sejam todos muito bem-vindos ao episódio 2 da série fisiologia respiratória eu sou o Professor Augusto Cruz e eu estou aqui gravando essa aula pela segunda vez porque eu fui muito sem noção e eu gravei no lugar errado olha parabéns então estou dando essa aula pela segunda vez e para você pra primeira é isso Essas coisas acontecem né mas bom deixa eu começar mostrando para vocês aqui algumas coisas que eu tinha prometido né como as nossas literaturas que nós estamos utilizando aqui né A primeira principal a mais famosa mais referenciada é a fisiologia respiratória do professor
John West a segunda é o fisiologia respiratória do Michael levit tá tudo que é Verde some tá gente então desculpa aí essa aqui também tem um pedaço Verde Ali vai dar uma sumida que é o fisiologia respiratória do schumaker tá Inclusive essa aqui na semana passada ainda não tinha chegado chegou para essa para esse segundo episódio onde nós falamos sobre falaremos sobre estrutura das vias aéreas e pasm tem um Capítulo inteiro só sobre isso então Já vai ajudar bastante a gente para discutirmos sobre esse universo aí que é a estrutura da Via bom se você
tá chegando agora já se inscreva já curta já siga este Professor aqui que vos fala tá você me encontra nas redes sociais no @ [Música] augustocury que é onde vocês estão assistindo esse vídeo se você chegou essa semana tem a primeira aula tá então depois que você terminar aqui corre lá assiste a primeira aula onde nós falamos sobre unidade al vulo capilar no primeiro Episódio dessa série fisiologia respiratória vocês vão cansar de me ouvir tá toda quinta-feira um episódio novo trazendo detalhes importantes aí sobre a fisiologia bom mas vamos lá né tem muita coisa pra
gente falar porque na semana passada a gente falou sobre alvéolo tecido epitelial alveolar membrana alvéolo capilar falamos rapidamente um pouco sobre difusão né E hoje nós vamos falar sobre vias aéreas mas não só da traqueia tá não só de Endo ali pros bronquios nós vamos falar sobre tudo inclusive sobre o ar onde o ar começa a entrar no nosso corpo que através das narinas que fazem parte ali do nariz né bom as narinas gente esses dois buracos aqui que a gente tem né que vocês também olha no espelho aí que você vai dar uma uma
enxergada elas fazem parte do nosso nariz e elas já são ali a primeira barreira paraa proteção da entrada de macr partículas no nosso sistema respiratório Então se um dia você pintou uma parede ou trabalhou com serragem tal você vai perceber que ficam sujidades aqui na narina tá se você trabalha com muita fumaça tal muita foligem você vai perceber que um um volume excessivo de sujidades ficam nesses pelos do nariz que nós chamamos de fibras tá É por isso que você não pode depilar tudo é óbvio que aquele pelão que fica atravessado querendo sair beleza esse
você pode dar uma cortadinha mas limpar tudo não porque fazem parte do da minha proteção do acesso de macr partículas Olha que interessante né Por que que o nariz é para baixo já fez essa pergunta e faz parte da das minhas das minhas maluquices assim né Por que que o nariz é para baixo pô e aí Parando para pensar faz todo sentido no nosso processo de proteção né porque se o nariz fosse para cima imagina as partículas caindo pela gravidade na chuva choveu você afogado né espirrou você fica cego mas brincadeiras a parte nem é
uma brincadeira Isso é uma constatação até o formato e a posição das nossas narinas em relação à nossa Face fazem parte da proteção até porque a cavidade nasal ela não é para cima ela é para trás né Então ela tá 90º em relação à face mas a narina é para baixo justamente para proteger qualquer coisa que venha cair Ali pela gravidade para dentro do nosso sistema respiratório bom entrando um pouquinho mais a a gente já chega ali na cavidade nasal tá cavidade nasal essa que tem papel fundamental no negócio assim é primeiro a viscosidade da
mucosa ajuda algumas partículas aderirem ali já né Então essa essa aderência ali dessa micropartícula já impede com que mais coisas cheguem até o meu o meu pulmão mas também nós temos ali na cavidade nasal os famosos cornetos nasais né ou as coanas e os meatos que são estruturas anatômicas que são que fazem parte ali do meu condicionamento do ar Como assim condicionamento Guto simples as coanas os meatos elas primeiro são paredes de proteção do acesso ao seio zigomático né o seio da face zigomático mas que por conta de ter essa esse acesso vai eh ser
