Aplicação clínica da eletropestimulação- FES

52.72k views9074 WordsCopy TextShare
Prof. Joao Barboza - Fisioterapeuta
Neste video você encontrará os conceitos teóricos para embasar a aplicação de recursos elétricos com...
Video Transcript:
olá pessoal a gente vai falar sobre as correntes de contração muscular hoje a aula sobre o fez a mas antes da gente discutir sobre os parâmetros sobre como a gente pode aplicar essa corrente no nosso dia a dia a gente precisa entender alguns conceitos a e quais são as cores conceitos primeira coisa quais são as correntes que a gente utiliza mais no dia a dia quando o objetivo é contração muscular então talvez uma das mais comuns aí nas clínicas de fisioterapia seja a corrente fez chamada de fez que significa eletroestimulação funcional a a sigla fez
significa functional electrical stimulation ou estimulação é eletroestimulação funcional tá também existe a corrente chamada de vms que é uma corrente mais utilizada nos estados unidos é então a gente acaba não utilizando muito aqui no brasil não tem muitos aparelhos aqui do brasil que oferta essa corrente para nós tá gente vai falar pouco dela e a gente vai falar bastante então do fez da corrente russa e da corrente ao se tá qual que é a principal o centro e corrente russa e corrente aussie que a gente vai é abordar na próxima aula a corrente russa e
a corrente ao se elas são consideradas correntes de eletroestimulação de média frequência a então elas têm uma frequência portadora acima de mil hertz comparado com o fez essa é a principal diferença entre elas está o fez que a corrente que a gente vai discutir hoje é uma corrente de baixa frequência bom então é aí tem o primeiro ponto de diferença entre essas correntes de que a corrente russa e corrente aussie são correntes um pouco mais confortáveis do que o fez para aplicação nos nossos pacientes pelo fato de ser in correntes de média frequência a corrente
russa e o fez não foram correntes que não são correntes fabricadas no brasil mas a corrente ao se é uma corrente fabricada através de uma empresa brasileira tá e a gente tem a possibilidade de usar tanto fez quanto a russa conta corrente aos no nosso dia-a-dia clínico aí são correntes mais prevalentes nas clínicas do que a corrente é vms então a gente vai falar sobre efeso hoje na próxima aula a gente discutir sobre corrente russa e corrente aussie e é por definição eletroestimulação é o uso da corrente elétrica certo como forma de estímulo buscando contração
muscular analgesia ou melhora das funções metabólicas né sistema atuando sobre sistema endócrino vascular nervoso e muscular que eu quero dizer com isso normalmente no nos dias dias das clínicas quando a gente vai aplicar uma corrente que tem como objetivo contração muscular aí fala assim seu joão agora a gente vai fazer uma corrente de eletroestimulação a gente vai trabalhar com eletroestimulação neuromuscular para fazer o fez a gente vai fazer a rússia a gente vai fazer eletroestimulação na verdade quando você aplica qualquer corrente no paciente não são essas correntes de contração muscular por exemplo o tens a
corrente interferencial que a gente as aulas passadas também são formas de eletroestimulação então o correto não seria a gente dizer assim por paciente agora nós vamos realizar a eletroestimulação a onde a gente utiliza uma corrente para a contração muscular o correto é você faz isso agora em utilizar essa corrente para melhorar ativação muscular ou é aumentar a ativação do músculo durante o exercício ou potencializar a contração muscular ou eletroestimulação é qualquer modalidade de corrente que você aplique no seu paciente seja para analgesia para contração para qualquer outro objetivo isso é considerada eletroestimulação esse é o
primeiro ponto beleza o segundo ponto é que nós podemos realizar a estimulação elétrica muscular certo que é você dá aplicar corrente diretamente no músculo tudo bem isso o que nós realizamos na fisioterapia porque nós não realizamos técnicas invasivas com os nossos pacientes isso não é permitido pela nosso concelho o que nós utilizamos é o que nós chamamos de eletroestimulação neuromuscular tudo bem então eletroestimulação muscular que tem essa sigla aí ó mas né musculares elétricos estimular chan certo a estimulação elétrica muscular é diferente da ms né ou nms que é neuromuscular electrical stimulation certo ou estimulação
elétrica neuromuscular tão que nós realizamos com os nossos pacientes é pra contração muscular é o que a gente chama de eletroestimulação neuromuscular não é a estimulação elétrica muscular porque para realizar a estimulação elétrica muscular eu preciso de uma agulha enfiar essa agulha no o músculo do paciente e disparar a corrente elétrica no meio daquele músculo e isso vai promover uma contração isso é não é utilizada na fisioterapia porque é uma um método invasivo e a gente não pode realizar métodos invasivos certo a técnica que nós utilizamos é a estimulação elétrica neuromuscular ou seja nós não
realizamos a aplicação da corrente de forma invasiva por exemplo utilizando uma agulha nós utilizamos aqueles eletrodos vocês viram na última aula lá é de tênis e de corrente interferencial acima da pele então é uma aplicação totalmente não invasiva beleza só que para isso eu preciso de neurônios impactos eu preciso que o sistema nervoso do meu paciente seja capaz de aferir esse estímulo elétrico ou seja p a receber esse choque essa corrente elétrica e isso vai fazer com que eu tenho a contração muscular estão no caso de uma estimulação elétrica neuromuscular para contração muscular o nosso
objetivo é estimular um motoneurônio inferior também conhecido como neurônio motor tão esse neurônio precisa estar intacto para que ele consiga transmitir esse estímulo elétrico para o músculo e automaticamente eu ter a contração muscular após a realização a desse estímulo no meu paciente nesse tipo de este mostra o elétrico aqui que é diretamente no músculo eu consigo realizar a contração muscular sem que os meus neurônios estejam íntegros é normalmente se faz isso daqui e nas técnicas de exames para avaliar a denervação mesmo para avaliar se os neurônios estão trabalhando no passe é através de exames como
por exemplo a eletroneuromiografia então no caso da estimulação elétrica neuromuscular que a gente realiza então lembra disso a gente não realiza a técnica invasiva eu preciso do neurônio funcionando tá eu preciso do sistema nervoso impacto para que ele receba essa corrente elétrica e eu seja capaz de contrair o músculo do meu paciente se você tiver um paciente que tem por exemplo uma neurotmese que é uma ruptura completa daquele motoneurônio inferior ou da do neurônio responsável por aquela raiz nervosa eu não vou conseguir promover contração muscular no meu paciente eu preciso do sistema nervoso principalmente periférico
