Boa Noite Punpun é um mangá CRUEL

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Quadro em Branco
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Video Transcript:
e recentemente a gente teve acesso aqui no Brasil a what a wonderful world que não se reúne histórias do comecinho da carreira done as ano que a gente já mais famoso por Boa noite punpun como também adiciona alguns comentários autor sobre cada história uma postura que lembra muito como ele responde algumas entrevistas de nunca se levar a sério o suficiente para coisa ficar legal demais mas ainda são muito interessante para capturar alguns sentimentos que atravessa o processo na primeira história por exemplo se descreve como um adolescente meio Sombrio que tentou fazer o mangá extremamente leve
e diz que as frases provocativas de alguém que tá debochando a sociedade ainda era algo muito inovador para ele na época e não é como se o assando tivesse completamente rompido com nada disso depois mas essa afirmação de podem servir para mapear um pouco onde cada coisa existe what a wonderful world é mais ingênua desconfiado da sociedade das relações que ela Produza desde sempre mais cheio de possibilidades traduzido aqui em jovens adultos frustrados mais ainda dispostos a formar uma banda e tentar mais uma vez mesmo que destino dessa pulsão seja ver a mercadoria também posso
estar errado mas não teria arrependimentos desatar fala para o Samuel chinesa ao abandonar o caso para fugir de incêndio e não essa era muito dado essas ficções que apontam menos para literalidade das coisas e são mais interessadas no efeito que produzem sobre seus protagonistas a tartaruga o sapo Corvo falante discursos diretos um negócio meio bronco até mais Capítulo ansiedade daquelas convivências que buscam um veículo para se manifestar as histórias são menos sobre resolver esse estado das coisas dessa vida de muitas promessas e pouco retorno do que procurar nessas passagens nos encontros que duram poucas páginas
eu lembro quadrinho uma identificação na dor do outro reconhecimento acima de tudo de que ela existe em qualquer um você tem preocupações mesmo com toda essa liberdade e pergunta o cara com a fantasia de urso para adolescente que encontra-se outro personagem não vai manter o Moicano espetado adolescência pelo menos de escolares cabelo velho o dedo do meio no metrô vestir a gravata Pelado mesmo que conformados pequenos gestos revolta se os primeiros quadrinhos vieram angustiados cada bairro Condomínio um espaço de pequenas tensões ninguém ficava sem por cento da condição de é mas tentava encontrar algo a
partir disso como os dentes diriam que perfura o concreto o contrariando a própria sorte Ainda bem que eu não morri diz a personagem nessa mesma história muito da força dos anos surge do choque do encontro entre sonho e imaginação e realidade mas com realidade me refiro mais a certa resistência A negação dessas ficções a garota que gostaria de usar roupas mais femininas ser como as personagens uma gás românticos Mas mesmo o príncipe encantado dela é uma imagem que vende um outro lugar até outra menina que pensa que podia ter acontecido algo mais do tipo dramalhão
na vida dela mas provavelmente a gritaria também os personagens pisa na merda logo cedo mas nenhum sentimento forte né se disso não é por ter pisado na bosta que algo deveria acontecer ele diz essa mensagem que o próprio nessa não disse que queria passar com um livro mas hoje chama de Inútil de que não é possível se transformar em um protagonista de Mangá é tão colocar em prática quanto questionada outro personagem imagina que salvou uma criança de ser atropelada só para descobrir que na verdade o próprio carro desviou e atropelou ele e esse espaço de
projeção de abstração que o assunto permite no mangá dele tem que pensar assim mesmo que mentindo para si mesmo talvez você consiga se alegrar um pouco mais do que ontem faz todo sentido que o principal rosto desse mangá seja Na verdade uma máscara uma fantasia de urso que a gente nunca Descobre como é por baixo é como se na arbitrariedade dos Recordes que ele escolhe nas possibilidades de cada encontro tenta se superar o caminho que a sociedade delimitou para cada um A questão não é o mundo que vivemos mas como viver nele a ficção é
o mesmo tempo limite a potencialidade do autor William essa não seria a reimaginar suas dinâmicas numa série de outras histórias curtas ao longo da carreira ambientais e certos espaços delimitados sempre envolver um grande número de personagens a passagem para vida adulta desgarrar holography por exemplo um dos seus trabalhos mais experimentais violenta inclusive nas ficções contadas ali e maldições histórias infantis tenciona ainda mais o limite de até onde a realidade resistir a fantasia de lugar se manifesta final pretende nos levar para dentro da eternidade porque se pode ser uma prisão é também uma sair o solanin
seu primeiro trabalho demais vulto chama atenção o trecho imaginado por um dos personagens um de toda aquelas figuras que derivam de Algum objeto da cama vivos não se limitam mais a opção mas o que são capazes de representar fica ainda mais forte quando colocado ao lado do Realismo do mundo fora da lic nesse ponto o assunto já vinha gestando bastante enquanto técnica essas fotos que ele trata para fazer os cenários e tal os personagens vivem um lugar ao meio sufocado para o lado mais plenos e impossibilidades por outro quando somos jovens achamos que só existe
uma maneira de sermos felizes e que essa maneira é mais complicada possível mas eu garanto é muito mais simples do que você imagina de usar a mãe de um deles e mesmo que o autor tenha se referido ao solar mim não como um mangá exatamente felizes e por causa da proporção que boa noite punpun tomou talvez a imagem geral sobre nessa ano hoje em dia seja de um fatalista mangá que de certa sobre a infelicidade humana mas isso anime outros mangás do começo da carta dele não dá para dizer que não existe uma boa dose
