bom dia bom dia bom dia bom dia minha galera da série você não é todo mundo mais um domingo aqui e vejo que já tinha algumas pessoas esperando mesmo antes do horário então já peço que vocês me dê aquele feedback se me escutam bem se me vêem bem eu ainda estou em viagem então ainda estou em um ambiente um pouquinho improvisado né Tem um barulho externo aí que eu tava tentando resolver para poder entrar para a gente ter o nosso papo de domingo e hoje nosso papo é sobre relações papo babado que muita gente gosta
que muita gente pede para falar a respeito então hoje nós vamos falar sobre a arte de se relacionar expectativas versos necessidades tô recebendo alguns feedbacks já que tá tudo ótimo com som e com a imagem que ela chega Ok para vocês então que bom que bom Como disse ainda estou em um ambiente improvisado que estou em viagem ainda Mas vamos firme e forte mantendo o nosso papo de domingo para quem chega agora quem caiu aqui no canal nesse ao vivo alguém te enviou o link de repente você não sabe exatamente onde está entrando ou você
caiu no vídeo pela gravação essa é uma série que nós estamos no nosso quarto episódio hoje e portanto são episódios curtos de 30 a 40 45 minutos ali mais ou menos e esses episódios eles são episódios que são sequenciais então nós nós temos que conectar esses assuntos os três primeiros episódios nós falamos sobre limites então limites é um tema muito importante quando a gente pensa no objetivo da nossa série A nossa série você não é todo mundo é uma série que tem como objetivo nos aproximar de temas que são importantes para que nós Alcancemos duas
necessidades básicas Ou melhor nos conectemos nos reconectemos com duas importantes necessidades básicas nossas que são vínculos saudáveis e autenticidade então por isso a série chama você não é todo mundo e por isso nós começamos falando sobre limites eu explico a importância dos limites para isso nos Episódios anteriores se você tá caindo aqui agora pela primeira vez esse episódio de hoje depois volta nos outros porque vai precisar para fazer sentido muita coisa que eu vou falar aqui vai ser importante que você tenha assistido os anteriores também Além disso é eu acho bastante importante lembrar que o
que eu falei nos Episódios anteriores como limites é um pedacinho do tema é um recorte dentro do que é o tema sobre limites pessoais e o que é um trabalho efetivamente terapêutico com limites pessoais objetivo aqui nessas nesses encontros de domingo não é tanto trazer o olhar terapêutico mas coisas mais práticas que você pode aplicar no seu dia a dia diretamente então aquilo é um pequeno recorte de um tema que é muito amplo que pode ser um curso inteiro né então é importante lembrar que sempre nós falaremos de temas complexos aqui e portanto precisaremos fazer
recortes desses temas não tem como a gente abarcar em 40 minutos 30 e poucos minutos 40 minutos um tema de tamanha complexidade a gente vai olhar por uma lente sempre minha gente falemos então sobre relacionamentos enquanto eu começo abordar o tema você já pode pegar setinha do YouTube e encaminhar esse link para os coleguinhas para as coleguinhas para pessoas que você acha que possam se beneficiar com essa conversa nossa de domingo aproveita para se inscrever no canal Se você não for inscrito aproveita para curtir o vídeo senta o dedo no curtir que são coisas importantes
que ajudam ao YouTube entender que ele que ele pode distribuir esse conteúdo e isso é super importante para manter que eu venho aqui é distribuir conteúdo gratuito para E aí nosso tema de hoje Eu batizei Como a arte de se relacionar porque se relacionar é uma arte a gente não nasce sabendo se relacionar Nós aprendemos e não é um aprendizado cognitivo exclusivamente por isso ela por isso é uma arte porque envolve outras dimensões como as nossas emoções por exemplo como a nossa intuição por exemplo e envolve essas duas palavrinhas que eu vou trabalhar hoje junto
com uma terceira que eu não botei no título que é perspectiva quando nós falamos nos três episódios anteriores sobre limites pessoais nós falamos bastante de limite que os limites começam conosco da Gente para com a gente mesmo para depois nós para que depois nós possamos ir para o mundo nós relacionando porque somos seres relacionais Só existimos enquanto humanos dentro de relacionamentos no momento em que eu tô aqui dando essa aula com vocês eu tô me relacionando com vocês e com meu mundo interno com que eu sinto ao abrir uma aula ao vivo com que eu
sinto com as adaptações que eu precisei fazer para conseguir manter-se ao vivo com tudo que tá acontecendo aqui ao meu redor por trás das câmeras eu tô me relacionando com esse conhecimento que eu adquiri ao longo do tempo então mesmo quando nós estamos a sós nós estamos em relacionamento com os nossos pensamentos com as nossas emoções com as nossas memórias que são construídas a partir de relações com outras pessoas quando eu tô lendo um livro eu tô me relacionando com as ideias daquele autor quando eu estou assistindo um filme eu tô me relacionando com aqueles
personagens quando eu estou escutando uma música eu tô me relacionando com aquilo que ela me provoca e com aquilo que aquele compositor e aquele intérprete quiseram passar e como aquilo chega em mim então nós só existimos dentro de relações Nós criamos inclusive identidade dentro das relações É nos relacionamentos Que Nós aprendemos quem somos Então já falei mais cedo em outros episódios da nossa série você não é todo mundo que quando nascemos nascemos completamente dependentes se eu for bebezinha deixada ao lado de um prato de alimento eu não vou conseguir me alimentar eu vou precisar de
alguém que faça isso que me ajude a me alimentar que me ajude a me proteger do frio dos perigos que me ajude na minha higiene que me dê afeto atenção alguém que eu possa imitar para poder desenvolver linguagem para poder para que meu cérebro possa e se desenvolvendo adequadamente no processo de maturação do sistema nervoso eu preciso ter alguém que eu possa imitar que eu possa espelhar e eu preciso me sentir vista e espelhada também por isso é no vínculo é no relacionamento que nós adquirimos desde muito cedo as nossas habilidades mais sofisticadas as nossas