é íntegro certa relação ali dos neurônios com medula íntegra senão não vou conseguir promover contração aí sim a gente chegando que a gente chama de estimulação elétrica funcional né como que chama lá que o estímulo o pior que a gente chama de fez certo é o fez nada mais é do que uma forma de eletroestimulação neuromuscular através de eletrodos é superficiais na pele eu consigo promover a contração de um músculo tá com um objetivo claro favorecer um são eu preciso lembra disso de um neurônio e íntegro para querer receber esse estímulo elétrico e o meu
objetivo é promover contração para favorecer função passa a corrente ela foi por muito tempo utilizada na neuro para facilitar algumas funcionalidades do paciente ali no dia a dia é uma a gente também utiliza bastante para a ortopedia e aí na aula prática eu vou demonstrar algumas aplicações para vocês e quais são os objetivos dessa técnica para que que nós podemos utilizar uma corrente elétrica para a contração muscular objetivo de aumentar o desempenho muscular tão existem alguns trabalhos mais robustos assim que que suportam mais essa atuação da corrente para indivíduos não saudáveis ou seja quando eu
tenho alguém que tem uma alteração naquele determinado grupo muscular a tendência é que esta corrente funcione muito bem quando eu comparo por exemplo com pessoas que não tenham alteração então indivíduos saudáveis tem pouquíssima evidência de que a corrente vai aumentar a capacidade que você tem por exemplo de ganhar força naquele músculo indivíduos que têm algum problema fraquezas musculares existências tal as correntes tendem a funcionar melhor tá então existem algumas formas de aplicação da corrente indivíduos saudáveis até com forma de treinamento e é sendo aplicadas no dia a dia clínico hoje mas tem poucas evidências científicas
de que isso funciona ainda e para indivíduos que não são saudáveis ou seja que tem alguma alteração no músculo uma atrofia muscular muito grande é uma fraqueza muscular a tendência aqui é esse tipo de aplicação funciona melhor é reeducação muscular ou seja você ensinar alguém a comprar aí aquele músculo de novo ou a voltar às suas funções normais daquele músculo um exemplo é o indivíduo que é tava em coma e ele começa a recuperar suas funções só que tem uma fraqueza generalizada para para as atividades normais do dia a dia sentar levantar caminhar você pode
utilizar uma ação como objetivo de reeducação muscular ou seja ensinar de novo aquele músculo a gerar a estabilidade a gerar força gerar movimento naquele paciente nós podemos utilizar também com o objetivo de prevenção de atrofia muscular estão no mesmo exemplo indivíduo que está acamado eu posso utilizar eletroestimulação é para prevenir a atrofia dessa musculatura para prevenir a perda muscular a desse vivido eu também posso utilizar para prevenir o que a gente chama de inibição artrogênica inibição artrogênica daqui a pouco eu vou definir muito melhor do que é isso mas para dar uma introdução para vocês
é é uma inibição muscular ou seja uma diminuição da atividade muscular associada a uma lesão articular arthro articulação gênica na geni origem a uma inibição muscular originária de uma lesão articular então quando você tem uma lesão articular a tendência é que os músculos em volta daquela articulação que está lesionada eles diminuam a sua ativação de me nossa capacidade de gerar força de gerar movimento oi e a gente pode utilizar corrente de estimulação para tentar prevenir com que isso acontece em níveis muito grandes ou até mesmo para reverter o que a gente chama de inibição artrogênica
daqui a pouco eu vou explicar um pouquinho melhor o que significa isso bom então a eletroestimulação neuromuscular o fez ele ela é realizada no motoneurônio inferior e ele precisa estar intacto eu preciso dessa via aí de contração muscular livre efetiva para que eu consiga ter a capacidade de contrair um músculo estimulando através da pele certo então a gente sabe que a contração muscular ela se dá através de estímulos elétricos né gerados lá no sistema nervoso central eu normalmente você tem um estímulo elétrico que vem pelo motoneurônio inferior é o neurônio responsável por contraiu músculo esse
estímulo elétrico despolariza as membranas celulares ali nos músculos nas pontes de actina e miosina e aí você tem a contração muscular efetiva então pra que eu tenha um músculo funcionando normalmente eu preciso que o motoneurônio inferior dele e se tão vendo aí o desenho do nele ele esteja intacto para conseguir despolarizar as fibras desse músculo ou seja conseguir gerar uma contração efetiva e e para isso então hoje né no caso a gente vai utilizar o que a gente chama de fez só que como eu disse para vocês fez é um número é um nome comercial
que pela definição de eletroestimulação funcional certo funcionou elétrico stimulations fez a mesma coisa delete emoção funcional na verdade o nome dessa corrente né deveria ter relação com a sua caracterização e a característica dessa corrente que a gente vai falar hoje é uma corrente alternada ou seja tem duas fases positivo negativo automaticamente é uma corrente despolarizada então assim como o tênis ea corrente interferencial que a gente discutiu nas aulas anteriores é são correntes que podem ser utilizadas em pacientes que tenham implantes metálicos em poucas contraindicações a gente a falar sobre as contraindicações daqui a pouco a
corrente pulsada simétrica com pulsos retangulares como vocês podem ver aqui embaixo o desenho dela e de baixa frequência ou seja tem uma frequência a portadora que age abaixo de mil hertz toma corrente que é um pouco mais desconfortável ao meu paciente comparado com correntes de média frequência como por exemplo a corrente russa ea corrente alce porque se ela é uma corrente baixa frequência é você vai ter maior resistência a passagem dessa corrente nos tecidos e sugere um pouco mais de desconforto no paciente só que comparando a capacidade de geração de força de geração de torta
não existe grandes diferenças comparando o fez com a corrente russa com a corrente aussie ou seja se você só tem essa corrente para utilizar na prática para a contração muscular é uma ótima a ser utilizada porque apesar de é um pouco desconfortável ela é efetiva assim para aumentar os níveis de ativação de recrutamento muscular durante o exercício com seu paciente ó e aqui tá uma das principais um dos principais objetivos do uso dessa corrente que a gente chama de inibição muscular artrogênica então toda vez que você tem uma lesão articular de novo arthro articulação gene
origine você tem uma lesão articular que leva a uma inibição muscular uma inibição muscular originária de uma lesão articular então você numa lesão articular vai ter ali edema processo inflamatório você pode ter ruptura de tecidos naquela região automaticamente a partir do momento que você tem uma lesão alive gente nessa articulação os meu os receptores articulares né os receptores sensitivos responsáveis por avisar o seu sistema nervoso central de que existe algo de errado naquela articulação eles vão mandar um estímulo aferente pela medula esse estímulo vai chegar até o tálamo lá vai ser hein e como que
