E aí [Música] Oi boa noite todos sejam bem-vindos a mais um clube do livro Hoje o nosso encontro vai falar sobre um tema muito interessante que a relação terapêutica estamos no capítulo 4 do livro TCC teoria e prática da Judith Beck 3ª Edição muito conteúdo novo vai vir por aí o livro realmente ele foi mais de cinquenta por cento atualizado traz novas abordagens novas integrações com a teoria além da proposta que a Judith Beck oficializou através das edição que é o da terapia cognitivo-comportamental orientada a recuperação onde avalia intervém através dos pontos fortes das aspirações
e dos pedidos dos valores dos pacientes então na relação terapêutica não é diferente ela os pontos de vistas muito interessante não só da prática a partir de como o paciente se vê nessa relação terapêutica mas como o próprio terapeuta e como acontece essa troca é que é construída desde a avaliação e perdura por todo o processo e que é tão fundamental para o resultado da prática Clínica né ontem na nossa mentoria TCC Aventura ela tem uma característica muito forte de formação de desenvolvimento de terapêutica então nós trabalhamos também as habilidades terapêuticas a questão da relação
terapêutica então é um tema muito pertinente a quando falamos de competências habilidades do terapeuta E ontem nós conversávamos sobre isso no sentido de refletir sobre como a muitas vezes a maioria das reflexões quando se fala em relação terapêutica ela e de como paciente pode chegar para o atendimento né entende-se que existe um caminho que o paciente percorre de vivência desse sofrimento e de percepção da necessidade de ajuda e até que ele esteja na frente de um profissional isso exijo do paciente uma certa organização iniciativa dele ou de familiares né que o colocam Nessa situação a
de atendimento e ele sabe que a partir do momento que ele estar ali sentado com o terapeuta Há muitas coisas serão colocadas em exposição muitas dores muitas histórias na e que isso pode gerar uma série de desconfortos expectativas a ansiedade por parte do paciente é mas hoje quero propor também uma reflexão sobre como é o terapeuta no início dessa relação é que como está o terapeuta quando vai receber esse paciente pela primeira vez por exemplo é quais são os pensamentos que experimentamos as emoções também a cada paciente e mesmo ao longo do processo é a
Judite até coloca ali no capítulo quatro né uma parte da gente nós vamos passar por ela será que tem algum momento do processo terapêutico Nec que nós encontra terapeutas desejamos que paciente não vá você pensa no dia assim Ai tomara que aquele paciente falte hoje e aquilo quase gera como um alívio quando de fato isso acontece e ela propõe então uma reflexão quais pensamentos nossos estão Associados a isso quais emoções é existe algo que é feito em relação a isso partindo de nós porque muitas vezes assim como os pacientes fazem atribuímos o desconforto a situação
ao outro e esquecemos por vezes de avaliar aquilo que é responsabilidade Nossa em termos de desenvolvimento das nossas habilidades terapêuticas o nosso manejo com expectativas com ansiedade para que esta relação terapêutica não estremeça por uma inabilidade nossa seja emocional seja técnica de competência Enfim então falar sobre relação terapêutica é muito importante e ela vai muito além do que comumente vemos apenas Na graduação né onde se fala muito de empatia e a empatia faz parte de atendimento humanizado faz parte também mas como manejar isso na relação terapêutica o que mais eu saio Existe algum ponto onde
essa empatia por exemplo ela pode ser expressada de uma forma inadequada incoerente com a postura profissional tudo isso e muito mais ajuda de trás no capítulo quatro e nós vamos conversar hoje eu queria só dar boa noite a todos que estão entrando aí que já comentaram cumprimentando-o Boa noite também sejam bem-vindos muito bom ter a companhia de vocês aqui e já peço a gentileza de vocês curtirem um vídeo compartilhar para algum colega aqui não lembrou do clube hoje mas que também é bem vindo para estudar sobre a relação terapêutica bom então sejam bem-vindos vamos começar
o capítulo 4 a Judith Beck ela destacou nove pontos não listados não como princípios mas ela pegou o Capítulo e dividiu em 9 tópicos onde ela fala então da relação e é muito interessante a didática que ela fez isso ela acertou muito nessa edição do livro A forma didática que ela separou os sistemas e nesse capítulo ela fez da mesma forma e na no início deste Capítulo ela já começa a contando que quando ela faz supervisão quando ela está conduzindo a equipe de residentes lá no Beck institute que ela é responsável pela parte clínica de