habilidades de regulação emocional de controle de impulsos a nossa a nossa capacidade de construir de relacionamentos a nossas nossas habilidades de funções cognitivas como memória atenção raciocínio planejamento é no vínculo Que Nós aprendemos tudo isso a partir das nossas experiências de vínculo é partir das nossas experiências de vínculo lá no início Que Nós aprendemos como é dar e receber afeto se eu cresci em um ambiente onde as trocas de afeto eram equilibradas recíprocas onde um adulto significativo que me cuidou era sintonizado com as minhas necessidades e conseguia regular o nível de estresse que o meu
sistema nervoso entrava quando eu tinha por exemplo fome sede medo necessidade de toque uma necessidade tão importante para nós né muitas teorias clássicas dentro da psicologia e de outras abordagens correlatas né como a psicanálise por exemplo colocavam às vezes na amamentação um fator muito importante de regulação do bebê e é realmente a diferença é que a neurociência trouxe um olhar para essas abordagens clássicas que nos ajudou a entender que não era exatamente o fato do bebê está com a boca no peito da mãe que fazia diferença mas é o fato do toque da pele esse
grande órgão de contato e de limite que nós temos por isso começamos lá falando sobre Limites esse grande órgão de contato nosso maior órgão de contato e de limite é a nossa pele delimita o que tá dentro do que tá fora e através da nossa pele que a gente entende a primeira relação um bebê muito pequeno ele só tem uma forma de se vincular fisicamente a partir desse grande órgão de contato que tem receptores que nos ajudam a compreender se esse toque é um toque afetuoso é um toque ameaçador e vão nos ajudando a entender
relações então se eu cresci num ambiente de imprevisibilidade por exemplo do toque recebido lá na vida adulta essas vias de afeto de dor podem se misturar E aí eu tenho dificuldade de reconhecer por exemplo uma relação saudável de diferenciar uma relação saudável de uma relação abusiva de diferenciar respeito e afeto conexão e reciprocidade de desrespeito de desafeto de risco então a gente começa a aprender relacionamentos a partir do nosso primeiro contato e esse primeiro contato é físico esse primeiro contato é através da nossa pele esse grande órgão que além de nos possibilitar entrar em contato
com os outros também nos delimita é a nossa pele que delimita o que tá dentro do que tá fora de nós fisicamente e quando a gente vai para o simbólico emocionalmente então lá nas primeiras relações a gente aprendeu uma forma de se apegar numa linguagem mais técnica a gente lançaria a mão agora da teoria do apego de um famoso estudioso dentro das teorias psicológicas psicanalíticas eu não sou psicanalista antes que alguém pergunte se tiver alguém por aqui não sou né Eu sou uma terapeuta somática e de abordagem é de neurociência e comportamento mas eu faço
esses Paralelos porque as abordagens clássicas da psicologias abordagens humanistas que gostam muito né como a gestal toxicologia analítica as abordagens psicanalistas elas já traziam é muitos muitos muitas premissas muito interessante e o que o que o que a ciência tem ajudado a nos entender é a correlação de muitas coisas que nessas abordagens eram vistas como causa onde essas abordagens ainda não tinham recursos lá atrás séculos atrás para entender e aí transformavam alguma coisa que é correlacional em causal e a gente começa a entender hoje com os avanços da ciência que algumas coisas não são causadas
elas são correlacionais o que que eu quero dizer com isso vínculo e funções executivas tem uma correlação a gente não pode dizer que uma coisa causa a outra Mas elas estão correlacionadas quando um aumenta a outra aumenta então a gente já sabe a importância do vínculo do contato e dos relacionamentos para nossa saúde a gente já descobriu algumas correlações entre vários comportamentos e o que a gente viveu entre os nossos tipos de apego E aí eu ia citar pouco o John Ball da teoria do apego que classifica várias formas de apego que nós podemos desenvolver
e esses tipos de apego tem uma correlação com como a gente vai se relacionar no futuro por isso eu fiz a diferenciação entre correlação e causalidade a gente nas abordagens que trabalham com humano com algo tão complexo a gente tem que ter muito cuidado para não ler correlação como causalidade esse é um dos grandes equívocos que às vezes eu vejo outras experiências inclusive é ler com relação como se fosse causalidade mas existe uma correlação entre os tipos de apego que a gente desenvolve lá na infância que pode ser uma pego mais seguro um tipo de
relacionamento que eu sei que eu tenho as minhas necessidades atendidas porque eu sei que eu posso separar e que eu sei que eu posso voltar com segurança o apego seguro não é aquele que tá junto o tempo todo é aquele que a gente pode separar e voltar pode ser uma pego mais ansioso onde o processo de separação não foi aprendido e causa uma alta ativação do sistema nervoso que leva a pessoa ainda muito pequena muito criança a um grau de estresse difícil do sistema nervoso processar leva uma sobrecarga pode ser uma pego mais desorganizado e
isso vai determinar muito a forma como nós nos relacionamos no futuro isso vai se correlacionar com se nas nossas relações como adultos nós buscamos Apegos Seguros ansiosos desorganizados quais Nós aprendemos é uma aprendizado relacionar-se é uma aprendizado só que ele é um aprendizado que como eu disse não envolve só a cognição eu posso dizer para vocês um relacionamento seguro tem paz e paz e Tais características não será suficiente para que você reconheça e reconhecer tem a ver com sentir quando você está num relacionamento seguro se você não teve esse modelo introjetado lá atrás Então você