uma área de muito calor e muita umidade tá E esse calor e umidade são essenciais tamb minha proteção do sistema respiratório então quando o ar passa ali na cavidade nasal pelas coanas e pelos meatos o ar já é condicionado a um aquecimento e humidade humidificação que vão ser extremamente importantes lá na via aérea de menor calbre tá onde você vai ter a a a a presença do cílio né então ali da traqueia até a 12ª ramificação você tem cílios ali que a gente já vai falar sobre isso cílios esses que precisam de um ar aquecido
humidificado para eles funcionarem adequadamente tá então quando o ar entra frio e seco ele afeta o movimento dos cílios afeta a característica do muco isso pode levar até o colapso alveolar Então olha a importância dessa participação do aquecimento ali ah do ar nas coanas e nos meatos Inclusive tem muita gente que tem um desvio de cpto importante ou que tem a hipertrofia das tonsilas farinas a gente já vai falar um pouco sobre ela que não conseguem respirar pelo nariz por conta de uma obstrução importante essas pessoas são respiradoras bocais né bucais E você vai perceber
ali que esse perfil específico de população é mais suscetivel à doença respiratória tá justamente pelo fato de você não ter O condicionamento do ar adequado que vai garantir ali a integridade da função da via aérea e quando a gente fal for falar sobre esses cílios a gente vai entender o por eles são tão importantes né Então olha Já começamos ali na cavidade nasal com informações clínicas né muito interessantes bom passando pela cavidade nasal a gente vai entrar ali ah na nasofaringe tá e a nasofaringe ela é essa essa essa via ali onde eu já saio
da cavidade nasal e eu já tô indo na faringe já mais próxima à entrada da traqueia mas ainda na região superior tá região essa que é composta por uma Ton além do né Ela é composta por uma tonila tonila faringe que muita gente chama de carne esponjosa ou adenoide quando ela tá hipertrofiada nós temos ali também uma comunicação com o sistema auditivo tá então tem um ósteo com um pequeno ducto que comunica que nós chamamos de ósteo farino da tuba auditiva lá dentro desse desse canal também existe uma tonsila que é a t tonsila tubária
que inclusive protege o meu sistema auditivo de qualquer tipo de de secreção ou de refluxo gastroesofágico que possa inundar nazu faringe Bom enfim e tudo isso faz parte dessa proteção e de mucosa também pra aderência de partículas que evitam ali a chegada no sistema respiratório descendo um pouco nós temos a orofaringe tá que também é uma via de comunicação aérea é possível sim respirar pela boca mas não em todos os momentos da vida Pontos importantes e interessantes aí né o recém-nascido ele não consegue respirar pela boca isso extremamente importante pra segurança dele já que a
deglutição dele é reflexa tá agora imagine se a cavidade oral fosse uma via de ventilação não teria uma articulação adequada da deglutição e da respiração e nós teremos uma altíssima incidência de broncoaspiração Por parte dos recém-nascidos então é extremamente importante que isso que a respiração não aconteça ali então por isso o formato da mandíbula angulação de via aérea o tamanho da base da língua em relação ao Timo das falces impede com que você tenha ventilação ali no período do recém do recém-nascido até o nono mês de vida Guto no nono mês de vida já começa
a esperar pela boca não não é assim tá no nono mês de vida o recém-nascido passa por um período que nós chamamos de transição que vai perdurar ali até o segundo ano então de no meses a 2 anos existe uma transição ali que vai possibilitando aos poucos a ventilação oral até o segundo ano de vida que inclusive é o Marco de fim ali né da da lactância esse indivíduo esse paciente essa criança agora já consegue respirar plenamente pela boca até porque já articula a deglutição voluntariamente já protege via érea na deglutição e também na ventilação
