Bom dia, bom dia, bom dia, bom dia! Fernanda, Vanessa, Vanessa, recebi sua mensagem ontem, ainda vou responder. Bom dia, bom dia, pessoal! Bom dia, que bom que vocês estão aqui! Sejam bem-vindos, Cecília! Bom dia, bom dia, gente! Hoje nós vamos conversar sobre dependência emocional, e eu queria saber como esse tema está presente na vida de vocês. Esse é um assunto que eu falo muito: autoestima e dependência emocional são dois temas. Oi, Irene! Bom dia! Eu costumo trazer muito esses assuntos porque estão na base dos nossos problemas relacionais e na base da nossa trava na
vida: trava em avançar, trava em prosperar, trava em conseguir aquilo que a gente quer. Então, dependência emocional está atrelada a quase tudo que a gente faz. Queria ouvir de vocês um pouquinho como vocês se sentem em relação à dependência emocional. Vocês se sentem dependentes emocionais de alguém? Contem aí para mim! Coloquem "eu", que eu quero saber quantos de vocês já se percebem tendo prejuízos por conta da dependência emocional. Deixa eu ver o que vocês vão dizer! Pessoal, estão entrando! Gente, onde é que vocês estão agora? Vocês estão no trabalho? Vocês estão tomando café? Vocês estão
no trânsito? Eu estou aqui de cabelo molhado, 8 horas da manhã, sempre! Eu ainda estou com uma cara meio amassada de cabelo molhado. Quero saber como é que é isso para vocês! Vocês assistem de onde? Com as sugestões dos seus vídeos estão cada vez melhores! Independência emocional? Que bom, Vanessa! Que bom! Esse é o objetivo! Ah, na academia? Que legal! Tomando café? É normal ser dependente em alguns âmbitos da vida e em outros não, sim! Supernormal! Tomando café, tomando café... Eu já tomei meu café, mas acho que vou começar a tomar café aqui também, porque
fico mais acordada! Então vamos lá! Natal! Ai, que bom! Natal tomando café! "Eu me sinto dependente emocional". Tomando café, indo para o trabalho... Eu quero saber isso para entender quão dispostos vocês estão, quanto estão conseguindo acompanhar, para eu até direcionar a minha fala. Obrigada por todo ensinamento e crescimento sempre nas horas certas! Nossa, o prazer é meu! Eu que fico feliz de receber um feedback como esse. Mas vamos lá, eu quero entender um pouco de vocês. São Paulo? Aí que legal! Vamos lá! Vocês escreveram ontem na minha caixinha de perguntas que eu coloquei lá o
que vocês acham que é dependência emocional. Muitas pessoas responderam: "é não conseguir se sentir feliz", "é se dedicar muito ao outro", "é precisar do outro para fazer alguma coisa", "é não conseguir tomar decisões sozinho". E é isso mesmo! Mas eu quero dar uma definição clara: é quando a forma como o outro te vê, a forma como o outro vive a vida dele, afeta muito a sua vida. Então, é tanto quando eu me sinto afetado pelo que fazem comigo quanto pelo que fazem por si mesmos. Então, o que eu quero mostrar para vocês hoje? Quero trazer
uma construção para que você entenda que a dependência emocional pode estar te afetando quando você também está interferindo na vida do outro. Porque a forma como o outro vive a vida dele afeta você. A dependência emocional acontece quando eu me sinto extremamente tocada ou tocado com a forma como o outro vive a vida dele, como a forma como o outro se sente, a forma como o outro me vê. Isso é claro para vocês? Porque às vezes a gente acha que é só a questão de ser muito carente, a questão de precisar dos outros para fazer
as coisas, e não é só isso. A dependência emocional é muito ampla. Então, quero trazer três ideias para vocês: a primeira é quando você precisa do outro para se sentir bem, pelo fato do outro fazer algo por você, do tipo me fazer companhia, me reconhecer. Ele faz algo por mim, então eu me sinto dependente do outro. Quando eu preciso desse outro para fazer algo por mim, então, sem esse outro, eu, de repente, não tomo decisões, eu não tomo iniciativas, eu não vou a algum lugar sozinha, eu não sustento as minhas decisões, as minhas emoções. Eu
preciso do outro para fazer isso por mim, até tomar iniciativa sobre a minha vida, do tipo marcar uma consulta para mim, fazer coisas que são da minha responsabilidade. Outra pessoa faz por mim. Esse é o primeiro conceito. O outro é quando eu preciso do outro para que ele me ofereça algo sobre a minha imagem; do tipo, eu preciso que você goste de mim, eu preciso que você esteja feliz comigo, eu preciso que você esteja me acolhendo, eu preciso que você me ame para que eu fique bem. Eu tenho que ter certeza que você está me
vendo de forma positiva, me achando interessante, me achando legal, me achando esperto, me achando competente. Então, eu tenho uma necessidade que o outro me veja de determinada forma. Então, no primeiro caso, eu preciso que você faça algo por mim; no segundo, eu preciso que você me veja de forma positiva, porque isso me faz sentir acolhido, protegido, amado. Então, eu preciso disso. Você vive conectado com o olhar do outro, tentando descobrir o que ele está pensando sobre você, e você fica tentando fazer com que ele pense algo bom de você. O terceiro é quando a forma
como o outro vive a vida dele afeta a sua. Eu vivo querendo que o meu esposo me valorize. Vamos falar sobre isso. É exatamente isso: querer que ele me veja bem. E por que eu quero que ele me veja bem? Porque isso vai me trazer algum tipo de retorno; eu vou me sentir valorizada, vou me sentir especial, vou me sentir importante. E aí o terceiro é: eu preciso que o outro... Esteja bem para que eu fique bem. Algumas pessoas falaram isso lá na caixinha de perguntas ontem. É o seguinte: eu preciso que minha família esteja
feliz para que eu também esteja feliz. Então, é aquela clássica situação: sua mãe não se cuida e você fica com raiva dela porque, quando ela não se cuida e fica doente, você fica doente. Quando sua irmã está triste, você fica triste. Quando seu irmão se separou, você está vivendo um luto pela separação dele. A forma como o outro vive a vida dele afeta muito a sua vida. Algumas passam por isso: a sensação de que eu não consigo me separar das emoções das pessoas que são importantes para mim. Já tá lascado. Você se sente assim? Muitas
pessoas se sentem assim, e é claro que é normal você se afetar um pouco, né? Sua mãe está doente, seu pai está passando por uma situação, seu irmão está com dívidas. Aí você fica: "Poxa, eu me preocupo com essa pessoa." Você se preocupa, mas o quanto isso interfere na sua vida? Essa é a questão. E aí que você tem que analisar o quanto a dependência emocional de vocês está trazendo consequências, está trazendo prejuízos. Porque pensar sobre você, pensa: "Por que alguém importante para você se sente muito assim?" Pode ser um pouco de C, pode. Geralmente,
a gente vive um pouquinho de cada, mesmo. Eu me sinto esponja. Isso de se sentir esponja, se você se afeta, é porque você se conecta e quer bem ao outro. Sim. E como eu saio disso? Você se conecta porque você quer bem ao outro, mas isso não pode interferir na sua vida a um nível em que você não avança. Sabe por quê? Porque nós não somos responsáveis pela forma como o outro vive a vida dele. Não tinha pensado sobre isso da família; acho que sou meio dependente emocional da minha mãe e minha irmã. Quando elas
não estão bem ou estão sofrendo por algo, me afeta bastante porque somos muito próximas. É como estou dizendo: é difícil, porque nós, brasileiros, os latinos, somos muito conectados, e a gente tem essa proximidade com a família. Isso, em si, não é um problema, mas você precisa analisar a forma como isso afeta sua vida. Se você deixa de seguir seus planos, de seguir seus objetivos, para ficar distribuindo sua energia para resolver o problema dos outros, porque os outros, por mais importantes que eles sejam para a gente, a gente não tem como ficar resolvendo a vida deles.