vai precisar fazer um novo aprendizado a boa notícia é que o nosso sistema nervoso é moldado nas nossas Primeiras Experiências do nosso estilo de apego é moldado nas nossas Primeiras Experiências mas nós temos neuroplasticidade ele é remodulado nas experiências correntes então nós sempre podemos aprender sempre podemos reaprender sempre podemos desaprender claro que quando adultos com mais esforço intencional do que lá traz onde nosso cérebro está mais vulnerável a mudanças Ok então temos essa influência nos nossos relacionamentos do que aconteceu lá atrás do que aconteceu como Nós aprendemos trocar afeto atenção como Nós aprendemos limites Como
Nós aprendemos o que sou eu que não eu como Nós aprendemos qual a responsabilidade qual a sua responsabilidade Como Nós aprendemos a legendar as nossas emoções Como Nós aprendemos que eu sou responsável por mim eu tenho uma interdependência com outro mas eu não sou responsável pelas emoções do outro ou se lá atrás eu me aprendi responsável pelas emoções do outro tudo isso vai fazer diferença em Como eu vou para as minhas relações da vida adulta no meu trabalho com os meus colegas de trabalho como eu chefe com a minha família com a minha mãe com
meu pai com os meus irmãos com as pessoas que fazem o papel de família para mim com os meus amigos com os meus amores sexo afetivos quero dizer então todo esse esse combo de coisas que a gente vivencia lá atrás vai se correlacionar com Como eu vou para as minhas relações E aí dentro desse combo todo nosso recorte hoje é para essas Três Palavrinhas expectativas necessidades e perspectiva o quão é importante olharmos para isso Independente de qual seja o tipo de apego de independente do que que eu aprendi de relação independente do tipo de trauma
que eu possa ter vivido nas minhas relações iniciais que a gente vai abordar em outros episódios mais à frente hoje a gente vai entender um pouco tentar olhar para as nossas relações é o meu convite que eu faço para vocês para essa quinzena sempre temos tarefinhas por aqui não é então convite que eu faço para vocês para essa semana digo não quinzena para essa semana é olhar para as relações de vocês a partir dessas Três Palavrinhas necessidade expectativa perspectiva e ver se você não tá confundindo uma coisa com a outra para trazer esses conceitos eu
vou trazer a partir de algumas histórias ok e a primeira história para falar de expectativa versus versus necessidades é uma história que quem já me viu falar sobre esse tema talvez já conheça porque é uma das que eu conto com muita frequência por dois motivos primeiro porque eu acho ela uma história muito didática ela é bastante didática com relação a esse tema e segundo porque ela é uma história que eu tenho autorização da parte envolvida para falar porque já vamos falar de relacionamentos é envolvem outros e aí para falar de outros publicamente eu preciso de
autorização não é mesmo Então essa é uma história que eu tenho autorização do meu ex-marido que o envolve para falar sobre ela essa história aconteceu da seguinte forma se desenrolou da seguinte forma Nós estávamos em uma viagem para o Peru eu e na época então meu marido e nós estávamos no peru e chegamos a Cusco até então tava muito bem na viagem tal chegamos a Cusco e eu tava me sentindo muito bem e fomos fazer um passeio na praça e ver o que que a gente ia fazer ao longo daquele dia já tinha tomado chá
de coco feito todas as recomendações que quando a gente chega no peru a gente faz por causa da do mal da altitude né E aí eu cheguei na praça que nós íamos olhar uns passeios para que ela tarde e eu comecei a me sentir muito mal tudo começou a girar e eu fui ao chão desmaiei quando eu acordei eu tava no centro de informações turísticas com o meu então na época marido me abando e mais uma pessoa e aí um pouco de dor de cabeça uma sensação de pressão que caiu e eles disseram não Vocês
acabaram de chegar isso em função da altitude ela só precisa tomar mais chá e deitar e descansar algumas horas depois ela vai ficar bem aí Voltamos para o hotel tomei chá e falei bom vou seguir a recomendação disseram que eu tinha que dormir algumas horas e depois ficaria bem para aclimatar né para o sistema nervoso fazer uma climatação em relação a altitude e o meu ex-marido tava muito bem não teve nada tava super bem exposto E aí naquele momento eu falei faz o seguinte vai para o passeio e eu vou dormir mesmo não vai ter
nada que você vai ficar fazendo aqui no hotel eu vou dormir a gente se encontra no final do dia na hora que eu acordar mando mensagem a gente se encontra para ir jantar na cidade e tal e ele falou não Você tem certeza não quer que eu fique aqui eu falei não tô ótima me sentindo super amadora Tô ótima pode ter certeza Acho melhor ficar com você e tal você não tá sentindo mais não não tô sentindo mais nada o que eu preciso agora é dormir e depois a gente se encontra para jantar três vezes
essa conversa se desenvolveu em três perguntas e respostas ok ele saiu para o passeio na hora que ele saiu e bateu a porta subiu um gelado pela minha espinha que a gente reconhece com uma palavrinha que chama raiva e a primeira pensamento que veio foi eu não acredito que ele vai me deixar aqui sozinho me sentindo mal mas eu disse que ele podia ir expectativas versus necessidades a minha expectativa é que ele ficasse e cuidasse de mim a minha necessidade era ser cuidada expectativas precisam ser minimizadas necessidades precisam ser comunicadas expectativas É sobre o comportação
sobre o comportamento do outro necessidades são sobre nós então quando eu falo de limites e eu digo tanto que Limites não podem ser usados para manipular o controlar ou controlar o comportamento do outro é essa diferença que eu faço para vocês é por isso que eu associo limites a necessidades necessidades É sobre o que nós precisamos naquele momento a minha necessidade era me sentir cuidada uma necessidade que eu não consegui comunicar por uma expectativa infantil de que o outro adivinhasse a minha necessidade e o outro pode adivinhar nossas necessidades mas ele não tem obrigação de
