Nossa história daria um filme - Jardim Guanabara

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www.tvufg.org.br/nossahistoria - Episódio sobre o bairro Vila União, parte da série "Nossa história ...
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ninguém olha pro centro do país e a gente vai tentando ser feliz é aqui no centro-oeste brasileiro toma nota ah bairro de Periferia né mas um bairro tranquilo foi uma História bonita do nosso bairro não foi fácil sair daqui só se se for lá pro Nordeste do contrário eu não tenho plano não um lugar mais estranho você tem cisma de você sair para um lado para outro um dos melhores bairr que não tem quem vem morar aqui não quer sair daqui fácil não meu pai veio de Minas nós viemos lá de carm Paranaíba né pra
Vila Nova de Vila Nova viemos para cá nós estávamos em Niquelândia há 36 anos atrás eu vim do do Ceará da minha terra natal n saí da Minha Terra no dia 5 No dia 7 de Dezembro de 49 eu saí no dia 15 de outubro de 58 eh não da minha cidade de Upanema mas sim de o município de de de de Jucurutu é numa fazenda sabe município de Jucurutu que é outra cidade do Rio Grande do Norte né então lá eu peguei o pau de arara e vim para Goiás tinha dois irmãos já morando
aqui eu nasci no município de Bom Jesus do gurgu no Piauí com 14 anos eu vim para aqui de pé de saco as costas de lá até aqui vi três vezes quando eu me via apertado lá eu corria para aqui aqui esses que são Os Pioneiros uns vieram do Nordeste outros vieram de São Paulo nós temos várias pessoas de vários estados que vieram para cá começaram a vida aqui vieram às vezes sem casar casaram por aqui hoje a família já é grande filho já é grande já são avós né Mas e quando eu cheguei aqui
na fazenda de m aqui em Goiana era foi nessa época do de 61 né É Cheguei Mais ou menos mais ou menos não em Julho de 61 na fazenda do Moa eu pessoal quando vem do Nordeste principalmente lá do Rio Grande do Norte não vem procurar emprego vem procurar trabalho né e eu gostava muito de fazenda né fiquei lá e lá eu casei conheci minha esposa não lá mas aqui na Nova Vila antigo né conheci ela e só sei que logo logo nós nós casou né e eu e eu comecei comecei a vi né dia
8 de agosto de 68 eu mudei para aqui para esse lugar chego aqui nesse jardim a 18 de julho de 63 eu fui ajudado derrubar esse mato ali ao lado da churrascaria braseira aí Eu cortava a lenha a 20 C 1 m de lenha e a t de de anjico com 3 4 m a r e assim foi pagava R 30.000 de aluguel por mês que não tinha onde morar eu morava na cidade de Jardim mas antes de eu mudar para aqui eu já tinha comprado esse lote aí quando foi em 75 eu mudei para
esse lote não tinha nada quase nada aqui no Guanabara era tipo uma fazenda era tipo uma fazenda não tinha nada assim eu tô falando para você que isso aqui não existia Rua era só Cerrado porque isso aqui não era não era cultura é Cerrado esse daqui pode você ver que o terreno aqui é Cerrado né É descerrado então não existia eh Rua não tinha nada isso aqui é mai eu mesmo eu questionei o compre esse terreno aqui por causa do meu amigo esse do exército o Souza eu esse lote aqui é dele esse terreno é
dele ele tem mais um lá na na na na Rua São Paulo eu comprei por causa dele mas eu não queria porque isso aqui eu morava na fazenda fazenda fazenda eu ficava lá quando nós chegamos aqui minha mãe até ficou chateado nós porque escola tinha que ser pra Vila Nova tinha que pegar o ônibus e era um Cerrado não tinha recurso quase nada para você fazer um remendo de um de uma câ de á de bicicleta tinha aqui na Vila Nova para você fazer a compra diária aqui da eu preciso de casa você tinha que
ir lá na Vila Nova só tinha um uma pequena um pequeno armazen Zinho que era o o supermercado era ziller hoje é o atual Barbosa e tinha também uma farmácia que era a farmácia seu Domingos ali na avenida principal que era tudo de terra era um uma farmácia pequenininha com duas pazinha ele era o farmacêutico e o médico do bairro naquela época né desse uma febre uma coisa tinha uma farmácia ali que o rapaz era muito entendido é que era o médico da da família que passavam um não passava a receita ele dava o remédio