beleza ali na região da orofaringe né Nós temos a as tonsilas farin tonsilas palatinas perdão que são as famosas e erroneamente chamadas de amídalas né bom que também se hipertrofiadas em excesso podem ter uma influência Ah no fluxo aéreo tá então Existem relatos de pessoas que têm ali uma hipertrofia de tonila palatina e que referem dificuldade ao respirar descendo um pouco mais nós temos a laringofaringe ou a laringe né como muitas pessoas chamam que é uma via agora de dupla ramificação onde uma parcela do que passar ali vai pra traqueia no caso o ar né
E a outra parcela no caso o bolo alimentar ou fluxo de líquido engerido vai para o esófago e eu tenho uma pequena tampinha que vai me ajudar ali a não permitir com que o bolo alimentar ou a água o fluxo líquido vá pra traqueia que é a epiglote tá a gente vai falar sobre o funcionamento da epiglote muito lá na frente ainda vai demorar um pouco mas existe toda uma ação de músculos que são fixados ali né que são inseridos no oside e que fazem a a parcela dessa proteção pro fechamento da epiglot sobre A
traqueia A traqueia da ali em diante como nós já citamos no episódio anterior nesse ponto nós já temos a famosa entrada da via aérea inferior tá e a partir daí na traqueia Opa que nós começamos a contar as ramificações da árvore traqueobrônquica tá então as ramificações as 23/24 ramificações das vias aéreas começam a ser contadas aí na traqueia beleza por que 24 Gut sendo que eu sempre leio 23 porque A traqueia é considerada como ramificação zero então se você considerar A traqueia nesse cenário Obviamente você vai ter ali 23 ramificações dos bronquios em diante somando-se
A traqueia 24 famílias aí 24 ramificações 24 Ramos né bom A traqueia vamos começar por ela né ela é via aérea de maior grosso calibre individual cerca de 2 a 3 cm quos né que nós temos ali de de área enfim ela é composta tá por alguns tecidos que formam ali toda a sua parede o tecido que reveste a superfície externa que é o o mais famoso né é o tecido composto por semi Anéis fibroc cartilaginosos em formatos de C tá esse semian foc cartilaginosos gente inclusive o schumaker tá E nesse nesse livro aqui o
le e o schumaker eles descrevem com uma precisão assim absoluta que eles falam que e o preenchimento desse semel ele ele compõe Aí 270º de todo o círculo né então para você ter um círculo completo seriam 360 mas os semi Anéis eles compõem 2 70° é uma precisão né uma informação muito detalhada que eu achei interessante trazer para vocês então nós temos semi anéis aí em 270º de um círculo que não são totalmente preenchidos um círculo completo porque nesse espaço Aqui nós temos um tecido múscul lular liso chamado de músculo traqueal tá músculo esse que
vai est encostado ali na parede do esôfago né porque o esôfago tá atrás da traqueia e esse esse músculo que vai permitir inclusive com que você tem a expansão do esôfago na passagem no bolo alimentar sem causar lesão do semi-anel fibrocartilaginoso tá então se você tivesse um anel fibrocartilaginoso conforme o esôfago se expandisse ali com a passagem do bolo alimentar existiria uma chance muito grande de você ter ali uma lesão desse anel fibrocartilaginoso estão extremamente então é extremamente importante esse músculo liso ali ele permite essa maleabilidade do movimento pela passagem do bolo alimentar tudo bem
tudo bem inclusive é esse músculo tra aqui que é um dos principais ali e fatores preocupantes na hora da gente insuflar o cuff e um paciente tá utilizando uma prótese traqueal não que a superfície da Viária não seja é tão importante quanto mas o músculo traqueal quando esqueme né ele vai muitas vezes ser o responsável pela comunicação entre a traquéia e o esôfago coisas que a gente não quer tá que são as famosas fís solas traqueoesofágicas então é extremamente importante a gente tomar cuidado ali com a integridade D desse tecido para evitar a abertura de
fís solas que comunicam A traqueia com o esôfago tá bom a parede do revestimento interna da traqueia ela é obviamente uma das mais importantes porque ela que vai ter o contato direto com o ar né o ar vai passar e vai atritar nessa parede vai sofrer o efeito da Resistência dessa parede inclusive as partículas que vão ser inaladas vão chegar nessa parede né E essa parede ela tem uma característica também de ter epitelial tá só que diferente do alvéolo semana passada no episódio um nós falamos sobre a característica eh epitelial pavimentosa ou escamosa da parede