adivinhar as nossas necessidades por isso cada vez que a gente cria expectativas nos nossos relacionamentos isso nos leva para frustrações porque a gente está tentando fazer com que o outro se comporte da forma que a gente deseja expectativa sobre tentar controlar o comportamento do outro coisa que nós não podemos necessidade É sobre o que eu preciso nesse momento se nesse momento eu estou me sentindo insegura ou eu estou me sentindo bem mas eu quero companhia assim eu preciso comunicar E aí o outro ele pode ou ele pode ou não atender a minha necessidade ele pode
ter condições ou ele pode querer atender a minha necessidade como ele pode não ter condições ou não querer atender a minha necessidade E aí entra o limite do outro e aí a gente entra numa negociação de uma relação um pouco mais madura e mais saudável do que quando a gente tá a partir das nossas feridas infantis aquelas que eu falei lá atrás dos nossos estilos de apego que quando a gente acessa e nós acessamos todos nós acessamos eu acesso vocês acessam o que a gente vai ganhando com o tempo minha gente quando a gente vai
fazendo esse trabalho interno é começar a observar mais quando nós acessamos esse nosso estado de ferida mais infantil Quando nós acessamos o nosso estilo de apego quando nós acessamos as nossas modelagens numa linguagem mais da neurociência quando nós acessamos o que algumas abordagens vão chamar de nossas crianças feridas linguagens diferentes para um processo que é quando eu acesso aquilo que eu aprendi nos meus primeiros relacionamentos aquilo que eu aprendi que gera ativação no meu sistema nervoso e que eu tenho de poucos recursos para reduzir essa ativação isso vai me levar para comportamentos mais automatizados vai
me levar para agir como eu agir lá atrás para receber amor e afeto então nos relacionamentos como adultos para que a gente deixa os nossos relacionamentos mais saudáveis a gente precisa reduzir expectativas e precisa desenvolver a habilidade de comunicar necessidades E aí comunicar necessidades é a partir do que nós precisamos por isso exige um trabalho anterior porque que é saber o que precisamos no momento em que eu digo não pode ir para o passeio porque eu posso ficar aqui sozinha existe uma confusão aí entre o que eu preciso o que eu realmente preciso naquele momento
que eu sinto que eu tenho necessidade naquele momento o que eu quero que o outro faça o que eu quero que o outro adivinha e quase que um comportamento também de poder ficar chateada e com raiva se o outro fizer diferente do que eu quero E aí Imagine quando a gente se encontra naquela noite lá no peru para jantar tomada por uma emoção que foi a emoção de não ter a minha expectativa atendida Como foi o clima que só quem conhece quem tem esposa irmã mãe filha conhece o poder devastador do Silêncio de uma mulher
que gera no outro reações E aí a gente já não sabe mais o que começou o quê Então dentro de relacionamentos Vamos guardar essa frase se você esquecer tudo que eu tô falando hoje aqui você guardar essa frase expectativas precisam ser minimizadas necessidades precisam ser comunicados e da mesma forma que quando falei lá de limites eu tenho que estar pronta para dizer os meus não para dizer eu posso atender a sua necessidade eu não posso atender a sua necessidade porque ela viola uma necessidade minha eu tenho que estar pronta para receber os meus irmãos é
por isso que nas relações minha gente quem quem melhor Sabe dizer não é quem melhor sabe receber não e é por isso que limites são tão importantes dentro de uma relação porque eles também dão contornos para as nossas necessidades e eles também dão contornos para as nossas expectativas que podem ir crescendo para fantasia indiscriminadamente [Música] e é por isso que às vezes a gente viola o limite de outros sem perceber Às vezes a gente viola o limite de outros Na tentativa de ajudá-los Porque nós não aprendemos esse essa delimitação várias vezes eu recebo aqui no
chat nas minha caixinha do Instagram violações de limites quando eu falo quando eu ponho o meu ponto de vista em alguém sem conhecer essa pessoa eu tô violando um limite às vezes na tentativa de ajudar um exemplo que eu gosto muito Sabe aquele amigo que você tem que você fala nossa eu tô com um problema tal e ele te apresenta 50 soluções para aquele problema e naquele momento tudo que você precisava era escuta era acolhimento da sua fala que você diz eu tô com dor de cabeça ele fala eu tenho um remedinho ótimo aqui para
dor de cabeça toma e ele não sabe nem exatamente qual é a sua necessidade se essa dor de cabeça sono cansaço se essa dor de cabeça pode ser alguma mais coisa mais séria que precisa ser investigada ele apresenta uma solução para aquilo que você tá manifestando antes de escutar e com uma melhor das intenções muitas vezes nós violamos limites dos outros sem perceber Eu dei um exemplo outro dia nos Stories Eu sempre faço pesquisas Quando eu tô em lançamentos das minhas dos meus cursos das minhas coisas eu mando pesquisas para as pessoas preencherem e eu
vou e eu leio essas pesquisas eu me interessa saber o que vocês pensam é cada vez mais eu tenho que ter dificuldade ler o volume de mensagens e comentários em função do volume né que cresceu muito eu não consigo ler todos hoje mais como eu li a todos no passado mas eu sempre tento ler o máximo que posso e eu ouço penso sobre o que as pessoas me dizem e às vezes eu pego um outro para usar de exemplo E aí teve um que é que foi um comentário que eu gostei bastante que ele falava
assim porque ele foi muito didático que falava assim eu gosto muito do conteúdo das suas aulas mas podia ter menos gritos porque eu acho chato E aí eu falei olha que interessante Que bom que você gostou do conteúdo Mas as aulas não vão ter menos gritos porque os gritos são sobre mim eu estaria violando meu limite pessoal então eu fico feliz que você gosta do conteúdo mas eu informo que não terá menos gritos nas aulas Eu até tenho gritado menos ultimamente mas por conta de uma outra questão de um cuidadinho com a garganta mas meu