ó o remédio é esse Você leva que esse é bom né porque não tinha um um socorro aqui porque o ônibus só vinha até em frente ao 42º Batalhão que hoje se transformou em Batalhão de Operações Especiais então nós tínhamos que andar de frente ao batalhão e eu morava no começo do Guanabara um que hoje a entrada do setor né que fica perto do viaduto então nós tínhamos que estar andando a pé mas a lama insuportável água quando era só na base da cisterna quando era na seca que que a água a cisterna acabava a
água tomar no emprestado de um para outro fizemos as tripas coração como diz a história comprem esse lote aí aí a a luta para juntar dinheiro e comprar outro material para fazer essa essa casa aí fizemos três pedacinhos e passamos para dentro aí nós foi lutar o que nós ia para pagar aluguel nós ia comer aí fumos indo fumos indo levantamos um pedaço passamos para dentro depois e com muito custo levantamos o resto mas foi apurado não foi fácil e era ele no mundo trabalhando para um lado e eu em casa no batedor que eu
não sei sabia fazer outra coisa era lavar a roupa e passar pros outros e e cuidar dos filos e da casa não foi Essa época tinha poucas casas lá em cima e poucas aqui também como eu eu te falei para o caminhão entrar aqui a mudança eu arranquei toco ali da da principal da da Veracruz até aqui a porta aí abri aqui o o comércio aqui eu quebrei três vezes olha com a mulher e muito filho pequeno não é mole não com o passar do tempo que eu vi que que realmente a maioria das pessoas
que trabalhavam que moravam no setor trabalhavam no na fábrica de macarrão madrassas então eu notei que eh o setor surgiu mais em função de da das pessoas estarem próximos ao emprego delas que no caso era madrass indústria que tinha mais ou menos era só antiga madema que hoje é onde a a o fioca ali e a JL lá em cima por causa das duas indústrias aí o povo foi procurando mais aqui no gabara para poder e entrosar nas duas eh trabalhador eh conseguir emprego nessas duas indústrias né ou era você trabalhava Você trabalhava com dois
tipos de pó ou era pó de farinha de trigo ou era pó de serragem então A grande maioria dos funcionários aqui no início eu lembro da minha na minha infância era que você trabalhava no Madre massa ou na Jr isso Mad massa aí rapaz evoluiu demais tinha muita gente aí empregado pertinho de casa não pegava transporte eu não sei porque o Madre massa saiu da daí não não sei contar por quando a madre M fechou que foi muito muito rápido foi vendida para Santista de São Paulo ficou um período das mi Maravilhas né E logo
depois acho que um ano depois a barila veio comprou o madrass e a intenção dela não era de manter a empresa aqui e sim manter a empresa que ela tinha em São Paulo que a produção era muito maior né então ela comprou a concorrente e levou o maquinário tudo para onde é a empresa lá para complementar o maquinário deles lá em São José do Rio Preto e foi de uma vez mandou todo mundo embora então tipo assim eu acredito que na época acho que foi quase 2000 ou mais de 2000 funcionários foram mandado embora assim
de de de prontidão amanhã a empresa fecha no retrato de uma rua o sol reflete um instante é uma tradição né aqui no bairro aqui esse ramo de móveis desde que eu me conheço por gente aqui tem estante Marcenaria cada mês aqui lugar que era uma casa abre uma macenaria sabe então questão de Economia eu acho que ajuda muito e nós fabricamos móveis populares e trabalh com eletrodoméstico passamos PR JL e Então a partir daí Começamos a trabalhar com uma linha mais alta e transferimos a nossa indústria da Vila bajá para o Jardim Guanabara isso
em 70 e 4 75 naquela época nós éramos desprovidos de qualquer infraestrutura não tínhamos água tratada não tínhamos nem mesmo telefone a comunicação era feita através de rádio amador aqui naquela época que a nossa evolução era pouca ainda e o custo de vida Naquele tempo era mais difícil pros pais de família as nossas mães naquela época pegava na serraria nas marcenarias a serragem de madeira a gente colocava no na lata de querosene para fazer os fogareiros para cozinhar para acender e esquentar água para dar banho nas crianças no final do dia porque naquele tempo aqui