pesquisa de ensino também ela propõe então uma discussão com os residentes uma reflexão sobre a relação terapêutica sobre a postura deles o sentimento sobre o que seria importante destacar e priorizar a enquanto equipe enquanto a profissionais né E ela propôs para esses residentes que a partir da discussão que foi feita ali na reunião que eles elaborassem então um cartão de enfrentamento para eles mesmos um cartão de enfrentamento que pudesse fazermos lembrar de algumas diretrizes que facilitassem a sua postura dentro da relação terapêutica e isso foi muito interessante porque ela aborda pontos extremamente atuais e relevantes
que dizem respeito a nossa prática aqui vocês vão ver e eu vou colocar aqui para vocês verem junto comigo Quem são os quatro pontos que ela propõe nesse cartão de enfrentamento é esse Um tratar todos os clientes em todas as seções da maneira como gostaria de ser tratado se eu se eu fosse um cliente Eu acho esse ponto extremamente interessante e eu uso muito isso principalmente no manejo das técnicas né Será que eu me sentiria confortável se eu conduzisse seu enquanto cliente tivesse a sessão conduzida dessa forma então é um ponto muito interessante que ela
propõe de reflexão e o segundo ela coloca-se um ser humano bom na sala e ajudar o cliente a se sentir seguro então mais que um terapeuta ser um bom ser humano lembrar que é esperado que os clientes apresentem desafios Afinal é por isso que eles precisam de tratamento Ah tá muitas vezes nós temos né a a reação de nos chatear mas hoje nos incomodamos com Puxa mas olha que que inadequada que que fala ainda adequada o que ação inadequada que o paciente pode ter tido a ou que difícil que ele tá no processo Puxa que
dificuldade hora mas se ele não tivesse só dificuldades provavelmente ele não estaria em processo terapêutico né então relembrar disso nos faz aproximar o nosso olhar da dificuldade daquele paciente e entender que é necessário que o processo continue a pesada nosso desconforto provável desconforto e o último ponto que ela sugere é manter expectativas razoáveis razoáveis para meu cliente e para mim mesmo o tempo todo Judith Beck fica ajustando as expectativas a real e isso é muito útil quando você inicia psicoeducação com o paciente e tudo mais porque ele já aprendi que a as metas terapêuticas elas
visam a realidade né e não assim algo perfeito e o centro de erros exemplo de Sofrimento né então a própria relação terapêutica Judite já Ajusta a ser o mais razoável mais adequado possível com a realidade Então esse é o primeiro ponto que ela divide o capítulo ela propõe esse cartão de enfrentamento e é justamente esse o desafio do final do capítulo né cada capítulo ela propõe um exercício para nós leitores e o desse Capítulo já adianto né que é justamente a elaboração de um cartão de enfrentamento ela já faz essa proposta lá no final mas
eu já antecipo aqui para que pensemos quais os quais a tópicos colocaríamos ali para nós mesmos nos lembrarmos a antes de Cada sessão de manejo com paciente diante das dificuldades que nós temos também E aí Judite segue então no capítulo falando sobre demonstrar boas habilidades de aconselhamento como seria essa demonstração e quais seriam esses essas habilidades ela ponto ali algumas alguns itens que depois ela retoma para trabalhar com mais profundidade a colaboração então vejam que vários momentos do capítulo ela vai relembrar alguns princípios da TCC existem princípios atc que falam diretamente a relação terapêutica elas
são norteadores para a relação terapêutica e ela já começa a associar a demonstração de boas habilidades terapêuticas com a questão da colaboração lembra que um dos princípios da terapia cognitivo-comportamental é que ela é colaborativa ou seja passe o terapeuta integram uma equipe um esforço conjunto para que desde a avaliação passando pela intervenção até a finalização do processo EA prevenção de Recaídas tudo seja feito em parceria é nada vai ser imposto por nenhum lado mas a ser um processo onde o paciente entra com o seu relato com a sua vivência sua dor né tudo que ele
trouxer e Nós entramos com a tanto o nosso conhecimento quanto o manejo do próprio processo facilitando para que o paciente também evolua na tem pacientes que de início você precisa conduzir um pouco mais efetivamente essa parceria você vai muitas vezes nem ajude mesmo fala se você vai caminhar um pouquinho mais por ele até que ele compreenda a autonomia que e na relação terapêutica que ele mesmo pode elaborar os seus passos dentro do seu ritmo dentro da sua capacidade de caminhar mas o fato é e a autonomia do paciente é um dos objetivos Então ela fala
aí sobre colaboração que inclui o Consenso quanto aos objetivos a empatia valorização positiva e afirmação além de obtenção e fornecimento ao cliente de feedback então esses são os pontos que realmente são efetivos ou seja existem pesquisas que comprovam que esses pontos Realmente são efetivos na relação terapêutica O que é importante que seja investido Porque de fato ele interfere no resultado e já a congruência autenticidade do terapeuta a expressão emocional desenvolvimento de expectativas positivas promoção na credibilidade quanto ao tratamento manejo da contratransferência reparo de rupturas São itens que provavelmente são efetivos a alta exposição e imediatismo