E hoje eu vou mostrar para vocês o quanto você precisa se envolver e o quanto não dá para você se envolver, porque às vezes a gente pensa assim: "Não, todo mundo que é importante para mim, eu preciso me envolver." Não, não. Porque quando você se envolve, você pode até atrapalhar. Você acha que não vai atrapalhar, mas você pode atrapalhar, sim. Quando você se envolve demais. E aí, hoje, a gente vai entender a diferença entre ajuda e apoio. Não quero trazer para vocês a ideia de que vocês não podem se preocupar, que vocês não podem se
oferecer para apoiar, mas vocês precisam entender a diferença entre apoio e ajuda. Vocês vão entender como vocês têm que fazer isso, por que vocês têm que fazer isso, porque isso está atrapalhando a vida de vocês. Então, vamos lá. Diante dessas três premissas, que é você se importar muito com a forma como o outro vive, você precisa entender uma coisa: você só faz isso, você só se importa muito com a forma como o outro vive e só se importa muito com a forma como o outro te vê porque você está tentando ser importante para essas pessoas.
Pare para pensar nisso: a opinião do outro só é importante, só importa tanto porque você está tentando ser importante. Janda, mas todo mundo não quer ser importante? Sim, todo mundo quer ser importante. E aí eu vou trazer para vocês a ideia de como ser importante para o outro, como ter esse reconhecimento, como ter esse afeto sem atrapalhar a sua vida. Antes de eu contar isso para vocês, eu quero pedir uma coisa: se vocês acharem que tem alguém que precisa ouvir sobre isso, que precisa começar a colocar limites, que precisa começar a entender como a dependência
emocional está afetando a vida deles, já manda essa live para alguém. Tem uma setinha que é como se fosse um aviãozinho aqui no cantinho. Manda para alguém que você acha que está travado na vida. Diz: "Olha, essa live aqui pode te ajudar, assiste lá." Convida alguém que eu acho que vai ajudar muito, tá bom? Mas vamos lá. Você precisa entender o que você tem feito, como você tem feito, para ser importante para alguém. Imagina uma pessoa que interfere muito na sua vida. Quando alguém interfere muito na sua vida, a gente chama isso de dependência passiva.
Você está recebendo essa dependência. Então, imagina uma mãe que é muito superprotetora. Imagina que você é adulto e tem uma mãe que interfere nas suas roupas. Ela quer decidir suas decisões profissionais, ela quer interferir nos seus relacionamentos, ela opina sobre a criação que você dá para o seu filho, ela te dá dinheiro. Ela quer interferir se você vai gastar dinheiro com isso ou com aquilo, ela acha que você tem que se mudar. E você se sente invadido por essa interferência da sua mãe. Sua mãe quer participar da sua vida. Bianca, como é ter essa mãe?
Muitas vezes, essa mãe acha que aquilo que ela está oferecendo para você é amor, e só que ela não entendeu que até no amor tem que ter limites. Precisa entender que amar não é o mesmo que deixar o outro ter todo o espaço do mundo. Imagina, vou pegar uma analogia aqui meio doida: quando não conseguir ficar sozinha, é sinal de dependência. Sim, é possível se curar dentro de um relacionamento, sim, é possível, é bem possível! E hoje, para vocês ficarem comigo até o final, eu vou dar um cupom especial de desconto para vocês acessarem o
meu workshop de dependência emocional. Mas eu vou deixar vocês esperando aí até o final para entenderem a importância de cuidar da dependência emocional, porque eu quero que vocês entendam como isso está travando a vida de vocês, tá? Então vamos lá, vamos trazer aqui esse conceito que eu estou querendo passar para vocês sobre como a interferência de alguém afeta. Então imagina essa mãe que quer interferir em tudo. Por quê? Será que você não coloca um limite nessa mãe? Ah, não, Janda, ela vai ficar chateada, porque minha mãe... Você sabe que sua mãe interfere muito e muitas
vezes isso te incomoda. Mas por que você não põe limite nisso? Porque você está tentando ser importante para sua mãe. E aí eu te pergunto: mas você tem dúvida se você é importante para sua mãe? Não, não vou poder acompanhar a live. Vai ficar gravada. E que bom que você perguntou isso, Caroline, porque esse cupom vai ficar disponível por 48 horas, até domingo à meia-noite. Se vocês conseguirem assistir a reprise, quem está revendo vai conseguir acessar esse cupom de 20% de desconto no meu workshop até domingo à noite, tá bom? Então não se preocupe, fique
comigo aqui quanto tempo você conseguir. Mas depois você vai conseguir rever. Essa pessoa não põe limite na mãe porque está com medo de não ser importante para ela, está com medo de perder espaço. E como é que você aprendeu que perderia espaço se colocasse limites? Olha que coisa interessante: como é que você aprendeu que se desagradar alguém, se falar algo que alguém não goste, você vai perder essa pessoa? Você pode ter aprendido isso na sua infância. Você pode ter aprendido isso nas suas relações, em que você vivia num ambiente onde pessoas não aceitavam os seus
limites. Quando você tentava negociar, quando tentava falar algo que precisava ajustar, não era bem recebido. Você, inclusive, poderia ser punido ou julgado. E aí você entendeu que ninguém aceita quando você quer colocar algum limite para a relação ficar boa para você. Só que eu quero te dizer que se você viveu num ambiente assim, é porque você aprendeu na infância. Se você viveu assim, você aprendeu do jeito errado. Essas pessoas não estavam preparadas para ensinar a você o que é saudável. Nem sempre gente superprotetora e vitimizada. Nem sempre aquilo que a gente aprende em casa é
saudável. Já pararam para pensar nisso? Que nem tudo que sua mãe e seu pai te ensinaram você deve seguir. A minha mãe me ensinou que a gente deve ajudar o próximo, não importa a situação, que isso é ser uma boa pessoa. Minha mãe me ensinou que pai e mãe são imaculados, que devemos honrá-los e ter devoção, porque eles são nossos pais. Então eu não posso desagradar, não posso desobedecer, porque senão sou uma má pessoa. Se você aprendeu isso, você aprendeu errado. Se você aprendeu que amar é fazer tudo pelo outro, você aprendeu errado. Você precisa
rever esse conceito para que consiga ter um relacionamento saudável. Porque o que está travando a sua vida é que, de repente, para não desagradar, para não colocar limites, você está vivendo coisas que não gostaria. Você poderia estar vivendo melhor, e às vezes você transfere isso para outras pessoas. Estou falando aqui de mãe e pai, mas você pode ver isso no seu relacionamento, pode ver isso com seus amigos, pode ver isso com seu chefe. Você quer fazer um alinhamento, você quer fazer algum tipo de pedido, quer mudar alguma coisa, quer tomar uma atitude, só que você
acha que se aquela pessoa não aprovar, não gostar, aquilo vai afetar a pessoa de uma forma negativa, você simplesmente não pode fazer. Quem disse que não pode fazer? Não, eu entendi que não posso fazer, porque a pessoa vai ficar chateada comigo. E daí? Aí eu não vou ser mais importante para ela. Então o que você está tentando? Eu preciso ser importante. Como? Não desagrando. Você aprendeu que a única forma de ser importante é não desagradar. E o seu jeito de colocar limite é se afastando. Ela fica contando quantas vezes eu ligo ou visito. Parece que
