Oi pessoal sejam todos bem-vindos e bem-vindas aqui Fernando rainha psicólogo aula de hoje é sobre personalidade humana nessa aula eu fiz de uma maneira didática ou acessível para aqueles que também não são da área da Psicologia conseguirem traçar o seu funcionamento de personalidade entender de alguma forma como elas como você né como as pessoas funcionam a partir de suas crenças e suas estratégias de adaptação então ao final dessa explanação você vai conseguir montar um pouquinho quebra-cabeça de como que você opera é mais ou menos essa ideia da aula Ok e também para aqueles entusiastas da
Psicologia entender um pouquinho mais sobre necessidades básicas emocionais como elas influenciam nas nossas crenças e nas nossas estratégias de adaptação certo eu vou mostrar também alguns pequenos experimentos da psicologia vou comentar em cima deles e eu acho que vai ficar bem bem bacana o conteúdo tá gente novamente se você gostar desse conteúdo mande para o amigo mande para o colega que tá estudando psicologia o colega que quer entender o seu funcionamento né de personalidade deixa um like coloca um comentário aqui no canal isso ajudaria bastante a divulgar esta aula e outras do nosso canal para
mais pessoas ok normalmente Esse é um conteúdo que eu coloco e administro em aulas de pós-graduação e especialização eu tô tentando algumas aulas mais técnicas misturar com algumas aulas mais palatáveis mas fáceis de entendimento para disseminar o conteúdo da psicologia e da filosofia Tá bem gente dito isso vamos à aula Vou compartilhar aqui os slides sei que poderia melhorar os slides botar umas florzinha no fundo um desenho todo colorido que tá na moda e tal né para aprender mais atenção do pessoal mas eu não tenho paciência eu eu aposto que eu faço a aposta que
se o conteúdo for bom slide preto e branco Vale igual né o que importa ali é não é a capa é o que tá dentro então vamos nessa me desculpem qualquer coisa eu não tenho paciência para fazer os slides bonitinho né paciência e tempo enfim mix dos dois vamos lá personalidade humana então o que que é a personalidade humana personalidade humana é uma soma de traços genéticos que a gente chama de temperamento é a genética que a gente pega do nosso pai e da nossa mãe e da mistura dos genes dele e isso a gente
não tem muita escolha e muita influência a gente vai ver quais são as características genéticas Mas você pode ver quem tem mais de um filho quem tem um irmão um pode ser mais tímido o outro no entanto inclusive com gêmeos Ok Então A genética ela vai aí dar [Música] o tempero com mais sal menos sal que vai sair aquela pessoinha tá bem somado a isso nós temos as vivências infantis Eu costumo dizer na minhas aulas o cérebro não nasce pronto nosso cérebro só vai se maturar lá pelos 20 tantos anos então nós sofremos enorme influência
das vivências infantis principalmente dos nossos cuidadores quem são que a gente mais se relaciona a gente passa cerca de 200 a 250 mil horas sobre a influência dos nossos cuidadores e na infância a gente busca ser gostado por esses cuidadores Essa é a missão da infância ser gostado ter afeto e conexão porque um bebê deixado a própria sorte na natureza ao contrário de outros animais não sobrevive então a criança nasce com o drive de querer ser gostado e quando ela percebe que de alguma forma os cuidadores não estão muito gostando de algum comportamento ou atitude
ela Mode esse comportamento e atitude Tá bem então as vivências infantis Elas têm um grande enorme peso na construção da personalidade do sujeito inclusive hoje em dia mudando traços genéticos é o que a gente chama de epigenética a gente nasce uma predisposição para algo Mas dependendo da influência do ambiente Esse é algo se desenvolve ou não se desenvolve isso para doenças isto para temperamento tudo isso vai ficar mais claro ao longo da aula ok não se preocupe que você tem que saber aqui é que existe uma parte genética existe uma parte ambiental Ok o quanto