existe algo a lesivo naquela articulação automaticamente o seu cérebro o sistema nervoso central tálamo manda uma informação eferente né de efeito de inibição dos motoneurônios inferiores então basicamente o que acontece eu tenho que ter uma lesão numa situação não precisa ser uma lesão grave por exemplo uma lesão ligamentar ou uma fratura pode ser simplesmente uma lesão degenerativa por exemplo uma artrose um processo inflamatório crônico naquela articulação lesões mais simples mesmo isso também acontece é lógico que esse nível de inibição ele vai acompanhar o nível da lesão então e lesões mais graves essa inibição vai ser
maior e lesões mais tranquilas um pouco mais é controladas essa inibição esse nível de inibição vai ser menor mas o seu basicamente temas seu sistema não em geral percebe que existe algo de errado naquela articulação e o que ele vai fazer é desligar os músculos que atuam naquela situação ou seja que trabalham para movimentar aquela situação para que eles não realizem mais movimentos naquela articulação automaticamente é uma forma que o sistema nervoso central tem de preservar aquela articulação que está machucada naquele momento então basicamente o sistema nervoso central desliga diminui a ativação dos motoneurônios inferiores
ou seja os neurônios responsáveis para que o músculo contrai a para que o músculo gere movimento para que você fique com aquela articulação um pouco mais quietinha e isso preserve aquela articulação no momento em que ela está lesionada e que você tem dor processo inflamatório edema no primeiro momento isso é interessante é muito interessante porque você precisa era uma é então que não está não tem capacidade de suportar a carga de suportar movimento porque ela tá machucada o problema é que essa inibição muscular essa diminuição aí do neurônio do motoneurônio inferior é a longo prazo
faz com que você comece a gerar fraquezas musculares naquela região então para fechar o raciocínio ainda que a gente tem um paciente tem artrose de joelho quanto mais fraco você for mais sobrecarga o seu joelho tem porque você tem menos músculo absorvendo carne então a carga será transferida para a articulação isso gera um processo inflamatório edema naquela região por conta desse processo de degeneração que você tem nessa articulação por exemplo macrozee esse edema vai mandar informação para o seu cérebro de que existe algo de errado naquela situação o seu cérebro vai inibir os músculos que
atuam sobre ela para e fala só que se isso se manter por muito tempo o fato de você estar usando menos nos músculos faz com que você perca a capacidade muscular também capaz cidade que se gerar força ou seja você fica mais fraco ainda você estando mais fraco à medida que você é exposto aos movimentos por exemplo subir desse escada sentar levantar ao longo do seu dia a dia você tem menor capacidade de suportar essas cargas vai mais carga para articulação você tem mais processo inflamatório o que gera mais inibição que te deixa mais fraco
que era mais sobrecarga articular gera mais processo inflamatório gera mais missão te deixa mais fraco e por aí vai a gente tem que quebrar esse ciclo em alguns momentos mesmo ele sendo importante no processo inicial de lesão principalmente quando a gente fala de pós-operatórios então é um exemplo aqui para você esteja um paciente no pós-operatório de joelho e ele teve uma avulsão do ligamento cruzado posterior ele não rompi o ligamento cruzado posterior ele tem uma a função da espinha da tíbia é onde esse ligamentos insere tá e aí os médicos abriram o joelho dele fizeram
corte por trás no joelho e para fixar ou ligamento cruzado posterior ali como se faz para fixar uma fratura porque nada mais é do que uma fratura é isso associado ao origami nos primeiros dias de pós-operatório quando a gente pedia para ele recrutar o quadríceps e o quadríceps é um dos grupos musculares que mais sofre inibição artrogênica no membro inferior que mais diminui a sua ativação muscular quando a gente fala de lesões articulares no membro inferior eu percebo que ele não tinha capacidade de realizar as duas funções do quadríceps que é fazer flexão de quadril
mantendo o joelho estendido ao mesmo tempo que ele não conseguia fazer isso ele esticou joelho e depois não consegue ó levantar o joelho esticado ao mesmo tempo que ele flexiona o quadril a gente chama isso no joelho de sinal de leg l a g é quando o padre se não tem a capacidade de gerar força como ele deveria levantar o joelho lá o totalmente estendido associada a flexão de quadril isso indica uma fraqueza muito grande do quadríceps no primeiro momento logo após de um pós-operatório de se não é uma fraqueza uma diminuição da ativação muscular
você tem uma inibição do motoneurônio inferior é isso que acontece na inibição artrogênica tão um sistema nervoso central diminui a capacidade que o motoneurônio inferior tende despolariza é de contrair aquele músculo para você ter uma diminuição da elevação muscular por isso que é tão importante utilizar a eletroestimulação neuromuscular porque a eletroestimulação ela atua exatamente na despolarização do motoneurônio inferior ou seja ela ativa uma via que o próprio paciente desativou o mundo com o intuito de preservação articular de uma articulação que estava machucada no caso aí no pós-operatório esses níveis de inibição muscular eles são muito
maiores e pós-operatórios do que me lesões degenerativas mas você pode ter-se inibição artrogênica em lesões degenerativas como exemplo que eu dei por é como a artrose de joelho e existem alguns relatos na literatura por exemplo de que você tem inibição artrogênica logo após ruptura do lc a quase cem porcento dos indivíduos têm no pós-operatório de alice a quase cem porcento os indivíduos têm e pacientes que simplesmente tem dor anterior no joelho quase que oitenta por cento deles vão ter inibição artrogênica do padre se intervencional acontece somente em pós-operatórios e isso também não acontece somente na
perna que foi operada somente na perna que está lesionada você tem evidências na literatura aí dessa inibição acontecendo nos dois membros do paciente mesmo o outro membro sendo sadio não tem do lesão nenhuma você também tem demissão da ativação muscular de forma reflex certo então é a parte do momento que dividir o tenho uma lesão espere encontrar demissão de ativação muscular nos músculos que atuam naquela determinada já são sete o quadril ombro joelho coluna tornozelo onde foi a para vocês terem noção do que do que a gente chama de inibição artrogênica isso a inibição artrogênica
