Grandes Educadores - Ep 13 - Comênio

e aí e aí a didática significa arte de ensinar essa frase é hoje repetida mas as pessoas não sabe nem quem é que disse isso tá aqui a 400 mais de 400 anos de vida por comer [Música] e aí [Música] o ian amós comesc ou com menos nas eu namorava e a região da europa central pertencente ao antigo reino da boêmia atual república tcheca religioso cristão é conhecido como o pai da didática moderna e suas obras expressam um período de transição da idade média para a modernidade nelas e thomas antigos gregos e latinos transpõe para

seu momento histórico em uma área pouco valorizada na época a didática é o período em que ele viveu é um período em que há uma grande evolução e uma grande transformação social em termos de descobertas científicas é um momento muito forte da astronomia a a ciência da natureza quando se descobre o processo de circulação do sangue do corpo humano o momento das grandes viagens no período de descoberta de novos países de novas terras é o período em que o homem de certa forma começa a pensar por si mesmo de certa maneira independente da de deus

da lei divina e começa a se passar do até o centrismo para o antropocentrismo o mundo passava por amplas reformas em diversas áreas filosofia economia política e nas ciências o trabalho começava a deixar o modo de produção serviu para algo próximo ao assalariado o artesanato movia-se a manufatura o mundo transformava-se em grande mundo com muitas descobertas e novos conhecimentos e a palavra didática significa pela sua etimologia grega arte de ensinar a palavra magna significa grande enorme porque porque ele queria expressar o tempo em que ele estava vendendo o tempo era grande ele tava se tornando

enorme estava se tornando um cosmo estava se tornando um universalis então ele escreveu uma didática magna isto é uma didática que abrange se tudo conhecimento daquele período em que ele vivia o subtítulo é da didática magna tratado da arte universal de ensinar tudo a todos por quê porque ele queria que todos aprendessem ler e escrever e tivessem acesso a esse novo conhecimento e por isso para entrar para a escola esse novo conhecimento e era necessário que houvesse uma didática do mesmo tamanho isto é uma grande didática e e a obra didática magna ela tem que

ser lida com cuidado por quem quer estudar lá porque se a gente ia ler com os olhos de hoje é sem se reportar ao século 17 dividir mente nós a entenderemos porque ela se constitui de quatro planos o primeiro são os fundamentos filosóficos e teológicos da didática e o segundo plano são os princípios gerais da didática o terceiro é a didática especial específica das artes da religião das ciências da linguagem e o quarto plano são os planos de ensino que nós conhecemos até hoje do primeiro princípio da didática magna obra mais importante de comênio é

observação da natureza especialmente a árvore do sol e a áfrica a natureza é sábia e pode servir de modelo homem portanto o modelo da nova unidade que surgem fora dos muros da escola para comer com professor lê a vida externa ea leva para a sala de aula 1 o segundo princípio ele disse quem é que imita a natureza o sapateiro ou cobreiro ourives o artesão pintor ou escultor italiano para constituírem as suas obras ele segue no modelo da natureza imitam a natureza imitam a ave portanto são artistas são artesãos o terceiro passo quem é que

não imita a natureza nós professores ele disse os professores são aberração da natureza porque eles não imitam a natureza eles não seguem a natureza eles não obedecem ao ritmo da natureza o quarto passo a correção para nós professores professores e me temos o artesão que não é professor mt que imita a natureza que é sábia então esses são os fundamentos da didática num primeiro momento e é o segundo modelo da didática que comem apresenta é o relógio [Música] e aí dentro tu vai ver loja nosso atual é o relógio da com as engrenagens e ele

se encanta com o relógio porque ele diz como uma máquina construída pelo ser humano consegue imitar a natureza o relógio marca o dia e a noite e as horas ou nascer eo pôr do sol ele disse porque que a escola não pode ser com o relógio e pentear os alunos os professores a coordenação a direção e todos funcionam como se estivessem em uma engrenagem perfeita as grandes engrenagens as menores as mínimas todas andam em harmonia a massa eu perigo em também em que se inventa em que se descobre que se institui socialmente a imprensa e

comemos se encanta conhece novo artefato humano a tal ponto que ele quer mudar até o nome da didática quero que ela se chame de da coreografia porque ele disse a presença é aquela que imprimir o conhecimento no papel o professor por sua didática deve ser aquele que imprimir na cabeça dos alunos o conhecimento e toma-a o novo invento econômico político social da imprensa e quer transpô-la para a sala de aula para que se torne o modelo do professor a voz do professor é a tinta que imprime o aluno é a folha em que a impresso

conhecimento e os intervalos os recreios é a virada da página a página precisa secar o aluno precisa pensar e vai fazendo toda a descrição do livro da aula como se fosse uma imprensa que imprime os livros e e quando você perguntou porque ele é o pai da didática moderna porque ele foi capaz de ler o seu tempo à vida' dica não é uma técnica de sala de aula didática é uma uma leitura de mundo fazem parar paulo freire hoje diante de ler a letra antes dele a escola tem que ler o mundo a criança o