sou má, mas tento ser saudável e vivo na dualidade entre visitar e me afastar. Você está vendo que o seu limite é se afastar? Como é que seria para você se conseguisse expressar algumas coisas para sua mãe? Se conseguisse dizer: "Olha, mãe, vou vir aqui só no domingo, tá? Ou fico lá só duas horinhas.". Como é isso? Não, não posso falar isso para ela. E quando você se afasta, como você fica? Você fica culpada. Você deve ficar culpada porque sabe que ela está te esperando. E aí, quando a gente começa a mudar, e a pessoa
se afasta dizendo que não quer ficar perto, a gente perde a força. O que eu faço? Essa pessoa vai fazer uma chantagem emocional. Gente, uma coisa que eu acho importante vocês entenderem: isso de não poder se afastar, a pessoa se afasta de mim. Você percebe o quanto alguém... que você ama ou alguém que te ama pode te fazer mal, mesmo sem intenção. Essa é a nossa grande dificuldade de entender que, mas a minha mãe me ama, sua mãe te ama, mas não é sua mãe, seu marido, seu irmão, sua irmã que é super carinhosa com
você, que é super sua parceira. Ela te ama, mas não é porque ela te ama que ela não pode fazer mal para você do jeito como ela se relaciona com você. E não é porque você ama alguém que você também não pode estar fazendo mal a essa pessoa, mesmo sem intenção. Talvez você esteja fazendo mal a alguém sem saber, mesmo sem intenção. Então, o meu objetivo aqui é trazer para vocês um conceito que faça com que vocês diminuam a interferência sua na vida do outro e do outro na sua vida, sem precisar, obrigatoriamente, romper a
relação. E às vezes, pra gente fazer esse caminho, o outro se afasta um pouquinho. Aí você acha que "ah, não vai acabar". Ela pode estremecer porque o que vai estremecer é o formato, o jeito como vocês estão acostumados a lidar. Não tem como ajudar o próximo se não estamos bem. Exatamente, Edu, não tem como. Então, você precisa começar a entender que, às vezes, você vai colocar um limite; você vai trazer uma outra proposta de relação, um pouco mais distante, um pouco mais limitada. E esse outro vai estranhar, e ele vai ter os movimentos dele para
tentar trazer a coisa pro jeito anterior, pro formato anterior, que é o formato que fica bom para ele ou que pelo menos ele conhece. E digo mais: é possível que se você começar a mudar, talvez fique bom até para essa pessoa. E você está aí achando que essa pessoa vai sofrer demais se você colocar um limite. "Não, minha mãe não vai aguentar, meu marido não vai aguentar se eu começar a falar para ele que eu quero isso, que eu quero aquilo, que eu quero um pouco mais de espaço". Talvez essa pessoa até goste. Talvez ela
também se sinta sufocada pelo formato que vocês vivem. Geralmente, é o seguinte: quando um interfere na vida do outro, o outro se sente muito à vontade para interferir na sua. Então, vira um jogo de interferências que um tem sempre que levar em consideração o que o outro pensa. Imagina você que tem uma relação com a sua cunhada. "Ah, mas a minha cunhada, ela interfere muito na minha vida". Então, quando ela faz alguma coisa, eu vou lá e interfiro na vida dela também, porque afinal de contas, se ela faz na minha, eu posso fazer na dela.
E que tal se ninguém fizer pelo outro? Deixar a sua felicidade condicionada à do outro não é uma forma de você se sabotar? Com certeza, tem o e-book da Janda que ajuda muito a entender mais sobre isso. Tem, tem mesmo o melhor: sua autoestima e se relacionar de forma saudável. Esse ajuda demais. Se vocês quiserem, eu coloco o link aqui depois. Eu estou em um relacionamento que, no início, claramente havia dependência emocional de ambos os lados. E acabamos terminando, voltamos depois de um ano e conseguimos vencer isso. Hoje está saudável. Olha aí que legal! Alguém
me perguntou se era possível dar certo dois dependentes emocionais e eu disse que sim, desde que os dois tenham essa clareza, desde que os dois estejam alinhados sobre como eles precisam colocar esse limite. Porque é mais difícil quando um quer mudar e o outro não quer. Então, quando um quer colocar limite, um quer fazer novos acordos, esse outro não aceita porque está com medo, né? Porque o dependente emocional morre de medo de muita coisa. Morre de medo do abandono, morre de medo de perder controle, morre de medo de perder conexão. Perder conexão, acho que esse
é um grande resumo. Morre de medo de perder conexão. Então, ele tem medo dessas mudanças, fazendo com que ele perca. Não dá nem para acreditar porque antes era extremamente sufocante e é sufocante pros dois. Então, começa a olhar para isso, o quanto você deixa que interfiram na sua vida. Aí eu vou te perguntar: quem se sente tendo alguém interferindo? Ou seja, você está recebendo a dependência. É uma dependência passiva. Você está na dependência passiva. Pode ser de seu marido que te controla demais, que não permite que você tenha amigos, que não te dá espaço, que
não permite que você tenha até um momento em casa sozinho. Como isso te afeta? Vamos falar sobre como se livrar. Tá, Edu, vamos lá! Conta aqui para mim como você acha que afeta a sua vida, em que campos isso afeta. Eu quero ver o que vocês já conseguiram acessar. O fato do seu marido te controlar demais pode estar impedindo, inclusive, você de ser uma pessoa mais leve. Imagina que você não pode se relacionar com suas amigas, você não pode sair com elas. Você deixa de se abastecer em outras relações, você deixa de ter uma válvula
de escape maravilhosa que é estar em contato com mulheres, para você se soltar, falar de coisas do mundo feminino, mas você não pode. Aí você está sempre meio durona, meio carrancuda. Por quê? Porque você não tem onde esvaziar, você não pode fazer nada. Sua vida não é sua. Minha maior dependência é com meus filhos; eu não consigo pôr limites. Pronto! Então vamos colocar uma coisa dos filhos. Ah, meus filhos interferem muito na minha vida. Eu não posso nem comprar um carro porque eles não deixam. Eu não posso ir ao shopping, eu não posso fazer nada
porque meus filhos não gostam, não querem que eu faça sem avisar. E aí, o que você está deixando de... Fazer aí, Janda! Eu parei para pensar que, às vezes, eu não uso as roupas que eu queria com eles. Às vezes, eu não viajo porque acho que eles vão ficar preocupados comigo. Tem filho que não quer que a mãe viva porque eles vão ficar preocupados. Já passou por isso? Não, mãe, não vai. Para com esse negócio de querer ficar inventando viajar! Para de querer esse negócio de ficar inventando namorar! Não para de querer inventar de fazer
uma transação financeira! Não! Para! O filho quer que a mãe fique bem quietinha para não dar trabalho para ele, para que ele não sofra. Então, o filho se sente muito afetado pela forma como a mãe vive. Ele se preocupa tanto que o sonho dele é que a mãe dele não faça nada, que a mãe dele fique só em casa para não dar trabalho emocional para ele. E aí, essa mãe, como que essa mãe tá sendo afetada? Ela vive menos, ela não pode fazer quase nada porque tudo gira em torno de como esses filhos vão se
sentir. Ou pode ser uma relação de chefe: eu não posso nem pensar em fazer uma entrevista fora, eu não posso tentar fazer um... eu não posso fazer nada porque o meu chefe não deixa. O meu chefe já colocou os limites dele e, se eu fizer qualquer coisa fora, ele fica chateado, ele faz cara feia para mim. Olha só, pode ser com chefe também. Então, observe isso: essa é a dependência passiva. Agora eu quero falar da dependência ativa. É quando você interfere na vida de alguém. Você já parou para pensar o quanto isso é dependência emocional?