tá no primeiro vídeo do indivíduo que está com uma camisa e com shorts preto e vocês vão observar os primeiros dias de um pós-operatório dlk simples o pós-operatório de alice apuro tá quando eu pedi para ele contrair as duas coxas percebo a diferença de contração da coxa direita para a contração esquerda para coxa esquerda e tá certo ó menor ativação tudo bem só que existe uma ativação até interessante considerável a agora vamos olhar o outro indivíduo que vocês percebem que tá com joelho muito mais inchado ele não teve uma lesão ele não fez um pós-operatório
somente deles a o médico fez reconstrução do ligamento e ele também fez uma sutura do menisco costurou menisco da lesão que tinha e ele era um jogador de futebol profissional o outro indivíduo que a gente acabou de ver o vídeo ele era um jogador de futebol universitário e o de shorts vermelho um jogador de futebol profissional quando eu peço para ele contrair os dois quadríceps presta atenção na coxa esquerda dele aí ó como ela é bem delineado é forte tal e olha o que aconteceu com a coxa direita durante a contração voluntária não conseguem ver
a diferença de uma coxa para outra isso é o que a gente chama de inibição artrogênica certo então num trauma um pouco mais extenso eu já tive uma inibição muito mais considerável que a outra tá moço outra coisa que influencia também nesses níveis de inibição o paciente que era jogador de futebol universitário do shorts preto fez um pré-operatório ou seja ele fez um programa de fortalecimento antes da cirurgia o que está com shorts vermelho que era um jogador futebol profissional ele lesionou o joelho em uma semana na outra semana ele já estava operando alguns dias
depois ele já estava operando então não foi realizado no pré-operatório então a tendência é que essa recuperação muscular com pré-operatório ela seja mais rápida do que quando você só faz a reabilitação logo é seguido sem pré-operatório tá aonde que eu queria chegar com esses vídeos para vocês e olha o tamanho da coxa desse cara aí do shorts vermelho a coxa esquerda dele a coxa direita dele era exatamente do mesmo tamanho da esquerda o cara um jogador profissional ele é muito forte e a coxa direita dele ficou assim logo após da cirurgia um dia depois você
avaliar o cara logo depois da cirurgia já tá assim e o indivíduo ele perde força de um dia para o outro massa muscular capacidade do músculo gerar força ele não perde massa muscular 9ª edição artrogênica não é uma diminuição de massa muscular a uma diminuição da capacidade que ele tem de ativar aquele músculo de despolarizar as fibras desse músculo então o motoneurônio inferior não tem a capacidade de gerar contração muscular efetiva beleza por isso que as técnicas de eletroestimulação elas são muito interessantes nesses casos porque a gente vai despolarizar exatamente o motoneurônio inferior para que
ele realize a contração muscular a gente força o corpo né é isso sempre tem que ser realizado de forma ativa tão paciente nunca vai ficar fazendo choque lá parado sempre tem que ser associado a algum movimento próprio nome já diz né a relação funcional para você já está expondo o sistema nervoso central dele a carga de uma forma em que você tá é facilitando com que ocorra a o com a ativação muscular a contração muscular através do uso da corrente da despolarização do motoneurônio inferior tudo bem isso não acontece só em pós-operatório de joelho imagina
inibição artrogênica que você vai ter no glúteo de um paciente que coloca uma prótese no quadril imagina a inibição que você tem no quadríceps de um paciente que coloca uma prótese no joelho imagina a inibição muscular da perna toda desse paciente que vocês estão vendo aí que sofreu um atropelamento por automóvel e teve múltiplas fraturas no membro inferior tão inibição autogênica ela vai estar presente em qualquer articula são é seguido de lesões articulares e além disso você não tem relatos na literatura de inibição artrogênica somente na articulação que foi lesionada então existem por exemplo relatos
na literatura de inibição artrogênica do glúteo márcio o músculo do quadril em centros que tiveram entorse de tornozelo recorrente então de tanto torcer o tornozelo naquela perna que o tornozelo que o paciente ator sonhos recorrentes né direto e torci o tornozelo o glúteo máximo que o músculo tá lá no quadril ele era menos ativo comparando com a outra perna do paciente no tornozelo que não tinha entorses recorrentes por isso não vai acontecer somente na articulação em questão também pode acontecer nas articulações adjacentes beleza e quais são as evidências então do uso de corrente no caso
de ativação muscular ou contração e essa revisão sistemática aí mostrou que pacientes que realizam os exercícios associados a eletroestimulação neuromuscular no pós-operatório imediato de reconstrução do ligamento cruzado anterior do joelho foram mais efetivos e restaurar os níveis de força ou seja ganharam força mais rápido do que os pacientes que não realizaram a eletroestimulação associada ao exercício olá tudo bem então no a no processo final dos pacientes no nível de força final é igual você trabalha com a afirmação ou não no final do tratamento só que quem trabalha com eletroestimulação recupera a sua capacidade funcional mais
rápido ganha força mais rápido começa a andar sem muletas mais rápido começa a subir descer escada mais rápido para essa é a vantagem e você adiantar um pouco as coisas nesse processo de adaptação desde que isso seja seguro para o paciente olá tudo bem a esse outro trabalho aqui ó avaliou a aplicação né criou alguns protocolos de aplicação para pacientes que estavam no pós-operatório de ruptura do manguito rotador do ombro então a gente também pode utilizar em pós-operatórios de ombro por exemplo e pós-operatórios de quadril sempre abordando a musculatura aqui normalmente está inibida tá no
caso do ombro normalmente a gente tem inibição artrogênica de rotadores externos em alguns tipos de cirurgia você também pode ter do deltóide no caso do joelho é mais comum por cima do quadríceps no quadril é muito comum que você tenha de glúteo máximo no tornozelo é muito comum que você tem exibição de fibulares da panturrilha e vai depender da lesão que a gente tá ligando tá é só para vocês terem noção de uma aplicação paciente fazendo por exemplo exercício de manguito rotador do ombro fortalecimento de rotadores e com o uso da eletroestimulação ali abaixo da
espinha da escápula né aplicando a corrente nos rotadores externos do ombro e quais são os parâmetros que nós devemos escolher então dessa corrente para ter uma aplicação um pouco mais efetiva a gente vai ter que definir frequência de modulação tempo de pulsos ou largura de pulso que a mesma coisa intensidade o e rampa de subida rampa de descida tá então a primeira coisa o fez é uma corrente mais desconfortável porque tem uma frequência menor automaticamente a impedância ou seja existência por passagem dos tecidos é maior isso faz com que fique mais desconfortável aplicação delas nossos