são promissores então existem indícios de que elas são favoráveis ao tratamento mas ainda não foram suficientemente pesquisados apesar da Judith Beck falar que ela utiliza muito alta exposição ou a auto-revelação ali no capítulo ela esclarece isso nós vamos passar por isso de uma forma mais detalhada Oi e o molho terapeuta questão de humildade dúvida e prática deliberada também carecem de pesquisa suficiente então aqui atrás alguns apontamentos sobre a necessidade de Pesquisas serem continuados sobre a relação terapêutica mas também já aponta o quanto existe de evidências sobre a a influência né e a ela ela entende
que na TCC as habilidades de de aconselhamento rogeri ano de empatia autenticidade valorização positiva tem especial importância você irá demonstrar continuamente seu comprometimento e compreensão dos clientes por meio de afirmações em práticas escolha das palavras tom de voz expressões faciais e linguagens corporais e as imagens que ideais que sejam passadas com esse conjunto de habilidades acho que de fato o terapeuta está ali se preocupa com que está sendo falado e com o paciente que valoriza que entende o que ele está experimentando que a ele está efetivamente comprometido para que juntos exista uma melhor que a
TCC realmente vai ajudar que oterapeuta acredita nisso né é que os problemas não nos sobrecarrega o enquanto o terapeuta se logo por isso não irá nos incomodar se o paciente dividido os seus problemas e que a Opa o terapeuta tem a segurança de que já ajudou muitos pacientes que sabe o que tá fazendo né E sabe como conduzir o processo a partir da queixa que o paciente trouxer e ela bom então as habilidades terapêuticas que ela considera fundamentais para o exercício da TCC na sua forma mais funcional e ela traz muito a questão de avaliar
mos a esses pontos com mais um cuidado que é o cuidado da intensidade E de ter feeling para quanto e quando essas habilidades precisam ser demonstrados então por exemplo a questão da empatia né Nós somos muito treinados e o psicólogo já tem essa tendência de ser muito empático e se posicionar de uma forma a prontamente agir em favor da e enfim se cria essa imagem do bom psicólogo né Muito só assim nossa você nasceu o psicólogo né porque você cuida das pessoas e se preocupa com as pessoas né É como se isso fosse isoladamente determinante
para o bom processo terapêutico mas a Judite aqui é o alerta alerta para que isso seja feito de forma individualizada né mesma aplicação das nossas habilidades terapêuticas elas precisam ser individualizada sal processo daquele paciente nós temos que cuidar para que a as habilidades terapêuticas aplicadas de forma e de intensidade de tamanho incorreto desde a abordagem ao paciente que não não sirvam como armadilha então por exemplo um terapeuta e se considera extremamente empático né como eu falei na mentoria ontem 200porcento empático ele pode se ele não souber manejar os outros e também ele pode ter uma
ansiedade de resolução dos problemas do paciente que não o deixa de senir a demanda psicológica então ele entra naquela relação já buscando a solução da situação ele é visa resolver mais os objetivos de vida do paciente do que os objetivos terapêuticos da sua função então muitas vezes movido Claro por uma boa intenção a gente sabe é uma boa pessoa ele é empático ele é humano a ele tem coração é porém eu pergunto para vocês o que é mais efetivo muitas vezes que eu simplesmente resolva uma situação pontual porque foi o que de fato veio para
mim primeiro na demanda E aí eu já se posiciona em resolver essa situação é ou eu posso contribuir ainda mais para esse paciente quando eu me dedico ao meu fazer então em capacitar em ajudar né facilitar o processo para que esse paciente tenha mais condições emocionais esteja preparar mais bem preparado para enfrentar não só essa situação pontual mas outros que podem desenrolar ao longo da sua vida então quando tenho consciência e o com terapeuta de que o meu fazer ou seja lidar com a demanda psicológica né cognitiva emocional comportamental do meu paciente quando eu ajudá-lo
a desenvolver essas habilidades na sua vida o meu fazer enquanto terapeuta está reconhecido como importante eu reconheço a importância disso é E aí eu tenho mais tranquilidade Continuo sendo empática mas eu não tenho a ansiedade é de desviar o meu fazer o meu saber para pagar o fogo né para resolver uma questão que na verdade eu preciso que o o ideal seria que o paciente desenvolveu se desenvolvesse ao ponto de tomar as suas decisões e resolver as suas situações Esse é um momento terapêutica ideal é que ele mesmo tenha essa autonomia então a Judite Alerta
eu acho isso muito importante eu gostaria que através dessa visão sobre a modulação da intensidade e de Quando colocar que vocês acompanhassem essa lista comigo das habilidades né então elas precisam ser adaptadas a cada indivíduo dentro do tratamento e eu quero passar com vocês então essas habilidades para que vocês a percebam as percebam sob essa perspectiva Então prima o fato é a empatia e ela sempre Vai Dando um exemplo ali de uma fala em seguida ela coloca aceitação do cliente a sempre posicionando assim né que faz sentido o que ele fala que você compreende o
