se o coração é um músculo porque a gente não tem câimbra no coração e aí pessoal tudo bem com vocês eu sou Miriam curaucci aqui do canal MK fisiologia e nesse vídeo a gente vai entender porque não é possível ter câimbra no coração bom você provavelmente já deve ter tido câimbra em algum músculo esquelético e quando isso acontece você sente o músculo rígido e uma dor quase insuportável o músculo fica rígido porque ele tá num estado de tensão máxima que a gente chama de teta no outentania Relembrando até Tania acontece quando as fibras musculares esqueléticas
disparam potenciais de ação e intervalos muito curtos então curtos que nem dá tempo da fibra relaxar antes de começar o próximo potencial de ação acontece então uma somação de contrações musculares ou abalas musculares Ou seja a cada potencial de ação atenção de uma contração se soma com a atenção da contração anterior cada vez mais tensão mais força até atingir uma tensão máxima e mesmo se os potenciais de ação continuarem sendo disparados em alta frequência a tensão não aumenta mas é mantida por um período até que esses potenciais já são terminam ou até que a fibra
entre em fadiga essa alta frequência de potenciais de ação que pode acontecer no músculo esquelético causando a tetania não pode acontecer no músculo cardíaco e a pergunta que não quer calar porque essa alta frequência de potenciais de ação não pode acontecer no músculo cardíaco para responder essa pergunta a gente precisa comparar os potenciais de ação que acontece nas fibras esqueléticas e nas fibras cardíacas bom primeiro esses dois potenciais de ação se iniciam quando os canais de sódio dependentes de voltagem são ativados e o sódio entra trazendo muita carga positiva diz polarizando a membrana até o
Pico do potencial de ação nesse momento quando a membrana tá despolarizada os canais de sódio são inativados ou seja não dá para abrir esses canais enquanto a membrana tiver de spolarizada e se não dá para abrir esses canais não tem como gerar um novo potencial de ação esse período do potencial de ação em que não é possível gerar um novo potencial de ação é chamado de período refratário absoluto para diferenciar do período refratário relativo em que um número suficiente de canais de sódio já se recuperou da inativação e pode iniciar um novo potencial de ação
se você não lembra desses períodos refratários dá uma olhada aqui no card para depois assistir Uma vídeo aula completa sobre esses períodos refratários do potencial de ação que acontece nos neurônios Mas voltando aqui nos potenciais de ação das fibras esqueléticas e cardíacas reparem que devido ao polar todo o potencial de ação que acontece nas fibras cardíacas o período refratário absoluto nessas fibras é maior ou seja como demora mais para repolarizar a membrana demora mais para os canais de sódio se recuperarem da inativação causada pela despolarização da membrana nesse período refratário absoluto mesmo que a fibra
seja estimulada não dá para disparar um novo potencial de ação isso porque muitos canais de sódio ainda estão inativos então durante esse período refratário absoluto que acontece nas fibras cardíacas dá tempo das fibras se contrair e relaxar antes que o próximo potencial de ação seja finalmente disparado e se dá tempo para fibra relaxar as contrações musculares não podem Se somar e até Dania não pode acontecer no músculo cardíaco é por esse motivo que a gente não tem câimbra no coração legal né E aí gostou do vídeo Se gostou curte comenta e compartilha com seus amigos
que isso ajuda bastante na divulgação do canal e se você ainda não é inscrito aproveita para se inscrever e ativar as notificações assim você não perde os próximos vídeos que a gente postar por aqui qualquer dúvida pode deixar aí nos comentários que a gente tenta responder beleza a gente se vê no próximo vídeo abraço a diferenciado o período refratário relativo em que Lasqueira viu