de cada Fernando normalmente as pessoas perguntam na aula eu respondo com toda sinceridade honestidade com toda tranquilidade não sabemos professores costumam dizer ah 50 50 é uma resposta política né 50% Genética 50% é vivência Nós não sabemos Qual a proporção de um para com a proporção de outro é difícil isolar os estudos nesta área Ok mas nós sabemos que as vivências infantis tem uma enorme peso e elas influenciam A genética ao longo do desenvolvimento da criança no que ela vai manifestar ou não vai manifestar e também é aqui que nós temos margem para trabalhar em
psicoterapia com os nossos pacientes o que que engloba as vivências infantis engloba a visão que eu construía a partir da vivência que eu tive com os meus cuidadores na infância de como é o mundo de como são as relações de como sou eu e de como os outros são o mundo é um lugar agradável o mundo é um lugar perigoso eu sou uma pessoa de valor eu não tenho valor eu sou uma pessoa digna de ser gostado não muito digna de ser gostado como que os outros são ameaçadores são perigosos são confiáveis tudo isso são
crenças representações que nós vamos tendo a partir das primeiras experiências de vida que a gente teve com pai e mãe e a partir dessas representações de como eu me vejo vejo outro mundo eu vou criando estratégias de adaptação para lidar com esse mundo né para conseguir se aceito pelos meus cuidadores e prosperar neste mundo ok isso nós vamos ver agora a partir do próximo então necessidades emocionais básicas que que essa palavrinha o que que é isso é o seguinte pessoal assim como quando vocês nascem e eu nasci todo mundo nasce tem nós temos necessidades fisiológicas
comer dormir beber água depois nós chegamos na puberdade necessidade de se masturbar ou fazer sexo E por aí vai necessidade de socialização necessidades básicas comer dormir tem que ficar sem dormir vocês não conseguem vocês pegam no sono tem que ficar sem comer a barriga de vocês ronca da dor e vocês tem que ir atrás de alimento tem que ficar sem respirar tranca a respiração vocês não conseguem o corpo de vocês vai inalar e vai pegar o oxigênio que precisa Então nós temos necessidades fisiológicas isso eu acho que todo mundo consegue entender e consegue compreender e
sentindo agora nós também temos necessidades emocionais Assim como nós temos necessidades fisiológicas nós temos certas necessidades emocionais e isso normalmente as pessoas não sabem ou muitas vezes é negligenciado assim se eu ficar sem comer por muito tempo um dia dois dias ou qualquer coisa do tipo minha barriga começa a roncar e a barriga roncando é um sinal para eu ir pegar um alimento né um marcador dizendo Ei cara vai lá e come que nós estamos precisando se nós não temos algumas necessidades emocionais atendidas nós sentimos dor dor emocional normalmente em forma de tristeza ou às
vezes quando muito confuso em forma de ansiedade angústia tudo isso é uma dor que vem informar que alguma necessidade emocional não está sendo atendida da mesma forma que quando minha barriga ronca é informando que eu preciso pegar um prato de comida quando minha garganta fica seca informando que eu preciso beber água então nós vamos falar um pouco de quais são essas necessidades emocionais porque uma vez que elas não são atendidas na nossa infância isso vai modelando a nossa visão de si do outro do mundo as crenças que eu falei anteriormente Ok então no ser humano
as necessidades emocionais elas podem ser entendida pelo seguinte nome representacional né Nós temos uma necessidade de sobrevivência Então se aceito e amado pelos nossos cuidadores para sobreviver e depois nós vamos ter uma necessidade de reprodução Ok isso tem a ver com a preservação da espécie todos nós nascemos com uma necessidade de sobrevivência e depois de reprodução sobrevivência tem a ver com conexão porque eu preciso ter uma base segura o amor dos meus pais para sobreviver para eles me protegerem novamente um bebê deixado sozinho é indefeso depois que eu tenho essa conexão e bate a puberdade
um drive de reprodução Eu me jogo ao mundo então eu tenho que desenvolver uma capacidade de me virar sozinho e de conseguir outros parceiros para o ela reproduzir isso tem a ver com autonomia e a segurança é uma necessidade também básica que tem a ver com nós vamos ver a pirâmide de Maslow que é eu preciso ter para que isso tudo funcione conexão e autonomia no mínimo um ambiente seguro onde eu tenho um teto onde eu não fique a mercê de outros animais ou perigos virem me pegar né então tem que ter uma casa tem