do alvéolo que era extremamente importante pra difusão por conta da espessura já na traqueia como você não precisa ter essa difusão porque você não tem comunicação ali você não tem nemum ovula ali né você não precisa necessariamente ter um um um tecido tão fino assim e ali nós temos um outro tipo de tecido também epitelial Mas agora cilíndrico tá então eles são como grandes cilindros tá muito um tecido muito mais grosso do que o tecido do alvéola mas tecidos epiteliais cilíndricos chamados de pseudoestratificados tá esse tecido pseudo estratificado ele tem o nome de pseudo justamente
porque ele não é um cilindro perfeito tá Por que que ele não um cilindro perfeito né porque o estratificado são cilindros perfeitos e o pseudo estratificado ele não é per feito porque ele tem ali as suas irregularidades que vão permitir com que outras células fiquem entre eles tá então você tem ali um tecido epitelial piro estratificado aqui outro ali e entre eles você tem ali às vezes algumas células que são as células caliciformes tá E são estas células chamadas de células caliciformes que são as células responsáveis pela produção do muco é meu amigo são as
células caliciformes que que produzem o famoso muco que vão resultar na secreção que a gente conhece tá E essas células caliciformes elas produzem o muco lança o muco pra superfície desse tecido epitelial beleza só que esse tecido epitelial na superfície ele tem pequenos cílios tá não é cabelo gente é cílio tá é diferente é importante enfatizar isso e esses cílios na superfície eles fazem movimentos em chicote então eles se movimentam basicamente nesse nesse formato para contribuir também com a com a a a o transporte desse muco em direção à região glótica mas principalmente para gerar
uma vibração nessa superfície do tecido epitelial por esse movimento gente ele acontece em uma frequência muito alta tá muito Alta alta quanto Guto de 25 a 35 hz o que que é herz herz é uma unidade que de frequência que indica vezes por segundo então quando nós falamos que o batimento em chicote muxar acontece de 25 a 35 hz nós estamos dizendo que eles acontecem de 25 a 35 vezes por segundo ou seja é muito movimento isso gente isso é extremamente importante por quê Toda substância viscosa né todo fluido aí com o seu grau de
viscosidade ele tem uma propriedade física chamada tixotropismo escreve com x Tá tixotropismo mas fala tixotropismo o que que é o tixotropismo é a propriedade de uma substância viscosa mudar a sua viscosidade ter transformada a sua estrutura viscosa conforme é submetida a vibração tá então nós mudamos a característica estrutural da substância A Chamada reologia né Desse muco ao vibrar em uma frequência entre 25 e 35 hz tá então é extremamente importante esse movimento nessa característica porque vai deixar esse muco mais fluido facilitando o arraste dele tanto pelo chicote quanto pelo fluxo exalado então quando o ar
ele é exalado ele já vai arrastando esse muco mais fluido também para fora mas olha que interessante essa produção do muco E também o movimento ciliar Depende de condições específicas condições essas que são umidade e aquecimento do ar que nós fomos lá das coanas dos meatos lembram umidade e aquecimento do paciente então pacientes deshidratados ou pacientes com hipotermia também tem a produção do muco afetada e uma informação que eu achei extremamente rica que foi descrita pelo professor merer no no livro fisiologia respiratória a atividade do sistema nervoso autônomo parassimpático bum E aí eu caí de
queijo falei não é possível sim gente nós temos inervações do do dadas pelo nervo vago ali na superfície submucosa da via aérea que tem influência direta na característica da produção do muco e sim existem eh existe uma característica de que as células forms produzem mais muco durante atividade parassimpática e mais e mucos mais fluidos durante a atividade simpática Lembrando que a as essa característica né dessa desse estímulo term nervoso autônomo parassimpático se dá frente a processos inflamatórios frente a agentes alérgenos estam minnicelli onc reação Você tem uma atividade parassimpática nessa via aérea então além de