o comércio fogão a gás era tudo difícil ganhava pouco salário era pouco pros pais de Família o nossos recursos naquela época era esse era o fogão de lenha inclusive em casa ainda tem o fogão de lenha no quintal né e as Crianças buscava na Serralheria serragem fazia os fogareiros onde cozinhava o feijão esquentava água para dar o banho nas crianças ferver roupa né que a maioria das dona de casa que não trabalhava fora lavava roupa para fora né as maioria que lavava roupa pro pessoal do Jaó lavava passava Fazia tudo na base do fogareiro da
ginásio de esporte para baixo era Cerrado não tinha o Guanabara ainda inclusive tinha uma disputa Guanabara de cima e Guanabara de baixo e depois ele começou aquelas intrigas aí depois o po acostumando ele virou só um Guanabara só né não tinha não tinha nenhuma associação para mod de a gente fazer movimento quando foi na década de 80 e 84 é que surgiu a ideia de criar Associação de morador como é que ela surgiu eh nós fazamos nós fomos fazer uma reunião lá na igrejinha lá em cima que estata Capela E lá nós era seis pessoas
essa reunião como foi no no domingo deu mais gente para encurtar a razão com se meses nos er 80 pessoas já um grupo grande né nós construímos a associação Union na época ele 1980 mais ou menos ele doou esse terreno para nós com o nac e nós comunidade unimos fizemos eh o muro cada material de construção de depósito do aro areia cimento a o tijolo fizemos o mutirão construímos o muro tinha a associação ativa aí bara um só tinha o Guanabara um depois criaram as invasão por ali e ficou esse terreno aqui cheio de levura
desse italiano aí o Edvan Campos com a luta dele conseguiu que é o Guanabara do lá embaixo que tem um gabar dois aqui de cima tem uma parte lá para baixo ele pegou conseguiu essa área e tirou esse povo de lá todo mundo e botou no guanabar dois aí um bocado invadiram a beira do do do coro eh corgo da Pedreira e fez invasão até na beira da água né e a a associação do Guanabara um se prontificou a lutar para tirar retirar essas pessoas dessa invasão então foi numa dessas dessas lutas que o Senhor
Pedro que eu penso assim conhecendo ele é é o mais antigo mesmo do bairro ele que fundou essa associação do bairro do Jardim Guanabara essa luta aqui iniciou em 86 terminou em 8 de o nós descobrimos tudo que eu descobri tudo isso aqui era invadido ninguém pagava nada pra prefeitura e eu fiquei ciente daquilo na imobiliária que doou o terreno pra prefeitura a imobiliária fsa ficou 7 anos 17 anos sem ninguém pô a mão em nada aqui só um italiano que invadiu isso aí e tomou conta o italiano invadiu tomou conta 17 anos não pagava
nada para ficou todo enricando aí já tinha uma fazenda ali em cima com 50 e tantas cabeças de vaca holandesa aí eu descobri e daí de cima e aí na época era o o prefeito Daniel Antônio então várias pessoas foram até esse prefeito pediram ajuda para que que fizesse outro setor para comportar essas pessoas que estavam nessa invasão morando numa sub condição o dia que ele entrou na prefeitura eu entrei junto com ele e o Daniel ol tô aqui eu preciso realizar meu meu sonho e é você disse seu Pedro traz todo o pessoal aqui
amanhã eu levei era a sexta-feira aí ele falou para mim dis olha segunda-feira 6 hor da manhã eu quero você na beira da cerca do italiano lá naquele portão com todo o seu pessoal isso é fácil aí cheguei soltei no mundo aí avisando todo mundo não foi 6 horas da segunda-feira Nós estava o portão dele era ali onde passa aquela Avenida Nós estava lá de lá até ali e até na topa na cerca do Out chá que ele tinha lá que era da coterra cheio de gente feito feito formiga aí Nós entramos dia 8 de
novembro de 88 nós tiramos essas cercas aí construímos essas casinhas aqui as casin pobr sem ter dinheiro mas estamos morando numa gaiola de sonhos na na na em 1990 nasceu o gabara 3 que é um conjunto habitacional e dali começou o gabara 3 o gabara 2 depois vem o Residencial Guanabara na década de do meiado da década de 80 para cá aí o gabara realmente cresceu substancialmente e daí pra frente foi crescendo o bairro foram surgindo outros bairros ao redor que é o asda Branca o Jardim Guanabara 2 o Jardim Guanabara 3 Jardim Guanabara 4
Vila Santa Cruz Parque dos Eucaliptos Isso tudo foi se criando ao redor do Jardim Guanabara foram criando cortiços naquela região 10 15 20 famílias mor morando num lote só muito pequeno a história do Vale dos Sonhos começou com a necessidade de construir casas populares para pras pessoas de menos e poder aquisitivo sabe menor poder aquisitivo que se chama shc sociedade Habitacional Comunitária aonde procuramos essa entidade para que ela pudesse nos dar uma luz e a grande maioria foram pessoas de origem do Jardim Guanabara pois igual falei para você moravam de aluguel tava acontecendo a reunião
