[Música] eu hum [Música] bom eu costumo dizer para discutir essa questão que filho de peixe peixinho é filho de um ano ele só se torna humano se ele tiver oportunidade de se humanizar e ao longo da história da humanidade nós trabalhamos com uma perspectiva de padrão de normalidade então todos aqueles seres humanos que fugiram de um padrão de beleza de força é de capacidade de sobrevivência eram considerados excluído desse madrid [Música] [Música] [Música] [Música] ae o historicamente a escola vem trabalhando com um padrão de normalidade que naquele que fugir à regra era excluir as vezes
querido literalmente a criança por si só ou a pessoa que não se enquadrava naquele padrão saía a família acaba tirando por pressões sociais ou até a escola dizia 'você não cabe você não se enquadra nesse modelo que nós temos e hoje a gente rompe com isso com uma perspectiva de considerar as diferenças individuais dentro de uma perspectiva de diversidade mas a constituição ela tem um marco decisivo ela garante fra outro indivíduo a perspectiva do direito de ter a educação especial para potencializar e minimizar as barreiras que a deficiência em conta ela já traz no seu
bojo a concepção de escola inclusiva porque quando ela fala de educação para todos é este o conceito de educação para todos num cabide objetivo é ponto é pra todos e inclusive pra todos de natureza pública e ela vem com um aparato que é o gago grande é o grande alicerce a grande base para mudanças no sistema público de educação ela coloca como pena a perspectiva de negar a matrícula pura qualquer tipo de característica da pessoa então a escola pública ela tem além de deter claro na constituição democrática que é pra todos ela diz quando eu
discrimino quando eu nego a matrícula considerando uma característica desse indivíduo que tem direito de ter a tua individualidade ela atribui pedro e muitas pessoas acabam às vezes não sabendo disso e ela então é o que alimenta todas as outras os documentos que vieram à posteriori houve sempre crianças né com deficiências nas escolas só agora de uns dez anos para cá que nós estamos tendo respaldo com a secretaria da educação tendo professores do especial especificamente porque antes não existia esse cargo tendo cuidadores porque também antes não existia esse cargo ficava totalmente ao cargo do professor regular
hoje nós temos também esse amparo totalmente assim com esse do departamento do especial antes nem existe um departamento especial bem antes né então acredito assim que hoje a gente está tendo um pouco mais de resistência né tanto na parte de esclarecimentos com relação a várias deficiências enquanto também aos atendimentos aos 10 anos atrás criou se então um projeto na prefeitura por conta dessa dessa questão toda da inclusão e as professoras que eram do município na concursada celas estavam na instituição emprestadas antes esse teto então o projeto começou o primeiro a mexer com como é optativo
então a professora vinha pra cá a rede municipal e começava a fazer esse trabalho de inclusão da educação infantil professora era um professor itinerante eu tinha mais de uma escola pra cá atendendo e ela fazia o horário dela de acordo com a demanda do município e no ensino fundamental existiam salas de recurso onde a professora fixa e atendia no máximo 15 alunos hoje continua assim ainda com essa configuração mas assim é já não é mais optativas pessoas não estão fazendo concursos concursos foram sendo abertas e as professoras foram vindo pra já trabalhar dessa maneira [Música]
[Música] [Música] então participar terá autonomia e pertencer são princípios que uma escola inclusiva tem que desenvolver como o suporte da área da educação especial porque de fato uma escola inclusiva é uma escola para todos ea área da educação especial é uma área de conhecimento que produz estratégias metodologias e que garante um atendimento educacional especializado complementar ou suplementar para esse público alvo quando a gente fala em educação inclusiva a educação para todos eu vou incluir todos no sistema a educação especial realmente são as deficiências específicas que nós temos na lei então aí eu preciso do professor
do especial que é mais habilitado né vamos supor na um autismo correto a nadei deficiência física em libras e etc então aí eu preciso do professor especial para atuar com essas crianças mas ela tem sido incluída também com as demais então todos educação inclusiva para todos [Música] a educação infantil dentro das políticas ela faz parte da educação básica e educação inclusive está presente então nós trabalhamos o currículo nós adaptamos o currículo da educação da educação infantil para crianças com deficiência e nós é f fazemos realizamos uma uma avaliação nesta criança então nós tentamos identificar quais
são as dificuldades dela e quais são as necessidades educacionais e as potencialidades que a criança tem de potencial por exemplo uma criança com síndrome de down que ela tem uma dificuldade no desenvolvimento motor nós vamos fazer todo um trabalho pedagógico que atenda às necessidades educacionais essa criança então nós trabalhamos por exemplo ela tem um potencial da linguagem então a gente pode trabalhar música e desenvolvimento motor ela pode cantar ela pode se se colocar numa atividade que exige um pouco mais é da parte motora é numa de uma forma lúdica através da ludicidade então a gente
faz um planejamento de acordo com as respostas da criança a função da educação especial é tornar a escola acessível a todas as crianças nessas crianças com ou sem deficiência é favorecer a criança com deficiência ela consiga é assim não só acessar esse espaço mas fazer dele um canal para que ela consiga sobre a sua aprendizagem de uma forma efetiva e permitir às crianças que não tenham deficiência a se desenvolver anima de valores de habilidades e competências relacionados à convivência com outras pessoas é tornar é um espaço onde a criança com deficiência e as outras crianças
consigam conviver de forma mais adequada com todos o futuro tirante hoje em dia ele que que elabora o horário dele porque ele recebe o grupo de escolas então elabora o horário dele de acordo com a demanda e do tipo de deficiência que vivem naquelas escolas para serem atendidas então eu vou pensar nos meus alunos e voa achar por bem vir aqui nessa unidade escolar por três vezes na semana e na outra unidade escolar eu vou duas vezes na semana então é muito particular de professora professora de acordo com a realidade elas têm nas escolas que
lhe foram dadas ela vai entrar na sala de preferência na sala de aula para está oferecendo esse apoio uma é o apoio que é uma material adaptado um processador lápis é uma tesoura adaptada dependendo do tipo de deficiência que têm aquela criança dependendo das dificuldades tem aquela criança uma atividade é adaptada também haja necessário caso de uma criança autista ensina mais clareamento a mesma dificuldade na escrita então como é que você vai é fazer a criança acessar esse conhecimento então essa é a professora vai trabalhando nos nas outros espaços de educação infantil por exemplo o