de otimismo ali melancólico claro ou mais otimista seguir em frente o atendimento são sempre temas caros ao autor Ele disse que falar nem meio que traga o leitor só deseja acabar numa nota prazerosas mas essa manipulação esse poder de decisão do autor esse exercício de ficção e nem que seja só enquanto a música tocar alguma realização é alcançada é gostoso de ler sabe mas para quem só conhece um tudo isso que eu tô falando sobre as ano deve estar suando muito estranho porque Boa noite punpun exercício de radicalização da autora muito já se falou sobre
alguns artifícios do Mangá ou retrato do protagonista como um passarinho sem asas um desenho infantil e meio aquela realidade depressiva o forte contraste entre sua representação inofensiva e as coisas que é capaz de dizer de fazer que sente o que pode vir a chave em como a gente percebe Boa noite. 1 é tentar entender ele não como uma evolução natural da obra do Nacional qualquer coisa assim mas na verdade de mim o que um desvio de trajetória se esse fatalismo não costuma ser abordagem sempre Doutor exatamente Ao que se dirige todo esse cinismo de onde
vem e para onde vai o curso que carrega o mangá tipo um amor o capítulo 98 é uma conversa curiosa dessa personagem quer ser autora de mangá com um editor dela sobre essa obra que acompanha um cara que vive de frios e então encontra uma antiga colega de Ensino Médio dia depois o protagonista descobre que a garota se suicidou e percebendo que nada mudou no mundo ele resolve seguir em frente o editor acho protagonista autossuficiente demais para ser interessante ele começa a empurrar um papo de que os problemas dos 20 anos se resolvem com trabalho
duro e diz que aquilo não parece Desespero de verdade ele tem pessoas mais infelizes do mundo em outras palavras é nessa escala deveria se inspirar para criar uma história realmente comovente esse mangá sobre pessoas que não sofrem tanto assim adolescentes Ordinárias que não encontra seu lugar no mundo não passa de um mangá se tiveram um significado disso a personagem que seja quero ver a Poeta dos outros me deu uma mensagem mais clara insiste o editor a maioria das pessoas esse mundo não tem interesse no que você tem dizer é uma ideia repetida várias vezes por
essa personagem bumbum de que ela precisa escrever o mangá que vem e vamos fechados até sair bem mas esse tipo de obra não garantem vendas para revista onde sai primeiro fica ela vai poder escrever o que quiser quando fizer sucesso mas agora precisa de alguma coisa mais fácil de entender faltando um pouco mais para frente por capítulo 127 o povo me conta o mangá dela e uma lojinha e pergunta para o cara lado a licença só que é bom a resposta é chato ninguém entende nada e o mangá que aparece na página e esse comentários
acontecem muito próximo e até antecipar uma descida até o inferno que é o final de boa noite punpun um ato de violência de ódio de Sofrimento seguido do outro revela com cruel não mundo mais a ficção pode ser a esperança no fim do Mangá é só mais um motivo de agonia o pum pum Essa maneira com que ela é representado acaba funcionando menos como um veículo para a gente se projetar ali do que uma maneira descancara trazer para a superfície a farsa o fato de que pum não passa de uma manifestação dessa ficcionalidade Ele mente
que ele desenha coisas que talvez não fossem aceitas de serem feitas por um personagem de mangá não acho que escapou autor que quanto mais tencionar essa corda quanto mais terrível fosse as ações e os pensamentos o seu personagem mas nós produziram alienação nem parece que a proposta Era exatamente radicalizar essa abordagem numa espécie de investigação sobre que ponto ela se esgotar em si mesma até onde ela resistiria por isso faz muito sentido que entrevistas ele tentasse ainda mais vazia ao que fosse possível de boa noite.com mangá capaz de a cidade Afinal precisa primeiro se assumir
como ficção na relativa de liberada então começa a se apaixonando pela garota transferida um clichê de histórias romance O iniciando comenta sobre como existem maneiras de se fazer o mangá a ideia dele era ver o com caótico conseguiria deixar a partir daí o quanto ele conseguiria destruir essa entrevista dele que eu tô me referindo durante o vídeo é é muito ambígua no sentido de revelar muita coisa ao mesmo tempo que parece completamente descolada da realidade às vezes ele por exemplo afirma que o personagem Pegasus uma das subtramas mais absurdas do Mangá era assim por cento
verdade ele realmente salvou o mundo uma afirmação do potencial das possibilidades dessas narrativas mais burlescas que raramente são associadas a ponta o suposto mangá realista dele até suas tentativas de arrebentar a corda foram absorvidas enquanto produto que tem uma depressivo virou uma marca e seu próximo trabalho que só foi possível por causa de um é uma resposta mas outra completo desvio de direção na abordagem de demos de The restrictions e no Brasil é coisa mais diferente que o nosso já fez também é o que mais se assumir como mercadoria produto direto de um mundo em
crise como a destruição com seus personagens fofinhos parecem entender que para causar algum Impacto precisa primeiro super as ironia e supera com todos cinismo e paixão que poderia escancarado artificialidade de tudo aquilo seus temas podem simplesmente saltar na página cheios de vida abordagem episódica incerta de Proença tramava em cada capítulo curiosamente lembra bastante seus primeiros trabalhos tudo é permitido nenhum sentimento é descartado do desespero de pum pum enlaçando o autor em plena transformação não vê outra saída além de finalmente abraço ao seu lado lugar melhor nem vi que eu vou deixar aqui embaixo na descrição
os mangás dançando que ainda estão disponíveis em português passou a limpo desenvolvi que tá tipo 10 resta da volume mas eu recomendo muito what a wonderful world também porque para quem se interessa por criança não é um dos mais interessantes para investigar obra dele Valente junto com DVD Provavelmente meu preferido hoje em dia dá para fechar o carrinho da hora e se tu comprar parte dos nossos links ainda fortalece demais no trampo por aqui e ele literalmente curte comenta compartilha tudo isso ajuda muito ir
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