deles e nós chegamos 76 famílias em um caminhão baú descemos adentramos a reunião deles nos apresentamos E aí o presidente Então teve uma proposta para essa região que pudesse fazer um projeto de autogestão já que não tinha como poder público a prefeitura providenciar moradia para essas famílias que fizesse um projeto de autogestão aonde cada associado juntava um pouquinho de dinheiro para se comprar uma terra na época foi um valor risório né reais foi muito pouco e falou vamos juntar esse dinheiro e vamos comprar a fazenda porque o dono tá querendo vender e a gente tá
querendo comprar e foi assim que F que fizemos mas foi uma luta muito grande porque quando nós vios para cá a Prefeitura não quis que a gente viesse para cá não tinha apoio porque era zona rural e tava fora da área de expansão Urbana falava que era irregular o setor que através desse setor a gente deixou e de pagar o aluguel além de deixar de pagar o aluguel nós tivemos uma uma moradia fixa é bem mais tranquilo você vê que meu pai já é idoso e assim foi uma uma coisa muito boa hoje a relação
do aldeia do vale é ótima primeiro primeiro ponto a gente tem que ser claro precisam do trabalho das Mães de famílias do Vale dos Sonhos o Aldeia do Vale é um bairro pessoas de classe alta comparada a nossa então assim era uma realidade duas realidades bem diferenciada porque essa essa realidade assim trazia um pouco de desconforto sim pois as pessoas ficavam fazendo comparação Mas enfim a gente nasceu pobre e Eles nasceram rico né então a gente não podia fazer muita questão Ness coisas mas no início foi bem mais difícil pra gente ali tem um pessoal
rico ali tem um pessoal que que tem dinheiro é é um pessoal que você que pobre não entra lá dentro não lá se foi empregado e é bem revistado é uma coisa que é onde tem rico pobre não faz piseiro não e assim tá indo hoje se você entrar numa aldeia do vale de 10 empregadas seis sete moram no Vale dos Sonhos de cinco jardineiro quatro mora no Vale dos Sonhos de 20 pedreiro 10 12 moram no Vale dos Sonhos hoje eles verem vê a necessidade que eles têm e que não é como eles pensaram
você v ali eu trabalhei lá ali dentro uns 5 anos eu hoje não posso entrar lá dentro lá é um terreno que que eu bem dizer eu ganhei o começo da vida para poder abrir aqui o comércio eu ganhei um dinheirinho hoje hoje não posso entrar lá dentro tem ser revistar tem saber afim de qu se tem fam ho tem é assim você asa desde quando eu cheguei eu me lembro dele na minha chegada eu tive uma impressão assim muito boa do seasa porque eh Antigamente como as pessoas não não tinham tanta eh tanta sede
assim de poder de de dinheiro eles eh doavam Muito muitos alimentos naquele local então eu via aquilo lá como um local de Sobrevivência para as pessoas menos favorecidas economicamente agora aí com essa era a minha visão enquanto criança Depois que eu me tornei adulta eu eu vi que praticamente é um dos locais que mais empregam pessoas que não tem uma formação institucional completa eu tenho certeza disso hoje que a maioria dos meus alunos do ensino médio no noturno que eu leciono Eles são e empregados do seas ceas foi construído de 74 para 75 seas foi
Constru agora eu não entrei nessa época logo eu demorei um pouco depois eu entrei no se depois de 707 para 78 que eu entrei 78 mais ou menos 77 eu ainda tava na gova né a maioria da do pessoal que vem pra Goiânia que vem morar aqui no Guanabara e o pessoal do Nordeste que vem começar a vida começa na seasa o trabalho que eles buscam a mão trabalho de mão de obra lá na seasa aqui na nossa comunidade tem muitos maranhenses que vieram para cá eão estão começando a vida ali na seasa é uma
empresa né que é essa na área de de H frut e Granjeiro e ali também onde tem o maior número de funcionários uma grande parcela do dos moradores do Jardim Guanabara sobrevive através da seasa os empresários moram na moram no Guanabara os donos de depósito e milhares de funcionários que trabalham dentro da seada que sobrevivem e e cuidam de suas famílias através da Ceasa então eu diria que a Ceasa é um ponto fundamental na questão da cultura da nossa região a Ceasa eh é o negócio e lá é é mais Eh vamos dizer assim produtor