parque você vai trabalhar é o brincar funcional para essa criança das crianças que não sabem brincar personalidade na areia balde d o camejo areia subir no escorregador saber lidar com os bichos usar um instrumento do pai linha ei a unha [Música] [Música] bom o artur ele tem um provável possível diagnóstico é de uma infecção congênita por ser também ela vírus isso gerou um atraso global no desenvolvimento de artur hoje ele está com 2 anos e 10 meses e está começando a andar agora ele ainda tem um atraso na fala mas a gente procura oferecer proporcionar
a ele dentro é mesmo dessas limitações atuais tudo que é possível para uma criança da idade o tempo é o nicolas é vai conversar agora três anos nem em setembro foi diagnosticado com o autismo né iniciou esse ano na escolinha tem problemas sensoriais né no caso na escola ele desempenha necessidade de sair do grupinho por conta da carga sensorial tem problemas com dificuldade em alimentar também não é tudo que ele que ele aceita comer o novo não aceita comer ele mais ou menos faz um torno de sete meses que não sabia o que era alimentar
alimentação saúde e sal arroz feijão então tem tudo que fazer um trabalho com ele sensorial tanto na terapia quanto em casa com a família também é intervenção também é dentro de casa as crianças são diferentes cada um ela chega de um jeito para nós é diferente cada uma tem a sua família tem seu contexto familiar e cada criança ela tem uma uma claridade diferente ela umas são mais agitados ou mais há pegadas ela necessita de um cuidado maior outras não outros aprendem de uma forma então cada uma tem a sua forma todas elas têm uma
diferença elas não são iguais não elas estão inseridas numa mesma série no mesmo elas mesma idade mas elas são diferentes entre elas é o grande mote da educação inclusiva é esse é permitir que todos que estão na escola aprendam se desenvolvam e que ele não seja comparado com outro que ele seja comparado com ele mesmo então um aluno que entrou sem escrever o nome ele precisa aprender a escrever o nome mas um aluno que já entrou escrevendo o nome ele tem que avançar e o ponto de chegada tem que ser o currículo para todos [Música]
a larissa ela teve uma parada respiratória dois anos atrás a por causa de um erro assim como hoje não dizer de medicação em si uma alergia medicação que foi dada quando ela entrou no uefa com dores no estômago e aí foi isso ela foi até o hospital estadual onde fui saber né que ela teve a parada que aconteceu isso aí ela ficou cega usando fralda usando sonda ela ficou praticamente um gol comparou ela quando a gente viu assim o resultado a sequela disso aí foi aquele boneco que a gente fala sabe se que se agora
o nome dele agora é uma marionete nela ficou dessa maneira se você soltar se ela caía em um ano graças a deus é isso aí se reverteu e a sorrir ajudando muito principalmente na na parte de jean de deglutição né de de comer já era pra em seis meses fazer uma cirurgia gástrica que é de colocar a sonda no estômago pra ela nem vêm comer nunca mais pela boca mas graças a deus a gente vende foi encaminhado para sorrir a solidão suporte muito bom foi fazendo deus em primeiro lugar fazendo um milagre porque pra os
médicos especialistas aqui viram a melhor dela sim pelo jeito que ela chegou a falar em milagre a larissa é um milagre e aí traz a deus ela tá cheio então nesse quadro agora de cadeira de roda né infelizmente bom essas outras instituições como sorrir e apae elas têm um vínculo né com um município com a secretaria de educação onde nós fazemos encaminhamento direto com a secretaria e lá eles recebem após o momento da triagem tudo eles dão feedback através de relatório através de e mails eles visitam a escola essa visita ela é assim trimestral para
acompanhar a criança para conversar com a professora do regular ea professora do especial então aonde elas discutem o que estratégias de trabalho recursos adaptativos é formas que possa melhorar a estimulação e o desempenho dessas crianças e é um trabalho bem assim um filme digno porque elas acompanham e quando nós também necessitamos de alguma coisa nós solicitamos olha por favor a visita é para discutir o edital criança é o atendimento especializado the town criança elas marcam a visita às vezes eu até o acompanho também algumas vezes elas fazem um relatório todas nós assinamos com relação ao
feedback e depois agimos em cima disso e passamos também os pais nem olha houve um salto qualitativo no comportamento desta criança olha você pode agir assim também em casa então damos algumas informações aos pais então não é nada desvinculado a informação é dos pais é bom a sorrir é tem um convênio firmado com a secretaria municipal da educação e por meio desse convênio nós fazemos visitas escolares para os referentes aos usuários nos nossos olhos que estão nas escolas pra fornecer orientações aos professores ea equipe escolar é do que esse usuário desempenho a china assumir quais
são os atendimentos que ele faz quais são os objetivos dele nas terapias e é orientações de como lidar com ele na escola né muitos professores é cuidadores é às vezes não não sabem é se aquela criança por exemplo pode sair da cadeira de rodas para fazer uma atividade no chão por exemplo ou como adaptar o conteúdo para aquela criança né pra favorecer a aprendizagem dela ea sorrir dar esse suporte é nesse sentido tanto na questão física é quanto na questão da da aprendizagem e são várias áreas vão desde a área médica e aí temos anc
pina de fisioterapia terapia ocupacional fonoaudiologia enfermagem serviço social acho que são essas áreas e e aí todos nós trabalhamos em equipe toda a equipe é conversa sobre o que nós vamos planejar para aquele usuário qual é o plano terapêutico então no momento em que esse usuário chega pra a avaliação é após avaliação nós traçamos um plano terapêutico dele então qual é seu objetivo dele é fina sorrir e o que nós enquanto equipa e vamos planejar para que a gente atingir esses objetivos e ao nosso açougue e preconiza pela inclusão não somente no âmbito escolar mas
também no âmbito social então a gente quer que as pessoas com deficiência estejam onde todos estão né ea gente acredita na inclusão é na escola regular a gente preconiza que as crianças estejam as crianças com deficiência estejam freqüentando a escola regular assim como todas as crianças mas assim eu fui cobrada a instituição que nos ajuda nessa operação nessa melhora ela ela tem assim uma coisa muito enfático em relação criança tem que estudar independente do estado que esteja entendeu cadeirante não cego surdo tem que estar na escola então eu quando fui cobrada sobre isso vamos incluir