que ter uma cama eu tenho que ter um mínimo de segurança física e emocional tá bem estas três são necessidades fundamentais que todos os seres humanos têm esse é o alimento que nossa alma precisa assim como a comida assim como a água assim como o sono OK são necessidades emocional emocionais conexão autonomia e segurança isso tem a ver com sobrevivência e reprodução o que que acontece na nossa infância os nossos cuidadores não vão conseguir para o melhor que eles sejam não vão conseguir dar essas três necessidades na dose ideal que cada ser humano precisa ele
sempre vão falhar um pouco em alguma dessas questões às vezes os pais são mais frios emocionalmente não dão tanto carinho às vezes os pais protegem demais e não estimulam autonomia às vezes os pais são muito ausentes porque tem que trabalhar fora e isso também tem a ver com conexão ou tem a ver com segurança então sempre algum tipo de necessidade emocional não vai ser atendida Às vezes o excesso dessa necessidade paz que hiper protegem por exemplo então autonomia em excesso isso vai prejudicar assim como autonomia e falta também vai prejudicar conexão em excesso vai me
matar criança conexão em falta vai fazer também algumas alguns pequenos danos ali então é muito difícil para os pais conseguirem dar todas essas necessidades porque para criar uma criança nós precisamos de uma tribo né Tem esse ditado não é só um pai uma mãe precisa de todo uma comunidade Antigamente era assim é uma tribo que criava a criança a criança tinha sete pais e sete mães quando um saia para caçar o outro cuidava era comunitário né E hoje em dia é Dois cuidadores tendo que se virar trabalhar 8 10 12 horas por dia que sai
às vezes um cuidador só então sempre vai haver uma falta devido ao modo como nós vivemos de conexão autonomia e às vezes segurança física e emocional e isso vai gerar as crenças disfuncionais que nós vamos ver também então para mostrar um pouco sobre conexão eu vou trazer um experimento da Psicologia que chama Steel fez Experience que é o rosto congelado que que é isso para mostrar sutileza da Necessidade que a criança tem e como ela tá o tempo inteiro atenta a conexão com a sua mãe Ok quando estou falando conexão não é Nossa fico dia
sem falar com a criança isso também é falta de conexão mas não precisa ser nada brusco Pode ser às vezes no detalhe a criança pega tudo que tá no ar e é isso que esse experimento vai mostrar esse experimento é uma mãe com interagindo com seu bebê e ela está ali trocando no tom de voz no olhar com a sua criança um determinado momento ela vira o rosto e volta com um rosto neutro sem expressões de carinho e afeto ou conexão de vínculo de ética com essa criança a criança na hora percebe se assusta e
começa a fazer movimentos para chamar atenção da mãe para ver se recebe novamente essa conexão porque ela sabe inconscientemente que precisa dessa conexão ela precisa conquistar o amor materno para ter proteção então a conexão para criança é vida é tudo que há OK ela busca incessantemente o amor da mãe e aí ela começa a tentar chamar atenção e a mãe que segue com o rosto neutro né de frieza e daqui a pouco o bebê começa a chorar né dizendo assim pô porque que eu não tô tendo isso dói Então esse experimento para mostrar um pouquinho
a sutileza do que eu tô falando tá bem eu vou botar aqui meus fones hoje fones de ouvido né para escutar junto com vocês o experimento da psicologia se preparem na cadeira aí peguem a pipoca eu vou parar de compartilhar esta tela e vou compartilhar o vídeo ok vamos lá parede compartilhar tela agora vou compartilhar o vídeo deixa eu abrir ele aqui antes para conseguir colocar para vocês abrir ele agora vou compartilhar aqui vocês vão conseguir visualizar também eu vou dando Play no vídeo E aí eu vou pausando fazendo esse Doutor que vai explicar o
experimento aqui tá a mãe com o bebê e Aqui começa a experimento Essa é a mãe ela vai interagir com o bebê tem um ano de idade a cabeça o outro mexe a cabeça o tom de voz faz com que sinaliza o bebê carinho e afeto é o tom de voz que nós temos automaticamente com cachorro com o nosso pet com o nosso gato que é o som dos outros só ridículo né E aquela pessoa assim ó voz grossa todo mundo né machão e achei um cachorro o cachorrinho deles que é natural nosso para conseguir