É quando você fica tentando ensinar a pessoa a viver, é você tentando ensinar o seu marido que ele deve tomar mais água, que ele deve parar de beber, que ele deve parar de fumar, que ele tem que ir mais cedo pro trabalho. Afeta quem somos. Escolhas, a necessidade de aprovação levam a pessoa a se anular. Exatamente, exatamente. Ville Di, eu sou muito dependente dos meus filhos. Faço várias coisas sem poder, morro de medo de perder o amor deles, de ser importante para eles, de ficar de lado na vida deles. É possível ter dependência do terapeuta?
Eu me sinto muito dependente dela. É, sim, e tem que ter cuidado com isso, né? Porque o terapeuta é para te apoiar, não é para te ajudar. Ele te apoia, sempre levando para você a responsabilidade: você dá conta, eu tô aqui, vamos lá, estamos juntos, mas você consegue, né? E, por um tempo, às vezes a gente fica meio achando que é o terapeuta que me deu todas as ferramentas. E, por um tempo, é, mas que você depois entenda que você já ganhou as ferramentas, você tem que internalizar. É como com pai e mãe. Minha mãe
e meu pai me deram as ferramentas para eu viver. Eles me ensinaram regras, eles me ensinaram valores, eles me ensinaram atitudes, comportamentos, competências. Mas eles me ensinaram, e tá em mim agora, não tá mais com eles. Eles não são mais os donos da informação. Eles passaram para mim e eu internalizei. Então, agora eu vou para a vida adulta. Você internaliza o pai e a mãe dentro de você e agora você tem um pai e uma mãe dentro de você para te conduzir. Você é um pai e uma mãe para sua criança. E aí você aplica.
Você é a autoridade máxima na sua vida agora. O dependente emocional não é a autoridade máxima da própria vida. E se é ativo e passivo? Não, você pode ter os dois. Geralmente, tem os dois. Mas vamos lá: o passivo é você, você recebe. O ativo é quando você interfere na vida de alguém. Você tá tentando ensinar, você tá tentando controlar. E, muitas vezes, você tenta controlar porque você fala assim: "Mas isso vai ser melhor para ele, eu tenho certeza que vai ser melhor para ele." E às vezes vai mesmo. Talvez você saiba que vai, você
tem uma informação extra. Mas quem disse que o outro quer fazer o que você tá propondo e tem condições de fazer o que você tá propondo? Você acha que sua mãe não sabe que parar de fumar é bom? Ela não sabe! Ela só sabe isso porque você contou para ela. Ela sabe, mas talvez ela não esteja disposta. E aí você vai infernizar a vida da sua mãe? Vou, Janda, porque eu amo ela, eu acho que eu tenho que fazer isso. Não! Não tem! Ela é uma mulher adulta, ela sabe como ela quer viver. E aí
você tá se desgastando. Eu não sou autoridade de mim mesma em relação aos meus filhos. Você tá vendo? Você tem que ser autoridade! Quem aí não se sente autoridade de si mesmo? Gostei dessa definição: quem não é autoridade de si mesmo? Janda, por que uma pessoa se apodera da vida da outra a ponto de impedir que ela tenha qualquer tipo de relacionamento, nem mesmo de amizade? Essa pessoa decretou que ela não ia namorar e ia cuidar dos pais. Olha o nível de controle dessa pessoa! Porque essa pessoa se apodera da vida da outra. Primeiro, quem
ela pensa que ela é para se apoderar da vida da outra? Essa é a primeira pergunta. Quem é essa pessoa na fila do pão que vai dizer: "Você não vai mais fazer isso"? Pode ser a mãe, pode ser o marido. Essa pessoa tá totalmente fora de lugar, ela tá achando que tem um poder, uma autoridade que tá totalmente equivocada. E aquele que tá recebendo essas ordens, que tá acatando, que tá recebendo a dependência passiva, né? Essa pessoa, no caso que você disse, é ativa. Ela quer controlar, ela faz a dependência ativa: eu te controlo, eu
mando, eu... Decidi que você não vai viver esse aqui. Pode aceitar como pode não aceitar. O dependente emocional aceita porque ele está morrendo de medo de deixar de ser importante. Caso ele se revolte e diga "eu não vou fazer isso", a pessoa seguiu o script. Mesmo sendo muito incrível, ela seguiu todos os passos e já é adulta. Se a pessoa não se revoltou, não disse "eu não vou", é porque de alguma forma ela ainda tem benefícios nesse lugar. Ela acha que se romper com isso, não vai ter nada de bom. Porque, olha só, você diz
para alguém: "Você vai ser o cuidador dos seus pais, você não vai fazer nada da sua vida, você não vai casar, você não vai trabalhar, você não vai ganhar a vida, você não vai viajar, você vai ficar aqui sob esse controle e a sua função na vida é a sua utilidade: cuidar de alguém". Se essa pessoa não tem planos, se ela não tem um desejo, se ela não tem um sonho, se ela não tem vontade e se ela tem medo, se ela tem dificuldade de assumir responsabilidade, se ela não se sente capaz, ela vai aceitar
esse lugar. Ela vai... "Ai, mas eu fico com pena dela". Sabe por quê? Porque ela poderia viver mais, eu também acho. Ela poderia viver outras coisas, só que ela precisa entender que, para dizer "não" para esse cenário, ela tem que criar um "sim": "Eu vou, não vou fazer isso porque eu quero fazer aquilo". Então, o que salva essa pessoa é começar a pensar no que ela pode viver. Ela tem medo, então acha que não vai conseguir viver. Tudo bem, ela acha que não vai conseguir, mas ela precisa começar a trabalhar, a projetar como seria a
vida se não fosse a cuidadora dessas pessoas. O que ela poderia fazer? Poderia namorar, poderia viajar, poderia desfrutar. Ela não pode nada; ela só pode fazer aquilo que aprovam. Se ela tem muito medo, vai ficar nessa jaula o resto da vida. E você, que de repente está aí numa posição de observar isso, pode apoiar dizendo: "Você já percebeu como você vive? Isso não é saudável para você." E aí você pode dizer o que pensa sobre aquilo, mas você não pode arrancar a pessoa. Porque, às vezes, você arranca a pessoa e ela não sabe o que
fazer do lado de fora da jaula. É o típico caso da filha que quer fazer a mãe sair do casamento. Às vezes, até com o pai: "Você tem que terminar esse casamento, você tem que terminar, porque seu casamento é horrível. Olha como ele te trata." É verdade, às vezes ela está num casamento terrível. Aí você, filho, amigo, qualquer pessoa, quer arrancar essa pessoa desse lugar. E às vezes essa pessoa, muito dependente emocionalmente, está no maior conflito porque não consegue sair e não quer te desagradar. Ela sabe que você quer que ela saia e sabe como
você fica decepcionado com ela pelo fato de ela não sair. Às vezes ela sai, e fica muito pior, porque não sabe viver fora. Aí você arrancou a pessoa de um conforto que não é saudável, mas é o conforto que ela conhece. Você a põe em outro lugar, e você não vai fazer nada por ela, porque afinal de contas só ela pode fazer. A vida é dela; só ela tem condições de mudar isso. E aí ela fica ali, meio perdida, vai morar numa kitnet, não sabe o que fazer, e daqui a pouco ela volta pro marido,
e você volta a ficar decepcionado com ela. Você tirou ela antes de estar pronta. Talvez ela nunca esteja pronta, talvez ela não queira estar pronta, e talvez ela queira. Só que isso tem que partir dela. Se ela quiser, se ela falar: "Minha vida tá horrível, eu preciso sair", ela vai sair. Mas se ela não tiver condições, se nem souber o que quer viver fora, não vai. Então, é você também deixar. E acho que alguém perguntou: "Janda, qual é o limite?" Aí eu quero trazer isso para vocês. Quem deve estar conectado com você, a ponto de
mexer muito com o seu emocional, é aquilo que chamamos de núcleo emocional. O núcleo emocional são as pessoas que devem estar próximas de você, que devem ser muito importantes para você, e que você precisa sim considerar a forma como elas te veem. Você considera a forma como você vê essa pessoa. Quando você é um adulto saudável, o que acontece? Vamos lá, vê se vocês acompanham esse raciocínio. Quem é o adulto saudável? O adulto saudável foi aquela primeira, aquela criança que foi bem cuidada, assistida, assegurada, protegida, amada e estimulada. Ela não foi superprotegida, não foi negligenciada,