você ter um processo infeccioso além de você ter uma broncorrea que já é atividade parassimpática você também tem uma produção de muco mais espesso tá característico por exemplo no paciente com asma ou paciente com alguma infecção seja bacteriana fungica ou viral tá quando o paciente está sendo estimulado pelo sistema nervoso autônomo simpático Que inclusive é bronco dilatador ele já tem uma produção de muco mais fluida tá então isso também pode ter influência direta que Vai facilitar a passagem do ar então muitas vezes quando você tem uma atividade parassimpática você tem bronc constrição com um uma
produção de muco mais espesso e isso obviamente vai dificultar ainda mais a passagem do ar tá e quando você tem uma atividade simpática você tem uma broncodilatação com produção de muco mais fluido e isso Vai facilitar ali por redução da resistência ao fluxo aéreo beleza olha como que a gente já tá tá falando né bastante coisa Bom falamos do semi-anel fibrocartilaginoso falamos do tecido epitelial eh pseudoestratificado ali da da do revestimento interno mas nós temos ainda dois tecidos que compõem a parede da traqueia estamos na traqueia ainda tá bom Um deles é o próprio músculo
liso tá que vem ali muito ligado ao sem né o fibrocartilaginoso músculo liso esse aqui vai est disposto em toda a via aérea tá toda a minha zona de condução e e quanto maior a família de ramificação ou seja mais distal ali da traqueia é mais forte esse músculo liso tá E esse músculo liso da traqueia inclusive é bem fraquinho ali não tem muita função Vamos ser bem sincero por conta do semien fibrocartilaginoso bom esse músculo liso como eu falei ele tem ele tem e ele sofre influência do meu sistema nervoso autônomo Beleza então quando
você tem ali atividade simpática ele dilata quando você tem atividade parassimpática ele tem um o que nós chamamos de broncoconstrição então ele contrai diminuindo ali o diâmetro da via aérea beleza entre o músculo liso e o tecido epitelial nós temos uma submucosa de tecido conjuntivo e ali gente é extremamente importante porque ali vai ser a raiz das micror ramificações ali do nervo vago tá que vão fazer não só e receber a aferência sensorial naquela região Mas também de forma eferente fazer esse controle motriz do músculo liso ou da produção do muco através das células caliciformes
mas ali Nós também temos uma pequena ramificação de circulação sistêmica é gente nós temos uma artéria pulmonar sistêmica que não sai do ventrículo direito plasm tá vocês conhecem a a a artéria pulmonar que sai lá do ventrículo direito mas nós também temos uma artéria pulmonar que sai do ramo aórtico que é chamada de artéria pulmonar sistêmica que gente irriga muito pouco tá irriga muito pouco ã mas sim garante um pequeno fluxo sanguíneo para garantir a nutrição das vias aéreas e principalmente dos músculos lisos que revestem essa via aérea beleza bom uau já falei 23 minutos
só sobre traqueia né esse episódio é grande então não me abandone tá Daqui paraa frente a gente vai só simplificar porque tudo vai tendo uma variação em relação do que é da via aérea mas pequenas variações que vão se ramificando por exemplo no brônquio principal tanto no direito quanto no esquerdo você já não tem mais semi-anel fibrocartilaginoso tá esses semian éis eles são composição somente da traqueia da primeira ramificação ali que são os bronquios principais até a 12ª o que você tem são placas de cartilagens que vão revestindo Todo O entorno da via aérea mas
não mais uma coisa uniforme são placas que vão sendo posicionadas ali um um casco de tartaruga vai que vão se encaixando pequenas placas e que vão até trazendo uma característica meio irregular conforme essas ramificações vão avançando então no bronquio Você ainda tem bastante cartilagem nos bronquios lobares menos nos segmentares menos e conforme essas ramificações vão avançando cada vez menos tá indo até a 12ª ramificação até esse ponto gente a única coisa que muda Alé da cartilagem é que cada ramificação que se avança o muscul ISO vai ganhando um pouco mais de força pouca coisa tá