quem é meu aluno dos cortina não sabe como de vez em quando eu ah eu levo elevo o Tom por lá faz parte da minha dinâmica às vezes subir e descer e aí eu posso dar uma alternativa que é para essa pessoa que é se isso violar muito seu limite Não assista as minhas aulas se a forma como Eu me comunico viola o seu limite de conforto me deu um follow é aí que a gente aprende a entender que é mais simples do que a gente imagina que relacionamentos podem ser mais simples se eu tenho
uma necessidade que não é negociável eu preciso entender onde eu posiciono aquela aquela relação dentro da minha vida e é por isso que todas as relações elas precisam de análise a gente vai para as relações e vive elas mas a gente pensa pouco sobre elas e quando Pensa a gente pensa de um lugar que se chama emoção eu vou falar daqui a pouquinho mas antes eu quero falar de perspectiva então eu falei de necessidades diferentes de expectativas e onde entra a perspectiva que é o exercício de vocês da semana vou dar dois exemplos primeiro de
uma criança pequena uma criança pequena que está começando a andar e explorar o mundo então quem já conviveu com crianças pequenas de alguma forma deve ter visto que a criança pequena ela é destemida né ela ainda não aprendeu o perigo então ela vai colocar a mão em qualquer lugar elas às vezes vai subir em coisas que podem gerar um acidente porque ela tá num processo de exploração certo então você vê uma criança pequena nesse começando esse processo de exploração começou subindo uma escada que não tá muito bem apoiada que tá Bamba você como adulto percebe
o perigo a criança pequena não percebe o perigo e aí como essa escada tá Bamba você vai lá é aquele momento em que quem cuida não vai usar da palavra vai usar um outro recurso porque o risco é iminente eu preciso de um recurso rápido então você vai lá e arranca a criança daquele local perigoso que pode gerar um acidente machucado o que que essa criança faz em seguida me digam aí na hora que você arranca ela de um local onde ela poderia cair e se machucar porque ela estava prestes a cair que naquele momento
você não vai falar ô filhinho desce e caiu né naquele momento você toma uma atitude que seja protetiva só que o que a criança como que a criança reage em geral na sequência ela chora por que que ela chora porque na Perspectiva da criança ela sofreu uma agressão ela teve uma ação que foi Inesperada ela não esperava que ela fosse arrancada bruscamente daquela condição e isso ativou o sistema de alerta dela para perigo sem que ela tivesse necessariamente nem consciência de que ela tava Correndo Perigo que ativou o sistema de alerta dela para o perigo
não foi a escada foi a retirada brusca E aí ela tem uma carga de estresse que ela recebe na Perspectiva da criança ela sofreu uma agressão na sua perspectiva Você salvou essa criança de um acidente perspectivas precisam ser consideradas vou dar um outro exemplo de uma ex-juiza que gosto muito Andreia Pachá tem vários livros Andréia e ela é uma pessoa Embora ela seja uma jurista ela tem um olhar que eu acho extremamente delicado para as relações ela tem um olhar poético eu posso dizer para as relações tem vários livros que não são técnicos os livros
da Andreia passou para todos nós onde ela descreve sim casos que ela foi vendo durante seus longos anos trabalhando com famílias é como jurista e só que ela descreve do ponto de vista relacional e não do ponto de vista jurídico e eu acho isso incrível e um dos casos que Andreia descreve é uma família que ela foi julgar pensando guarda de filhos toda essa coisa e quando ela começa a ouvir as partes a mulher era uma mulher que tinha tido depressão e ela tava sem ver os filhos alguns anos o marido tinha pego os filhos
da guarda dela tava criando os filhos ela tava na verdade ela via os filhos mas ela estava sem morar com os filhos algum tempo e esse marido inclusive já estava casado com outra E aí Andreia conta que naquele momento em que ela ouve aquela mulher inclusive por sororidade ela já começa a ter muita raiva desse marido né que um dia chegou de viagem 14 filhos tirou esses filhos dessa mãe que tinha depressão e já tava inclusive com outra e ela falou que ela começou a odiar muito esse homem E aí ela começa a ouvir as
pessoas desse caso E aí ela ouve a família dessa mulher ela escuta os filhos elas que já estavam numa idade de 10 11 anos algo disso Desse natureza eu já não lembro tão claramente dos detalhes do relato e ela ouve esse marido ela ouve pessoas próximas E aí ela começa a entender alguns pontos dessa história essa esposa tinha sido casado com esse homem por mais de 10 anos dos quais praticamente todos esses anos ela já tinha o diagnóstico de depressão e ele tinha cuidado dela sem nenhum suporte da família dela até então e uma vez
ele precisou viajar a trabalho e quando ele retornou os filhos estavam três dias sem comer ele levou os filhos acionou a família para cuidar dela e ele não tinha discutido guarda e nem tinha se divorciado dela no papel até então porque ela precisava do plano de saúde dele para o tratamento dela perspectiva na perspectiva de cada uma daquelas pessoas envolvidas naquela situação todas elas estavam certas a mãe o pai e as famílias envolvidas ali e nesse relato que todas as vezes que eu conto me emociono a Andreia nos coloca como relacionamentos precisam ser vistos de
vários ângulos e de várias lentes e é sobre isso minha gente necessidades expectativas e perspectivas não são tão simples assim não é um quebra-cabeça que a gente resolve aprende cognitivamente vai lá e aplica porque envolve um fator extremamente importante que é as emoções envolvidas Nesse contexto Por que que eu não não aprendo não leio sobre o manual de fazer boas relações 10 passos para um relacionamento saudável como esses que tem na internet 10 passos para acabar com a procrastinação 10 passos para não sei o que lá por que que eu sigo os 10 passos e
