[Aplausos] olá alunos do curso de atenção integral à saúde das mulheres neste primeiro módulo nós vamos falar sobre as políticas referentes à saúde das mulheres e principalmente sobre apenas me a política nacional de atenção integral à saúde das mulheres lançado em 2004 e fruto de um longo percurso de lutas das mulheres para a qualificação da atenção à sua saúde ap na sme ela começa em 1986 quando foi lançado países o programa de atenção integral à saúde das mulheres esse programa foi muito importante para a luta das mulheres pelos direitos os direitos sexuais e direitos reprodutivos
é visando superar uma abordagem reduzida que a atenção à saúde tinha até o momento a saúde das mulheres que era o chamado materno-infantil 'lista ou seja todas as políticas de atenção às mulheres até o momento se dirigiam ao período da gravidez e do parto da amamentação e reduzindo a mulher a o ciclo gravídico puerperal como se a mulher só tivesse importância e valor enquanto uma mulher é reprodutora fruto de uma sociedade patriarcal e machista e que o paism ousou superar e dizer que as mulheres são mais do que barriga efeito o país nie ele vem
então superar essa abordagem materno-infantil lista das políticas de saúde relativas à mulher em 86 ele inclusive precede a construção do sul influencia a construção do sus é a primeira política temática que visa qualificar o foco é das mulheres e da sua saúde trazendo aí os princípios da integralidade da equidade e da universalidade e também da abordagem para populações vulneráveis lei para as singularidades das mulheres tudo isso influenciou a construção do sul e em 2004 esse programa ele se transforma numa política portanto transversal a todas as outras ações de saúde podendo qualificar a abordagem às mulheres
com os princípios da universalidade e da integralidade da equidade e também o princípio da autonomia das mulheres é tendo autonomia protagonismo sobre sua vida sobre seus corpos nós sabemos que o brasil tem compromissos nacionais e internacionais com direitos sexuais e direitos reprodutivos das mulheres e apenas me então política nacional de atenção integral à saúde das mulheres ela visa concretizar nas ações de saúde os compromissos assumidos pelo brasil compromissos com a saúde sexual ea saúde reprodutiva das pessoas mas especialmente aqui das mulheres que ainda tem a saúde sexual ea saúde reprodutiva como uma direito a ser
conquistado e o compromisso com as questões referentes à morte materna a atenção qualificada a gravidez ao parto ou puerpério e também há as situações de abortamento há o compromisso com a violência contra as mulheres especialmente a violência doméstica ea violência sexual e o acesso ao aborto legal dos casos previstos em lei no brasil o compromisso com o planejamento reprodutivo com acesso a informações e acesso aos métodos e também o compromisso assumido para que as mulheres tenham uma abordagem ampliada sobre a sua sobre seu período de climatério o seu período dessa fase da menopausa e nós
temos também dentro da pena exibir o foco no câncer ginecológico que é o câncer de de cólon e de mama de forma qualificar as ações para que as mulheres sejam atendidas primeiro há tempo hábil ou seja seja garantido o acesso à toda a todas as ações de promoção de prevenção e de tratamento no cano caso é dos problemas ginecológicos do câncer ginecológico mas principalmente que elas tenham também assegurados toda uma abordagem que o que qualifica esse atendimentos e no caso do dos efeitos simbólicos de por exemplo uma mutilação no câncer de mama e que aí
tenha segurado uma abordagem que olhe para essa mulher é com toda com sim todos esses aspectos o grande diferencial da pena e sme é que ela traz a questão das relações de gênero e e as desigualdades na relação de gênero como o ponto crucial para a saúde das mulheres nem entendendo que essas relações de gênero elas trazem aí o encargo de adoecimento e de vulnerabilidade maior para as mulheres é nós sabemos que as mulheres com a dupla tripla jornada de trabalho e apesar de viverem mais que os homens elas adoecem mais e tem 11 11
uma carga maior de doença por questão da sua condição de mulher e por questão das relações de gênero hoje no nosso país que trazem aí vários fatores prejudiciais à saúde das mulheres então aqui na snipe ela traz do centro da discussão sobre saúde das mulheres as questões relativas às relações de gênero é importante que os profissionais entendam sobre essas questões nem esses fatores produtores de adoecimento nem de agravos à saúde da mulher para que possam qualificar as suas ações de saúde por exemplo nós podemos dizer que a saúde sexual e reprodutiva o planejamento reprodutivo é