vai ficando um pouco mais calibroso tá lembrando que por conta da presença ali da da cartilagem essa contração do músculo liso ela não vai ter tanto efeito assim na mudança do diâmetro mas ele é presente ele é presente num como se fosse um enfaixamento tá num formato de única hélice e que vai envolvendo ali essa via aérea a coisa muda mesmo assim quando a gente chega lá na 13ª ramificação que aí a gente já começa a chamar de bronquíolo tá porque na 13ª ramificação Eu já não tenho mais cartilagem ali eu vou ter teci muscular
liso cada vez mais forte submucosas de tecido conjuntivo e tecido epitelial tá só que muda a ausência do do do da cartilagem a força do músculo liso e agora o tipo de tecido epitelial é muda que agora já não tenho mais tecido epitelial cilíndrico pseudo estratificado agora o que eu tenho é um tecido cuboide tá eu falei tecido um tecido cuboide tá o tecido cuboide ele também é epitélio Mas ele já não é mais tão calibroso tá ele vai revestir uma Viária de menor calibre individual então como eu tenho menos espaço individual Eu também preciso
ter um recu ali da da da parede para ocupar menos espaço problemas aqui que mudam toda a dinâmica né o tecido cuboide ele não dá espaço pra célula caliciforme então 1 13ª ramificação em diante eu não tenho mais célula caliciforme Ou seja eu não tenho mais produção de muo E aí você fala assim what what the fuck Como que o muco é produzido Não não é o que acontece é que a produção do muo até a 12ª ramificação ela consegue conter a maior parte das partículas que chegam na via aérea tá quase todas uma pequena
parcela muito pequena que vai conseguir ultrapassar e chegar até superfície da via aérea da 13ª ramificação em diante mas quando essas partículas chegam essas partículas são degradadas por enzimas enzimas essas produzidas por uma outra célula que começa a aparecer nesse cenário aí que são as famosas células de Clara tá então as células de Clara elas são responsáveis pela produção de enzimas que vão degradar essas partículas que chegam até ali então enquanto você tem bronquíolo você tem célula de Clara você tem tecido epitelial cuboide você tem enzima que degrada E aí os macrófagos vem e fagocitam
esses fragmentos aí que foram degradados pelas enzimas e aí como todo macrófago né vou aproveitar o que é bom o que não for bom vou jogar na circulação para depois ser ser aproveitado por outra célula ou ser jogado no lixo né como o nosso corpo Funciona olha que interessante também existem eh análise de lavado broncoalveolar que entendem e e identificar a presença de mastócitos ali mastócitos esses que são extremamente responsáveis pela produção histamínica que vai gerar a bronc reação a broncoconstrição a inflamação naquela via se você tem um agente agressor lembrando gente que a gente
nossa a inflamação é algo horroroso mas inflamação é uma resposta fisiológica frente a um agente agressor que tem por objetivo limpar aquela área que foi lesionada ou que está sendo lesionada pela presença de algum agente agressor tá então existem mastócitos ali que já desencadeiam é uma reação inflamatória na via aérea que vai gerar bronc constrição que vai gerar edema da via aérea até mudar a característica da produção do muco já de imediato ali quando você tem um agente agressor ah Guto todos não tá existe um sistema ali que vai também inibir um pouco essa atividade
do mastócito mas quando existe um desequilíbrio em relação a isso porque o agente ele é excessivo aí você tem a a o predomínio da célula dos mast dos mastócitos n das células mastócitos para realizar E e desencadear essa reação pró-inflamatória bom essa característica de tecido ela é composta por toda a estrutura kolar ali mas na 17ª ramificação eu tenho outros personagens que vão entrando nisso que são os alvéolos né como nós falamos na semana passada os alvelos vão surgindo inicialmente meio tímidos assim poucos alvelos ali na 17ª ramificação na 18ª um pouco mais e cada
