A IDEOLOGIA ALEMÃ (P. 64 A 66) - MARX E ENGELS

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ENTENDA A SOCIOLOGIA (ARIOVALDO SANTOS - UEL - PR)
Marx e Engels abordam, nesta parte da Ideologia Alemã, o que é a verdadeira e a aparente relação de...
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Olá vamos dar continuidade hoje à discussão que vimos fazendo do livro A ideologia alemã escrito por Marx engs Nunca podemos esquecer que este livro na verdade nunca foi publicado à época da sua redação como diz o próprio engs tanto quanto ele estavam apenas procurando esclarecer as suas ideias efeito isto o livro ou o texto foi entregue à crítica roedora dos Ratos portanto foi jogado a um determinado canto e lá ficou durante muito tempo isto faz com que o conjunto da ideologia alemã uma obra com mais de 400 páginas embora no Brasil tenha sido vulgarizada simplesmente
as primeiras 100 páginas através de várias edições isto faz com que na ideologia alemã além daqueles textos mais elaborados encontremos determinados excertos bem Gerais onde Marx e engels apontam certos elementos sem contudo aprofundá-los a primeira parte da ideologia alemã na edição que temos segu ido que é a edição da boit tempo editorial revela bastante isso hoje trabalharemos um destes fragmentos o fragmento que está entre a página 64 e 66 embora seja um fragmento bastante curto ele é também uma passagem bastante rica no interior da reflexão marxiana o uma vez que remete a diferença que há
entre o que é a comunidade ilusória na sociedade burguesa e o que é a comunidade real na sociedade comunista peguemos pois algumas passagens que compõem este trecho de 64 a 66 e vamos comentando cada uma delas aos poucos Marx e engels abrem o texto na página 64 com a seguinte afirmação a transformação pela divisão do trabalho de forças relações pessoais em forças reicad não pode ser superada arrancando-o da cabeça a representação geral dessas forças mas apenas se os indivíduos voltarem a subsumir essas forças reicad a si mesmos e superarem a divisão do trabalho o que
ambos estão procurando indicar aqui Marx e engels nesta passagem estão atentando para como o desenvolvimento sócio histórico conduziu à perda da compreensão social de que as transformações sociais são produto da própria são dos homens homens determinados Vivendo em condições determinadas reproduzindo e reproduzindo a sua existência em condições determinadas na medida em que a divisão social do trabalho ou a divisão do trabalho produziu uma realidade cada vez mais complexa para estes seres sociais impossível portanto de ser apreendida de modo imediato desenvolveu-se também paralelamente A falsa compreensão dos homens de que eles são regidos por forças externas
portanto em vez de se verem como criadores da história se percebem como criados por ela é como se eles fossem regidos pelas coisas e não como se eles estivessem regendo as coisas daí a ideia da reificação da coisificação das relações sociais as relações sociais aprendidas como coisas dadas que se sobrepõem aos próprios homens é importante observar que estas formas reificada portanto coisificadas ou estas relações nas quais os homens não se não aparecem como criadores da sua própria história e sim criados por ela Isto é como se reflete na consciência dos Homens A Vida Diana que
eles estão tendo diante de si estas formas reicad que aparecem no plano da consciência dos homens como o mundo das coisas como se houvesse eh em Ação uma vontade própria que se sobrepõe aos próprios homens concretos que produziram estas relações estas relações reicad não podem ser superadas no entanto observam Marx e engels pela vontade pura pelo desejo pela vontade individual e sim pela ação Coletiva dos próprios homens aqui Marx e engels estão estabelecendo um embate contra o idealismo portanto não é no plano da consciência que se transforma a história e muito menos a compreensão da
história é na ação prática dos homens é na Praxis que eles desenvolvem cotidianamente que se abre a possibilidade de se compreender a história como fazer dos homens se se estes homens não aprenderem as suas relações como produtos das próprias interconexões entre as várias entre as várias relações dos homens entre si e com a natureza torna-se impossível a eles se perceberem como criadores da história e se verão sempre como criados pelo história criados pelos Deuses ou criados por forças místicas que não podem controlar nesse sentido a base para a compreensão reificada ou seja coisificada do mundo