uma ação simples né nós precisamos levar informações e nós precisamos levar insumos à população porém essa essa questão é da forma com ace que é a sociedade é a borda e lida com a sexualidade das mulheres muitas vezes impede que as mulheres tenham acesso por exemplo à uma pílula de emergência e uma ação tão importante para que ela não tenha uma gravidez indesejada de uma relação desprotegida parece uma coisa simples mas muitas vezes as mulheres são privadas do acesso à informação e do acesso a esse momento tão importante para a sua saúde um outro exemplo
disso é por exemplo a atenção obstétrica nós sabemos que o modelo de atenção ao parto e nascimento hoje hegemônico no país ele foi construído levando em conta é um olhar da sociedade nem fruto do patriarcalismo fruto de uma sociedade machista que penaliza a mulher pela pelo exercício da sua sexualidade e portanto o modelo de atenção obstétrica tanto ao partido quanto ao abortamento é um modelo penalizador da mulher pelo exercício da sua sexualidade ali concretizado no ato de parir ou também no momento em que ela chega uma atenção ao abortamento muito do que nós chamamos de
violência obstétrica é fruto dessa visão penalizadora da mulher e que precisa ser abordada nos serviços de saúde para que a gente supere esse modelo e traga de novo ou um tratamento respeitoso um tratamento que leve em consideração todo um dos aspectos sexuais e emocionais cíclico afetivos das mulheres nesse momento de suas vidas afinal mesmo portanto ela traz para o centro do cuidado as mulheres a sua diversidade as suas vulnerabilidades os aspectos amplos de sua vivência sexual reprodutiva e dos direitos ainda não conquistados dessas mulheres portanto é uma política que ela ela convoca os profissionais de
saúde a olharem para esse universo da vida e da saúde das mulheres e poderem avançar mais e trazer mais conquistas para que as mulheres possam viver plenamente as suas vidas um eixo importante da pna isi é tirar da invisibilidade as violências contra as mulheres nós sabemos que a violência doméstica e sexual principalmente são abordagens que não tem muita visibilidade nos sistemas de saúde muitas vezes uma mulher é tratada como pole queixosos a como uma mulher que vive no posto de saúde na unidade básica de saúde se queixando disse daquilo e por trás dessa busca constante
da mulher por alguém que possa escutar lá está uma situação de violência muitas vezes uma violência crônica uma violência entre a familiar doméstica uma violência sexual o poder é qualificar olhar a escuta ea abordagem dos profissionais de saúde para essas situações de violência relacionadas à saúde da mulher ela é muito importante e esse é um dos temas da finalize não só qualificar a abordagem é e cuidado as mulheres mais poder formular políticas nacionais potentes para que a atenção à vigilância a as violências contra as mulheres sejam uma prioridade é da saúde da saúde como um
todo para que atenção hospitalar para que atenção básica para que todos os pontos de cuidado possam estar atentos a essas situações de violência que a mulher sofre nós sabemos que muito do sofrimento das mulheres das mortes maternas podem estar relacionadas a essa situação de violência um aborto em condições inseguras que as mulheres muitas vezes recorrem pode ser porque ela foi vítima de uma situação de violência ela não procurou o serviço de saúde ou por não saber existe ou por não é se sentir segura e acolhida nos serviços e quando ela se de grávida é um
momento onde ela tenta procurar o serviço de saúde e muitas vezes ela não é colhida acolhida muitas vezes ela é é se duvida dessa situação que ela vivenciou e por ter esse direito negado as mulheres muitas vezes colocam em vida colocam em risco as suas vidas e recorrendo a uma interrupção da gravidez de forma insegura de forma perigosa é por não terem tido acesso aos serviços de saúde acolhedores e inclusive então é nesse sentido apenas ela vem para defender a vida e os direitos das mulheres e principalmente os direitos sexuais e direitos reprodutivos e qualificar
os serviços de saúde para essa abordagem cidadã uma abordagem que possa considerar as mulheres com o sujeito de direito e considerar também as situações de vulnerabilidade se diferentes que as mulheres vivenciam sendo assim eu desejo a todos vocês um ótimo curso que vocês aproveitem todos os módulos que tratam desses eixos específicos que eu citei aqui para que os serviços de saúde possam oferecer às mulheres cada vez mais é uma atenção qualificada uma tensão cidadão atenção que garante direitos a todas as mulheres ea cada um um bom curso