no não existe você falar para mim Ah o seasa é a pedra a pedra um por exemplo a pedra lá foi feita pro produtor lá não existe produtor o produtor vende para o atravessador o atravessador vai lá na fazenda e compra lá na na na chácara e compra do do do do do do Produtor mas produtor mesmo você achar aí uma meia dúa aí no Ceasa e foi feito pros produtor o seasa foi feito principalmente a pedra um foi feito só para produtor mas não existe isso não então ela gira em torno de atravessador esse
seasa hoje é uma mãe do guanab o exército na época que tínhamos o a nossa Associação aberta eles participava daquele uma vez por ano ele dava assistência de fazer um encontro aí com o médico dentista pra comunidade eles acampavam mais ou menos TR três dias na semana ficava acampados aí para atender a comunidade o Jardim Guanabara tem um ótimo Convívio com com o Batalhão de Operações Especiais são pessoas extremamente amigáveis a gente ia para lá e servia lanche deixava a gente jogar bola no campo deles Gramado as finais dos campeonatos que era do campo do
mandri mass que era de frente o Madri massa os finais de campeonato Eram todos lá no exército sempre Teve uma grande importância dentro da região Guanabara eu tive convívio durante os se anos que eu fui gestora da Escola Municipal Professor Lourenço Ferreira Campos a o Batalhão de Operações Especiais a parte administrativa apadrinhou a escola durante esses 6 anos depois dos meus 14 eu nunca vi falar mais que o exército tenha feito alguma coisa assim que que ajudasse que desse que desse uma que desse uma uma comparticipação a a a ruim mesmo foi essa agora de
fechar e virou uma área militar mesmo então quer dizer a pessoa mora lá o pessoal de lá tem acesso a a nosso comércio as coisas mas os jovem a comunidade jovem não pode ir para lá mais não principalmente jovem né porque lá entrou lá essa é suspeita mandou plantar macaxeira feijão e cara mangir quando eu entrei aqui entrou na poeira sem rua sem nada e hoje nós temos uma cidade muito bem organizada Jardim Gu é muito bem organizado graças a Deus falta alguma coisa Claro que falta né todo mundo ajudou cada um fez a sua
parte né Associação morador a igreja ajudou nós muito que nesse tempo tinha um padre chamava monor Lima muito trabalhador muito interessava de muito pela comunidade que é na igreja lá embaixo ele também ajudou demais para nós conseguir benefício para cá eu participava na comunidade aqui igreja Capela só tinha a Capelinha São Judas estadu lá em cima que é como andava né aí depois com o padre Zé Lima que construiu uma capela aqui que hoje é a nossa Matriz né O que a gente percebeu desde desde que que a gente assumia a responsabilidade que muitas das
lideranças religiosas eh da igreja católica e tinan uma srie de inquietações e de de Visões muito concretas para atender as necessidades do bairro e tinha eh bastantes lideranças que estaban implicadas directamente eh na organização do Bairro em conseguir digamos beneficios realmente para que o bairro ess ser um uma estrutura mais digna que naqu nesse tempo só tinha mesmo igreja as as igreja porque desse tempo já veio várias igrejas crente para cá também né e a igreja festa maior que tinha aqui era as festas da Igreja Católica né era a Igreja Católica ali festa junina era
um batizado era um casamento que sempre dava muito casamento né E aí era as festas que tinham era só essas de de festa junina e à vez dava uma festa assim de um um aniversário aqui para aqui para acar mas as festas junina que mais mandava aqui eu vai que a igreja colaborou um pouco na formação de lideranças desde um pto de vista político no início foi uma relação bastante bastante concreta digo muitas lideranças eran nas mesmas participando de eventos audo e a nivel de disposição dos pequenos locais que a igre sempre eson disposição realmente
para reuniões para encontros depois ya surgindo a asociação de moradores eois foi organizá de modo mais independente a associação foi atuante mais ou menos seis a sete mandatos seis a sete mandatos foram atuante foi na época que nós era mais unido à comunidade Mas cadê a nossa Associação tá aí do tipo que tá hoje esse salão ali dentro sempre servia para pessoal fazer veló Às vez fazer festa não tem mais isso eu acho uma injustiça não tenho muito Convívio com eles assim no dia a dia porque eu trabalho três horários né trabalho dois horários pelo