vez mais até chegarmos à 23ª ramificação os dutos alveolares né dali em diante são compostos somente por sacos Alve Ares como nós falamos na semana passada interessante que cada vez mais o músculo liso vai ficando forte conforme essa ramificação vai aumentando e talvez você fique um pouco ansioso com essa informação porque pera aí mano bronil é cada vez menor Eu tenho um músculo liso cada vez mais forte tá louco vai dar ruim não não vai dar e eu vou explicar por agora quando a gente Para para pensar somente na ramificação individual Eu concordo com você
que dá um certo grau de ansiedade mas a gente tem que pensar que as ramificações não são compostas somente por um bronquíolo são somas de milhões de bronquíolos né que vão estar dispostos em toda a área pulmonar de acordo com a sua família de ramificação né a sua altura ali na árvore traqueobrônquica então enquanto A traqueia tem só um ducto né que é de 2 a 3 cm qu os bronquios menores que sejam quando somados uns com os outros eles vão tando áreas de metros Quad tá tornando a área de secção transversa desse bronquíolo muito
maior do que área da traqueia ou seja o mesmo fluxo que passa inteiro pela traqueia ele vai sendo dividido conforme as ramificações vão aumentando então cada vez menos fluxo vai passando por mais ramificações mais brotamentos ali de via aérea o que vai fazendo com que a resistência a esse fluxo seja menor Então por por menor que seja o bronquíolo respiratório lá final e somado a todos os outros bronquios respiratórios finais eles têm uma área tão grande que a resistência das vias áreas fica menor Então imagina se eu tenho uma resistência de via menor aí sim
eu tenho a possibilidade de ter um músculo liso um pouco mais forte tá então é por isso que sim é possível termos músculos lisos mais fortes conforme a via aérea vai ampliando a sua ramificação cara a gente falou sobre um montão de coisa eu tô apaixonado por esse aqui tá pelo amor de Deus ele falou sobre muitas coisas aqui muitas coisas que a gente trouxe principalmente sobre atividade autônoma Veio desse livro aqui do schumaker é um livro mais antigo tá obviamente nem tudo que tá aqui tá atualizado mas ele traz muitas informações mais detalhadas sobre
esse assunto tá bom eh tudo isso que a gente tá falando aqui gente como vocês já sabem né é uma forma simplificada resumida para vocês entenderem sobre a entenderem a fisiologia respiratória isso não exenta você de ó ter que devorar esses livros aqui meu amigo isso aqui ó não é brincadeira não velho você tem que estudar aqui gente são três livros e o giton é o quarto livro e você tem que devorar as informações que estão aqui se você quiser aprender com detalhes e de fato transformar aí a sua o seu aprendizado e a sua
carreira tá então isso aqui é uma simplifica S uma facilitação para você ter acesso Mas se você quiser saber mais você vai ter que ler velho você vai ter que ler você vai ter que estudar eu estou aqui para tentar te ajudar tá bom então espero você toda quinta-feira às 18 horas com Episódio novo pelo que eu fiz de conta aqui isso aqui vai durar mais de um ano tá tem muito assunto pra gente ir discorrendo para vocês terem uma ideia nesses dois episódios a gente falou só do capítulo um do est que é o
menor dos Capítulos tá o capítulo de mecânica por exemplo a gente a gente vai demorar um tempão velho porque o capítulo de mecânica os quatro livros falam sobre tá então nós temos muitos detalhes que cada autor vai trazendo de uma forma diferente e a gente vai trazendo para vocês sempre da maneira mais facilitadora possível Tá bom se você não me segue ainda Me sigam nas redes sociais Augusto Cruz fisioterapia se inscreva no meu canal do YouTube tá também Augusto Cruz fisioterapia me siga no Spotify você que está me acompanhando aqui na plataforma de a stream
para você acompanhar todas as quintas-feiras novos episódios tá na semana que vem daremos início ao Capítulo dois do fisiologia respiratória de West que é o capítulo que nós falamos sobre ventilação como o ar chega até os alvéolos como pergunta John West tá então muito obrigado a todos que bravamente resistiram esses 35 minutos e eu espero você na semana que vem no Episódio 3 dessa série fisiologia respiratória que eu entrego de coração para você a ser um profissional melhor beleza até semana que vem quinta-feira à 18 horas [Música] tchau