conectar quando nós queremos com uma figura de afeto principalmente filhotes o bebê apontando querendo mostrar algo para mãe eles estão interagindo emotion [Música] agora a mãe vai virar e vai fazer essa cara neutra essa poker face essa cara sem afeto é algo Sutil não é nada agressivo ela não vai aqui bater na criança xingar a criança nem nada assim percebo é algo muito Sutil perceba a expressão do bebê muito rapidamente ele já olha para a mãe diz opa tem algo de errado aqui quer ver novamente ela vai virar a cara perceba a expressão do bebê
ele olha e percebe que tem algo de errado ele começa a tentar chamar atenção da mãe os as habilidades que ele tem para fazer a mãe conectar novamente com ele ri para mãe tentando fazer a mãe derreter o coração dela Tipo ele aponta mas já com uma cara de pô Olha lá olha para lá da outra vez tu olhou ali tá vendo querendo mostrar algo para mãe testando não acontece ele fica ali meio desconfiado dizendo que que tá acontecendo baby né que que tá acontecendo ele começa a sentir emoções negativas Olha o rostinho dele de
virar a cara com uma certa aflição querendo se desviar dessa dor que ele tá tendo de uma mãe neutra que não interage com ele E aí ele começa a chorar porque ele não sabe mais o que fazer percebam que quando a mãe volta agora a expressão uma um rosto de carinho automaticamente ele já conecta [Música] novamente é isso que é a conexão percebam pausar o vídeo aqui tirar os pontos sensível é isso e o quão impossível é para um cuidador tá o tempo inteiro conseguindo fornecer esse grau de atenção e afeto Ok então algumas marquinhas
de ausência dessa conexão nós vamos ter é natural para todo mundo ok algum grau de privação emocional todos nós vamos ter certo então deixa eu voltar ali para os slides da aula Isto é conexão conexão tem a ver com aceitação com pertencimento com carinho um beijo abraço com eu te amo com perguntar para o filho como é que foi seu dia mostrar interesses nas atividades que ele tá trazendo é quando fazer sei lá família for sair de férias levar em consideração o que que ele quer o que que ele não quer se ele tem amiguinho
se ele não tem amiguinhos tudo isso é conexão trabalho nada fácil para os pais bem e agora nós vamos ver um experimento da Psicologia outro esse aqui é o Steel fez Experience e esse é o stranger Experience a situação estranha né dos Macacos de harlon os macacos são mamíferos né e na época esse experimento é preto e branco ele era feito com macaquinhos que funcionam da mesma forma que os nossos filhotinhos humanos tá é este experimento ele também tem uma parte que vai mostrar conexão mas também tem uma parte que quero separar para vocês e
mostrar que é o meu propósito mostrar o que que é autonomia e aqui tá um grande pulo do gato por terapeutas que estão assistindo esse vídeo é quando nós queremos desenvolver autonomia do paciente evidentemente nós vamos ter que trabalhar nos medos que ele tem de explorar o que ele quer explorar mas para conseguir fazer isso com sucesso nós primeiros temos que fornecer conexão uma base Segura esse experimento ele vai mostrar é uma base segura para fazer com que o paciente se sinta seguro suficiente para o desejo que ele tem superar um medo que ele tem
tá isso vai ficar claro no experimento que eu vou mostrar agora certo esse experimento é o seguinte eu acho que eu vou não vou dar spoilers eu vou comentando ao longo do vídeo vou botar novamente os fones Ok deem o refil no refrigerante de vocês aí vamos ver o segundo Experience vou parar de Compartilhar esse vídeo vamos ao segundo experimento eu vou abrir ele ok deixa eu compartilhar você já vão começar a ver a imagem que eu estou vendo certo lá vamos nós Este é o apresentador certo o pesquisador [Música] ele tá falando como é
que você experimento o negócio é o seguinte eles vão colocar um filhote de macaquinho que foi tirada da sua mãe original e sim Os experimentos na psicologia da Psicologia eles eram bastante cruéis hoje em dia não pode mais fazer esse tipo de experimento porque o conselho de ética não permite por razões óbvias né chega assim em algum grau algum nível de maltrato com os animais o sofrimento com a criança que passou por aquilo mas tinha esses experimentos e eles servem para provar um ponto então aqui a gente estuda o ponto que eles provaram então macaquinho