o estado de Goiás e um horário pela Prefeitura de Goiânia então não tenho muito convívio assim mas todas as vezes que nós precisamos de alguma coisa nós sempre Estamos procurando a associação dos moradores e eles estão assim bem presentes tá uma associação fechada né a comunidade não tem mais esse não tem mais essa abertura a comunidade para fazer esses eventos a nossa associação atualmente tá morta pra comunidade que a associação era um elo importante junto à prefeitura e a comunidade então foi um trabalho que foi passando por mão de mão em mão até chegar onde
nós chegamos hoje com uma grande estrutura que nós temos hoje que vocês estão vendo aqui que é o prédio do Centro de Educação Infantil a creche então a associação continua infelizmente infelizmente não tem tido o mesmo respeito que tinha antes pelas autoridades antigamente a prefeitura elas tinham uma reunião a gente tinha reuniões específic com os prefeitos de Goiânia o prefeito de Goiânia Então os presidentes de associação tinha Total respeitabilidade com o com os prefeitos a gente se reunia levava as reivindicações um ponto de vista de organização social no San quantro bairo e é triste falar
que não temos nenhuma nenhuma eh realidade nenuma actividade eh nú meio que realmente comporte o que se uma motivação de que a juventude se senta atendida numas necessidades no que faz por exemplo referente à cultura Esporte muito pouco lazer tudo aqui não temos nada os jovens para buscar para buscar meios de de diversão e todo tem que desplazarse ao centro da cidade começou com eh garotos imperiais são jovens são jovens que estão que que queriam estar presente de alguma forma de uma forma de se manifestar tinha um grupo de amigos inicialmente esse grupo de amigos
era um grupo de dança muitas vezes o próprio jovem ele é essado a o direito dele dele expressar da maneira que ele gostaria que fosse começaram a pinchar demarcar território então A grande maioria das luas você via lá símbolo que era os garotos imperiais era uma uma coroazinha né então era garotos imperiais e tinha uma coroa em cima eles formavam e um bando mesmo por onde eles passavam pelas ruas que eles passavam se viessem pessoas de bem ali aquelas pessoas eram insultadas aquelas pessoas apanhavam desse desse grupo desse bando de jovens e só foi quando
o o mentor do do grupo mesmo foi morto é que que ele foi desfeito era um cara extremamente religioso família tanto que a família dele toda evangélica e um dia ele assistiu a gente foi assistir um filme nós íamos o o último Imperador e aí O Endel voltou todo empolgado e tal e disse que disz que ia ser o grande imperador aqui do do Guara oend Nunca fumou nunca bebeu nunca então eu ficava impressionado de dizer que ele era usuário porque sabia que não era não tava num sentado num bar policial da policial da se
eu não me engano era da da da P2 né chegou nele quis comprar a droga dele que a irmã dele que tava do lado aí vende a droga não vende a droga vende a droga e falou moça não mexe com isso não não mexe com isso não mexe com isso não tirou o revólver da codre ainda colocou na testa dele e disparou aí matou o h eh depois disso nunca mais se ouviu falar garotos imperiais lá do norte Guanabara que é minha casa rima forte que não para de dos problemas das adversidades dificuldades que surgem
em meio a esta sociedade racista no Rap su ativista col na pista na mesma corrida aor na batida para a experiência que eu tenho dentro Guanabara é de um jovem que com 15 anos de idade estava na quinta série que parou de estudar que optou em em fazer parte de gangs dentro do Guanabara e que a chegi idade no caso nos 18 anos Deu a volta por cima hoje nós fazemos um trabalho no Guanabara em diversos bairro de Goiânia com hip hop levando a dança levando o grafite levando o DJ a música espaço o que
