Eu amo como a história da arte pode ser essa fonte infinita de inspiração pra vida amores feliz ano novo que 2024 seja muito lindo Gentil Generoso conosco que a gente possa sonhar ir fundo nos nossos sonhos e começaremos o 2024 Desse Canal com uma listinha de maneiras de ver o mundo segundo alguns grandes artistas a partir deste livro aqui de Will gper no livro ele fala de 31 artistas que nos presenteiam com perspectivas diferentes de olhar pro mundo aqui eu vou passar por 10 eu já gostei que ele chamou de presentes essas perspectivas que os
artistas nos dão me lembrei do livro da dádiva que foi o último vídeo que eu fiz no ano passado quem quiser assistir vou deixar é a arte como um presente né a troca de presentes que precisa aí circular pelo mundo muito bem vamos lá Jean Michel basquiat percebeu que nós enxergamos o mundo em meio a uma enchurrada de imagens sons cheiro sentimentos são infinitos estímulos que ainda vem acompanhados de fluxos de pensamentos com conscientes e inconscientes não se vive nada isoladamente todas as coisas estão permeadas por todas as coisas e é confuso mas ele transformou
essa confusão em arte e fez a gente ver beleza nela basqu estava mergulhado em diversas referências que iam dos livros aos museus à televisão quadrinhos esportes música O Jazz a pintura notary de 1983 reúne uma variedade de temas como astronomia mitologia grega cultura africana quadrinhos estudos anatômicos de Leon da 20 racismo teoria marxista Bíblia Arte Moderna química grafite hip-hop hieróglifos egípcios o ciclo de vida e morte basqu nos ensina então a ver a vida Como essa grande colagem em tempos de redes sociais basqu não podia ter sido mais visionário hran nos ensina a autopercepção como
ver a si mesmo profundamente e honestamente nos retratos que ele pinta ao longo da vida analisando minuciosamente as articulações dos traços do rosto de cada pessoa ele aprende a enxergar a essência a pintar de dentro para fora cada músculo contraído cada pequena ruga revela algo sobre o Espírito interior ele sabe disso e comprometido com a pintura ele estuda olhando para si mesmo seu autorretrato aos 63 anos de idade é resultado de uma vida de experimentações de um artista que pintava de modo literal como as pessoas eram e com muita coragem nos mostra que nós também
podemos nos entender melhor nos examinando com esse olhar longo e Atento que atravessa a aparência e revela a alma Cristo e Jean Claude nos fazem ver o corriqueiro com novos olhos quando eles embrulham o prédio do Parlamento alemão em 90.000 M qu de tecido cinza Prateado preso por 15 km de corda azul e ao longo de 14 dias transformam o sentido e a finalidade desse importante Edifício Cívico que passou de uma estrutura política feita de pedra dura e fria a uma escultura pública transitória com ar de fragilidade e brandura as instalações de Cristo e Jean
Claude eram efêmeras Porque a vida é efêmera e ao mesmo tempo Elas têm alegria Porque a vida é frágil e bela como um lençol esvoaçando ao vento quando embrulham monumentos a dupla de artistas revela por meio do ocultamento e assim eleva a vida real à visibilidade artemisia gentiles que olhou de novo pras histórias clássicas e trouxe o ponto de vista de uma mulher independente destemida e talentosa na Judite decap holofernes é fácil de ver como isso acontece até a cena de caravagio ficou pouco dramática diante dessa pintura a Judite da artemisia é afirmativa concentrada fria
profissional é uma jovem decidida cumprindo a sua tarefa e não uma mocinha delicada saída da Imaginação masculina a artemísia retrata sua heroína como uma Líder forte e impassível e essa história tão conhecida do Antigo Testamento ganha nova vida pelas mãos e olhos de artemisia gentiles para Agnes Martin a solidão era sua fonte de inspiração estar sozinha lhe permitia ver ela passava horas e horas dias e dias em uma cadeira sentada no canto da sala caçando na selva da Imaginação e ela esperava esperava e esperava até que brotavam imagens sempre abstratas Na aparência mas não no
significado o objetivo de Agnes Martin era dar visibilidade aos nossos sentimentos mais íntimos criar manifestações de Uma emoção tornar tangível o intangível que a aparência tem o sentimento de amizade ela tenta responder nessa pintura com tons de dourado Agnes marting entendeu que ver não consistia em pensar mas em sentir era só sentar e esperar pacientemente a inspiração Jennifer packer nos ensina a ver o que não está ali ela observa a ausência a partir do seu conhecimento de arte ocidental e a sua experiência como mulher negra nos Estados Unidos ela passeia por museus E observa o