quanto ele estava abalado e enfim que ela coloca ali avaliar a que você tenha tido uma estratégia de enfrentamento essa semana que é senti muito tudo mais né a validação pode ser muito complicado começar a conversas difíceis com pessoas Então ela pegou uma fala do paciente validou aquilo isso também tem hora e lugar para acontecer tem falas que não precisam ser validadas toda hora né Isso também tem uma função terapêutica a compreensão acurada transmissão de confiança acolhimento Genuíno isso é muito importante a gente a característica da de ser Genuíno acolhimento é cuidar muito com a
forçação de barra de querer parecer muito o paciente percebe isso também e isso pode quebrar geração de confiança aí o processo de do paciente se sente à vontade com você porque às vezes a cento esse ou né muita demonstração de muita fé tá ainda no início que ainda está sendo construído então tem paciente que você tem que respeitar um pouco tempo tem paciente não que já é mais e fusível que responde mais afetivamente então tudo isso precisa ser avaliado para que realmente pareça Genuíno né interesse por parte então tudo aqui por parte do Terapeuta em
di o paciente interesse conte-me mais sobre os seus netos valorização positiva zelo encorajamento o nosso velho amigo reforçamento positivo apresentação de uma visão positiva sobre o cliente então quando ele deixar explícito algum ponto forte alguma habilidade alguma a alguma inspiração dele que isso possa ser destacado quando tiver uma função terapêutica é compaixão Ela sempre fica ali lamento que você tinha tido uma que você tenha tido uma conversa tão perturbadora com a sua mulher ex-mulher e uma hora que ela coloca né uma pitada de humor isso também precisa ser bem dosado por favor na relação terapêutica
para não ficar bom e é isso que ela reforça ali né Você precisa descobrir quando e em que medida usar essas habilidades básicas de aconselhamento mas o uso da quantidade certa nos momentos certos estão dando tudo certo na a ideia que eles se sintam a ele que eles entendam né que você é colhedora amigável interessado sentir-se menos sozinhos quando você descreve o processo de trabalhar juntos quando entende que é uma parceria entre os dois e que existe né E vocês formaram uma equipe para resolver os seus objetivos ajuda os clientes a se sentirem mais otimistas
quando você realmente mostra se mostra esperançoso e quando isso é real de fato quando através do seu conhecimento e ele entende o plano de tratamento que existe a demanda dele que de verdade você se sente esperando soso quanto ao êxito do tratamento né e sentir um maior senso de auto-eficácia quando você usa ajuda a verem o quanto merecem crédito por resolverem os seus problemas concluírem planos de ação e se engajarem em outras atividades produtivas esse ponto é muito interessante que é o maior senso de autoeficácia que a justamente essa percepção que a pessoa tem sobre
a sua capacidade de resolver problemas então você sabendo dosar a sua as suas habilidades terapêuticas você favorece isso veja que o objetivo final mais uma vez também Na expressão das habilidades terapêuticas é favorecer Auto responsabilidade que o paciente tenha a liberdade de saber que depende dele a uma das situações de trabalhar essa interpretação das situações o manejo dos seus pensamentos emoções e comportamentos tudo isso favorece com que o paciente desenvolva melhor a sua alta eficácia e nós sabemos que alta eficácia é um dos componentes do que a no senso comum se chama de autoestima né
do autoconceito do paciente junto com alta eficácia junto com a autoimagem o alto reforço forma então conceito da autoestima Ah mas isso é tema para uma outra aula né a Judite continuar aqui falando sobre a importância Então OK ela começou a dizendo sobre as habilidades que nós temos que ter enquanto terapeutas né E que devemos dosar isso E aí ela coloca que uma separação do capítulo falando sobre a importância de monitorarmos dentro da relação terapêutica o afeto dos clientes Então como que o cliente Responde as duas expressões a tua manifestação das habilidades terapêuticas estão monitorar
isso através da fala das respostas de das respostas deles o e sobre obter feedback nós sabemos que uma das etapas da estrutura da Sessão da TCC é o feedback é aquele espaço onde o paciente tem a liberdade EA convocado pelo terapeuta a se expressar sobre o processo terapêutico e Isso inclui o próprio terapeuta Então meus colegas preparem-se porque na hora do feedback Pode vir sim um feedback negativo e a Judite Ltda mostra que como nós podemos lidar com essa saia justa se acontecer ela vai mostrar mais adiante mas aqui ela já coloca é que é