não foi abandonada, e não foi muito controlada. Ela foi orientada e estimulada à vida. E aí o que ela faz? Ela vai indo pra vida, ganhando responsabilidades, ganhando autonomia, ganhando independência. Porque isso, enquanto criança, é muito dependente. Então, se você pode ser dependente de alguém que realmente estava pronto, motivado e preparado para cuidar de você, provavelmente você cresceu podendo depender, tendo um apego seguro. Você tem poucas chances de ter dependência emocional, porque você teve um apego seguro. Então, no adulto saudável, você teve um apego seguro, foi crescendo e foi se afastando dos seus pais ali,
com 15, 16 anos. Aquela fase que o adolescente começa a ficar mais distante, fica muito no quarto, começa a sair mais com os amigos, não quer mais almoçar com a família, começa a trazer coisas da rua pra casa, dizendo: "Ah, eu aprendi tal coisa com um amigo". Do meu pai, com amigo do meu, com o pai do meu amigo. Quer dizer, é, eu aprendi na escola tal coisa. Meu professor é muito legal, começa a trazer outras referências; ele começa a criar o próprio mundo. Pais saudáveis deixam que esse filho crie o próprio mundo. Pais que
não estão saudáveis ficam extremamente ameaçados com esse mundo que o filho está criando, que inclui coisas que eles não ensinaram. Quando a mãe não aceita que o filho cresceu, não quer que construa sua vida, que seja independente, trabalhe ou tenha um relacionamento, o filho não pode decidir pela própria vida. Como colocar limites? Excelente! É exatamente isso o que eu estou falando. O saudável é a mãe e o pai autorizam esse filho a criar a própria vida, a criar o próprio mundo, e eles não invalidam o mundo daquele filho. Porque o que acontece muito é o
filho começar a mostrar coisas que ele pensa, coisas que ele gosta, coisas que ele está conhecendo, e os pais ficam falando: "Que negócio é esse? Que besteira! Ah, esse menino vive no mundo da lua. Esse menino só pensa besteira, só gosta de música que não presta." Começa a invalidar o mundo da criança, do adolescente. Isso começa a criar nele um senso de não aceitação; ele já começa a não se sentir aceito. Aí ele já começa a ir para a vida com dúvida: "Será que meu mundo é ruim mesmo? Será que eu sou desinteressante? Será que
nada do que eu falo presta?" Ele já começa a ter dúvida. Agora, quando ele entrou aqui o pessoal do meu casamento, legal, é, pessoal da, como é que chama, a cerimonial. Quando esse filho vai pra vida com essa dúvida, ele já vai assim tentando testar o valor dele com outras pessoas. Ele já está testando; ele já não está indo lá sabendo, assim: "Oi, tudo bem? Esse é o meu mundo." Ele está: "Oi, e aí? O que você acha do meu mundo?" Ele já está com medo, ele já está com vergonha do mundo dele. Quando é
saudável, esses pais autorizaram, entenderam o mundo, orientaram também. Porque tem coisas desse mundo que ele está construindo que precisam ser olhadas, que precisam ser orientadas. A live vai ficar gravada, só que para o YouTube só vai na semana que vem, até para estimular vocês estarem aqui ao vivo para a gente trocar. Ao final da live vai ter o cupom de desconto para o workshop ‘Supere a Dependência Emocional’, tá bom? Fiquem comigo até o final. Então, esse filho, se ele tem esse estímulo para o mundo dele ter valor, ele já vai muito mais seguro para a
vida. E aí, conforme ele vai chegando ali aos 18 anos, 20 anos, que ele vai fazendo um movimento de ir para fora, de buscar na vida e não mais nos pais, e não mais no ninho: amor, afeto, reconhecimento, aprovação, ele vai buscando fora. E como que ele busca fora? Quando ele começa a namorar, quando ele começa a ter amigos, quando ele começa a querer trabalhar. O que é um adulto saudável? É aquele que está buscando fora aquilo que ele recebeu dentro. Porque aquilo que ele recebeu dentro já internalizou: "Eu já sou amado. Já sei que
eu sou importante, já sei que eu sou uma pessoa interessante; meus pais já me ensinaram isso. Agora eu vou buscar na vida, agora eu vou construir uma família, eu vou ter um relacionamento, eu vou desfrutar da minha sexualidade, eu vou ganhar dinheiro." Ganhar dinheiro é um dos sinais de que você está saudável, porque você consegue trocar com a vida. Você oferece um serviço e a vida te paga. Você oferece algo que você contribui socialmente e você recebe dinheiro por isso. Então, eu estou recebendo reconhecimento, eu estou recebendo aprovação, validação. O meu serviço é validado. Olha
só que interessante! Eu recebo por aquilo que eu ofereço. Quer validação melhor do que isso? Só que quando a gente está na dependência emocional, ao invés de querer receber dinheiro, a gente quer receber afeto. "Ah, então vou lá, me relaciono com o meu cliente para ele gostar de mim. Tomara que ele goste de mim, tomara que ele goste de mim." Não! Tomara que ele me considere competente para pagar o meu serviço. Gostar de mim é o segundo. "Tomara que ele goste de mim." Mas isso aí é consequência. Eu preciso que ele me veja como alguém
que pode resolver o problema dele. "Ai, tomara que minha namorada goste de mim." Não! Tomara não! Tomara que a gente consiga se considerar a melhor opção um para o outro. Para mim só vale se ela achar que eu sou a melhor opção para ela, porque eu quero estar com alguém que eu considere a melhor opção. O dependente emocional não está pensando em quem é a melhor opção dele; ele está só pensando assim: "Tomara que goste de mim. Tomara que alguém me considere uma boa opção." Então, qualquer pessoa que considerar para você uma boa opção, você
vai... É aquela criança que, se você oferecer um doce para ela na rua, ela vai, ela é facilmente sequestrada, porque ela não avaliou direito. Você deu um docinho para ela, você foi sorridente com ela e ela não está acostumada a receber sorriso, ela não está acostumada a receber valorização, ela não está acostumada a receber atenção. Então, uma criança que não recebeu atenção, que não recebeu apoio, que não recebeu olhinhos brilhando para ela é uma criança totalmente vulnerável a sequestro, a abuso. Agora, quando eu tenho isso na minha casa, quando os olhinhos da minha mãe e
do meu pai estão brilhando para mim, alguém brilha para mim e eu digo: "Não, vou não." Mãe, já me ensinou: não vou! É a mesma coisa na vida adulta. Quando você está com seu pote de afeto, de reconhecimento, de aprovação cheio, você não vai com qualquer pessoa. Você analisa: "deixa eu ver aqui o que essa pessoa tem para me oferecer". Às vezes, ela até tem algo para oferecer, mas ainda não é o suficiente para mim, porque eu quero outra coisa. Eu tenho meus critérios. Agora, o dependente emocional quase não tem critérios; qualquer coisa serve. Qualquer
coisa que faça ele se sentir importante serve. Então, vamos lá: como você faz para se sentir importante? Às vezes, você faz pelo outro. Esse "fazer demais" é para se sentir importante. Então, às vezes, você está até na dependência ativa, em que você interfere na vida do outro para se sentir importante. Então, é aquela pessoa que a família tem, o primo que tem dívidas, a prima que está sendo traída pelo marido, e você fica sem dormir pensando em como resolver isso. Como vou resolver a dívida do meu primo? Minha tia quer comprar um carro, eu preciso
ajudar ela. Onde é que está sua vida? Sua vida deve estar muito em ordem para você gastar tanto tempo pensando nos problemas da prima, do tio e do primo. Na verdade, não está muito em ordem, não. Então, você está se distraindo. Então, para que você está fazendo isso? Não é porque eles precisam de mim? Eles precisam. Morro de medo de não ser a melhor mãe, muito amada, escolhida. Faço muito para me sentir importante. Então, vamos lá: o que eu faço para me sentir importante? Não, calma, desculpa, eu acabei não terminando o raciocínio do adulto saudável.