pequeno número de rostos negros representados e a ausência quase completa de obras de arte feitas por mulheres negras e essa maneira de ver se manifesta na sua pintura no retrato de tia por exemplo de sua poltrona vermelha a figura olha diretamente o espectador as estampas do travesseiro e das meias fazem lembrar matice e outras referências da história da arte passam por suas pinturas como as naturezas mortas holandesas n morande Carry James Marshall mostrar o que não está presente nos diz tanto sobre o mundo quanto o que está Alice neel sabia ver a alma quando alguém
chegava no seu atelierê para pousar para um retrato ela falava sem parar e deixava a pessoa sentar do jeito que ela se sentisse mais confortável ela observava então a pessoa em silêncio atenta reagindo ao que ela dizia e aos poucos ela percebia a pessoa baixar a guarda as pessoas iam ao ateliê de Alice New para serem retratadas e saíam de lá expostas ela tinha uma capacidade mágica de misturar o Consciente e o inconsciente do retratado e ela sabia que não era possível ver nada nem ninguém com a guarda levantada e por isso ela precisava encontrar
um caminho por entre a barreira a técnica dela era encantar e então desarmar a única chance de vermos dentro da alma de alguém é lhe dando a chance de mostrá-la a nós mon gusti nos ensina a ver o espaço porque para ele era a interação entre as pessoas e a obra de arte que dava propósito paraa escultura uma estátua não só atrai o nosso olhar como também muda a nossa percepção do espaço ao redor dela A escultura é a pedra e é também o espaço entre a pedra e o humano para ele qualquer objeto pode
ser considerado escultura contanto que seja posicionado de maneira intencional a fim de enriquecer nossa relação com o espaço físico com o escorregador mantra ele redefine o espaço em torno da escultura criando uma atmosfera de fruição despreocupada mais parecido com um parque do que com uma galeria de arte NOG gusi nos ensinou que os objetos físicos não só mudam Nossa maneira de ver e perceber o espaço como também criam o cenário no qual encenamos nossa vida as esculturas cho palala do México nos ensinam a ver a nós mesmos realizadas em argila maciça há cerca de 2000
anos elas são lembrete atemporais para apreciarmos o prosaico para notarmos o que está diante dos nossos olhos no cotidiano as esculturas choti palala não eram arquétipos elas estavam mais próximas de retratos de pessoas de carne e osso como essa de um adulto e um jovem interagindo e que mostra um homem de meia idade sentado no chão com as pernas cruzadas os braços abertos e acolhedores e a cabeça levemente inclinada pra frente enquanto conversa com o jovem eles estão ali no mundo deles conversando sobre Sei lá o qu e é uma escultura de 2000 anos que
podia ser de hoje essas duas figuras elas se elevam acima do tumulto e do Absurdo do mundo partilhando um momento e apreciando a companhia uma da outra elas não se limitam a nos representar elas são nós Eva ress vê a verdade no absurdo em suas obras a ordem e a desordem coexistem em harmonia ela acha mais interessantes as contradições formais do que algo médio normal do tamanho CTO com as proporções corretas por exemplo a obra eneada é uma visão de desordem ordenada Ela nos mostra que por mais que a gente tente acertar a vida é
uma bagunça ela começa a partir de uma grade geométrica estruturada de nove fios de barbante tingidos apresentados em fila todos os fios têm o mesmo tamanho O que é um bom começo mas daí ela começa a acrescentar novas fileiras de barbante e para evitar que eles caiam no chão ela ergue alguns fios e prende as pontas soltas no numa parede lateral e Vira essa massa cheia de nós é absurdo mas também é fascinante de contemplar Eva s nos lembra que o ilógico e o bizarro fazem parte do nosso dia a dia a gente só às
vezes não vê com clareza E aí gostamos desses exercícios de ver eu amo como a história da arte pode ser essa fonte infinita de inspiração pra vida como os artistas vem o mundo de Will gomperts eu vou deixar esse livro no link aqui da lojinha da Amazon que fica na descrição do vídeo coloco todos os livros lá se você quiser comprar se tiver uma livraria perto da sua casa melhor ainda beijos até já