falta realmente é espaços para direcionar esses jovens para práticas de esporte é a questão da criatividade tem um grupo que anda de skate eles montaram caixotes palquinho corrimãos eles mesmos fazem e vão andar na rua vão para algum lugar e faz porque aqui na região não tem pessoas que estava no mundo da droga que estava envolvendo com crime e estavamos tirando eles para que eles viessem pro mundo da dança muitos se recuperaram vieram mesmo se entregaram pra dança hoje estão dançando são professores de dança esparramados aí por dentro da nossa Goiânia vim de família humilde
que não tinha condições nem de pagar mensalidade meu professor me deu um espaço na academia dele para treinar sem pagar mensalidade e me dediquei me formei faixa preta e hoje eu faço tento fazer o mesmo trabalho que o meu mestre fez comigo que é dar aula PR as criança carente tirar da rua para evitar de est se envolvendo no mundo das drogas e formando os atletas e campeões hoje a sociedade Renascer oferece dança de salão aulas de capoeira aulas de karatê ta kendô né e estamos com com os meninos do hip hop aí eu posso
dizer Como morador do Guanabara a H quase 30 anos que o Guanabara infelizmente em termos de juventude é esquecido pelo poder público pelo Governo Federal pelo governo estadual e pelo governo Municipal eu o Guanabara realmente ele tá precisando muito de de de de de apoio sabe assim a gente estamos aqui a gente vestim nós vestimos a camisa mesmo fazemos a nossa parte claro que a gente não vai ficar esperando por por pelos políticos né porque se a gente for esperar nada vai ser feito mesmo então a gente a gente tem que correr atrás no Rap
su ativista colo na pista na mesma corrida Amoras na batida para ladrome CDA Playboy cidadão de bem pois o criador não acepcion ninguém toda criatura para ele tem valor as escrituras do Senhor ensina juiz e salvador tá lá em cima ele é a proteção dos Manos e Minas da minha quebrada pela sua benção firm uma caminhada Guanabara aqui é minha casa guan naara a rima não para Guanabara Essa É Minha Quebrada Guanabara Gu Guanabara para mim é Guanabara é dos melhor bairro de Goiania para mim é eu considero aí você me pergunta pode até me
perguntar masm de aqui para ser bom não podia ter violência eu acho que a violência tem em todo canto a violência tem em todo canto e se Se existisse mais um pouquinho de amor no ser humano talvez eh os nossos bairros Nossa Goiana nosso Brasil eram do da do do do lugar melhor que tem que você viver né a gente toma amor Cantinho da gente os amigos que eu eu consto meus vizinho uma Irmandade e eu posso sair daqui da porta para fora e eu não tenho um uma mar Querência com um vizinho sequer desses
anos de 43 anos que eu que eu moro em Goiânia 35 que eu moro aqui no Guanabara nesse lugarzinho aqui não tem uma diferença com o vizinho existe uma uma afetividade entre os moradores mais antigos é como se fosse uma família onde cada um cuida da da casa do outro quando sai ou se um adoece o outro tá lá dando assistência eh quando nasce uma criança por aqui o outro já comunica todos vão lá visitar se precisa alguém que tá em situação difícil a gente faz uma cesta básica vai lá acudir a situação da pessoa
e esse é o laço que a gente tem afetivo e o laço da comunidade Só sairei daqui morto o dia que me carregarem por cemitério eu deixarei ele e assim vou com muita muita paixão eu ando no Guanabara qualquer hora não tenho cisma não ten cisma de jeito nenhum Ah tudo mais eu não tenho cisma de andar eu me considero e graças a Deus sou muito respeitado todo mundo me conhece aí de muito tempo né aqui se eu se eu precisar de alguma coisa é só chegar na casa de qualquer um e falar a pessoa
quando chega num um local que ele é Acostuma ele parece que outro local não serve para ele é só aquele local que ele acostumou é você tem boas amizad tem bons conhecimento você vive uma pessoa que não tem tanto medo de saí minha casa minha quebrada minha vida acho que o Guanabara eu não consigo me ver longe do Guanabara porque aonde eu ando Guanabara tem para mim uma história deixa a tristeza para lá deixa o vento virar joga a sorte pro ar deixa a alegria chegar vai chegar vai diverte poesia acalma o corpo aquece a
alma e o coração a flor de cada dia que Brota do sonho e faz mudar a direção e a vida vai seguindo como nota que em feito uma canção colorindo que cinza for uma nova cor um novo Tom quando acó é certo faz da Melodia um bom som tá deixa a tristeza para lá deixa o vento virar
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