ele era tirado de sua mãe certo e era um macaquinho que daí não tinha conexão E aí eles criaram dois dois tipos de bonecos que seriam representativos a uma mãe né um de grade e outro que eles botaram uma espécie de cobertor alguma coisa mais fofinha Ok mas aconchegante Então tinha duas mães eles vão colocar o macaquinho e Só que essa mãe que é de grade ela tem alimento ela tem o leite e esta mãe não tem então eles queriam ver aí qual que era o poder dessa questão de conexão com o importante isso era
para um pequeno experimento nós vamos ver que é o seguinte o macaquinho Ele fica o tempo inteiro grudado nessa mãe aqui felpuda porque ela é mais afetuosa entre aspas ela é mais fofinha e ele vinha para cá Só para buscar o alimento e voltava para essa mãe então para vocês verem o poder da questão da conexão é que até uma conexão versus alimentos né então ficava o tempo inteiro na conexão quando precisava e rapidinho aqui e voltar ele preferia a mãe que dava afeto a mãe que dava alimento agora ele vai largar o macaquinho Olha
lá ele come ele come e se agarra na mãe felpuda buscando proteção [Música] e ele fica ali daqui a pouco ele vai se alimenta e Logo logo volta para mais profunda fica aqui se balançando se ninando buscando afeto nessa mãe felpuda a medida que o corpo dele relaxa um pouquinho ele ganha um pouco de segurança ele ganha coragem para vir aqui se alimentar um pouquinho e voltar dizendo que o bebê passar a maioria do tempo do dia agarradinho nessa mãe tá essa primeira parte do experimento e depois o que que eles vão fazer com esse
macaquinho a outra coisa salientar o ponto Eles vão botar uma vou passar a parte tecido conversando aqui porque eu já tô explicando para vocês Eles vão botar esse bicho aqui que seria tipo um bicho meio assustador para o macaquinho que vai dar medo no macaquinho para ver onde que ele se protege na mãe tem alimento ou na mãe que passa conforto e afeto quer ver é um bichinho é um é um monstrinho que eles criaram limite de plástico Sei lá eu robozinho que assusta o macaquinho para ver onde que o macaquinho vai ó Eles vão
botar Eles vão botar agora esse bichinho assustador na onde o macaquinho tá para ver o que que acontece vou assustar [Aplausos] ele vai direto para a mãe afetuosa a mãe que passa conexão conexão tem a ver com proteção também qualquer criança faria nessa situação ele foge foge para quê para baixo da asa da mãe ok depois eles vão pegar esse macaquinho e eles vão colocar e aqui entra então nós falamos sobre conexão agora nesse experimento a importância da conexão e aqui eu quero mostrar a autonomia eles vão colocar e esse essa parte do experimento foi
repetida com crianças e eu vou falar agora com macaquinhos mas vocês entendo que isso também foi feito com crianças essa segunda parte tá de colocar numa sala que que acontece eles pegaram macaquinho e colocaram numa sala estranha que ele nunca viu na vida um monte de objeto que ele não sabe o que que é OK análogo ou o que que seria o mundo lá fora né para para nós coisas que nós não conhecemos e que nós temos que explorar sei lá primeiro dia de aula interagir com outras pessoas né E aí é vamos lá olha
o que que acontece eles colocam ele fica meio espiado ele está me espiado e ele fica bem assim ó assustadinho quietinho num cantinho ele não explora o ambiente com muita tranquilidade ok ele não sai para explorar Então esse macaquinho ele vai para aula e ele fica num cantinho quietinho ali não interage com os outros ele não se sente seguro para explorar o ambiente ele está estressado e ele precisa de conforto tá E aí o que que acontece eles colocam a Primeiro eles colocam aquela mãe de grade aquela mãe sem graça que não passa afeto tá
para ver o que que acontece e ele segue tendo desconforto essa mãe não passa segurança para ele ou seja uma mãe fria que não deu conexão faz com que o macaquinho não explore não consiga ter autonomia não consiga explorar o ambiente de forma segura porque ele não teve esse afeto internalizado ele não teve a segurança de que se algo dá errado ele tem uma base segura vocês podem imaginar essa analogia Quando vocês vem mães ou pais brincando na pracinha com uma criança a criança ela tá ali embaixo da asa dos pais e daqui a pouco