mundo que aparentemente existe independentemente da vontade dos próprios homens ela deve ser buscada na própria vida material dos homens e como em seu domínio e como estes homens dominam as condições objetivas geralmente chamada por natureza e também como estes homens estabelecem relações reais entre si para transformarem estas condições objetivas a divisão do trabalho produziu esta reificação mas ela produziu também as condições para superação desta concepção de mundo reificada e esta concepção de mundo reificada ela vai ser desmoronada por um ato prático um ato prático no qual inclusive acaba a separação na divisão do trabalho entre
quem elabora o trabalho e quem executa o trabalho o processo histórico ao criar as classes sociais abriu o espaço para que se separe quem concebe e quem realiza o que Marx e os estão apontando nesta passagem é que é possível através da própria divisão do trabalho dentro de outra forma de sociabilidade voltar a fazer voltar à situação na qual o se vem como criadores do seu próprio mundo daí Marx e engels apontarem para a necessidade da superação da divisão do trabalho que produz a reificação social mas não eliminar a divisão do trabalho quando Marx e
Angel falam da superação da divisão do trabalho eles estão apontando para a necessidade de superar aquela situação na qual quem concebe o trabalho está separado de Quem realiza o trabalho Portanto ele está olhando para a possibilidade do homem total do homem criador do homem que pensa mas também do homem que executa importante observar também que a ideia de um mundo no qual os homens real não aparecem como sujeitos de sua própria realidade é uma ficção mas uma ficção real Pois é assim que na vida cotidiana os homens se percebem contudo ainda comentando esta primeira passagem
contudo superar a divisão do trabalho reificada coisificada não significa portanto eliminar a divisão do trabalho e sim superar a divisão entre quem concebe o trabalho e quem o realiza por outras palavras superar a divisão entre trabalho material e trabalho intelectual portanto para Marx e engels é necessário que aqueles que são explorados recobrem o controle das forças produtivas e produzam a riqueza social com a finalidade de desfrute social de fruição e não como riqueza apropriada privadamente porém a fruição social não pode aparecer como condição universal para os indivíduos enquanto continuarem subsumidos a estruturas de dominação deidade
de classes instal a verdadeira comunidade entre os homens e não a sua existência aparente ou seja e não a existência aparente da comunidade assim Marx e engs observam que é necessário restabelecer O contro estabelecendo controle social sobre as forças produtivas que podem ser construídas relações verdadeiramente comunais nesse sentido é importante resgatar a breve passagem que eles escrevem neste exerto é somente na comunidade com outros que cada indivíduo tem os meios de desenvolver suas faculdades em todos os sentidos somente na comunidade portanto a liberdade pessoal torna-se possível ou seja o verdadeiro desfrute da riqueza social produzida
e a criação de seres verdadeiramente ricos materialmente e espiritualmente só é possível superando-se as relações de exploração nas quais estão assentadas as relações de classe com isso os autores introduzem uma discussão fundamental O que significa falar em comunidade para eles comunidade só pode existir efetivamente quando são superadas as estruturas de classes sociais neste sentido nas sociedades de classes o que pode existir é apenas a comunidade ilusória ou seja aquela comunidade na qual os homens são igualados juridicamente como portadores de direitos e deveres portanto são igualados apenas como cidadãos o estado por exemplo é uma forma
de comunidade ilusória Aparentemente o Estado está acima das classes e representa a todos os indivíduos de modo igual contudo uma observação mais refinada conduz a ver que na prática o estado é um estado de classe existe indo fundamentalmente para garantir os privilégios de uma classe em relação à outra portanto para garantir os interesses privados e os mecanismos de controle social daqueles que detém as forças produtivas assim retomemos aqui uma passagem de Marx e engels assim nos sucedâneos de da comunidade existentes até aqui ou seja nas várias foras de comunidade que existiram ao longo da história
desde que se instauraram as estruturas de classes nos sucedâneos da comunidade existentes até aqui no estado ou seja como é que esta relação comunal ela aparece ela aparece Como estando representada no âmbito do Estado o estado comoes nos sucedâneos da comunidade existentes até aqui no estado etc a liberd ade pessoal existia apenas para os indivíduos desenvolvidos Nas condições da classe dominante ou seja para os indivíduos pertencentes à classe dominante e somente na medida em que eram indivíduos desta Classe A Comunidade aparente aquela que vai fazer com que os indivíduos sejam iguais apenas jurídicamente a comunidade