pacientes a frequência de modulação né a frequência da corrente como que nós vamos escolher vai depender do tipo de fibra muscular que nós queremos estimular então nós temos dois tipos de fibras no nosso corpo basicamente né existem outras subclassificações vai ficar mais pra ficar mais didático mais fácil que vocês entenderem nós temos as fibras do tipo 1 e são fibras vermelhas ou seja fibras que tem como predomina o metabolismo oxidativo como vocês podem ver aqui ó fibras do tipo um vermelhas tem como predominância é o metabolismo oxidativo ou seja é metabolismo através da captação de
oxigênio são fibras que tem mais características de resistência demoram mais para fadigar ah e tem um alto número de mitocôndrias por isso que elas são mais resistente por conta desse metabolismo oxidativo elas são vermelhas porque tem o maior número de capilares né você tem mais sangue nessas fibras por isso que elas têm um aspecto um pouco mais vermelho e para dar um exemplo para vocês de fibra de resistência é interessante que a gente pensa nessas fibras em músculos que são mais estabilizadores e não músculos que são mais a relacionados a capacidade funcional capacidade de gerar
força tá vamos custam mais capaz relacionados a estabilização articular por exemplo os músculos do manguito rotador do ombro que tem uma característica grande de estabilização ou músculos que sejam anti-gravitacionais esteja que seja um exigidos por exemplo para que a gente fique um tempo em pé extensores da coluna quadríceps panturrilhas são músculos anti-gravitacionais glúteos então são o que tem uma capacidade de resistência grande tá para esses músculos das fibras vermelhas nós vamos utilizar frequências de modulação entre 30 e 50 hertz para os músculos que são considerados das fibras do tipo 2 fibras brancas que são músculos
que normalmente não são tão resistentes certo que têm um metabolismo mais glicolítico de queimar rápida de energia em menor oxigenação menor capilarização ou seja menos sangue porque não tem características de resistência eles têm características de velocidade potência de explosão ou seja músculos responsáveis por realizar o movimento de realizar função um exemplo aqui para vocês são os isquiotibiais é o bíceps braquial são músculos responsáveis por gerar força geral movimento eles são músculos a predominância fibras do tipo 2 nesses músculos nós vamos utilizar frequências aí entre 50 e 100 hair então frequências mais altas para músculos de
função de explosão fibras brancas do tipo 2 e frequências mais baixas para os músculos mais estabilizadores fibras vermelhas fibras de resistência existem também músculos mistos o quadríceps é um exemplo disso né o glúteo máximo é um exemplo disso que são músculos estabilizadores anti-gravitacionais mas que também ao mesmo tempo são responsáveis por gerar função gerar a explosão ou num salto por exemplo numa corrida a gente também tem o padre se do glúteo máximo como músculos importantes para gerarem explosão então músculos que tem essas características mistas vão ser praticamente a maioria dos moços que a gente vai
trabalhar na fisioterapia ortopédica principalmente e você vai utilizar aí é frequências de 50 hertz que é uma transição entre fibras do tipo um fibras do tipo 2 tão músculos mistos 50 hertz o tempo de pulso ou largura de pulso a gente também precisa avaliar o tipo de fibra muscular que nós estamos atuando e no caso é fibras vermelhas largura de pulso entre duzentos a trezentos microssegundos fibras brancas de 300 a 400 microssegundos tudo bem músculos mistos 300 microssegundos que a transição entre os dois tipos de fibra não existe um outro parâmetro que nós temos que
ajustar que vai ser mais fácil de vocês entender na aula pra ti tá mas o que que seria isso tem um é o tempo que a corrente fica contraindo o músculo que ela fica ligada theoff é o tempo que a gente vai dar de repouso para o paciente para ele descansar durante o exercício que que significa diferente do tênis e da corrente interferencial que a gente deixa ela ligada lá 30 minutos no paciente ela fica funcionando durante esses 30 minutos nas correntes para contração muscular a gente precisa dar um tempo para o paciente descansar porque
lembra que eu falei que a gente sempre vai associar essa corrente ao exercício ninguém faz um exercício 30 minutos seguidos lá ao exercício de fortalecimento né então normalmente você faz uma uma série por exemplo eu vou é de 3 séries de 10 repetições eu faço 10 repetições e descanso isso foi uma série aí eu vou para segunda série 10 repetições e descanso certo aí eu vou para terceira série 10 repetições e descanso o que que significa então esse te um esse theoff é o tempo de repouso que eu vou definir entre essas séries eu vou
dar um exemplo pra vocês vou fazer um exercício na cadeira extensora lá da anemia para ganhar força no quadríceps do meu paciente e eu defini que ele vai fazer 3 séries de 10 repetições então vai fazer dez vezes terminou uma série descansa em 10 vezes terminou outra série descansa 10 vezes terminou transfere descansa o meu t1 ou seja o tempo que a corrente vai estar ligada tem que ser no tempo que ele tiver realizando a extensor am a extensão do joelho e o meu theoff tem que durar o tempo que ele vai descansar o exercício
tão theon é o tempo que a corrente vai ficar ligada e precisa estar ligado ao tempo que o meu paciente vai estar realizando o exercício e o theoff ao teve capô gente vai desligar para que o paciente possa descansar aquele grupo muscular no intervalo entre as séries do exercício tá como que a gente ajusta isso se eu vou fazer 10 repetições durante o exercício o meu theon ele precisa durar o tempo que eu vou ter pra terminar essas dez repetição no oi gente a gente não aí umas três vezes do número de repetições então se
o meu paciente vai fazer 10 repetições o meu te um vai durar 30 segundos que é 3 vezes 10 então para dar tempo dele terminar as 10 repetições enquanto a corrente está ligada lá na coxa dele essa corrente precisa durar 30 segundos oi e esse 30 segundos vão durar durante 10 apps onde ele terminar as 10 repetições provavelmente vai estar acabando esses 30 segundos a corrente vai desligar e vai entrar no que a gente chama de te off oi e aí esse theoff é o tempo que ela fica desligada que ela tem que te dar
de repouso para o paciente vai depender das características físicas daquele paciente então vamos supor que o meu theon tempo que a corrente está ligada durou trinta segundos se o meu paciente for muito fraco muito franzino é para que tá aí hipotrófico ficou um tempão por exemplo em coma e voltou agora e vai começar a realizar exercício fortalecimento ele é muito fraco a gente vai usar uma relação de um para três que que seria isso se durou trinta segundos o theon o teu off tem que durar três vezes mais então se durou trinta segundos o meu
