tem que pensar um pouco é viável e vamos pensar qual é o impacto que essa base
nacional poderia ter na qualidade da educação oferecida às nossas crianças e jovens é essa que é a grande e que é a grande questão e conhecer esse impacto se a gente pudesse acessá los e da e descrever que impactos seriam esses na nossa educação eu acho que uma definição de uma base nacional comum curricular é muito mais uma questão de alinhamento uma questão de um país tão diverso você garantir que todo mundo tem acesso a uma base comum independentemente de diferenças regionais sociais etc do que melhor será bala de prata que vai melhorar a educação
não é porque na verdade como eu falei não existe isso então todo esse empenho de pensar numa base nacional comum é porque em educação tudo envolve a gente está pensando sério numa série de coisas mas sempre sabendo que se eu não tem o professor na sala de aula a cultura da escola a dinâmica da gestão daquele daquele vínculo e daquele conteúdo que está sendo trabalhado é ali que vai se definir o currículo não é na lei nem na prescrição nem na na pactuação é naquela mãe passava de agora pra chegar isto você tem caminhos numa
sociedade diversa numa sociedade democrática você tem caminhos você tem que debater você tem que concordar com algumas coisas discordar de outras não é acho que há divergências que parecem existir são muito mais divergências em relação à qual é o papel do conhecimento é uma diferença muito mais equipes temos lógica do que uma diferença pedagógica do ponto de vista pedagógico nós pedagogos que somos muito mais simples nós somos meros operários da educação não somos grandes cientistas o que a gente está muito preocupado é como é que nós podemos organizar uma escola de modo que o professor
tenha o máximo de autonomia que seja possível mas que lhe garanta que todo aluno vai ter acesso a um conjunto de conhecimentos porque é um direito dele é o direito de aprender e se pronto a preocupação do pedagogo nós somos assim vendem simplesinhas nesses alice quer colocar um cinema separador ou não aí é uma outra discussão tecnológica que eu não gostaria de fazer aqui que eu não jogo em time mego a sair em campo alice rapidamente não quero chamar mais um convidado pra nossa conversa por favor volta à pergunta inicial que tinha feito era no
sentido de que até que ponto essa base pode contribuir para a qualidade eu considero que não acho que hoje nós já temos uma série de diretrizes e orientações curriculares definições e uma série um conjunto de ações que levam a existir semelhança entre os currículos das escolas agora essas diretrizes elas não são obrigatórias né risos agora são diretrizes curriculares são obrigatórias as orientações curriculares e os parâmetros curriculares que foram produzidos ainda no governo fernando henrique e que ainda circulam nas escolas eles não são obrigatórios mas influenciam que temos traduções curriculares que nos fazem acreditar que um
determinado conjunto é quase como se nós disséssemos assim mas sabemos o que tem que ensinar aí as pessoas dizem todos têm que aprender a ler escrever e contar eu diria se todos têm que se todos nós sabemos e não temos acordo quanto a isso isso é óbvio não precisa ser colocado numa lei senão é óbvio é conflituoso e tem muita discussão para fazer sobre isso eu vou chamar mais um convidado para o nosso debate que é o roberto franklin leão ele é presidente da confederação nacional dos trabalhadores da educação bola de roberto tudo bem boa
noite para estudar em quando eu tive uma tesoura no prazer obrigada por pac está no nosso programa eu queria saber de vocês da confederação estão acompanhando essa discussão da criação da base nacional da educação e qual o posicionamento de vocês em relação a essa proposta nós estamos acompanhando se inclusive tivemos presença algumas audiências públicas novo que foram feitas no congresso e acompanhamos com muita preocupação porque eu estou entre aqueles que acha que deve haver um mas de fato mais discussão sobre o tema porque o tema muito sensível muito complicado e nós podemos correr o risco
e estabelecer um currículo no país e que terá definido não se sabe por quem não sabe de que maneira e atendendo aquase interesse você acredita vocês acreditam que existam outras urgências para melhorar a educação não é que não há criação ainda base nacional comum curricular do méxico por concluindo a primeira pergunta pra mim para nós o que vocês têm nós temos claro que ele estava de educação é campo de estudo de projeto não existe neutralidade da educação contou o debate tem que ser bem afinado para que a gente consiga chegar o alguma conclusão é a