aparente em que se associaram até agora os indivíduos sempre se autonomiza em relação a eles e ao mesmo tempo porque era uma associação de uma classe contra outra classe era para a classe dominada não apenas uma comunidade totalmente ilusória como também um novo entrave por outras palavras a classe dominada ela pode por meio de vários mecanismos introjetar a ideia de que ela é igual aos detentores dos meios de produção de que ela tem os mesmos direitos e que não apenas tem deveres no entanto quando se olha para a realidade é possível observar que mesmo juridicamente
prevalece a desigualdade entre aqueles que são os monopolizador da riqueza e aqueles que estão submetidos aos que monopolizam a riqueza social daí Marx e engs falarem da Comunidade ilusória é impossível haver uma comunidade quando a relação que estrutura a vida social entre os homens é a relação da escravidão é impossível existir a verdadeira comunidade quando a relação social que estrutura a vida Coletiva dos homens está baseada na Servidão do mesmo modo é impossível existir a verdadeira comunidade quando a relação social que estrutura a vida cotidiana dos homens é a relação do trabalho assalariado com o
capital para Marx e engs nas verdadeiras e efetivas relações de comunidade portanto na comunidade real os indivíduos obtém simultaneamente sua liberdade ou seja o direito de fruição da existência na e por meio da associação não um direito jurídico mas sim aquele que está aberto é todo e qualquer indivíduo enquanto ser genérico Esta é a base a partir da qual se torna possível pensar a existência da fruição do desfrute da vida social em sua Plenitude inicialmente os indivíduos apreendem o seu ser no mundo o seu existir no mundo a partir do eu observam Marx e engels
ou pegando a própria passagem de ambos os autores os indivíduos partiram sempre de si mesmos porém este eu não é um ser jogado no mundo ou um genérico abstrato Sujeito cognoscente como observa por exemplo carel kozik em seu livro dialética his determinadas puro existente daquelas relações sociais determinadas tal como pensava os ideólogos quando Marx fala do indivíduo puro e engels Marx e engels falam do indivíduo puro Ele está querendo se referir àquela ideia de que os indivíduos podem se imaginar o que quiserem no no mundo a questão é saber se aquilo que eles se imaginam
no mundo corresponde efetivamente às relações efetivas que ele tem as relações sociais efetivas que ele tem dentro desse mundo por outras palavras cada indivíduo pode imaginar o que quiser a respeito de si próprio a questão é saber se aquilo que ele imagina a respeito de si próprio Corresponde à aquilo que efetivamente ele é enquanto ser social dentro de uma sociedade determinada produzindo e reproduzindo a sua estrutura de uma maneira determinada neste sentido estar no mundo no mundo não significa necessariamente eh compreender o mundo e suas relações é assim que observam Marx e engels no decorrer
do desenvolvimento histórico e justamente devido à inevitável autonomização das relações sociais no interior da divisão do trabalho ou seja o aprofundamento das relações reicad coisificadas surge uma divisão na vida de cada indivíduo na medida em que há uma diferença entre sua vida pessoal portanto sua vida privada e a sua vida enquanto subsumida a um ramo qualquer do trabalho e as condições a ele correspondentes Ou seja a sociedade de classes introduz uma cisão no indivíduo uma cisão entre indivíduo privado e indivíduo público o indivíduo se vê como uma parte quando está na vida privada e se
vê como outra parte quando está na vida pública portanto nas formações de classe se existe Liberdade portanto a fruição da vida ou seja o direito de desfrute da vida essa liberdade na prática fica restrita a aqueles que dominam enquanto Classe A estrutura social ou seja os senhores de escravos na Grécia e Roma antigas servos na sociedade ou os os senhores os senhores feudais na sociedade feudal e os burgueses na sociedade moderna não há desfrute nestas estruturas de classe para os escravos na Grécia e antiga entre outras formas de escravidão para os servos na sociedade feudal
ou para os proletários para os trabalhadores em geral que estão submetidos à condição de assalariamento na sociedade capitalista independente do estágio no qual esta sociedade enveredou não é porque o trabalhador ele participa ou cria condições mínimas para participar de parte do consumo da riqueza social que a sua existência não é uma existência alienada e as suas relações sociais não estejam imersas na reificação na coisificação social e no no terreno do fetichismo Social a fruição enquanto Horizonte para a humanidade e quando falamos de fruição estamos falando de desfrute real da vida desde a partir do momento