importante que estejamos sempre Alerta ao afeto do paciente em relação a isso e claro dentro do contexto sempre que necessário utilizar esse desconforto do paciente também com é de trabalho né nós sabemos que tem a Judite trás isso a que muitos pacientes eles vêm de uma história aonde na construção das suas crenças centrais as interações com as outras pessoas elas podem ter sido disfuncionais então muitas vezes ela vem já de uma uma história onde as relações são baseadas em desconfiança em medo a em falta de costume de falar sobre si e ser julgado E aí
ele chega ali pronto para iniciar mais uma relação onde ele vai precisar fazer tudo diferente então não é tão rápido assim até então as relações dele foram baseadas em crenças disfuncionais de interação com o outro A então nesta nova relação com o outro o Joel terapeuta muitas vezes ele vai refletir dessas crianças disfuncionais porque afinal é mais uma interação com outra pessoa não se corrigir imediatamente isso apesar da intenção de querer evoluir e ficar bem né então a Judite Nos alerta para tudo isso e aí quando o paciente conseguir expressar algum desconforto em relação sobre
a relação terapêutica que isso seja validado né então lá coloca aqui ela fala que bom então que bom que você me disse isso E aí ela sugere para que a gente já conceitualize isso e coloque tem uma estratégia para lidar manejar com a com esse ponto não validar dizendo que bom que você me disse isso e já planejado com uma estratégia de ação logo ela vai sempre ficar isso também né quem é e na sequência a Judite pontua sobre o quanto a característica da TCC favorece a relação terapêutica no sentido de colaboração de interação com
o paciente e aí ela faz uma pequena lista aqui sobre os aspectos em Quais aspectos o paciente é estimulado a fortalecer ainda mais essa relação terapêutica porque nós o posicionamos a como uma parte útil na relação né ele está útil no processo ainda não está só passivo Mas ele também participa e São nesses pontos aqui olha lá ao paciente participa então em que objetivos trabalhar durante a sessão quanto tempo empregar nos vários objetivos e obstáculos que pensamentos e Emoções o tratamentos a o respostas psicológicas avisar então quais objetivos ele pretende alcançar quais intervém os sonhos
tentar quais atividades a né do plano de ação para fazer em casa com que frequência realizar os encontros e quando começar a reduzir a frequência das sessões e encerrar o tratamento Então tudo isso pode ser feito em colaboração com o paciente sempre percebendo Quanto é adaptada essa relação para ele e esse é o próximo ponto que a Judith traz além das habilidades de aconselhamentos essenciais discutimos Antes também é essencial a sua própria capacidade de avaliar e adaptar o grau em que usará essas habilidades com cada cliente então durante o capítulo ela repete várias vezes a
importância disso de adaptar ao pa a compreensão dele é o ritmo e aqui ela traz ela resgata mais um dos princípios da TCC que quando fala que efetivamente a atc ser adaptada ao indivíduo mas que antes pontua que é TCC se adaptar culturalmente E aí relembro daquele. Onde ele fala que sim devemos considerar as diferenças culturais étnicas de história do gênero do paciente porém não devemos cair na armadilha de presumir de prever de prejulgar que uma demanda ou uma reação será assim pelos fatores culturais não apesar de entendermos estamos abertos a essas características precisamos lidar
com o paciente nosso a individualidade Então como paciente aquele que está na sua frente vivência essas características culturais e isso ela chama atenção mais uma vez a nesse capítulo e ela finaliza essa parte dizendo que é importante reconhecer que a sua própria origem enquanto terapeuta a sua origem a sua cultura é podem influenciar também o seu posicionamento enquanto terapêutica que isso precisa estar alinhado né vó para nós precisamos ter consciência disso e não deixar com que isso a prejudique a relação terapêutica do paciente a evolução do paciente né e na sequência ela fala um pouquinho
sobre a alto exposição que é um dos fatores presentes na relação terapêutica e ela exemplifica que várias vezes ela usa esse recurso e que ela sabe que isso pode ser estranho para alguns terapeutas porque na nossa formação existem abordagens que se opõem completamente a isso né que entendem que o terapeuta é uma tela em branco mas ela esclarece então que na TC não é assim na TCC ou o terapeuta não é uma tela em branco e ela escreve isso dessa forma tem um parágrafo que ela descreve ela fala isso mas intcc você não quer ser
uma tela em branco você quer que os clientes o percebam acuradamente como uma pessoa receptiva e autêntica e que quer e é capaz de ajudá-los Então ela entende como positivo a percepção do passe é sobre a nossa intenção de querer ajudá-lo e de querer fazer com que o tratamento seja útil e eficaz para aquele paciente alto e exposição criteriosa pode contribuir muito para fortalecer essa percepção obviamente ela coloca alto exposição deve ter um propósito definido por exemplo fortalecer a relação terapêutica normalizar as dificuldades do cliente então quando você faz uma auto-revelação de que aquela experiência