na escola eu fiquei assim assustada eu não queria e aí fundo ela foi melhorando aí foi retirado a sonda assim que retirou a sonda foi sim muito interessante eu acho até lindo da parte deles isso é muito gostoso né é chamar o voto agora larissa na escola aí já fui eu de novo colocar outra coisa na frente eu fui saber como é que ela vai agora ela tá cadeirante primeiro eu achava que era o da sonae vai atacar de grande porque ela andava eu sabia que ela ia ficar triste né porque ouvia ela triste pupo
nunca podendo andar encontrar todas as coleguinhas dos anos anteriores não a crença que corria pulava brincava aí fui aí foi onde uma equipe veio conversar comigo psicóloga conversou comigo vó por incrível que pareça e vai ser bom para ela agora assunto já saiu que era o pior que era né é mais grave em relação à saúde e agora aparece aqui não é ela ainda para a escola eu sei que ela quer proteger tudo mas ela ia para a escola onde ela vai mudar a vida dela vai mudar vamos fazer porque ela tem que você tem
que aceitar aí eu entendi fomos né e aí teve a batalha e vamos conseguir tentar uma vaga esse que é o problema aí você vai perguntar numa escola aí tem que provar não sei aonde você vai anunciar onde não vou e não será ruim raiva não tem vaga porque a retirada da sonda dela foi em agosto setembro outubro e novembro três meses procurando vaga e não conseguia tinha sempre alguma algum empecilho alguma desculpa vai no ceará onde vai nascer a oni entendeu eu fui em todos os lugares e tinha sempre uma resposta na secretaria de
educação do município foi muito bem recebida muito bem atendida por um profissional lá é que que era responsável é porque pelo setor e que estava solicitando ali mas ela falou vó infelizmente não tenho vaga [Música] o carro foi trocado porque era um ninho é diguinho ele foi trocado por que a cadeira de roda que veio pra ela ter o acesso à escola né é é muito grande a cadeira e aí não cabia no ano aí o primeiro dia foi que a cadeira veio chorei muito porque eu não consegui a enfiar na cadeira nuno chorei muito
que entrei em desespero foi como é que eu vou fazer passar né toda essa época de escola o restante à igreja da graça de ver até um ano né é aqui dentro de casa a gente não tem condições de andar com a dor é tudo muito pequeno os cômodos são pequenos o acesso da varanda prá lá e prá dentro de casa é estreito então ela é a mochila e aí eu vou pedindo pra deus calland logo novo nome de jesus nella lá pra ajudar vovó la a abrir a porta não fechava a porta nela o
vovô né o amor vamos ver eles que vem está é isso encaro numa boa até porque assim encarou numa boa também porque essa escola foi escola do coração do nosso desejo já que tinha que viver dessa maneira estamos assim é a escola que a gente preferiu ficar por questão de acessibilidade eu eu estudei as escolas foi ali no nós ariza embaixo da nossa da nossa casa seria escola que se ela tivesse normal seria escola que ela seria incluída na própria continuar os estudos mas aí não da rampa vai querer soltar o cabelo agora vem com
um pouquinho é só você quer que solta a voz alta as meninas ainda é todo dia que a gente chega a todo dia que a gente chega às meninas já vêm até a gente é que é assim amadinha a vovó termina então de soltar o cabelo sentado na cadeira que a volta de costa está em dia a gente chega aqui a gente não encontra lugar para estacionar esse é o e não têm lugar gente pessoal não respeita hoje foi bom hoje tinha mais gente para ver no meio da rua aí todo dia isso viu gente
é assim a nossa vida na posição aqui não há e coloca aquela pedra que de última hora vai me colocar na mochila dela aí o óculos que ela usou cabendo porta luvas do carro hoje a chamada beijo bom dia deus abençoe viu querida forma você está arrumadinha brigada com dia terra view é isso é com eles agora nela a lojinha beijo vejo obrigada [Música] a ordem judicial de que ela conseguiu a vaga porque eu tive que pleiteava a vaga também né pelos meios cabíveis eu fui da defensoria eu fui muito bem amparada e aí nós
fomos e foi encaminhado até a sebes e o conselho tutelar conseguiu a vaga para a minha neta aonde eu queria porque eu disse é o onde eu queria porque eu queria né acessibilidade para um posto de saúde e tudo mais [Música] eu venho todos os dias trago a lista com a escola de segunda a sexta feira e todos os dias eu fico das 8 horas da manhã até às onze que é um horário agora de adaptação é da escola então ficou das 8 às11 a partir do ano que vem a gente vai ficar e dar
sete da manhã ao meio dia que vou fazer isso do que eu fico hoje com a minha neta na escola não tem profissional da saúde o cuidador ele não está apto pra mim gibis e mia aplicar insulina pra todos esses parece estranho foi legal só pagando [Música] como professora é da educação infantil entendo uma educação inclusiva aquela que atenda a todos em suas necessidades em suas dificuldades em suas potencialidades a princípio no meu ponto de vista toda a educação ela já é por si só inclusiva a partir do momento que na constituição nós temos uma
educação para todos então o que eu vejo hoje é que nós precisamos de uma educação que seja mais inclusiva na sua intensidade na na disponibilização dos recursos na disponibilização de recursos humanos e recursos materiais se a sociedade me perguntasse professora vera o brasil hoje tem uma escola inclusiva não nós temos uma escola que tem como meta se tornar inclusiva eu não acredito que deveria ser uma forma mais simples no momento da inscrição no nape você é já nós fomos com o laudo que dele de talento do espectro do autismo ali ela já deveria ter algum
tipo de cartilha o tipo de documento ao qual assim explica lá você tem direito a isso vocês vão ter esse direito nós já vai ser comunicada à escola para escola e se preparando pra isso agora como o efeito você vai lá faz a inscrição entregue o laudo pra não sei por que me interessa é a gente chega lá se vai entregar na escola entendeu então eu acho que o sistema começa a falhar e porque a escola não sabe que não é eleito ela sabe que eu vou lá fazer a inscrição já existe o tempo hábil
para se preparar para isso lá ninguém perguntou o que ele precisa o que eu vou ter que ter na escola para ajudar o único assim [Música] fui [Música] uma escola que não está pronta e um sistema educacional para receber todos os alunos independente das suas necessidades educacionais especiais têm que se modificar para receber e isso é muito importante porque não é um aluno que tem que se modificar para a escola a escola que tem de se modificar para receber eluana então quando eu fiz a matrícula dele ninguém ninguém perguntou pra mim nada é eu fiquei
perdida com isso porque eu não sabia o que fazer nada ninguém perguntou assim o material dele vai ser diferente a gente tem o material aqui a gente vai ajudar não matheus teve deficiência visual ele ele enxerga 30% só do olho no olho dele é o outro é uma prótese ele perdeu [Música] devo ter passado essa creche aqui e eu havia andado exemplo num momento eu sou uma pessoa com o outro muitas vezes um relacionamento como outra pessoa ou se acaba de adquirir [Música] alguma pessoa gente falaram de almagro que aquela pessoal esta capa de junho