teófilo ou seja o meu tempo de repouso de descanso para ele ir para a próxima série de 10 repetições vai durar 90 segundos porque é três vezes os trinta segundos que eu tinha colocado para que aqui e trabalha em um paciente que ele é destreinado mas ele não é hipotrófico não tá muito ruim a gente usa a relação de um para dois estão nesse caso ficaria 30 segundos ligado e um minuto né 60 segundos descansando deu esse 60 segundos a corrente vai ligar de novo ele vai ficar 30 segundos lá fazendo vai dar 10 e
pessoas ele precisa descansar de novo a corrente vai parar ele fica mais um minuto e num cara que é muito forte muito treinado essa relação ela fira de 1 para 1 então 30 segundos contraindo para 30 segundos descansa tão theoff essa relação aí tá isso é diferente do tempo total de aplicação então se eu tive por exemplo há 30 segundos de ter um mais 30 de te off eu tive um minuto para terminar uma série de exercício então 10 repetições 30 segundos parou 30 segundos descansando foi um minuto aí eu vou para segunda série 30
segundos fazendo mas tem tá descansando eu tenho mais um minuto aí 30 segundos fazendo no teu mas tenta descansando eu tenho mais um minuto então durante toda essa série eu tive três minutos de aplicação esses três minutos só que a gente chama de tempo total de aplicação esse tempo total de aplicação ele tem que durar no máximo 20 minutos o quê que isso significa que quando você vai usar elettricista ação em um grupo muscular você vai no máximo fazer três exercícios para aquele grupo muscular e a gente tá falando do quadríceps eu vou fazer cadeira
extensora vou fazer agachamento e vou fazer um leg press com meu paciente aquele que fica empurrando a plataforma na academia eu fiz 3 exercícios para o quadríceps eu não vou fazer um quarto exercício porque eu já vou falar desligar muito o meu paciente certo então no máximo 36 para cada grupo muscular isso vai dar um tempo total em torno de 5 a 20 minutos não existe uma regra tá se por exemplo exemplo que eu dei para vocês aqui agora durou três minutos tudo bem sem problema nenhum se eu achar que isso eu preciso tá ótimo
eu vou lá perto vermelho desligue o aparelho e tá ótimo é um outro parâmetro que a gente tem que ajustar se chama rampa de subir rampa de descida vai ser mais fácil também entender na hora pra ti tá mas o que que seria isso rampa de subida é o tempo que a minha corrente vai demorar para chegar no máximo de intensidade tá então antes de falar de rampa de subida e descida a gente vai falar sobre a intensidade qual que tem que ser a intensidade da corrente no meu paciente eu tenho que atingir o neurônio
motor lembra quando eu vou aumentando lá o choque a gente podia atingir três limiares sensitivo motor e doloroso o primeiro que eu vou atingir é sensitivo eu posso gente vai começar a sentir a corrente depois eu vou atingir limiar motor nas correntes para analgesia a gente não queria atingir esse limiar de contração muscular limiar de fibrilação de ativação do músculo e correntes para contração muscular você tem obrigatoriamente que atingir o limiar motor ou seja você tem que ver a contração involuntária daquele músculo do seu paciente para a gente vai aumentar a intensidade da corrente ele
vai começar a sentir ele vai te avisar tô sentindo para falar para ele assim ó eu preciso aumentar mais até eu consegui ver visualizar contração muscular aí você vai começar a visualizar contração você atingiu o limiar motor do paciente ótima esse lugar que você tem que atingir você vai aumentar sua intensidade o no máximo que você puder sem gerar dor ou seja sem atingir o limiar doloroso do seu paciente porque quanto maior a intensidade é mas é a profundidade da corrente na área a profundidade da corrente e maior é a ativação mais fibras musculares você
ativa a gente vai tentar deixar intensidade o mais alto possível desde que não esteja causando dor no paciente e obrigatoriamente esteja causando contração muscular no meu paciente beleza você utilizar uma corrente dessa para a contração muscular e você não visualizar ativação você não visualizar contração muscular você está realizando você não está realizando uma aplicação efetiva então intensidade até atingir o limiar motor o mais forte possível sem gerador no meu paciente é diferente da intensidade das correntes analgésicas que a gente deixou mais forte possível sem gerar contração muscular e sem gerador agora eu quero contração muscular
então esse nível de intensidade é é é o máximo de intensidade que o meu paciente suporta antes dele estar sentindo dor e eu esteja visualizando a contração muscular então quando a gente tem esse te ontem off que a corrente liga e desliga a gente precisa ajustar como que ela vai chegar nesse máximo de intensidade que a gente escolheu e como que ela vai descansar até o zero de intensidade que é o tempo de repouso do paciente a rampa de subida nada mais é do que isso alguns aparelhos trazem como rizzi também r&s e tá traduzindo
para o português rampa de subir a rampa de subir então é o tempo que vai demorar para corrente sair do zero que quando o paciente está descansando até o máximo de intensidade para ele voltar a fazer o exercício lá por exemplo da cadeira extensora tá é essa rampa de subida ela pode ir de 1 a 5 segundos tá certo só que essa é a gente sempre tenta deixar um segundo tá porque é promove - acomodação ao estímulo com o paciente ta e você também diminui a chance dele fadigar durante a aplicação bom então rampa de
subida é o tempo que vai demorar para chegar no máximo da intensidade que você escolheu quando ele tava descansando rampa de sustentação que até ficar corrente vai ficar ligada lá e estimulando paciente é a mesma coisa do que tem um e rampa de descida é o tempo que ela vai demorar para voltar para o zero quando terminar lá o exercício ele poder entrar no repouso poder entrar no descanso e a rampa de descida também pode ser de 1 a 5 segundos só que você sempre vai deixar igual a rampa de subida então se você deixou
um você deixar um na descida se você deixou cinco na subida você deixa assim com na descida essa rampa de descida também pode ser chamada de decay certo que significa decida em inglês e aí depois a gente entra no repouso ou theoff é a mesma coisa beleza então a gente sempre e aí um segundo não é para subir rampa de descida para evitar acomodação mas por que que tem a possibilidade de deixar por exemplo 5 segundos se um segundo é melhor né vocês provavelmente ia me perguntar isso é porque se você deixar 5 segundos essa
aplicação da corrente fica mais confortável para o seu paciente então você tem uma velhinha o velhinho que tem medo de choque não se sente confortável com o uso da corrente para o exercício você pode deixar lá mais confortável se você primeiro usar uma corrente de média frequência o fez não é isso não é uma corrente de média frequência segundo se você deixar uma rampa de subida maior porque ao invés de subir um segundo do zero pro máximo ela vai subir por exemplo em 5 segundos estava a fazer assim até chegar no máximo não vai fazer