jovem o adulto antes de celebrar ele tem que ler a vida ler o mundo como ele o fez uma leitura de mundo ea didática de comênio não é uma técnica de ensino é uma leitura de mundo na perspectiva da filosofia da ciência da religião dos inventos humanos do relógio e imprensa então a didática dele é muito mais do que uma técnica de ensino é um método de ensino portanto assim que ele disse que é a didática é a arte de ensinar depois ele disse é a arte de ensinar e de aprender e construir didática ea

arte de aprender porque e como semear nos espíritos o conhecimento não se semeado e dadas as condições ele se desenvolve e cresce com a didática magna comenius pretendia reformar as escolas é isso queria que os conhecimentos científicos que surgiam fossem levados aos alunos não pela imposição mas com satisfação e alegria então ele quer mudar essa postura de apenas aprender por aprender mas começa a mostrar que o conhecimento que o conteúdo que o educando vai adquirindo deve servir para a vida isto é deve ser algo que vai para além da escola o conhecimento ensinam estar na

escola o conhecimento entra para a escola sua forma de conteúdos de teorização de princípios e normas as regras têm conhecimentos abstratos que o aluno tem que ser apropriar mas que isto deve voltar depois para a vida a qualidade camargo era também uma obra política comer não acreditava que a educação era a chave da mudança social para ele a educação e que religião ea piedade eram os grandes instrumentos para a salvação do momento é a visão de homem que comendo tem é um homem novo cujo destino maior é a vida eterna o céu este homem novo

para conquistar a vida eterna ele propunha que primeiro lugar fosse um homem instruído por isso todos deviam saber ler e escrever às vezes e contrariamente aos cristãos católicos que não precisavam dela vida porque a própria igreja interpretava ele disse todos tem que saber ler e escrever para poder ler e interpretar por conta própria a bíblia é uma essa é uma das finalidades do de todo tem que todo dele essa beleza e escrever segundo allen destruindo o homem tinha que ter região é porque era outro instrumento de salvação e tinha que ter uma religiosidade piedosa então

ele tinha três elementos básicos que constituíram o novo homem não significa que a didática dele tinha aquele tinha sido a utilizada pelos professores do seu tempo em pequena medida assim mas uma questão é a leitura que ele fez a proposta que ele escreveu e depois o tempo que demorou para ainda ser implantada então não é automática porque a gente percebe uma nova dimensão que ela automaticamente passa a fazer parte da escola demora um e aí e aí e aí e quando ele faz a leitura de mundo e que ele propõe que todos sejam educados em

todas as coisas e na didática magna ele propõe todos sejam educados mas quando ele disse todos ele também tem limitações então a primeira alimentação ele disse todos porém só os jovens até 24 anos preferencialmente os moços secundariamente as moças também então já não são todos os jovens moços até 24 anos da religião dele então escolhi as outras crianças e isso ia a idade adulta mas ele dizia todos devem ser educados e propunha só que o todos também tem limitações para ele toda via a didática tem como subtítulo a arte de universal de ensinar tudo a

todos quando ele percebeu que o todos bom dia limitações ele escreveu uma outra obra chamada pampédia a e esse livro pampédia que em português significa educação universal é a obra em que ele passa da didática magna que é este para a universalidade total da educação eu diria que intensidade camada ele traz a educação universal mas ainda em sua forma relativa em pampédia ele traz a educação universal em sua forma absoluta não esquece ninguém trabalha com todos eu quero que todos efetivamente todos sejam educados de tal forma que ele disse todos devem ser educados em tudo

totalmente a palavra pampédia vem do grego pela sua etimologia pan significa tudo todos totalmente e paideia educação então palavra pampédia significa educação universal em português na pampédia propõe que haja professores uni os livros universais escola aniversário na didática magna ele propõe que haja uma escola da infância da adolescência à da juventude e da idade adulta são quatro escolas vamos quatro níveis escolares na família ele propõe oito porque ele quer abranger a totalidade tanto assim que ele começa eles o primeiro nível da educação a educação dos noivos a educação da criança deve começar na preparação para

o casamento primeira escola a preparação para o casamento a segunda a escola da polícia da infância e da adolescência da juventude da idade adulta da velhice e da morte propõe oito níveis para que antes do nascimento e após a morte ainda se aprendesse isto é a universalidade total absoluta em todos os lá e pergunta e aqueles que nascem com necessidades nós iremos hoje necessidades especiais o cegos surdos mudos os deficientes esses também tem que ser educados para o que são filhos de deus mas se houver alguém que não tem condições mesmo de ser educável então

entregamos isso a deus pois a criatura dele até isso ele dizia comendo viajou por toda a europa bebeu em diversas fontes viveu intensamente a transição entre a idade medieval ea modernidade as tensões entre a religião ea ciência e a leitura de mundo tipo meio faça para transpor para a didática para educação tem suas fontes no renascimento dos gregos e latinos e tem também a fonte contemporânea dele então de dia louca por exemplo condecar com a filosofia dedicar o método de condução do espírito as regras de condução do espírito que de kart propõe para a filosofia