pergunta que fez era sobre outro ps vocês consideram então é pela sua resposta anterior que existam outras prioridades aí um contexto de melhoria num caminho é de evolução da educação no brasil que não a criação desta base gostamos que hoje para que ela tenha qualidade da educação também lembrando que com a melhora de conceito disputa nós e acho que a educação brasileira precisa de uma série de ações que acontecerão ao mesmo tempo nós temos que ter investimento lia das condições de trabalho dos trabalhadores em educação o debate amplo sobre a questão curricular é enfim é
não dá mais pra você pensar de maneira é estanque separadinho é preciso uma série de ações para poder e em conjunto para poder melhorar a qualidade da educação nas escolas é é preciso que se respeite as diferenças regionais é preciso que se respeite a história a cultura as tradições que o currículo levem em conta estão a ser elaborados eu costumo dizer que é preciso que as crianças no rio grande do sul se uma vertigem conhecendo a história da salamanca do jarau e de alegria dos pastores e as crianças do norte do brasil seu colete zen
conhecendo a história as tradições da amazônia ainda ganharam ou seja mantendo aquele a que ele ouve por qualquer elemento que é da sua cultura que é próprio da sua vez na sua história os currículos devem levar em conta disso se não nos vemos pasteurização da educação atendendo no mesmo dia na mesma hora as crianças tenta aprendendo na página 23 do livro de história no rio grande do norte do rio grande do sul amazonas não é assim que eu acho que a educação do brasil disse eu não é esse modelo de educação e um ferido causa
que discute disputa andares pensamento sobre educação mas nós achamos soubesse eu queria agradecer sua participação vou pedir para você continuar acompanhando o nosso programa meu muito obrigado na boa noite gente percebe nenhuma você tava que se manifestando contra o veto falado é que são são preocupações que não só a confederação tem a coisa da pasteurização do conteúdo o não respeito às diversidades sociais e culturais né eu fiquei muito sensível na fala dele eu acho que realmente tem razão a idéia de um currículo único impensável nada nossa diversidade porque eu gostei da fala dele que é
claro direito à educação com o seguinte eu quero que a criança se alfabetiza com do pastoreio eu quero que a criança foguete se com as lendas da cidade de liuzhou da região dele mas eu quero que eles alfabetize essa que é a idéia todos têm que são detidos há até uma certa idade então o cerne é que eles a petista o meio como ele vai ter que respeitar a diversidade regional porque elas são significativas para ele deus me livre para fidelizar a idéia de um correr com o único é impensável porque leva essa idéia de
de então eu tô assim é concordando com o roberto é deus me livre mas vega e agora eu quero que todos se alfabetiza eu quero que a criança brasileira tem o direito à educação que ela tenha a condição de melhorar de vida esse é o nosso problema essas dúvidas que estão surgindo é sobre o tema tem uma pergunta aqui do ovo quintanilha aqui no rio de janeiro ele diz o seguinte diante então dessa diversidade do brasil qual seria esse conteúdo básico nec que base seria essa que seria comum a todas as regiões do país veja
é muito mais você dizer o que a criança deve saber fazer e saber do que se vai ser com o do pastoreio se vai ser com a yara porque isto é um currículo local e isto é o que fica na decisão do professor fica na decisão do município fica na decisão da escola enfim de outras instâncias o que há a a legislação vai ter que definir é que toda criança tem que ser alfabetizada e o que é o flamengo eo que é alfabetização patentes o que significa ser alfabetizada o que significa saber ler produzir e
reproduzir textos a gente achar um acerto o problema é a maneira que eu acho que na hora que nós começamos a falar um pouco mais o que é o que significa conversar o que significa ler é onde toda essa diferença vai entrando em jogo então quando se fala por exemplo de alfabetizar com uma de um determinado contexto isso modifica a própria maneira de pensar o alfabetizá a gente não tem necessidade acho que a grande questão que roberto nos trouxe é que a base não está conectada com a idéia de que isso garante qualidade da educação