muitas vezes eu chego ao final um resultado que é diferente do que eu gostaria porque nós somos seres bem mais complexos do que isso e porque nós não somos isoladamente nós não decidimos isoladamente a nossa experiência é uma experiência relacional a nossa saúde inclusive mental depende não só de nós como do nosso contexto também só que os passos que nós podemos dar nós podemos dar por nós então o individual ele também ajuda a transformar o coletivo mas é importante a gente saber que nós somos atravessados por muitas coisas por muitas complexidades que olhar para uma
relação apenas por uma lente vai ser olhar para um triângulo apenas de um lado e perdeu os outros que necessidades precisam ser comunicadas E aí a gente precisa ter uma aprendizado de Como comunicar necessidades porque muitas vezes nós vamos para as nossas relações comunicando expectativas você não me dá atenção você é muito preguiçoso você é isso e aquilo outro eu tô falando de expectativa de como eu gostaria que o outro fosse se comportasse eu não tô olhando para o outro simplesmente como ele é e comunicando a minha necessidade e entendendo a partir da comunicação do
outro se ele pode ou se ele quer atender as minhas necessidades e quais eu posso ir atender a do outro e aí a gente sai da dependência da Independência que são dois lugares Igualmente não saudáveis nas relações nas relações a gente não quer nem dependência e com a dependência emocional nem a gente quer Independência a gente quer Inter dependência e aquele lugar onde eu sei quem sou mantenha as minhas necessidades a minha individualidade respeito quem o outro é ele mantém a necessidade individualidade dele a gente cria um terceiro corpo que é a relação que é
onde a gente negocia coisas que é onde eu sei o que é valor para mim ir negociável eu sei qual é o valor em negociável do outro e que se tem uma outra coisa que se chama emoção a gente cria um terceiro lugar onde a gente se encontra que é a relação e que aí a gente pode crescer junto naquela dança que eu falo dos limites que às vezes um vai pisar no pé do outro na dança às vezes um vai sair do Ritmo é também uma ideia infantil achar que um relacionamento saudável não sai
do trilho ele sai do trilho de vez em quando o conflito é importante para o crescimento mas a gente reajusta o trilho reajusta o Ritmo da Dança e a gente não vai comunicando expectativas a gente comunica as nossas necessidades e a grande e esse é a grande confusão é uma das grandes encrencas porque a gente aprendeu a comunicar expectativas a querer que o outro se comporte da forma como eu gostaria que ele fosse e não simplesmente olhar para o outro como ele é e é tão maravilhoso quando a gente é olhado como a gente é
minha gente sem carregar as expectativas das outras pessoas aí é uma experiência de amor autêntico que talvez não tenha palavras na nossa linguagem para descrever que a gente sente que o outro nos olha a partir de como nós somos e não de como eles espera que nós de como ele esperava que nós fossemos se a gente quer ser olhado assim se eu quero ser olhada como sou como sou com as minhas potências com as minhas dificuldades com as minhas limitações se eu quero ser olhada sem julgamento como sou o primeiro passo é desenvolver esse olhar
Será que eu tô olhando para as pessoas ao meu redor como elas são ou como eu gostaria que elas fossem como é que eu tô olhando para o meu chefe para os meus amigos para os meus parceiros e parceiras amorosas eu tô olhando para eles como eles são muitos nossos Sofrimentos nas relações é porque a gente tá brigando entre o que a pessoa nos demonstra que ela é e aquilo que a gente gostaria que ela fosse se a gente simplesmente aceita a pessoa como ela é eu posso decidir o que fazer com isso eu posso
decidir que nível de profundidade essa relação vai ter se eu quero continuar ou não quero continuar essa relação se essa relação é nutritiva para mim ou se ela é tóxica para mim enquanto eu tô brigando para que o outro seja aquilo que eu gostaria que ele fosse eu não tenho escolha então para ter escolha nas relações a primeira coisa que eu preciso é aceitar como a pessoa é sair da ilusão da Fantasia um grande nome do yoga Professor hermógenescido bastante Sou aluna do Instituto termodins hoje né comandado pelo neto dele Hermógenes já falecido ele deixou
muitos livros deixou muitos textos e muitos vídeos é uma pessoa que vale a pena conhecer a obra que ele deixou e é um dos grandes precursores do yoga do Brasil e o Hermógenes ele falava o seguinte e ele tem um uma visão eu acho muito realística né Desse Lugar do autoconhecimento que não é essa visão do Ego espiritualizado como ele costuma dizer com uma palavra que ele costumava usar né que é o ego espiritualizado Aquele momento que a gente começa a se integrar um pouquinho começa a descobrir algumas coisas em nós e a gente começa
a achar que eu estou entre os escolhidos você não está e começar a achar que a gente perdeu o nosso ego só porque ele ficou mais sofisticado e é bom que tenhamos então o professor ele usava muito esse termo para a gente tomar cuidado com os nossos caminhos para que a gente Olhe para as nossas sombras para que a gente mantenha elas como nossas companheiras porque senão elas vão nos dominar e ele falava que ele queria criar uma religião né ele não tinha ele era Cristão mas ele falava que ele queria criar uma religião que
ia chamar desilusianismo porque muitas vezes quando a gente entra no sofrimento porque a gente se desiludiu com uma relação porque eu fui lá no me traiu porque não sei quem me machucou e me magoou é uma briga interna entre como eu gostaria que aquela pessoa fosse se comportasse comigo e o que realmente está acontecendo é a nossa desilusão que muitas vezes não leva o sofrimento e aí a pergunta é nós gostaríamos de continuar na ilusão será com apego nós temos as nossas Ilusões então se eu simplesmente aceito que o Fulano me traiu então ele não