Desculpa. Quando você chega na vida adulta, você vai buscar esse reconhecimento fora. Então, você não está mais buscando dentro, com seus pais ou fazendo demais para ser amado ou acolhido por seus pais ou por qualquer outra pessoa. Porque quando você está na vida adulta e não está saudável, você começa a fazer esses movimentos que estou falando: fazer pelo outro para ter esse afeto. Aí, você começa a se distrair da sua vida, resolvendo o problema dos outros para sentir que tem um lugar. Só que se você tivesse saudável, você ia perceber o problema dessas pessoas. Você
ia até, talvez, dar um encaminhamento, dizendo: "olha, procura terapia, você tem que resolver essa coisa aí das suas finanças, hein?" Mas você não ia se envolver, porque você não está buscando isso. Então, toda vez que você está entregando muito da sua vida, interferindo na vida daquela pessoa que você quer que veja você como a pessoa mais capaz do mundo para resolver aquele problema, é como se você quisesse que essa pessoa pensasse em você assim: "nossa, se não fosse você, eu não teria resolvido isso". Isso te alimenta. E aí, quando você vê, você não está passando
na sua prova, está com problemas no seu casamento, não está tendo relacionamentos, não está vivendo a sua vida. Mas você está ali, alimentando que sua tia acha você ótima, que sua mãe acha você uma filha excelente. Mas como é que está a sua vida? Como está a dependência ativa em que você interfere na vida das pessoas? O fato de você estar gastando muita energia com os outros está fazendo com que você não viva sua vida. Sua vida está boa? Como está seu relacionamento? Quando a criança sofre abuso sexual, ela tem dependência emocional e, por isso,
aceita. Então, assim, não dá para dizer se ela já tinha dependência emocional, porque a criança depende, né? A criança depende emocionalmente. Então, o adulto saudável é quem está no seu núcleo? Quem está próximo dele? A criança, né? O filho. O filho, quanto menor, está mais dentro do núcleo. Conforme ele vai crescendo, ele vai saindo desse núcleo. Não quer dizer que ele não é importante, mas quer dizer que ele perde espaço na sua vida. Ele perde mesmo, tá? Ele perde utilidade, ele não vai ganhar mais tanto da sua energia. Então, quem tem que estar no seu
núcleo? Filho pequeno e seu marido ou sua esposa. E se você ainda não é casado, é você; você é o seu núcleo. Então, você tem que ser a pessoa mais importante do seu núcleo. Então, se você tem um cachorro, seu cachorro é muito importante. Se você tem seus amigos, seus amigos são muito importantes. Porque quando você sai para a vida adulta, e aí vou colocar simbolicamente: quando você sai de casa, tudo que é seu, que é construído, que é o seu mundo... Lembra que eu falei que o adolescente vai criando o mundo dele? Então, seu
show, seu trabalho, seus amigos têm que ser muito importantes para você. Só que o que a gente aprende? "Ah, não, você não pode dar tanto valor aos amigos; o importante mesmo é a família." Não é que a família não seja importante; é importante sim. Só que você não pode ficar entregando toda a sua energia para sua família. Tem que ser 30% para família e 70% todo para sua vida, todo para seu marido, para sua esposa, para seu cachorro, para seu filho. É aí que você precisa ter investimento. E o casal tem que ter dependência emocional.
Já pensou se eu disser para você assim: "a forma como meu marido vive a vida dele não interfere em nada na minha"? Eu não ligo para o que meu marido pensa sobre mim. Não ligam! Que relacionamento é esse? Ah, não estou... Nem aí se o meu marido for embora, eu fico muito bem sem ele. Como que é isso? O casal precisa estar conectado o suficiente para que eles se importem com a forma como o outro está se sentindo. Se eu estiver ótima e meu marido péssimo, tem alguma coisa errada. Qual é o limite disso? Alguém
fez essa pergunta na caixinha ontem, eu adorei! O seguinte: o quanto disso é saudável? O saudável é eu me importar muito com o que meu marido pensa sobre mim, eu me importar muito com o que ele sente. Eu quero estar bem, eu quero fazer acordos com ele que sejam legais, quero passar tempo com ele; prefiro passar tempo com ele. Mas tem hora que eu também não quero passar tempo com ele, tem hora que eu quero estar com as minhas amigas, tem hora que eu quero estar só. Tem hora que eu preciso de espaço, nem tudo
eu quero dividir. Eu tenho o meu mundo interno que não precisa ser totalmente entregue a ele. Eu compartilho o mundo, mas eu não preciso entregar tudo, tudo 100%. Eu entrego, mas tem uma parte que é privada minha, que é o meu direito de não compartilhar. Ele também tem esse direito. Então, é ruim quando eu não posso ter o meu mundo, quando eu não tenho autorização, quando naquela relação não é permitido isso. Às vezes, é abusivo quando um não permite que o outro tenha, ou quando nenhum dos dois permite. Às vezes é uma relação de muito
amor; você vai assim: "Nossa, que casal legal, muito legal esse casal". Mas vamos ver dentro, se um quiser se afastar um pouquinho, pode. Se não puder, não tá saudável. É legal que eles se amem, que eles curtam estar juntos, mas eles precisam ter permissão para poder respirar um pouquinho. Até porque o relacionamento saudável, qualquer relacionamento saudável, é feito do movimento de afastamento e aproximação. A gente afasta, carrega e depois tem vontade de aproximar de novo. Isso é com qualquer um: com mãe, com filho, com marido, com tudo. Então, é muito importante que vocês se permitam
esse afastamento, e é saudável. Então, você que às vezes sofre muito quando o seu marido tá um pouquinho distante, ou quando sua namorada ou sua esposa fala assim: "Deixa eu ficar um pouquinho aqui no quarto", não se sinta rejeitado. Não quer dizer que ele não te ama, ou que ela não te ama, ou que ela não quer ficar com você; é só que ela quer recarregar um pouquinho aquela bateria. Essa pessoa tá precisando de um pouquinho de espaço, ela vai recarregar, depois ela vai voltar para você, uh, feliz da vida. Ah, então quer dizer que
eu canso ela às vezes? Não, porque você tá cansando; é porque às vezes a proximidade demais cansa. E aí você afasta, respira, e aí você volta. Vamos ficar juntos hoje, que ontem eu já tive o meu momento, você teve seu momento, você trabalhou, fez suas coisas, teve espaço. De noite eu quero estar perto de você agora. Quando tem que estar colado o tempo todo, é sufocante. Não precisa estar colado o tempo todo; quem precisa estar colado o tempo todo é infantil, tá numa dinâmica infantil. Então, para que você consiga se desprender dessa necessidade de ter