algo já chegaram máximo certo isso deixa aplicação um pouco mais confortável para os nossos pacientes além disso um eletrodo se for maior dispersa mais a corrente aplicação fica mais confortável do que com eletrodos menores certa eletrodo menores concentram mais a corrente então tá olá tudo também influencia qual a distância que a gente vai aplicar de novo a distância aparecida com que a gente viu lá na correntes analgésicos de quatro a cinco dedos de distância entre o eletrodo e outro os eletrodos que podem ser utilizados os mesmos que a gente discutiu também na na aplicação das
correntes analgésicos tá o de borracha né que na verdade é de grafite e usar o para adesivos né os adesivos que são os de silicone e quais são as técnicas de aplicação da corrente aplicação que a gente chama de bioenergética é quando você aplica na região proximal e na região distal do músculo e aí região proximal e distal não é em cima do tendão porque não tem não você não tem motoneurônio inferior era região de mais distal do ventre muscular na região mais proximal do ventre muscular tudo bem desde que isso não seja uma distância
muito grande lembra um palmo aí no máximo de distância 5 meses ah e também existe a técnica de aplicação chamada de punto motor em que você coloca um eletrodo proximal ou distal no ventre muscular e o outro eletrodo exatamente em cima de onde o neurônio motor de onde uma altona inferior chega no músculo onde ele nervo aquele músculo tá professor mas como que eu vou descobrir onde um neurônio chega no músculo não consigo visualizar isso a gente tem uma técnica de utilizar o eletrodo na sua mão um eletrodo no paciente você colocar o gel na
frente do seu dedo e você procurar a região de a corrente aumenta com ela ligada essa região de ela fica mais forte aonde um motoneurônio inferior se encontra você vai pegar o eletrodo e vai colocar exatamente nessa região eu mostro para vocês na aula prática como que a gente pode aplicar essa corrente de forma mais efetiva com a técnica de ponto motor tá é na técnica de ponto motor o eletrodo se vai ser aplicado em cima do ponto motor ele é menor ele deve ser menor do que a o eletrodo que fica na região distal
proximal do ventre muscular na técnica no energética que eu coloco um proximal outro digital no músculo é o eletrodo tem que ter tamanhos iguais tá é a técnica bioenergética também pode ser aplicada em músculos menores colocando no seu sinergista que eu quero dizer com isso se eu tenho por exemplo quadríceps eu consigo colocar proximal e distal mas o músculo os músculos extensores do punho eu não consigo colocar um eletrodo é distal e proximal no extensor longo dos dedos então moscou pequeno então eu vou colocar um eletrodo no extensor longo dos dedos e o outro eletrodo
no extensor radial do carpo g1 bom então eu vou colocar em músculos sinergistas beleza agora em músculos grandes você coloca proximal e distal essa é a técnica meu energético a técnica de ponto motor é mais efetiva por que você aplica a corrente um um eletrodo em cima do motoneurônio inferior exatamente onde ele chega no músculo e existem alguns trabalhos que demonstram pra ativação muscular quais são as técnicas mais efetivas que você pode utilizar mais de uma forma geral a gente utiliza essa forma de aplicação quando você tem músculos grandes é interessante você colocar um eletrodo
na região mais proximal porque você normalmente vai ter um nervo ali que depois ele vai se ramificar no músculo como por exemplo vocês podem ver aí o nervo femoral ele vai-se ramificando e formando os nervos que inervam o vasto medial vasto lateral vasto intermédio no caso do quadríceps então você coloca um eletrodo já li no próximo do nervo femoral você automaticamente já vai pegar todas as ramificações dele e depois o eletrodo digital você pode aplicar no músculo que você fizesse selecionar melhor durante aquele exercício por exemplo vasto medial oblíquo é vasto medial vasto lateral bom
então aqui ser um exemplo de aplicação da técnica é mil energética na imagem na horizontal que eu tenho dois canais 4 eletrodos então um canal no reto femoral e outro canal novo vasto medial ea técnica chamada de ponto motor e que eu tenho eletrodo ali no meio do reto femoral e outro eletrodo no vasto medial por que que eu não posso deixar o eletrodo muito próximo do outro senão essa corrente fica muito superficial como vocês podem ver aqui em cima na imagem e eu tenho que deixar um pouco afastado para que essa corrente atinja o
mar amplitude maior só que se eu deixar muito afastado essa corrente perto de densidade eu tenho menor ativação muscular a e existem algumas formas de aplicação da gente vai ter que selecionar o aparelho que a gente chama de sincronizado é quando todos os canais estão normalmente os aparelhos tem 4 canais né um canal canal dois canal três canal quatro cada um desses canais é eles vão disparar a corrente em um momento tudo bem no caso da aplicação sincronizada eu disse para os quatro ao mesmo tempo é um exemplo clínico que eu posso utilizar essa aplicação
durante um agachamento eu tenho a panturrilha que trabalha o quadríceps que trabalha e o glúteo que trabalha eu posso colocar um canal no lute um canal no quadricipes um canal na panturrilha se eu aplicar a se eu colocar aplicação sincronizada todos vão ligar o mesmo tempo eu faço exercício com todos os músculos sendo é o exigidos tá na técnica recíproca e eu tenho é a alternância é de dose entre os canais pares e ímpares então é eu posso colocar por exemplo durante o exercício que eu quero utilizar quadríceps e glúteo eu coloco o canal ímpar
depois logo depois que ele terminar esse exercício eu já quero que entre isso que eu tive ai cê panturrilha eu coloco o canal ímpar no blush no quadríceps vai ligar quando esses dois desligaram os pares que estão luiz que eu tive assino na trilha eles vão entrar quando eu quero alternar entre canais a técnica sequencial você tem o canal um ligando quando acabar a aplicação dele ele desliga ligo dois quando acabar aplicação dele ele desliga ligou três quando acabar aplicação dele ele desliga e liga o quatro depois ele desliga o quatro volta por um e
assim sucessivamente é de aplicação progressiva você vai progredir então liga um fica ligado liga o dois fica ligado ligar o três fica ligado todo mundo diga o quatro e fica ligado todo mundo até a hora que desliga todo mundo e aí depois volta um dois três passos de novo um exemplo eu quero trabalhar com o paciente um gesto de comer é o primeiro vai ligar lá os músculos flexores dos dedos depois liga o canal dos flexores de punho ao mesmo tempo que flexão dos dedos e fixa estão trabalhando depois liga flexores de cotovelo depois flexores