era quem eu achava que ele fosse eu vou isso vai doer vai eu vou sofrer mas eu não vou entrar num conflito interno de eu queria que fosse diferente eu não vou brigar com a realidade que se apresenta para mim eu vou viver essa dor e eu vou tomar uma decisão Em relação a esse relacionamento se eu tento negar a realidade que se apresenta para mim muitas vezes eu caio em relações que podem adoecer eu não percebo que elas adoeceram faz sentido para vocês tudo isso que eu tô falando me digam aí para a gente
se encerrar o nosso encontrinho de hoje faz sentido para vocês o quanto que a gente precisa considerar perspectivas nos relacionamentos o quanto necessidades precisam ser comunicadas a partir do lugar de necessidades e não de expectativas e o quanto que expectativas precisam ser minimizadas e para a gente finalizar eu vou dizer para vocês que a coisinha que faz com que eu não consiga ler sobre relações saudáveis e aplicar seguir os 10 passos lá são emoções e esse é o tema que a gente vai começar a entrar na semana que vem é porque somos seres também emocionais
e não só Racionais e felizmente Ainda bem que somos seres emocionais a gente vai começar a entender isso na próxima semana é por conta das nossas emoções é porque os nossos relacionamentos eles nos causam afetos eles nos afetam eles causam movimentos no nosso sistema nervoso que quem me acompanha aqui mais tempo já aprendeu que é o sistema de relação cada sistema nosso corpo é especializado em uma coisa não é sistema circulatório tem as funções dele lá de bombear sangue aquelas coisas todas sistema respiratório tem as funções sistema digestório tem as funções dele você tem uma
nervoso também tem funções nos manter em contato com o que acontece dentro de nós e com que acontece fora de nós sistema nervoso é um sistema de relacionamento ele promove o nosso relacionamento com o que é que tá acontecendo dentro de nós através do nosso sistema nervoso e que eu sinto frio na barriga é que eu sinto borboletas no estômago é que eu sinto aperto no peito Nó na Garganta o arrepio na espinha que me comunica de algo que me afetou emocionalmente é através da semana nervoso que eu capto através dos órgãos dos sentidos que
captam a informação do Meio externa através da minha visão da minha audição do meu tato que eu capto informações que me dizem se eu estou em segurança ou em perigo então é esse processo todo da relacional que a gente começou lá com limites de relação e autenticidade de manter autenticidade se relacionando com outro Já que somos seres relacionais e que a nossa primeira necessidade básica é vínculo Seguro todo esse processo que a gente começou falando sobre limites E agora começa a entrar na relação com o outro ele vai sair atravessado por emoções tudo isso nos
causa afetos e elas têm função e é sobre elas que nós vamos começar a conversar na próxima semana então o nosso encontro da próxima semana a gente começa a entender as nossas emoções eu vou ler rapidamente o que vocês estão falando aqui para a gente se despedir por hoje é de suas aulas são maravilhosas aprendizado é grande conteúdo valeusíssimo que bom que bom vocês ficaram mais quietinhos e quietinhos na aula de hoje já gostei do tema da semana que vem não sei qual o limite tem no entre entre a ilusão entre a imaginação e a
ilusão nos relacionamentos Lu esse limite é ter no mesmo e eu acho que tem uma coisa que vai nos ajudando sabe o que é chamar autoconhecimento conhecer as nossas necessidades conhecer os nossos limites mentais emocionais de recurso físicos conhecer como eu sou ativada como eu não sou ativada conhecer o meu estilo de apego isso vai me levar para relação com um olhar um pouco mais pé no chão porque se eu não sei se eu não conheço as minhas ativações eu não vou saber o que no outro me gatilha o que de repente eu tô reagindo
num relacionamento não é exatamente o que tá acontecendo ali mas uma expressão facial que o meu marido fez que me lembrou a expressão facial lá atrás que a minha cuidadora fazia quando eu fazia algo errado e de repressão e que o meu sistema captou como uma pista de perigo Então esse limite tendo e mesmo assim a de vez em quando a gente vai para fantasia e é fantasia não é de todo ruim não tá imaginação e fantasia aliviam o dia imaginação é um grande recurso para nós é um grande recurso de regulação a fantasia ela
muitas vezes alivia o nosso dia só que a gente precisa sair saber entrar e sair desse recurso esse é o ponto e aí o primeiro passo não é tentar entender dentro do relacionamento Primeiro passo é tentar entender onde eu sou ativada sabe porque aí quando eu vou para relação eu consigo mesmo que alguma coisa me causou aqui um incômodo um nó na barriga um nó no estômago um frio na barriga um tremorzinho eu vivi isso recentemente uma pessoa me fez uma ligação fazendo uma proposta e eram e o meu corpo rapidamente se arrepiou rapidamente me
comunicou coisas mas era uma proposta muito boa então a minha cabeça tava dizendo Nossa Que proposta incrível meu corpo tava dizendo você não quer fazer isso de um conflito aqui E aí eu posso nesse momento entrar na fantasia do que é esperado de mim porque é esperado da psicóloga de Oliveira se eu não escuto o que a minha interacepção tá me dizendo naquele momento então eu pedi um tempo naquele momento com fã fantasia e realidade estavam confusos para mim aí eu pedi um tempo eu falei olha eu preciso de um prazo para entender melhor isso
pedir um tempo silenciei deixei o meu corpo conversar comigo um pouco para voltar e dizer essa proposta incrível que ela tenha sucesso mas ela não é para mim entende então é aos poucos que a gente vai deixando isso um pouco mais claro mas a gente não tem não tem que ter expectativa de sair 100%. porque nós não vamos nós vamos errar nas relações minha gente nós vamos errar muito vamos errar feio errar Rude Mas vamos fantasiar os nossos sentimentos humanos a nossa vaidade os nossos sentimentos todos que é existe um equívoco também que eu acho