essa entrega, você precisa ter o seu mundo. Vocês têm o mundo de vocês. Como é que é isso para vocês? Tô chegando aqui ao final da construção que eu queria fazer para vocês hoje. Eu queria mostrar para vocês que o primeiro passo, né, que foi o nome da live: Qual é o primeiro passo para você vencer a dependência emocional? A dependência emocional é um processo. Primeiro, você precisa entender o quanto a interferência das pessoas tá atrapalhando a sua vida e o quanto a sua interferência na vida das pessoas tá atrapalhando a sua vida. Me sinto
culpada ao precisar me afastar? Não, não se sinta. Não é ótimo querer se afastar? E se a outra pessoa não aceitar? Aguenta um pouquinho essa culpa, aguenta, porque às vezes você vai precisar se afastar e o outro não vai entender. Ainda. Se você puder, coloque limites, do tipo assim: "Conversa com a pessoa, olha amor, de vez em quando eu quero ter um momento para mim. Eu quero assistir uma série sozinha, eu quero tomar um sorvete com as minhas amigas. Isso faz tão bem para mim e eu volto para você tão feliz". Ou com mãe e
filho; o filho que quer estar o tempo todo junto, você que quer estar o tempo junto com seu filho, começa a falar sobre isso. O se afastar é bom, isso cuida da relação. Isso não atrapalha a relação. E, colocar limites, eu sempre falo isso, colocar limite, tentar fazer alinhamento, por mais que às vezes seja desgastante, na hora seja um pouco constrangedor, um pouco chato. Isso cuida da relação, porque você tá falando como você tá se sentindo. Você tá deixando a intenção clara. Sabe qual é o grande problema da dependência emocional? Que a gente não tem
coragem de colocar as nossas intenções, porque a gente tem medo de não ser importante. Por medo de não ser importante, eu acabo escondendo a minha intenção e vivendo na expectativa. Eu espero que ele saiba que eu quero isso, eu espero que ele não fique chateado comigo, eu espero que ele me retruibu... eu espero que ele me veja desse jeito. Eu fico esperando, esperando, esperando, mas eu não digo pra pessoa o que eu realmente quero. Eu espero que ela adivinhe, e eu espero que ela sinta o que eu quero. Até para que eu não precise me
responsabilizar por construir. Tem gente que fala assim... vê se vocês já falaram essa. Ah, não! Se eu tiver que falar, perde a graça. Ah, eu vou falar o que eu quero! Aí, quando meu marido faz o que eu quero só porque eu pedi, não tem valor para mim. Não tem valor bonito para você, hein? Você faz um pedido, o outro acata, aí não tem valor. Ele tinha que ter adivinhado! Que necessidade é essa de querer que o outro pense em você o tempo todo, que ele adivinhe? Eu sei que tem coisas que parecem óbvias; parecem
até o mais óbvio de tudo. Não, não, não! Parte do princípio de que é óbvio. Não conte com isso! Não conte com isso! Seja clara na intenção. Pare de viver em expectativa. Expectativa acaba com relacionamento. Intenção clara: fala o que você quer, fala o que você precisa, fala o que você está sentindo! Eu queria que você fosse mais carinhoso comigo. Eu estou precisando disso! Ou estou precisando de mais espaço. Estou precisando! Alguém disse que está vivendo se sentindo precisando que o marido valorize você. Já falou isso para ele? Eu me sinto desvalorizada quando você faz
tal coisa. Eu me sentiria muito valorizada e muito feliz se você fizesse tal coisa. E aí, se essa pessoa acatar o pedido, significa que ela se importa com você. É isso! É isso que vai significar se ela acatar o seu pedido. Agora, se ela não acatar, você precisa entender por que não acatou: ou ela não tem condições, ou ela não tem interesse ou motivação de melhorar aquilo para você. E aí você vai descobrir por quê. Se é alguém que não se importa com você, você precisa olhar para isso. Isso tem uma informação muito importante que
você precisa olhar. Ou a pessoa não tem condições de fazer daquele jeito. Vocês vão ver se está assim: "Eu não consigo fazer, mas e se eu fizer de outro jeito?" Tá, você não consegue fazer do jeito que eu pedi, mas qual é o jeito que você sabe fazer? Deixa eu ver se me atende. Mas você percebe o quão adulto você tem que ser para fazer isso? Qual a minha proposta para vocês? Sempre que eu vi falando aqui: vamos crescer emocionalmente, se portar como adultos. Vamos crescer! E aparecer! Aparecer que eu digo é sempre isso: apareça
na relação, diga o que você quer, diga o que você não gosta. Fale para as pessoas, coloque limites. Para você vencer a dependência emocional, você tem que se propor a ser adulto. Senão, você fica se escondendo na criança, na expectativa, se escondendo, esperando que pessoas cuidem de você, que pessoas entendam suas necessidades. Isso é criança. A criança, a gente tem que adivinhar. Meu filho não sabe falar tudo que ele está precisando, eu preciso adivinhar tudo certo, adivinhar! E olha, ele tem dois anos! De vez em quando eu tento estimulá-lo: "Me fala o que você está
querendo, eu quero entender você." Você foi estimulada a falar o que você quer? Se você não foi, você tem que contar para você, conta isso para você! Eu preciso falar o que eu quero! Então, para que você supere isso, eu separei um cupom especial para vocês que estão me acompanhando, que vai ficar disponível por 48 horas, até domingo à noite. Você pode ter 20% de desconto no meu workshop "Seja a Sua Prioridade" e supere a dependência emocional. O primeiro passo para você superar a dependência emocional é você entender que você está tendo prejuízo. Você toma
uma decisão de que você não quer mais aquele prejuízo. Só que essa decisão precisa vir acompanhada de recursos emocionais. Como eu falei, não adianta você só dizer que não vai mais fazer tal coisa. Como eu disse: você tira sua mãe do casamento dela, ela não sabe o que fazer. Sim! Eu tiro você da dependência emocional, de dizer assim: "Começa a dizer não para sua mãe." E depois eu faço o quê? "Janda, depois eu ajo como o quê? O que eu preciso? Como eu vou precisar me portar?" Você precisa entender que você tem um perfil de
dependência emocional. Nesse workshop, eu conto seis perfis de dependência emocional, eu conto situações que você viveu na infância e como isso afeta a sua vida adulta. Ali, você vai ter ferramentas para você entender o que você precisa fazer a partir de então. Porque não é do dia para a noite, não é uma coisa que você simplesmente diz: "A partir de agora eu não quero mais ser assim." Ninguém quer! Se fosse assim, todo mundo conseguia ser aquilo que quer ser. Não é assim! A gente precisa ser equipado de informação. Então, se você quiser ser mais adulto,
se você quiser ser mais livre, você precisa aprender a entender sua necessidade, a olhar para aquilo que é seu e dar prioridade para isso. É prioridade para mim ter espaço na minha vida, é prioridade para mim conseguir tomar essa decisão, é prioridade para mim ser a pessoa que é autoridade. Eu quero ser essa pessoa! O que eu preciso fazer? O que eu preciso vencer? Como eu vou precisar me portar? Eu, a partir de agora, vou me portar como um adulto. Como que um adulto se porta? Tem gente que não sabe! Tem gente que não sabe