também vai acha que é aquilo que já não venceu por 61 a sua vida pessoal o talento jeito de falar da pessoa que acho interessante conforme a gente vai passar no gente como a gente vai conhecendo a criança a gente vai verificando cada individualidade dela cada dificuldade dela e ainda não começou a funcionar uma sem necessidade e tem um pouquinho de dificuldade motora outras nem tanto ele vai ver qual é o fundamento daquela dificuldade o porquê daquilo será que é porque não tem ritmo em casa será que é 11 algum outro tipo de deficiência então
aos poucos a gente tem que identificando isso mas isso é só com o passar dos dias conforme vem ocorrendo com a mesmo entrando ea gente vai identificando cada criança muitas vezes há o pai ele não identifica também um porque ele não é ele não quis é que ele acha que a criança é assim e do filho único não joga da maneira com o professor vê a gente pega uma criança não colocar um notícia nem a criança está mais isolada ela fica mais separada dos demais têm se ele seleciona algumas coisas alguns alguns alimentos alguns brinquedos
e até mesmo as outras crianças o pai ele não identifica mas o pai identificado como armas em casa e assim caso ele assine brincar sozinho meu pai ele vê com esse olhar um livro um olhar é de pai mesmo de mãe o professor ele é como olhar profissional a gente começou a observar no dia a dia ele é egocêntrico ele tenha um tempo parecia que o centro da criança neves era há dois anos ele é bom que você bem pra escola para ficar no meio social aí chega passa aquele período de adaptação ea criança continua
separado a gente começa com esse olhar aos pontos ea gente tinha de uma maneira sutil realmente para falar com o pai porque chegar já abordando até porque a gente não tem a certeza se ter um diagnóstico ou não você começa a perguntar pro pai como é a rotina em casa como ele vencer como ele está se comportando até a gente chegar num ponto com um obstáculo ajuda então realmente ele é fundamental o papel do professor na visão da criança de identificar para depois o passado no principais alguns já chegam à escola com o laudo com
um diagnóstico alguma coisa e outros não e outros também a gente identifica algumas características nem sempre tenham everton criança que tem características autistas mas ela não é altíssima tem as características ela tem a característica de ficar isolada de ficar sozinha de brincar para nós porque a rotina dela é assim e outras não então a gente tem que identificar os pontos e conversando com os pais de uma maneira tão bem tranquila porque você não pode chegar já abordando o pai olha eu fui assim e 5 deve ter autismo porque não é a maneira que ele vai
recebendo vai ser uma maneira legal [Música] [Música] ae [Música] quando a criança já tem é um laudo já tem uma deficiência aí é mais fácil o atendimento já vem um profissional para acompanhar e trabalhar com todas as necessidades que essa criança tem o grande problema na educação infantil é que muitas vezes os alunos ainda não têm um alvo a diretora da unidade percebe uma necessidade consegue fazer esse diagnóstico mas aí a gente tem que é solicitar a professora e depois essa criança encaminhada por uma avaliação no ti nos centros que têm é o apoio ea
parceria com o município o o pai ele é resistência é 90% hoje a gente tem bastante a alegação como a gente fala que é o período o ele até está enxergando que a criança tem mas ele tem alguma dificuldade alguma alguma ajuda que ele precisa buscar mas ele não assim que chegar o professor chegar abordando o que ele tem algum problema precisa buscar alguma ajuda é muito difícil para nós a gente vem aos poucos começa perguntando como que em casa a vida a rotina dele começa relatando as rotinas aqui na escola é a educação municipal
ela tem um atendimento com o apoio dessas entidades o rei da apae o só fato nome só reaparece quando a gente fala assusta quando você é a primeira pessoa vai ser o primeiro porta voz de um assunto assim com os pais é muito difícil porque muitas vezes o pai mim ele nem desconfia de algo quadro assim então a escola tem que levar esse assunto com muita calma com muita tranquilidade muita naturalidade né porque acaba sendo um acolhimento dessa família também nós acabamos é realizando um trabalho de acolher a criança mas muitas vezes muito mais a
família então a gente conversa com esse pai fala da importância do desenvolvimento para essa criança seja a nível de fala seja nível de comportamento seja a nível motor e vamos tentando aos poucos ganhando a confiança dessa família e mostrando a importância do atendimento e do desenvolvimento dessas habilidades do seu filho não simples enfatizamos na verdade na nossa unidade nós contamos com vários alunos que fazem o atendimento então não está ligado à questão do encaminhamento a uma deficiência mas sim uma necessidade de avaliação é de dever às necessidades que essa criança tem em que nível de
desenvolvimento ali está o que precisa para que a escola consiga fazer com que ela atinja o seu desenvolvimento pleno não é assim direto então é um esclarecimento se alguém concorda se a mãe não concorda de repente tem casos de mães que não concordam tentem casos de mães que têm a a princípio a negação não meu filho nada né e acredita então que a gente faz a companhia novamente essa criança nós chama novamente a mãe faz um relatório avaliativo escolar de desenvolvimento e desempenho dessa criança se realmente a mãe ela não tudo bem então vamos fazer
uma triagem onde a gente faz esse encaminhamento para esses profissionais mas muitas vezes nós temos mesmo resistência de muitos pais de muitas mães acreditando que não meu filho não tem nada o problema é a escola então mesmo assim quando eles falar em problemas quando então a gente tenta temos ajustar diante da criança é da natureza al [Música] ae [Música] a gente acredita que a escola é fundamental nesse processo de reabilitação nela uma parceira é nesse nesse nesse plano de reabilitação da criança né a gente considera que nós enquanto equipe a família ea escola é unidas
podem favorecer muito esse processo ea escola é o período onde a criança passa uma um local onde a criança passa um bom período né do tempo ea escola precisa estar ciente de quais são os potenciais essa criança né de favorecer com que ela possa desempenhar todo esse potencial é então muitas vezes a gente precisa é realizar algumas adaptações é orientar algumas coisas que na verdade é não é porque a criança não consegue fazer na verdade a gente precisa adaptar pra que ela seja capaz de fazer né cada um tem uma necessidade diferente né muitas pessoas