tempo equipado da discussão da ampliação da eu acho que tem coisas aí que precisar de uns e é ser conversadas melhor inclusive com ele quer dizer eu não sei talvez seja muito mais emancipador que a criança do rio grande do sul a prenda que eu faça a sua família e com a yara e descubra que ela vive em um país grande onde aqui vale o do pastoreio mais lá tem área do que ao contrário quer dizer pode ser que o opel à fabricante de uma criança a partir da cultura ela nunca saiu nome pode ser
que o alfabetizando ela se emancipe alfabetização seja realmente emancipadora para que ela conheça outra cultura que afinal de contas por mais divergência que a gente tenha sobre o conhecimento nós sabemos que o conhecimento é músico mas eu acho que existe um problema de estar tratando como se existisse o conteúdo básico o conteúdo básico fosse uma coisa que nós pudéssemos ter acordo e enumerar o que seja ea contextualização o local é outra não existe essa separação não dá pra gente fazer do ponto de vista da minha interpretação eu acho que não é possível a gente fazer
essa separação essa ideia de que a eu vou trabalhar conta o nome a alfabetização e separar o que seria a diferença o conteúdo eu acho que essa possibilidade de separar essas duas coisas é tratar o seu conhecimento fosse alguma coisa fora de nós que ela o conhecimento ele só existe a partir de que ele entrou getafe em cada sujeito na forma de nós é interpretado é por isso que tem muito debate e muita discussão que não se encerra se a gente fecha uma uma base uma diz um descritor na minha vida nunca será fechado exatamente
ela voltar atrás nunca será filha não como ela levará sempre será uma coisa em aberto então pra começar nenhum país do mundo e já tem um currículo fechado todos os países membros o currículo permanentemente então é isso o seu gancho pra me deixou só continuar assim você finalizar a gente trazendo isso tropas internacionais nisto ele não se trata é óbvio que fica até ridículo imaginar que você tem algumas pessoas que têm alguma história na educação e que elas acreditem que a gente trabalhar conta e depois a gente contextualiza conta quer dizer eu acho que isso
é ridicularizar uma uma diminuída o nosso debate não é disto nós estamos falando nós estamos falando que nós queremos que a criança saiba raciocinar com números que ela saiba aplicar números na vida dela que ela adquira a capacidade de contar e fazer desta conta uma coisa que sirva para ela conhecer o seu meio ambiente que possa fazer com que ela seja atuante no seu ambiente a partir do no méxico certo é isso que nós queremos se nós vamos ter uma concepção do tipo de outro deste de desse conhecimento outra coisa nós podemos ensinar estudo de
várias maneiras a guiomar tocou num ponto em que foi um grande jogo falando de competências e capacidades não estão etária é de competência que é o que a lei diz a lei diz que tem que decidir se define competências atacar na lbv largo a gente vai voltar a essas questões mas eu queria pegar o seu banco que você falou de experiências internacionais então queria convidá las assistir a um trecho de um episódio da série destino educação que foi exibido aqui no canal futura essa série mostra países que se destacaram nas avaliações do pisa é um
programa internacional de avaliação de estudantes essa prova é feita a cada três anos com estudantes de 15 anos então vou mostrar um trecho do episódio no chile com o sol enquanto o sistema necessita e valuar do aprendizagem do aluno e quanto ele currículo na prática do professor e termina concentrando-se solo e naquilo que rio alô element um tema nem dormi com o senhor et les e o assassino em todo país e uma cintura irá impressionar por valor no ralo em função de ser tentado a ir enquanto o que eu não sei me internar minha é
ensinar a moça ela contamina pelo que é necessário é capaz iae oab near que ele conhece servir para a via não se considera que haveria sempre o vilão que o tse a url futuro será coordenada pela professora no fim daquele concelho a que danilo seja minha linha de que é essencial seria trazer lucros portanto o meu bom teste para receber atrapalhou porque tempo entender que eu comprei com ele passar com antoninho e e pouco tempo ela foi uma cena na íntegra o chile é um dos países que possui também uma base comum curricular e como
a gente viu na fala a inicial desse trecho esse conteúdo muitas vezes é mudado é feita a partir das avaliações externas nesse sentido quer saber quais são e quais têm sido as influências das avaliações no currículo escolar brasileiro deixou tentar responder isso porque isso é uma coisa que está diretamente ligada ao mexer nos últimos 20 anos é há mais de 20 anos o brasil tem avaliação de acompanhamento é uma avaliação diagnóstica o saída agora frango saeb ele não dá vaga para ninguém ele não é uma avaliação que diagnóstica do sistema escolar à prova brasil é