específica já aconteceu ou com você ou alguma outra situação mas que já é conhecida tem uma tendência a normalizar para o paciente aqui aquela dificuldade demonstrar Como as técnicas da TCC podem ajudar então muitas vezes fazer a alto exposição E como você já aplicou uma técnica da TCC em você né no processo de auto terapia e o quanto isso foi efetivo e isso pode validar também para o paciente e pode fazer com que você possa demonstrar uma habilidade ou servir de modelo para o paciente então resumindo que ela fala sobre a alta exposição pode ser
feito assim mais uma vez na medida e no contexto e principalmente como tudo em tecer com uma função terapêutica precisa ter uma direção não pode ser aleatório eu só porque você quis ali não precisa ter uma função terapêutica e ela chega aqui na parte onde o paciente traz as questões mais complicadas em termos ali do feedback é que é o reparando as rupturas o Ou seja quando não feedback ou num processo durante a o processo existe uma pontuação negativa do paciente a teu respeito a respeito da relação terapêutica como reagir o que fazer e aí
ela exemplifica duas possibilidades diante disso então ela ela sugere que a partir do momento que o paciente expôs a fala negativa em direção que você a Vale Existem duas possibilidades e pode ser que aquela queixa seja a verdadeira que realmente tenha tido um erro um excesso uma inadequação da sua parte ou pode ser que de fato essa fala do paciente não tenha um fundamento verdadeiro conectado com a realidade mas que seja uma até mesmo uma característica do próprio paciente na dificuldade de estabelecer relações funcionais Então ela deu um exemplo por do EB né aquele paciente
do transtorno depressivo e ela fala que uma vez ela propôs um plano de ação para ele que consistia em ele ter uma uma conversa com a ex-mulher devido ao a relação com a filha e tudo mais a interação com a filha né ali na relação na na finalização do processo e ficou acordado que o plano de ação seria esse E aí a ajuda de conta que na sessão seguinte web veio muito incomodado falando que considerou muito difícil Aquele plano de ação uma certa inadequação porque considerava que o contato com a ex-mulher para aquele assunto naquele
momento não seria produtivo e não atingiria o objetivo que o plano de ação visava é então a Judite prontamente reconheceu que houve um erro de planejamento dessa atividade e reagiu da seguinte forma ela falou a validou o game Que bom que você trouxe isso nesse momento que você conseguiu falar sobre isso o e pontuou para ele então como seria a forma mais adaptativa então ela sugere é que quando existe isso em caso afirmativo quando o paciente realmente tem razão que você apresente então bom pedido de desculpas e que discuta uma solução então já que esse
plano de ação não foi o mais adequado e ela se desculpou por isso qual seria o plano de ação mais adequado naquele momento e ela lista alguns erros típicos que podem acontecer nesse processo podem ser então apresentar ao seu cliente uma folha de exercícios confusas isso eu sempre alerto cuidado com esses quadrinhos tabelas e atividades para que não seja confuso para o paciente para que não seja desconectado do processo terapêuticas eles estão trabalhando matemática que a pouco vem um instrumento negócio meio nada a ver com aquele tema E aí o paciente não consegue a analisar
o que estava sendo trabalhado e nem entender a nova demanda daquele instrumento Então ela lista essa esse Alerta dar uma sugestão que o paciente acho inapropriada propor itens no plano de ação que são muito difíceis entender mal o que ele disse ou ser diretivo demais ou diretivo de menos às vezes muito complacente o tempo todo também pode consistir num erro bom então o esse Então essa é a parte de quando a gente reconhece que houve um erro mas e quando não houve necessariamente né quando essa é uma percepção que o paciente Teve muitas vezes pode
ter sido distorcida do que aconteceu na relação terapêutica ela coloca então que você use utilize isso de uma forma a conceituar no caso e utilize como o material também a de trabalho na relação terapêutica Ela sempre fica com uma situação da Maria aquela outra paciente com transtorno de personalidade borderline e ela afirma que a Maria muitas vezes Tinha uma uma intenção de desafiá-la médio propor uma provocação algo assim que a desafiasse Oi e aí ela chegou ao ponto de fazer aquela pergunta né ela na verdade ela propõe a pergunta né que nós passamos a qual
o paciente eu gostaria que faltasse hoje aí ela chegou na resposta então que é paciente que ela gostaria que faltasse Hoje seria a Maria porque ela tem essa característica de enfrentar a Judite e a Judith disse que chegou a ponto de ficar com medo com o receio com o desconforto cada vez que ela vinha e ela começou então a fazer um exercício de perceber dentro do que era falado Então ela colocava que para a Judite que ela ela queria que tivesse uma terapeuta que fosse mais inteligente que ela como se ela tivesse então questionando a