precisam usar um óculos né pra poder é favorece a visão ea mesma coisa com as crianças a diferença é que cada um tem uma necessidade diferente ea escola precisa ser participativa nesse processo e entender que muitas vezes a gente não pode olhar para a incapacidade mas sempre potencial para a funcionalidade daquela fiança [Música] vamos um estimular a criança já porque a gente vai esperar nem a instituição vem às vezes e conversa com a gente sobre isso não é pra vocês falarem assim essa que você tem essa deficiência porque chamda diagnóstico não é professora mas é
de ter uma visão assim vamos tem alguma coisinha vamos estimulá lá na frente à instituição falou assim ah não tem nada beleza né de câncer você preserva o atendimento e tá tudo bem mas sim mais uma pra frente as crianças têm então já trabalhou com ela a gente não perdeu tempo então vamos fazer assim esse encaminhamento eu acho que tem algumas escolas que precisam um pouco mais essa versão de já ter estado a professora né quem está lidando com crianças encaminhar alguma coisinha é este não foi nada que bom que nem nada é a experiência
de ver casos por exemplo que a criança tem uma dificuldade na fala e quando vai pra escola acaba sendo estimulado e começa a a fala começa a ser desenvolvida na então é extremamente importante é a escola em todos os sentidos desde a questão de favorecer a questão do desenvolvimento físico mas também de linguagem é interação social e cognição os terapeutas né que foram da orientação na escola da professora ela eles notaram né que ele tenha necessidade de ter um amigo qualificado integral que direcione ele para as atividades para que eles fiquem juntos os amiguinhos né
na que não tire do grupo que a inclusão é estar junto a gente sabe que às vezes cria necessidade de sair o andar é que vai fazer bem pra ele mas ele tem que ter uma pessoa especializada então é onde a gente vai entrar com isso aí é porque só pelo diretor conversamos com o diretor não deu certo né a professora também do que está e tem coisas que está errado e não funcionou então agora a gente vai pra essa parte seria o ministério para ver se se consegue um cuidador pra ele não sei que
aqui é quando vai surgir até que ponto se é rápido essa parte não é entendeu de arrumar o cuidador pra ele e mas assim eu fiquei tranquila pela professora porque ela me deu uma tranquilidade porque a minha vontade era de tirar do euro e da escola [Aplausos] i o cuidador ele está ali só para ficar do lado pra criança não se machucar para ajudá lo ao banheiro coisas desse tipo abriu um caderno sim abrir um caderno mas o educador ele não pode esquecer a criança lá atrás na sala de aula só porque sem o cuidador
e da aula vamos supor tem 40 alunos da aula 39 e esqueceu lá o 40º lá porque está cuidado não prestar atenção em todos existem alguns professores é que eles e se prontificam e fazer ali a matéria ou escrita se não tiver no caderno então fazer a prova os professores é coloque simplesmente não dão prova achando que ponto ela não é ela é inteligente sim mas acho que ela não precisa fazer prova simplesmente acho que dão nota porque eu já perguntei você fez prova de tal coisa não fez prova de tal coisa seja um trabalho
em alguma coisa assim e ela quer fazer a prova ela quer saber se ela sabe ela quer sentir ela quer passar pela mesma bateria de exames com os outros passam a única que passa a mão na cabeça dela só porque ela é cadeira a gente sabe que há uma uma especificação para a cuidadora dentro da sala de aula necessários cuidados diários da criança dentro da sala por conta da limitação naquele momento porém ela está ali para auxiliar a criança há realmente a estudar nem adquirir conhecimentos e desenvolver e não só fica é focada pro pra
assistência de área da criança entendeu então muitas vezes é só isso também que a gente acaba vendo em outras situações de que a criança ela está sendo o tipo assim é um desculpa de ser posso falar a palavra sim é uma babá e não é a criança está indo até a escola para realmente receber conhecimento vai ser de um jeito diferente talvez com métodos diferentes com até um equipamento que vai precisar auxiliar a criança sim mas é o papel ali além dos cuidados diários é o principal aliás é da de receber todos é você quiser
trabalhar com aquilo que ela não são obrigatórias ae mantenho meu deus tem tudo que tempo e eu fui atrás eu fui descobrindo fui fui vendo que ele tinha o direito dele e fui atrás mas a escola não sabe o que fazer com ele não eu percebi isso o apoio do estado é mínimo no mínimo ele faz o mínimo possível entendo o que você tem que entrar judicialmente tudo você tem que ir atrás de um promotor para conseguir alguma coisa se você põe é qualquer hora eu vi na lei que é isso isso isso então mas
até não é bem assim que funciona não deveria funcionar não é dessa forma o estado deixa a desejar deixa a desejar em algumas partes essa gente não tivesse procurada onu particular né as intervenções na particular não seria o desenvolvimento hoje que ele tá né sim uma escala de 0 a 100 hoje ele está em 20% tanto pra frente o python a escola que frequenta tudo estaria 20% do que é hoje de mais profissionais pra cuidar pra ajudar a escola também a diretoria kelzy né a direção que é os professores às vezes querem mas aí como
é que vai fazer o obstáculo não está é porque a pessoa não é um profissional lá não não quer atuar junto àquela criança mas por que ele não foi orientado na ele não ele não tem uma capacitação para lidar na numa situação de que às vezes é uma sala com 40 alunos no qual ele tem que direcionar uma atenção especial para aquele aluno especificamente e essa logística fica um pouco difícil [Música] [Aplausos] eu acredito que o maior dilema da educação inclusiva hoje é o entendimento da própria educação inclusiva é o que o profissional o que
a família o que a sociedade entende por educação inclusiva eu acredito que a mudança para uma educação realmente inclusiva ela começa de dentro da pessoa pra fora para o externo para o meio então como a pessoa se vê como pessoa e também relacionado ao princípio de alteridade se colocar no lugar do outro então acredito que muitas vezes é essa falta de entendimento de compreensão de se colocar no lugar do outro ou as dificuldades relacionadas ao trabalho pedagógico em si acabam é gerando alguns conflitos dentro da escola não é culpa do professor muitas vezes ele não
é formado para trabalhar especificamente com determinada com deficiência então isso acaba é dificultando um pouco do trabalho pela falta de formação que o professor tem e pela falta de informação em relação à deficiência que que está sendo apresentada ali dentro da sala dele então um dos maiores dilemas é estão relacionados então a esse entendimento do que é uma educação inclusiva em si a formação do professor é e como que a organização da escola planeja todo esse esse processo [Música] ah [Música] [Música] os alunos e óbvio trecho dessa floresta como no caso do brasil foi bem