como ele se apropria inclusive e mantiveram um encontro em que cada um apresentou suas a seus escritos e suas filosofias e diz que foi encontro muito interessante porque como ele é religioso de data e de caráter matemático um pensador e filósofo e alongando sobre a questão do método sobre a questão da educação sobre a questão da filosofia e dialogava com os contemporâneos ele conhecia a obra de bacon o método novo morgan no de bacon em que bacon propõe a a nova ciência pela experiência e comer é isso que quiser para de idade que disse para

os professores antes de explicar o que é uma coisa bem para o aluno a coisa objeto depois faça um discurso sobre ela depois faça explicação então tudo começa com a experiência com a prática ea nova ciência proposta ou e instituída ou é codificada ou a trazida teoricamente por bacon com ele propõe que a didática farta sempre da vivência do educando do conhecimento que ele já possui e de sua realidade a concepção de professor para comênio era de alguém que tinha um conhecimento que tinham autoridade instituída socialmente mas era alguém que se apresentava como um modelo

isto é o aluno via no professor a imagem da perfeição ó é evidente que o professor aqui comênio apresenta ainda não é o professor assalariado é o professor que de certa forma tá a sua aula a gente esquece que a palavra a expressão dar aula nós usamos hoje tão comezinha mente como se fosse o cotidiano na verdade essa expressão ela é do período de comênio e anterior a ele quando o professor efectivamente dava gratuitamente suas aulas porque ele vivia da agricultura devido do artesanato em também dava aula então ministrava ele oferecia pela tem um graciosamente

em suas aulas nesse período havia uma transição entre o preceptor que educava o filho do nobre para a educação coletiva comênio acreditava que se podia ensinar muitas crianças ao mesmo tempo desde que todas pudessem ver e o professor comendo e o novo modo de produção do artesanato para manufatura e possivelmente essa visão tem influenciado o seu modo de ver como deveria ser a nova organização escolar a didática de comédia proponho ela leva em conta o momento histórico em que ele viveu e as necessidades sociais da época tanto assim e a proposta didática dele é uma

resposta às necessidades sociais mas ao mesmo tempo uma expressão das necessidades sociais então a educação ea didática não são apenas a dimensão da escola que respondem a sociedade antes de ser uma resposta a didática educação propostas por comênio são uma leitura são uma expressão de necessidades sociais daquele momento por isso quando ele propõe que todos devem saber ler e escrever ele tem interesses econômicos políticos sociais e educacionais religiosos mas é uma necessidade social a é porque todos devem aprender a ler e escrever porque a má necessidade social de conhecer os novos mundos as novas funções

sociais as novas dimensões de ciência e cultura de conhecimentos que se expressa um pela imprensa qualquer dieta ter livros impressos se não há quem os leia por não saber entre é uma necessidade social criada também por um objeto por uma por um evento social e ainda que ele disse que todos devem e podem saber ler e escrever é também porque todos podem trabalhar não só o certo não só os escravos mas todos são capazes de trabalhar e e aí e aí e aí e aí e as escolas aquele fundava em princípio eu poderia dizer assim

que não eram tão com meninas porque a medida que ele fazia leitura e propunha por escrito a as obras dele é nem sempre eles eram automaticamente a proposta nas escolas mas por exemplo uma questão que ele levava em conta era que todos se educassem coletivamente jovens adultos crianças anciãos isto é que todos aprendessem a ler e escrever com conjuntamente e não separado então essa é uma inovação que ele propunha e as escolas que ele propunha ela sempre tinha um caráter religioso necessariamente mas ao mesmo tempo da busca da ciência a busca do novo a busca

daquilo que estava sendo proposto tanto assim que ele senta essencialmente religioso muitas vezes se surpreendia em contradição e ele mesmo escreve didática magna como eu sempre o reino bom dia pregar a deus pegar a bíblia estou me envolvendo com coisas humanas às vezes mundana que nada atender do reino dos céus porém para ir para o céu você tem que saber ler e escrever você tem que ser instruído você não pode ser ignorante você tem que ter piedade você tem que ter uma crença então de crítica muitas universidades e diz as universidades não propõe esse tripé

por isso das universidades saem bulos burros indômitos indolentes porque só se ensina conhecimento não se ensina moral não se ensina a religiosidade pela crítica mas tem uma visão muito interessante das universidades primeiro lugar de disco para as universidades não devem ir todos devem eles são os melhores os outros vão trabalhar na terra e nas universidades passam ser todos os estudos científicos e teóricos é mas por último ano das universidades não se passa nas universidades se façam se passa último ano nas viagens para conhecer o mundo [Música] e aí [Música] e ele tem muito a dizer

para nós hoje mas lendo no momento dele vendo como ele expressou o momento dele e retornar aos clássicos nem valendo de uma frase do pensador português que traduziu comênio a professor ferreira que retornar aos clássicos é progredir e avançar mas não copiar os clássicos brasileiros e entendê-los e ser capaz pelo olhar com quase viveram seu tempo nós somos capazes como educadores de ler o nosso tempo de levar esse tempo para a sala de aula para trabalharmos o conteúdo para trabalharmos o que é necessário hoje para o momento na perspectiva do futuro e aí e aí