em que se restabeleçam o controle se restabeleça o controle sobre as forças produtivas e a riqueza social a fruição enquanto Horizonte para a humanidade pressupõe a existência da comunidade real das relações comunais reais entre os homens na qual os indivíduos e esses indivíduos são indivíduos concretos realmente existentes dentro de relações sociais determinadas na qual os indivíduos obtém simultaneamente sua liberdade ou seja a frui da sua existência ou seja o pleno desfrute gozo da vida na e por meio da sua Associação é importante aqui observar que Liberdade tal como coloca colocam Marx e endios não está
no sentido burguês da Liberdade a liberdade ela pode se ampliar dentro das relações materiais de produção mas o homem sempre estará condicionado à necessidade de de produzir e reproduzir as condições de existência portanto a própria existência biológica coloca um limite para esta Liberdade indiscriminada quando Marx e engs falam de liberdade ele está colocando estão colocando o seguinte a possibilidade de reapropriação das condições materiais de existência para ampliar o máximo possível o desfrute da riqueza social pelos indivíduos nunca desconsiderando que os indivíduos independente da forma social na qual existirem estarão sempre colocados na necessidade de produzirem
e reproduzirem a sua existência Portanto o reino da Liberdade não elimina o reino da Necessidade no plano da vida cotidiana o eu é o eu imediato é o ponto de partida para se situar no mundo daí afirmação de Marx e engels de que os indivíduos partiram sempre de si mesmos Agnes h vai debater bastante esta questão do eu como ponto de partida na vida cotidiana em seu livro sociologia da vida cotidiana no capítulo 1 contudo este eu não está solto no mundo não é um abstrato sujeito cognoscente Como já acentuamos atrás é o eu real
com suas relações sociais reais daí a necessidade sempre D se pensar este eu no interior de condições e relações históricas determinadas e não do indivíduo puro no sentido que tratavam os ideólogos observam Marx e engels que no decorrer do desenvolvimento histórico e justamente ido a inevitável autonomização das relações sociais no interior da divisão do trabalho surgiu portanto esta separação entre a vida pública e a vida privada ele vai colocar que esta relação ela é bastante distinta nas sociedades de ordem estamental na ordem estamental ou seja naquela na qual não existe mobilidade social entre os indivíduos
nasceu dentro de um determinado estamento está condenado a morrer dentro daquele determinado estamento na ordem estamental as relações sociais se apresentam de maneira bastante definida Um nobre continua sendo um Nobre e um servo continua sendo um servo por exemplo a sociedade burguesa no entanto rompe com a ordem estamental criando ao mesmo tempo a ilusão da falsa liberdade no plano da representação que fazem de si mesmos os indivíduos se veem mais Livres sob a dominação da burguesia do que antes porque suas condições de vida L são contingentes mais imediatas mais passageiras ou seja se percebem como
se não estivessem condenados a viverem posições sociais rígidas ao longo da vida porém observarão Marx e engels na realidade estes indivíduos na sociedade burguesa eles são menos Livres uma vez que estão mais submetidos ao poder das coisas ao poder da vida material que aparentemente se encontra autonomizada em relação a eles eles são os produtores destas relações mas se vem produzidos por elas observemos por exemplo como Marx seere ao capitalista Marx e engels Marx dirá no capital não analiso aqui o capitalista enquanto indivíduo e sim como suporte de determinadas relações sociais de produção ou seja o
capitalista não tem vontade própria ele precisa cotidianamente subordinar a sua existência à necessidade de acumular capital portanto de vender mercadorias daí ele dizer que na realidade eles são menos Livres uma vez que estão submetidos ao poder das coisas do mesmo jeito o trabalhador ele detém a sua força de trabalho mas ele não é livre para fazer o que quiser da sua existência se ele não vender a sua força de trabalho não consegue emprego Se não conseguir emprego não sobrevive e se não sobreviver seguramente o caminho que se abre para ele é da mend incânta econômicos
e filosóficos na parte do trabalho alienado a dissolução das corporações de ofício e do campesinato por exemplo libertou uma grande massa de indivíduos das cadeias da dominação feudal no entanto os lançou por outro lado dentro das amarras da dominação burguesa Marx e engiel antecipam aqui de forma geral uma discussão que será esmiuçada no Capítulo 24 do Capital quando Marx Analisa como que foi se dando a dissolução da ordem feudal e a Constituição da ordem burguesa o capítulo da acumulação primitiva neste sentido os indivíduos libertavam-se da dominação anterior enquanto indivíduos e não como classe Marx e