ela começa a se distanciar caminhando ela para ela olha para os pais para os pais dão reforço entendeu Eu tô aqui pode ir filho e o filho continua caminhando eventualmente nessa exploração a criança cai machuca rala o joelho ela vem correndo para mãe chorando a mãe confo rta dá um beijinho no machucado está tudo bem a criança relaxa e ela vai de novo ou seja esse erro de novo essa autonomia que a gente busca em muitos casos nossos pacientes ela só vai ocorrer quando houver a internalização de uma base segura quando tiver um trabalho de
reparentalização Este é um assunto para outra aula né mas só para passar aqui esse discler para os colegas psicólogos não adianta nada nós fazemos exercícios comportamentais disso posição se nós não passarmos também algum grau de segurança em cima da crença de vulnerabilidade desse paciente que é o mundo é um lugar ameaçador e algo horrível vai acontecer e eu não dou conta eu preciso ter uma base Segura que me Garanta que eu consiga se algo tá errado que alguém vai pegar junto comigo tá a gente dá para o paciente o que faltou isso na infância tá
fecha aparência Então vamos lá ele não fica tranquilo com essa mãe de grade sua mãe sem graça percebe esse aqui esse macaquinho toda a vida foi só nutrido pela mãe de grade não tinha mãe felpuda então ele não desenvolve sua autonomia assim como não desenvolveu sua conexão né agora eles vão colocar o macaquinho com uma mãe felpuda Veja a diferença a mãe afetuosa ele entra no ambiente ele não sabe o que está acontecendo ele se estressa direto para mãe afetuosa vai direto abraçar ela de Raven and Wave ele fica abraçadinho nessa mãe felpuda até essa
mãe passar calma para ele ele ativar o sistema parassimpático ou seja ele relaxar ele se sentir seguro e no momento que ele se sentir seguro percebam que ele vai começar a explorar o ambiente [Música] aqui ele começa a sair para explorar o ambiente é que ele se torna um macaquinho normal feliz e curioso que está explorando o seu ambiente ou seja ele teve conexão ele consegue ter a segunda tarefa evolutiva que é a autonomia tá bem bacana né Gente vou parar aqui o compartilhamento soltar aqui agora para o slide Tá bem então são esses dois
experimentos mostram bem a questão da Necessidade emocional né conexão e autonomia deu para sentir e o que que é segurança segurança é eu preciso de um mínimo de necessidades fisiológicas que a base dessa pirâmide satisfeito comida água abrigo sono assim como segurança física eu preciso segurança da família do corpo né de ninguém me batendo agredindo ou ninguém me comendo um lobo sei lá alguma coisa assim né alguém me assaltando nos dias de hoje é qualquer coisa que vale e da propriedade essa base o vermelho e o laranja eu preciso ter isso como algo até fisiológico
tá então a segurança ela perpassa a conexão e autonomia tá de nada adianta ter conexão e tá no ambiente onde alguém outro me viola tá também vai ser danoso e percebam no descritivo da pirâmide de Maslow a questão social amor amizade família né expandir que seria que uma coisa de autonomia Ela só vem se eu tenho fisiologia e segurança né nutridos certo então isso foi as necessidades emocionais básicas que nós precisamos para ter uma infância saudável quando nós não temos algumas dessas necessidades e não temos É no sentido qualitativo alguns não tem muito outros não
tem pouco mas nós sempre vamos não ter um pouquinho alguns mais outros menos também porque nossos cuidadores não conseguem nutrir não conseguem não porque são ruins mas por falta de mão de obra mesmo e às vezes até de capacidade porque eles também não tiveram dos seus cuidadores uma dose adequada ideal de segurança conexão para com isso a gente desenvolva plenamente a nossa autonomia e essa não consegui em algum grau vai fazer com que a gente crie crenças disfuncionais o esquemas iniciais desadatativos advindo dessas faltas das necessidades E é isso que nós vamos ver na próxima
vídeo aula dessa série sobre personalidade humana eu espero você lá