ser o adulto responsável pelas próprias decisões. Você vai precisar aprender! Nesse workshop, eu te ajudo, tá bom? O workshop está na Hotmart, eu vou deixar o link e o cupom se chama "Live 16". Eu vou deixar no final da live aqui para vocês terem essa palavra escrita. Tudo junto: "Live 16", porque hoje é dia 16. Janda, adoro o seu conteúdo! Alguém já assistiu ao workshop? Conta aqui para mim! Alguém aqui já teve algum tipo de resultado? Porque esse workshop... Já está disponível há um tempo e eu tenho algumas pessoas que já me deram feedback. Então,
se você já assistiu, conta aqui para as pessoas como você se sentiu, como esse workshop pode ter te ajudado, porque nesse workshop eu trago muita informação. E se você faz terapia, Irene, eu lembro que você me deu um feedback maravilhoso sobre isso. Legal, também já assistiu? É maravilhoso! Oh, que coisa boa! Super vale a pena. Que bom, que bom, porque eu percebo que, às vezes, a gente vai para a terapia sabendo que tem dependência emocional, só que a gente não sabe como levar esse tema para a terapia. Então, quando você assiste a esse workshop, você
consegue até chegar na sua terapeuta e dizer: "Percebi que eu tenho tal situação, eu assisti e por isso iniciei a terapia com você." Enviei, sim! Sim, eu lembro e eu já comprei mais a procrastinação para assistir. Está presente! Vamos lá, hein, Emerson? Não, não, deixa isso para depois. Já vi duas vezes, quero ver mais uma. Quanto tempo fica o acesso? Fica por um ano. Então, são 4 horas de aula gravada que você vai ter muita informação para assimilar. Por isso que é legal você poder rever, porque realmente é muita coisa para você absorver. Tem muita
informação sobre a sua infância, sobre a sua criança e sobre o seu adulto. Você vai entender por que hoje você está agindo desse jeito, por que hoje você procrastina seus objetivos. Você descreve nossa vida! Você é incrível! Obrigada, Cecília. Cecília está no grupo terapêutico, gente. O grupo terapêutico… pessoas já me perguntaram se ainda podem entrar. Não pode, tá? Mas vai ter um próximo, o próximo vocês entram. Vou ficando por aqui, Nió já assistiu também. Que bom! Muita gente já assistiu o workshop Live 16! Essa é uma grande oportunidade com 20% de desconto para que você
acesse uma informação que vai te poupar muitas horas de terapia. Você vai chegar lá com informação clara para seu terapeuta e vai dizer: "Olha só o que estou passando. Eu vi lá no workshop que eu vivo isso. Me ajude a trabalhar isso." E se você não… não tem terapia, não faz esse processo terapêutico? Edu, obrigado por colocar aí o nome do cupom. É tudo maiúsculo, tá? E se certifiquem de que, no final, não vai ficar um espacinho, porque às vezes a gente escreve no computador ou no celular e automaticamente fica um espacinho. Tirem o espacinho
do final da palavra, é tudo junto e maiúsculo, tá bom? Porque valeu a pena estar aqui. Me contem aí: esclareceu? Trouxe informação que vocês não tinham sobre o que é dependência emocional e sobre como isso está afetando vocês? Contem aí para mim! “Muito clara! Você é sempre muito didática.” Obrigada, Edu. Alexandre, Alexandre é meu marido, está aqui ouvindo eu falar tudo sobre nosso casamento, né amor? Muita gente já falou com o Alexandre, ele me ajuda nos atendimentos! Muito esclarecedor! Esclareceu demais! Você é incrível! Obrigada! Me fez ter muitas reflexões sobre pontos que talvez eu precise
ajustar ainda. Fica claro para vocês que a gente acaba interferindo e fazendo mal ao outro e que, às vezes, o outro não está pronto para receber a nossa ajuda. Ajudar não… não é fazer pelo outro, não. É dar apoio. Apoiar, gente, é você talvez apoiar no caminho que o outro pode seguir, dar uma sugestão. Mas não é fazer pelo outro, não é puxar. Imagina você puxar alguém que está com a mão assim, ó! Olha a força que você vai fazer e olha a força que o outro vai ter que fazer. Você vai até machucar o
outro. Puxar alguém que está assim, ó, é cansativo e machuca. Então, não façam isso. Entendam que o outro tem o direito de viver como ele quer e tem limite. Quando você tem uma relação muito próxima, você se preocupa, é natural. Só que você precisa entender que existe uma questão: você não pode fazer pelo outro aquilo que é responsabilidade dele. Quando terá outra live? Toda sexta-feira, às 8 horas! Eu estou fazendo lives, isso está se concretizando! Então, em princípio, vamos manter lives toda sexta-feira, às 8 horas da manhã. É um alívio de te ouvir! Que bom!
Você me ajuda a ter conhecimento e segurança sobre mim. Que bom, gente! Fiquei muito feliz! Muita gente participou hoje, estou feliz demais com essa interação de vocês. Continuem me ajudando nas caixinhas de perguntas, porque isso orienta muito o que eu vou falar aqui para vocês, porque eu quero trabalhar com a demanda de vocês. Consegui hoje me identificar como uma dependente emocional ativa. Você é incrível! Obrigada! Seria eternamente grata a você por tudo que tenho aprendido. Oh, que coisa boa! Quando falo com meu marido como eu queria que ele me tratasse, ele piora a situação. O
link do workshop está na sua bio, tá? Está lá na bio, porque lá na bio tem todos os meus produtos, inclusive o workshop. Está sobre abuso sexual, como lidar com pessoas. Eu posso fazer uma live sobre isso, tá bom? Valeu! Muito maravilhosa! Podemos estar em contato com sentimentos que estavam escondidos. Que bom! Essa é a intenção da nossa live: trazer clareza para vocês, o máximo de informação possível, para que vocês vão construindo esse processo de autoconhecimento, porque é todo dia. Não tem um fim, né? Você não chega no momento em que você não precisa mais,
que você já sabe tudo sobre você. É todo dia, toda hora. Então, quanto mais a gente souber sobre nós, melhor. Mais controle, mais inteligente emocionalmente. Assim, você não vai despejar no outro suas dores. Entender que muitas das dificuldades são suas. Tá bom? Bom, vou ficando por aqui. Muito obrigada! Vou deixar aqui a Live 16 até domingo à meia-noite. Se você está revendo essa Live, essa com certeza, se você estiver vendo depois de domingo, o cupom não vai estar mais disponível. E aí, numa outra oportunidade, você assiste com desconto. Mas então, você pode comprar sem o
desconto. Você nos faz receber algo que não sabíamos e, com mais informações, podemos lidar melhor. Exatamente! Eu sempre digo: a gente nunca se arrepende de investir na gente. Então, isso aqui que vocês estão fazendo é investir em vocês. É um investimento de tempo em vocês, tá bom? Então, fico por aqui e até a próxima! Nos vemos na próxima sexta-feira, às 8 horas da manhã, numa outra live com outro tema pra gente crescer e aparecer juntos. Um beijo, e até a próxima!