uma avaliação secetário mas de qualquer maneira o que a gente vê nesses 20 anos de avaliação com a influência disso na qualidade da educação brasileira nos últimos 20 anos falando da existência do saeb que permite acompanhar a evolução do desempenho de alguns brasileiros graças à tecnologia de avaliação que incorporou nós não temos é com as mesmas provas que com a mesma métrica de medição nós estamos agora vendo depois de 20 anos uma pequena mudança de qualidade na educação no primeiro segmento que vai até o 5º ano nenhum impacto na melhoria da qualidade da educação do
segundo segmento do ensino fundamental portanto até o 9º ano ou na antiga 8ª série e nada no ensino médio todo e hoje sou muito descrente da influência e do papel que as avaliações nacionais têm podido ter na educação básica brasileira a gente a ir em algum momento foi falado aqui podemos ter colocado colocados aí o burro né na frente da roça nerd a carroça na frente do burro é verdade a gente pode ser antecipado nesse sentido porque por exemplo a gente tem o enem é um exame nacional do ensino médio que historicamente é uma avaliação
no ensino médio e que agora têm sido utilizados por algumas universidades públicas como a isso a principal porta de entrada é caminhando é nesse tom já que a gente tem aí o que a gente percebe que tem se tornado cada vez mais importante que é o exame nacional do ensino médio que é uma prova única para todo o brasil nós estamos caminhando então eles na direção certa de se pensar em uma base nacional comum uma para que todos tenham aí as mesmas condições de igualdade de participar do enem mas na verdade não é a base
que garante isso eu acho que essa é a grande ilusão é de se imaginar que qualquer acordo que a gente faça que a gente tenha socialmente vamos supor que fosse possível fazer este acordo sobre quais sejam os conteúdos essenciais em sala de aula que isso garante qualidade da educação não nesse ponto qualidade da educação está muito mais relacionado com o comprometimento do professor que depende de salários e condições de trabalho de formação de uma série de outros políticos locais às vezes na melhoria de vida dos alunos para que eles possam estar em uma escola bem
um ambiente que possa efetivamente garantir desenvolvimento muito mais do que talvez a definição da base o grande arquivo com a meu ver atualmente disse pretender essa homogeneidade é que primeiro é uma realidade uma unidade que não se alcança a gente pode fazer mecanismos variados de tentativa de controle daquilo que vai ser feito em sala de aula mas não há como homogeneizar e ainda bem que não há como já é comum e homogeneizar esse currículo afinal de contas nós temos diferenças profundas conflitos e divergências sobre aquilo que se entende como o conhecimento básico essencial posso dar
um exemplo se nós aqui nós quatro tentássemos entrar num acordo daquilo que deveria ser ensinado em sala de aula muito provavelmente não chegaríamos a um acordo imagine esse acordo definido nacionalmente as avaliações elas muitas vezes elas acabam sendo até danosos porque primeiro reduzem a educação ao ensino a idéia de que a educação seja uma métrica de conteúdos educação é muito mais que isso a formação que se espera socialmente de alguém muito mais do que pura e simplesmente saber um determinado conteúdo de ciências e estudos sociais ou de matemática tem muito mais a ver com a
visão de um mundo com formação de identidades com projetos sociais daquilo que a gente espera que seja o melhor para os nossos filhos como se costuma dizer né ea educação fica reduzida o ensino reduzida a métrica reduzida o que é pior ao resultado do exame ao resultado que é obtido numa determinada prova não estou querendo dizer que os exames não tenham a sua importância localmente para determinadas políticas o problema é reduzir a educação eu não a gente tá chegando para o fim do primeiro bloco chamado intervalo rápido na volta já que continua falando desses assuntos
que a gente está abordando agora eu queria pedir para você de casa continuar enviando suas perguntas e seus comentários pelos nossos perfis no twitter e no facebook endereço tá na sua tela a gente faz um intervalo rápido e volta já o módulo
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