sem alteração ford o chegou um rapaz do cras na minha casa e falou que ele ia todo ano na minha casa aí ele falou assim para mim escuta como é que está o material de da ge o material que chega para o mateus o governo liberou por matheus como que está tudo bem eu falei que o material não chega nada por matheus ex flu chega matheus tem direito à lupa matheus tem direito a um monte de de material que tem que chegar pra ele que o governo já liberou isso pra ele foi mas nunca não
sei onde está nem na escola nunca me falaram nada aí ele pegou leitora bank na procuradoria que o mateus tem direito à lupa que ele se acostumar o que de mais certo pra ele ele tem que que está em algum lugar esse material aí eu fui na procuradoria chegou lá na procuradoria o o advogado lá que me ajudou e falou pra mim olha nós vamos cobrar pra ver onde está esse material parado essa luta pra ele poder estudar aí ele já estava na quinta série para a sexta eu fiz ele ver provar ele um ano
pedi pra escola e provar porque ele não estava acompanhando a temática é muito bem porque o professor escreveu grande português e não conseguia ler os livros então não tinha como ele acompanhar ciências as outras matéria então ele ficou atrasado nessa mata nesta matéria é de português ciências sociais tudo porque ele não conseguia ler o livro então é muito triste isso que se sabe que seu filho é inteligente sabe que ele pode acompanhar os amigos dele certo que ele pode acompanhar a turma mas ele não tava acontecendo por que não chegar nesse material para eles a
lupa não chegava na nenhuma ajuda chegava para mateus aí eu pedi para reprovar ele um ano aí nesse neste ano que foi aprovado chegou aí foi descobrindo que a luta estava parada numa burocracia e não sei se da prefeitura mas estava já que mauro mas a escola não me falava nada disso eu não sabia nada disso a escola não estava sabendo que material de matheus estava aqui o que aconteceu com matheus não pode acontecer se tiver alguma criança com um deficiente visual outro tipo de deficiência esse material o material de trabalho essa criança tem que
chegar desde a 1ª série é que eu falei meu marido e eu agradeci a deus do material do mateus chegar mas depois eu pensei o pai ea mãe quinta que não sabe vai ficar igual mateus até a 5ª série sem nenhuma ajuda não é certo e se entendeu porque quando a gente faz um trabalho a gente precisa de redes e eles de apoio então quando uma das redes não dá apoio né é como se não tivesse um avanço saltos comportamentais saltos cognitivos então perdas a princípio não mas no processo quando não tem uma rede de
apoio principalmente da família quem sai maior prejudicado é a criança porque vai ter assim uma estimulação mais devagar somente a escola se preocupando correto então agora quando a família realmente abraçar essa causa então significa que o apoio maior então a família tem que estar consciente desse processo porque no momento escolar ela pode ficar um ano dois anos na escola até três anos mas e os outros anos escolares se a família não abraçar essa causa então a família e principalmente se ela primordial nesse processo hoje está previsto inclusive na legislação que a educação não é responsabilidade
só da escola ela é uma responsabilidade social por isso que eu falo que o país tem que resgatar a educação como o bem maior ela é uma responsabilidade da escola da equipe escolar e da família e aí como assim como nós somos diversos a gente tem uma multiplicidade de família têm desde a família que é participativa que que acolhe que tem uma preocupação é do da importância do atendimento pedagógico especializado de ter uma parceria da escola e têm as famílias que são omissas e aí é um trabalho que nós temos que ter muito grande da
equipe escolar porque a escola ela tem o conhecimento e muitas vezes a família não tem e quando a escola tem sim um laço busca essa perspectiva inclusive de educar as famílias e por ventura após todo esse processo a família ainda é omissa a gente tem que acionar mecanismos inclusive como o conselho da criança e do adolescente porque quando uma família e negligente e aí dá um exemplo eu encaminhei é um aluno que a escola considerou que ele tem perda auditiva porque muitos pais podem não ter percebido e na escola tem professor que quando ele tem
uma boa formação ele vai perceber porque ele entende de desenvolvimento humano aí ele faz o encaminhamento para a usp para poder fazer uma audiometria ele faz por escrito a equipe escolar vai encaminhar ea primeira vez a família não levou a segunda vez a família não ler a escola precisa ter isso registrado porque na terceira vez que a família não levou a gente tem o respaldo legal que a negligência só que muitas vezes a família sabe disso então quando a escola faz tem a preocupação de também educar a família da importância ea negligência a gente precisa
é acionar ou o poder público que a família está sendo negligente [Aplausos] [Música] eu acho assim tenha resistência mesmo dos pais mas tem alguns pais que são maravilhosos estão prontos a ajudar que querem estar junto à escola então esses pais assim a gente abraça mesmo né é totalmente para o benefício da criança quem vai ganhar ter lucro né de toda essa evolução de toda essa preocupação é a criança as pesquisas que trabalham com a relação família escola apontam que muitas vezes a escola e não tô falando o professor falando de equipe escolar projeto político-pedagógico centra
a culpa do fracasso na família então do mesmo jeito que é vital esta parceria família escola e escola família a escola precisa acreditar que a família é parceira e não inimiga e nós aqui enquanto equipe nós fazemos um trabalho colaborativo não fica somente ao cargo do professor especial é do professor do regular não é todo mundo está envolvido com aquela criança pra que é a inclusão realmente aconteça de forma funcional e verdadeira não somente no papel é importante que a escola e que aí a professora do regular é que é onde realmente vai efetivar a
inclusão dessa criança ela tenha todo o suporte necessário então além do trabalho da professora do regular é muito importante que naquela unidade escolar ela contenha é a professora do ensino especial que tem uma professora do ensino especial além das cuidadoras que são profissionais que também ajudam na inclusão dessa criança né é importante que essa queria que essa criança tem os atendimentos mutti que ela vá em outros locais para que ela receba a reabilitação de forma adequada - outros profissionais que a gente não fala só a nível de professores a gente tem que pensar nível de