engels observam por exemplo que os servos fugitivos consideraram sua Servidão anterior como consideravam sua Servidão anterior como algo acidental à sua personalidade mas com isso apenas fizeram o que faz toda a classe que se liberta de um entrave então libertam-se não como classe mas isoladamente ou seja acreditavam que fugindo das relações feudais poderiam se tornar livres só que não perceberam que individualmente eles jamais conseguiriam Superar as relações de classe aqui Marx e Engel já estão apontando para a necessidade da classe trabalhadora se organizar enquanto partido consciente dos seus próprios objetivos portanto a liberdade individual ela
só pode ser efetivamente conquistada dentro de formas comunais dentro da verdadeira comunidade e para que essa verdadeira comunidade possa existir é necessária a ação da classe só que da classe organizada em busca os seus próprios objetivos ou seja superar a sociedade burguesa como a ideia de liberdade era vista apenas como Liberdade individual ou seja estavam presos àquela situação simplesmente porque eram indivíduos e não como membros de uma classe explorada O resultado é que libertavam-se de seus entraves anteriores que não correspondiam mais ao desenvolvimento já alcançado pelas forças produtivas do trabalho para adentrar em relações relações
burguesas de produção onde o conjunto das condições de existência da sociedade atual tornaram-se para eles algo acidental acidental desta vez sob a forma de que nem sempre terão trabalho nem sempre terão as suas condições de existência garantidas nem sempre serão contrat ados pelo capital e portanto nem sempre poderão vender a sua força de trabalho como diz como diz Marx nos manuscritos o trabalho passou a ser algo acidental na existência dos indivíduos a partir do momento em que ele o trabalho não está assegurado aos indivíduos depende da vontade do capitalista de produzir mais mercadorias ou não
o conjunto das condições de existência da sociedade atual tornaram-se para eles algo ocidental sobre o qual os proletários isolados não possuem nenhum controle se a economia estiver no ritmo crescendo crescente os capitalistas poderão contrar eh contratar força de trabalho mas se ela estiver em crise os capitalistas simplesmente demitem a força de trabalho e cada trabalhador é avançado a sua própria sorte por exemplo Ness nesse sentido eh é possível afirmar que só encontram trabalho na na medida em que o capital necessita fora isto Só existe o desemprego nas novas relações de classe portanto a força de
trabalho não detém nenhum controle sobre seu próprio trabalho e a contradição entre a personalidade do proletário singular portanto do indivíduo e sua condição de vida ou seja sua condição objetiva enquanto assalariado condição objetiva esta que passou a ser imposta a ele é revelada para ele mesmo ou seja nas relações burguesas de produção ele percebe como ele é explorado e como ele não consegue não pode se libertar individualmente sobretudo porque este trabalhador vê a sua existência sacrificada desde a juventude e percebe também que no interior de sua classe ele está desprovido da chance de alcançar as
condições que o coloquem na outra classe portanto a superação das relações feudais de produção por mais que tenha lançado os trabalhadores no domínio das relações burguesas abriu a possibilidade Histórica de emergirem efetivamente as contradições do que é do que são as relações de exploração O Camponês ainda plantava a sua hortinha para se alimentar pagava o dízimo pagava entregava parte da produção para o senhor feudal outra parte para a igreja e ainda contava com a sorte por vezes de ficar com uma parte da sua produção nas relações sociais burguesas este trabalhador se vê como um indivíduo
totalmente despossuído portanto as contradições emergem com maior clareza são estes os elementos fundamentais que Marx e engels apresentarão aqui nesta parte neste trecho da página 64 a 66 da ideologia alemã lembramos lembremos que estamos seguindo aqui por efeito de praticidade a edição da boi tempo editorial existem outras edições tal como a edição espanhola onde muitas vezes o texto ele é muito mais fluído é muito mais claro para ser entendido mas como esta edição tem sido a mais popularizada estamos seguindo a Aqui Esta edição para facilitar ao leitor ou aqueles que Verão este vídeo Espero que
tenham gostado da discussão caso estas discussões estejam sendo úteis divulgas no sentido de socializar cada vez mais o conhecimento de nossa parte continuaremos aqui esclarecendo o máximo possível ou procurando esclarecer o máximo possível estes textos extremamente ricos de tal modo a contribuir com as jovens gerações de estudantes e as jovens gerações de pesquisadores até a próxima e um ótimo Primeiro de Maio para todos
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