capacidade da Judith e ela em frente estava com com algumas tiradas sarcásticas de ironia e de início a Judith disse que isso meio que diz as frutas dava mas ela começou a partir do momento que ela perceber essa característica da Maria ela começou a se preparar previamente Então ela já entendia por exemplo que ela não podia deixar com que uma fala isolado da Maria ativasse nela crenças de dúvidas sobre a sua própria competência é então se ela tem tivesse crenças centrais sobre a competência dela né questionando o seu entendendo-se como incompetente e deixasse simplesmente esse
breve questionamento da Mari ativar essa crença provavelmente a relação estaria muito prejudicado então a Judite aconselha e é o que ela diz e ela previamente se preparava então ela já compreendia já esperava as provocações da Maria e entendia isso como uma característica dentro do quadro dela e que precisava ser trabalhado e ela diz então que a partir do momento que ela mudou esse posicionamento porque ela já tinha avaliado a si mesmo e tinha visto que estava tudo OK com as suas crianças relacionadas ao que a Maria dizia Então ela conseguia ter mais tranquilidade na condução
desses momentos mais tensos né E aí ela fala então que se você não cometeu um erro e aqui ela coloca se você não cometer um erro é provável que o problema esteja relacionado as cognições in precisas do seu cliente depois de reforçar positivamente seu cliente por expressar o feedback você pode fazer o seguinte expressar empatia é então mais uma vez ela não levou não deixou isso ativar as crianças centrais dela para ela estava tudo resolvido ela conseguiu reforçar o fato do feedback ter sido dado Por que os precisa ser valorizada em TCC porque faz parte
do processo mas ainda assim agir a expressão da empatia pedindo informações adicionais no contexto do modelo cognitivo e telas em que fica na como você se sentiu dando esse feedback o que que passou pela cabeça as emoções associadas porque lembrem isso pó a respeito não só a relação com o terapeuta Mas você pode diz respeito as interações que ela tem com o outro dentro da Tríade cognitiva vocês lembram a visão de si mesma a visão do outro e do mundo e a visão do Futuro são os componentes que integram e reforçam as crenças centrais eu
se ela tá tendo uma relação propositalmente conflituosos a partir das suas falas com o terapeuta isso pode demonstrar como estão as crianças direcionadas às interações com o outro e isso também precisa ser trabalhado e buscar concordância em testar a validade desse pensamento a Judite exemplifica então que ela quando a Maria falou para ela ah eu eu gostaria de uma terapeuta mais inteligente e aí ajude e te fala que ela respondeu assim hoje então a fazer continuar o processo terapêutico com você se você me permitir para que de fato Então você possa atestar a minha capacidade
a minha inteligência Então ela conduziu de uma forma muito é e a curada né sem levar para o lado pessoal mas entendendo que aquilo poderia fazer parte do processo e quero uma característica da Maria querendo a provocar a Judite ali e aqui é a Judith se preocupa em colocar uma lista sobre como nós enquanto terapeutas podemos manejar as reações negativas em relação aos clientes Como assim é exatamente aquele. Onde nós reconhecemos o desconforto na relação terapêutica o nosso desconforto com o desconforto parte de nós né Porque até então estava falando do desconforto gerado por um
feedback do paciente e aí quando esse desconforto chega em nós como nós podemos manejar isso e ela apontou então algumas questões aqui avalie responda e as suas condições sobre o paciente e para enfrentamento cria um cartão de enfrentamento para ler aquela primeira sugestão verifique suas expectativas em relação aos seus clientes trabalho na aceitação dele e seus valores e como eles são e verifique suas expectativas em relação a si mesmo então não só os pacientes e ao processo terapêutico mas como vocês percebe enquanto terapeuta e certifique-se de que elas são realistas mais uma vez as expectativas
e nós devemos ter elas não deve ser simplesmente positivas nós temos ter uma perspectiva realista da nossa atuação então que podem ter pontos a serem melhorados que temos pontos fortes e que a cada interação pode ser uma oportunidade de recebemos as nossas cognições e a visão que nós temos sobre nós mesmos Especifique sua preocupação e conceitualize o que o cliente Faria ou diria ou que não faria e não diria na sessão ou entre as sessões que poderia ser um problema que crianças estariam subjacentes a esse comportamento né Mais ou menos usar as técnicas com a