fonoaudiólogos de um neurologista de um psicólogo de uma terapeuta ocupacional um trabalho é de teia ou seja vários profissionais envolvidos pra acerca dessa inclusão de forma funcional então é um trabalho de parceria não adianta somente a professora do ensino como está sozinho nesse bar é todos têm que estar engajados a as instituições é a nível estadual federal tem que oferecer suporte para que as escolas tenham esses profissionais capacitados para que lidem com essa criança de uma forma funcional para que essa inclusão realmente ocorra para que ela saia do papel sim esse suporte o professor de
ensino como não consegue fazer um trabalho de forma funcional de forma efetiva [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] ó [Música] [Música] é a lei brasileira de inclusão agrega nela tem como princípio que toda pessoa possa ter desenvolvimento em todas as áreas no trabalho é no ir e vir e pra isso 2015 se a gente pensar em linha do tempo em período histórico foi ontem mas esta lei brasileira de inclusão ela é exemplo para qualquer país com relação a recursos né com relação à assim a questão da inclusão não é somente a lei a lei
é muito bonita né o ser humano tem que começar desde sá a sua conscientização com relação à inclusão como eu falei o desafio maior são as pessoas ao lidar com a deficiência ao lidar com a inclusão a realidade das escolas também é muito diferente uma das outras e precisão assim boa vontade mesmo de você ele vestia camisa e fala não acredito na inclusão e eu vou trabalhar pra isso eu acho que o que é mais assim mesmo no meu ponto de vista eu fui atrás né com motivação e ele precisa ter uma mudança de cultura
e esse eu penso que o maior entrave de todas as escolas brasileiras e no mundo quando tem resistência que a mudança de cultura é anão crença é não acreditar que alunos com ou sem deficiência independente de condições de nível sócio-econômico independente se ele mora no bairro al no bairro b que é que ele pode aprender [Música] o governo e os avanços em tentar voltados para a questão de políticas públicas né mas também é de é as pessoas à sociedade como um todo né mudar um pouco essa visão e quebrar um pouco esse preconceito né e
entender que essas crianças têm direito de saber onde elas quiserem e na escola é o primordial é onde elas realmente tem que está na escola regular eu acredito que hoje existe existem ainda algumas famílias que que podem ter pensar assim marinha em uma questão mais de superproteção mesmo assim é trazer a criança é muitas vezes na escola não ser tão freqüente né porque sabe que a criança se a mãe tem postura assim ela dá muito trabalho não vou levar quem ela não pode pensar assim que elas a criança está dando muito trabalho tem que pensar
que a escola é para aquela criança também é ter uma criança que dá muito trabalho precisa da escola né como criança que não têm deficiência também dá muito trabalho aqui na escola então é uma questão de mudança de mentalidade na mesma tela própria dos países e nunca nunca assim duvidado essas crianças porque às vezes você fica com medo mas é um medo o bobo né porque há mais como o meu filho paloma com meu filho lá o que precisa ter um profissional órgão ninguém vai ser irresponsável mas essa essa insegurança é você tem no ar
você tem que ver ele vai agüentar ele vai todos os dias ele vai lá a menina ele vai participar até creio é sentado de pedra tiano não sei mas ele vai tem que ver qual o problema porque às vezes é é a superproteção né e é uma coisa que você tem que é realmente anular é porque senão você vai estar praticando aquilo que você está retaliando lá né então é anular isso e realmente é levá lo a participar em que e vamos em frente petri t ele terá caminhada é quando a gente fala é a
respeito da superproteção é importante que a gente entenda que a forma de lidar com esse assunto é a mesma seja a criança com ou sem deficiência os pais hoje em dia trabalha junto então quando chegam em casa é comum a superproteção justamente por não estarem os seus filhos como gostariam como deveriam é esse assunto a gente procura focar a importância da independência e principalmente em dizer que a educação infantil não é pra sempre nós não queremos os filhos pra nós mas para a vida esse período em que eles estão aqui com todo o nosso suporte
com toda a nossa atenção infelizmente vai acabar e o nosso objetivo aqui é torná-los independente para os outros níveis de ensino não só para a realidade nossa aqui e eles é se tornando independentes na escola eles vão ser independentes em casa facilitando o processo de aprendizagem tanto a nível escolar quanto a nível familiar todos ganham tanto a escola quanto a família a independência da criança não vai tornar menos filho da família ao contrário vai tornar um agente mais ativa nível de interação com os pais o fato desse aluno está na classe comum possibilitou que toda
a sociedade nas diferentes áreas da exatas humanas desenvolvessem produtos estratégias e metodologias que favorecesse a aprendizagem de todos é um bem imenso durável e que aí contribui não mais para a perspectiva do segregar do segregado colocar separado mas sim deste aluno lá que eu possa ofertar para ele para que ele possa ter o pleno desenvolvimento lá e eu diria que eu acho que este é o maior é aquele que eu e que muitos professores como um bom disso é que quando eu tenho um aluno na classe comum e posso acompanhar o seu pleno desenvolvimento eu
estou contribuindo para a mudança de cultura qual cultura que ele era incapaz as crianças que estão é um acerto alimentação passando com um tudo isso é você começa a ver que se essa criança começa a se desenvolver ou adquirir o que ela precisa e economicamente é é também enviava porque ela vai sair das formas de gatinha ela vai partir para uma por uma informação e isso é conquistado é bom pra educação ganha todo mundo ganha o pai né de uma forma natural olha inclusão eu acredito que as necessidades educacionais especiais elas podem existir para todos
não somente para as crianças com deficiência logicamente que para as crianças com deficiência elas são potencializados por exemplo um aluno surdo você sabe que ele é surdo então um aluno cego você sabe que ele é cego o aluno com síndrome de down você sabe que ele tenha a síndrome de down já nos casos que é de que a criança ela vai desenvolver uma dificuldade de aprendizagem ou melhor que ela tem uma dificuldade de aprendizagem isso se revela no pedagógico aí você entra com recursos com estratégias com metodologias com formação e quando tem um aluno na
sala de aula com deficiência ele favorece sem sombra de dúvida o processo de ensino aprendizagem porque aquilo que é bom para o aluno com deficiência quando eu penso que esse recurso vai possibilitar o ensino dele é bom porque não tem também não evidenciando a deficiência que nós vamos fazer vamos torná los cidadãos cidadãos que recebam a criança com com deficiência de forma natural não é mostrando elas que eles são iguais a todos os outros que cada um é diferente nós temos na nossa unidade 220 crianças que são todas uma diferente da outra com suas limitações