em algumas filosofias que tentam fazer com que a gente se desconecte de sentimentos são absolutamente humanos quando a gente tem na verdade que olhar para eles com muito honestidade a gente tem que acabar com eles a gente tem que olhar para eles entender porque que eles existem Quais as quais são as funções e se eles estão fazendo funções que não são aqueles vieram fazer sabe e aí quando a gente consegue olhar para isso a gente vai tomando vai minimizando essas fantasias a gente vai sentir tudo nossa próxima aula a gente vai falar sobre sentir né
então a gente vai sentir tudo mas a gente vai começando a ficar mais lúcido nas relações vai entendendo que brigas a gente quer entrar que brigas não valem a pena são bobagens onde a gente quer investir a nossa energia onde a gente não quer vou dar um outro exemplo eu recebo muitas e muitas e muitas e muitas mensagens no Instagram e nas minhas redes todas aqui no YouTube de vez em quando também me pedindo para falar sobre abordagem terapêuticas das mais diversas Jane fala sobre pnl que que você acha de constelação familiar que que você
acha de hipnose o que que você acha de não sei o que lá das quantas eu recebo essas mensagens o tempo inteiro Por que que eu não falo porque eu não tenho conhecimento dessas abordagens nunca me interessei por estudá-las eu tento falar minimamente do que eu conheço e do que eu conheço minimamente Porque quanto mais eu estudo mais eu sei que realmente a frase a famosa está certa né só sei que nada sei assim quanto mais visto tudo a gente sabe que nada sabemos mas assim eu não tenho como fazer uma crítica eu não sou
uma sommelier de Terapias né que vai lá degustar e falar esse vinho presta esse vinho não presta essa terapia presta não presta não eu escolhi colocar minha energia estudar em profundidade o que eu me identifico psicologia abordagem somática neurociência eu entendo disso eu posso falar sobre isso sobre outras coisas eu posso falar de trauma sobre essas lentes eu posso falar de relação sobre essas lentes eu não posso falar sobre coisas que eu ouvi dizer que faz isso eu ouvi dizer que aquilo a menos que eu vá lá e me debrusse para entender essa outra abordagem
não tô com esse tempo e nem com esse interesse então não tenho como falar esse respeito é por isso que eu não falo todas as toda semana eu recebo pelo menos 10 mensagens me pedindo para opinar eu acho irresponsável opinar sobre algo que a gente só ouviu dizer sobre coisas que eu conheço frases soltas que eu não me debrucei para conhecer eu acho que é por isso que às vezes a gente está no país que a gente está que a gente opina saber do pouco sobre as coisas sabe então então a questão da fantasia eu
tô falando tudo isso dentro do que luta colocou da fantasia e da ilusão muitas vezes a gente vai para ilusão E aí começa a se colocar num lugar de Eu gostaria que o mundo fosse como eu gostaria Eu gostaria que o outro fosse como eu gostaria como professor Hermógenes saudoso Professor Hermógenes que citei aqui hoje diria eu vou para o lugar de eu estou entre os escolhidos Você não está aí Eu aponto o dedo e digo tem gente que é assim tem gente que é assado tem gente que é cozido como eu sou é o
que interessa E aí a gente começa a fazer uma prática que dentro da sua mática dentro da neurociência dentro da abordagem do cuidado e formato sobre o trauma da abordagem trauma em forma de que a minha lente é o nosso grande exercício que é reduzir o julgamento e nós julgamos minha gente o tempo todo todos nós é um exercício reduzir o julgamento é o julgamento que vai vir e que eu questiono a minha própria verdade eu questiono esse julgamento que veio a minha mente eu falo quando vem o julgamento eu penso Mas será que é
isso mesmo trabalhar com trauma trabalhar com relacionamentos é um grande exercício de reduzir o julgamento e olhar para a gente sabe Lu e É nesse lugar que a gente vai acessando essa linha tênue da Imaginação e da ilusão boleia as últimas perguntas encerramos eu colocando isso em prática já melhora as relações vamos fazer o seguinte Ana vamos fazer diferente a sua pergunta gostei da sua pergunta mas vamos fazer diferente coloque isso em prática ao longo desta semana e me conta na próxima semana como foi para você o que que você percebeu qual foi o resultado
para você vamos fazer assim ao invés de eu te dar uma resposta sobre essa pergunta você me responde ela colocando em prática vamos tentar isso ai pergunta complexa aqui é de como é possível saber se é uma questão de carência ou se é mesmo um relacionamento que não é saudável se é o outro que está deixando de faltar algo não é tão complexo eu comecei a ler achei que era super complexo não é tão complexa porque o que eu respondi tudo até agora Paula serve para você a partir do alto conhecimento a partir de você
conhecer o seu estilo de apego conhecer o que te ativa conhecer suas necessidades conhecer Quais foram as suas faltas lá atrás as nossas faltas lá de trás vão fazer com que a gente vá buscando o preenchimento desse espaço vazio ao longo da nossa vida então é um processo de autoconhecimento real que vai que vai ajudar nisso Juliana tá dizendo a juíza Andreia Pachá tem uma escrita muito sensível também acho gosto muito muito muito muito muito muito sempre indico faz muito sentido dessa forma saímos do eu eu é Você sacou Adriana é isso Adriane desculpa é
isso quanto mais a gente mergulha aqui mas a gente vai para o outro a partir de um lugar de conexão saída do julgamento da hipervigilância é acessar a nossa capacidade de vinculação de conexão de viver Amor autêntico desse amor que eu falei para vocês que a gente dificilmente vai conseguir colocar em palavras que a gente só sabe quando sente e a gente quem aqui de vocês tiver olhando dentro dos meus olhos infelizmente eu não posso olhar no de vocês mas quem é que tiver olhando dentro dos meus olhos e já tiver sido vista já tivesse
sido olhada por alguém por uma mãe um pai um amigo um chefe até e que você sentiu que você foi olhar do como você é você sabe o que isso significa Um beijo minha gente até domingo que vem