gente mesmo Qual seria a pior situação que poderia acontecer se esse paciente falasse algo negativo e como nas lidaremos com isso o cultivo uma posição não defensiva de curiosidade de não instigar a curiosidade ao essa essa hostilidade ou esta reação negativa que você possa ter resolva os problemas sozinho ou com colegas supervisor a gente não vão discutir isso com o próprio paciente discutir as suas cognições né as suas crenças Não é esse momento da alta exposição na é de discutir o quanto você se sente negativo em relação a ele busque antes um colega mais experiente
um supervisor defina limites apropriado com os clientes trabalho na aceitação do seu próprio desconforto emocional na aceitação do próprio desconforto emocional então para quem curte a bom e sabe bem do que a Judith já propõe que é uma visão completamente realista você reconhece o seu desconforto E aí é decide o que fazer com ele né dá um direcionamento mas você reconhece esse desconforto tenha bons auto auto cuidados durante o dia então Mantenha o seu nível de ansiedade controlado mantenha ali coloca respire profundamente dá uma caminhada Ligue para um amigo enfim cuide-se enquanto pessoa desenvolva se
enquanto ser humano né cuide das suas relações revise os seus pensamentos as suas crenças as suas emoções a terapia cognitivo-comportamental incentivar que os próprios terapeuta se avaliem o tempo todo que você verifique Qual o pensamento automático você tem e durante a encontro veio esse vídeo nas diversas situações mantenha isso em dia perceba se você precisa de ajuda a profissional se for necessário busque terapias for necessário busque supervisão para saber lidar com essas questões Mas não deixe com que isso prejudique a sua atuação ao ponto de você se perder nela e não saber conduzir mais bom
e até mesmo chegar de existir de um paciente e aí a Judite ficou muito todos os capítulos faz ela resume o conteúdo daquele Capítulo dizendo o que é essencial ter uma boa relação de trabalho com os clientes você facilita esse objetivo adaptando ao tratamento ao indivíduo usando os boas habilidades de acolhimento trabalhando de forma colaborativa obtendo e respondendo apropriadamente ao feedback reparando rupturas e manejando suas próprias reações negativas os clientes que estão angustiados podem ter fortes crenças nucleares negativas sobre si mesmos as quais trazem para a sessão de terapia se eles também têm fortes crenças
negativas sobre outras pessoas podem presumir que você irá tratar os mal de alguma forma por é importante ajudar os clientes a se sentirem Seguros Então veja que a relação terapêutica ela pode ser um referencial e como o cliente e como você mesmo parênteses interage nas relações que passam pelos diversos momentos às vezes são desconfortáveis às vezes são confrontadoras tão Isso serve para nos indicar muitas vezes que possibilidade de trabalho aquele paciente precisa certo então esse é um capítulo um pouco mais curto que os outros mas não menos importante ele traz a importância da relação terapêutica
em todos esses aspectos ele coloca também principalmente a importância de adaptarmos ao indivíduo mas também do quanto a importante nos avaliaremos nessa relação as nossas habilidades então eu incentivo quem tem dificuldade e em perceber assim mesmo busca e supervisão né não são todos os supervisores Mas enfim falando da perspectiva que eu trabalho eu gosto muito de trabalhar não só a parte técnica com os meus alunos os meus mentor anos não só a parte técnica não só a parte prática mas também a sua condição seu desenvolvimento enquanto terapeuta e tudo isso vem desde a nossa do
nosso hábito de desenvolver boas leituras de sentar-se à mesa com boas companhias com conversas que possam contribuir para o seu desenvolvimento que te desafiem a ter um pensamento mais ágil um vocabulário mais rico tudo isso Vai facilitar o teu manejo a no processo terapêutico isso é muito importante então vai além as características que você tem que ter Mas da forma que você conduz todo o processo e o quanto isso impacta o resultado Clínico certo gente muito obrigado a todos Obrigado a todos que estão aí acompanhando deram um oi pelo chat muito legal temos aqui acompanhando
na sexta-feira que vem teremos o clube do livro com o tema a sessão de avaliação Então quem tem dificuldade de avaliação não sabe o que perguntar como perguntar que horas tem que perguntar eu tenho que anotar não tem que anotar como é que eu faço que que eu falo prestem atenção estejam com a gente no na sexta que vem e vai ser sobre a sessão de avaliação tá Vou pedir para vocês curtirem aqui o vídeo para quem tá assistir vai assistir offline depois deixa aqui embaixo comentário também de Quais dificuldades terapêuticas você e tal que
você percebe que é Um Desafio ou alguma parte do vídeo que você tenha se identificado ou até mesmo achado curioso se você não quiser se fazer alta exposição né mas comente aquilo que foi relevante para você isso é muito importante e nos encontramos então na próxima sexta muito obrigada a todos que acompanharam e nos vemos até a próxima tchau gente