com suas habilidades com suas dificuldades e o papel da professora especialista e tornar isso natural porque ser diferente é natural seja uma contação de histórias sejam uma apresentação teatral seja em reuniões de pais conversando com os outros pais e mostrando que desenvolvimento e estimulação é bom para todas as crianças pode-se dizer o efeito o efeito de tudo isso inclusive nas crianças da sala de aula você observa que o artur e as crianças elas interagem naturalmente eles brincam eles pegam arthur willen convertou e o que está acontecendo essas crianças elas estão crescendo num contexto totalmente diferente
do nosso porque pra elas a certas limitações ali no arthur passaram faz parte do the escolar dela não pode brincar de um jeito eles vão brincar de outro eles vão eles vão dar um jeito ali natural a concepção livres há a percepção dessa situação para eles é totalmente diferente da nossa ae [Música] em relação à inclusão eu acho que ela não tem que ficar só é em relação à criança está a família muda totalmente totalmente a estrutura em relação a trabalho em relação a estudo tudo então eu no meu caso por exemplo de cuidadora da
minha neta eu sinto isso sinto essa falta eu tenho vontade é de voltar a estudar eu já tinha esse sonho de voltar a estudar paroutudo eu não consigo algo no sistema que temos hoje na sede do governo eu não consigo fazer planos porque pra todas as direções que eu vou tudo o que eu busco não tem jeito é a bolsa de estudo a prestar o enem fazer alguma coisa assim ter diz contudo mais sim mas ea sensibilidade pra mim também quando fala-se da inclusão minha também o time sentiu a vida nossa de um giro do
mundo pelo livro todos tudo muda tudo alguns aí a gente não consegue sentar numa mesa com ele a única coisa a estratégia que a gente tem não é certo mas é uma coisa que para ele sentar divulgar porque imperativo porque a minha criança da idade também mas ele não consegue ficar muito tempo sentado mas assim ele só tem se desenvolvido a cada dia é mais devido aos atendimentos nos no particular o que a gente percebe a diferença é muita diferença é muito grande é o caso até financeiramente tive tender manter dois empregos para poder sustentar
isso e e rosa eu tive que sair o emprego dela o papel de dado nicolas kodak necessita de muita muita atenção ali e no dia a dia é de segunda à sexta só as terapias dele a agente como pára de trabalhar para cuidar né bbb10 dessa criança especial é a gente deixa de receber financeiramente é o ganho do dia a dia da gente a gente trabalhava ou então como você recebe do governo é um valor que a gente tem consulta não tem condições de sobreviver adequadamente nem viveu o mesmo assim possível com o suprir todas
as necessidades e sempre pedindo algo para alguém esperando que alguém traga pra gente isso faz com que a gente tem dentro do nosso coração da gente a gente sempre espécie a gente morre por dentro a gente morre a gente se sente incapaz a gente se sente como se fosse um pedinte sabe [Música] [Aplausos] [Música] então temos de meia eu posso dizer que o brasil está no topo de ter uma das melhores do mundo a gente tem dificuldades ainda algumas vezes de interpretação e algumas vezes de colocar o que está na lei de fato na prática
nós estamos engatinhando né para muitas consciências mas eu acredito assim que as chances de melhora e vai melhorar muito em todo o brasil não vamos pensar no território nacional estamos melhorando acredito nisso se você pegar o caso do artur eu consigo provar cientificamente que fez diferença pra ele [Música] então é pra nós não não não tenho o menor mistério de que isso é positivo agora o como como porque como você conscientizado no nosso país que ainda parece que está engatinhando nessa nessa situação isso é bom porque está começando é é melhor que a inércia então
estamos caminhando só que é é assusta perguntar sobre amanhã o futuro justamente porque nós vemos nós estamos sentindo que é pouca ainda é muito pouco e agora os desafios que eu encontro são muitos profissionais que também apresentam resistência professores em até aceitação de trabalhar com crianças esse é um desafio que ainda percebo isso na prática então por isso que a gente tem que tirar chávez da moça os ranços de pessoas ao lidar com as crianças com deficiências os três diferentes então existem profissionais professores ainda que tem um pouco de resistência aí na minha turma não
quero hoje não existe mais isso na minha turma não queira porque se tem uma turma de 25 crianças as 25 crianças são diferentes cada um é única então vai ter assim crianças que vai requerer o que o desafio do profissional eo profissional só aprende quando quando realmente desafiador porque a criança ideal ela vai sozinha o que nós temos a sala de aula é a criança real com toda sua história de vida né então ainda perceber a ser um desafio dos profissionais que estão entrando na educação primeiro de tudo a gente quer a inclusão inclusão a
gente quer comida ou seja uma criança em uma escola regular com toda criança tá inclusive tem capacidade para isso só que é a inclusão não acontece hoje não acontece está há dez anos 1990 viu como entendeu e e sempre procuram brechas para conseguir escapar dessa nem eu já escutei isso porque eu já fui à delegacia ensina a mais você imagina você tem que cuidar todas todas as crianças que têm algum transtorno de espectro ou é down ou uma paralisia cerebral se eu não me engano são 800 m disso 800 700 crianças não me recordo o
número está eu tenho que ter 700 profissionais um pouco pra mim e pra mim meu filho chegou no agora ele sair que ele se vá para outra escola cheguei lá o olhar diretora me receber falou a gente vai oferecer isso por matheus a gente tem direito a tudo isso a gente tem aqui na escola entende para ajudar ele ele quer se formar ele quer ser alguém na vida e é um direito dele é um direito dele o ser humano é tudo igual ao nosso fiel mesmo um tem que respeitar o outro é isso que eu
quero espero também da escola o que a gente espera por turno e por sermos pais a gente acredita é a gente também passar para todo mundo que está envolvido de que ele pode do mesmo jeito que qualquer outra criança a gente vai ter os contextos os atrasos adaptações ok mas ele pode do mesmo jeito então a nossa expectativa é que ele alcance em tudo o que ele quiser alcançar então vamos pensar que quando eu tenho um aluno com deficiência dentro da sala e eu tenho 100 enquanto o professor enquanto o projeto político pedagógico para não
ficar só no professor a escola precisa romper com o modelo de homogeneidade porque agora a gente já tem clareza que a escola para todos e nós somos diferentes e se nós somos diferentes a gente tem que ter claro que as respostas pedagógicas não podem ser iguais não é possível que as escolas no século 21 todo mundo faça a mesma coisa ao mesmo tempo e da mesma forma [Música] [Música] [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] [Música] [Música]