de ombro então eu liguei 4 canais de forma progressiva é uma forma de aplicação no caso da ortopedia normalmente eles vão utilizar aplicação sincronizada no caso da neuro você pode utilizar aplicação sequencial progressiva e se não é muito comum utilizar aplicar e as três aplicações na ortopedia mais como utilizar sincronizado que liga todo mundo ao mesmo tempo bom então como que a gente vai aplicar isso ao invés de realizar um exercício sem nada sem ativação do músculo você associe exercício físico a corrente de eletroestimulação e durante a aplicação como cês vão ver aí no vídeo
obrigatoriamente você precisa observar a contração muscular durante a realização da corrente tá certo vocês estão vendo aí agora eu preciso visualizar aplicação da corrente contração muscular beleza isso para o quadríceps o produto que seja oi oi e como nesses exemplos em que o paciente realiza o movimento associado ao uso da corrente elétrica ou seja para os músculos intrínsecos do pé no caso de um paciente que tem a fascite plantar por exemplo olá seja na eversão do tornozelo no caso de pacientes que tiveram entorse tornozelo tem inibição artrogênica dos fibulares e você também pode utilizar ou
seja com o objetivo de reeducação muscular ou seja ativar de novo músculos estabilizadores da articulação como por exemplo os músculos periescapulares os músculos abdutores do quadril e sentido útil médio glúteo máximo e pode utilizar isso tanto em atletas com cês viram aqui aqui na escápula como também e idosos de educação muscular durante um agachamento aplicação do quadríceps só para vocês terem ideia sair de aplicações clínicas tá no caso da neuro existem algumas formas de aplicação também uma das mais conhecidas é o uso de uma palmilha que você tem um sensor ali no calcanhar para pacientes
que têm pé equino pé caído porque não tem ativar a sua efetiva de tibial anterior de dorsiflexores principalmente né não só tibial anterior mas todos os pré tibiais dos dorsiflexores para ele não ter a marcha raspando o pé no chão toda vez que ele descola o calcanhar do chão esse sensor é que vocês estão vendo na palmilha manda informação para o aparelho de que o pé dele descolou do chão e que o pé dele provavelmente pode raspar no chão e com aparelho faz diz para o fez disparar corrente para contrair o tibial anterior e ele
conseguir manter o pé lá em dorsiflexão e tem uma marcha mais próxima do normal evitando com que ele tem essa raspagem e o paciente que tem o pé aí que a gente chama de pé equino né marcha um pé caído se você tiver o motoneurônio inferior íntegro existe a possibilidade de você melhorar a função essa daí vem o nome né fez leve estimulação funcional e você melhorar a função do paciente com o uso dessa corrente e quais são as indicações então reeducação muscular no pós-operatório o após um trauma o que seja e lesões degenerativas manutenção
da condição muscular para prevenir a atrofia muscular potencializar os ganhos de força bem forte indivíduos que têm fraqueza muscular mas hoje tem sido utilizado para indivíduos que treinam normalmente em academias etc aumento da irrigação sanguínea local com o uso de exercício lógico e o objetivo de recuperar hipotrofismo atrofias musculares e recuperações principalmente voltadas para eles são heterogêneas porque ele tem uma interação direta com moto na zona inferior há contra indicações tão pacientes que tenham marca-passo de novo por conta da corrente elétrica todas as contra-indicações do exercício físico porque a gente sempre vai associar o uso
dessa corrente com algum exercício tão pacientes que tenham trombose venosa profunda na panturrilha patologias circulatórias que é contra-indiquem uso de exercício cardiopatas descompensados né não controlados hipertensão arterial descompensada pacientes que tenham câncer não é uma contra-indicação absoluta é uma classificação relativa se você não puder aumentar o metabolismo local naquela local que existe o câncer você tem que tomar cuidado para vocês tiveram lesões musculares rutura muscular ruptura tendíneas fraturas recentes não podem realizar exercícios físicos ou seja você não a aplicar corrente nesse tipo de paciente é como eu sempre falo para vocês é muito mais importante
você saber as contra-indicações de uma corrente para você não machucar o paciente ou até mesmo poder levar ele a morte por exemplo fazer uma leve estimulação de panturrilha no paciente que tem trombose da panturrilha você pode causar um tromboembolismo pulmonar por exemplo bom então é mais importante sobre as contra-indicações do que as indicações do uso da corrente a beleza na próxima aula a gente discutir sobre corrente russa e corrente aussie
Related Videos
Aplicação clínica da eletroestimulação- Corrente Russa
22:07
Aplicação clínica da eletroestimulação- Co...
Prof. Joao Barboza - Fisioterapeuta
28,960 views
Aplicação clínica da eletroanalgesia- TENS
48:44
Aplicação clínica da eletroanalgesia- TENS
Prof. Joao Barboza - Fisioterapeuta
58,201 views
Como progredir nos exercícios de fortalecimento nas lesões de ombro
36:23
Como progredir nos exercícios de fortaleci...
Prof. Joao Barboza - Fisioterapeuta
5,228 views
Estimulação Elétrica Funcional - FES (Parte 1/2)
20:29
Estimulação Elétrica Funcional - FES (Part...
Rubia Alves
1,946 views
Reabilitação no P.o das lesões meniscais
49:21
Reabilitação no P.o das lesões meniscais
Prof. Joao Barboza - Fisioterapeuta
16,407 views
SAIBA COMO UTILIZAR O FES NA FISIOTERAPIA?
1:02:49
SAIBA COMO UTILIZAR O FES NA FISIOTERAPIA?
Eletroterapia baseada em Evidências
10,855 views
Aplicação clínica da Iontoforese- Corrente Galvânica
45:41
Aplicação clínica da Iontoforese- Corrente...
Prof. Joao Barboza - Fisioterapeuta
21,014 views
Liberação Miofascial
27:32
Liberação Miofascial
Prof. Felipe Barros
123,555 views
FES - ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NEUROFUNCIONAL (PARÂMETROS PARA APLICAÇÃO CLÍNICA) / FES RECÍPROCO
10:35
FES - ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NEUROFUNCIONAL ...
João Paulo Alcides
16,715 views
Código de Ética do Fisioterapeuta com Prof. Karinne Figueiredo
45:16
Código de Ética do Fisioterapeuta com Prof...
Gran Cursos Saúde
25,367 views
Aplicação da terapia combinada
31:27
Aplicação da terapia combinada
Prof. Joao Barboza - Fisioterapeuta
5,993 views
Configuração dos parâmetros do ultrassom
16:55
Configuração dos parâmetros do ultrassom
DESCOMPLICANDO COM PROF. GODINHO
245,185 views
PALESTRA DESCOMPLICANDO ELETROESTIMULAÇÃO NEUROMUSCULAR
1:42:24
PALESTRA DESCOMPLICANDO ELETROESTIMULAÇÃO ...
Crefito-3
26,859 views
Diagnóstico diferencial: cervicalgia x dor no ombro
40:51
Diagnóstico diferencial: cervicalgia x dor...
Prof. Joao Barboza - Fisioterapeuta
1,359 views
VEJA MAIS SOBRE ULTRASSOM FISIOTERAPIA
19:04
VEJA MAIS SOBRE ULTRASSOM FISIOTERAPIA
Eletroterapia baseada em Evidências
34,804 views
Aplicação clínica da eletroanalgesia- Corrente Interferencial Vetorial (CIV)
44:17
Aplicação clínica da eletroanalgesia- Corr...
Prof. Joao Barboza - Fisioterapeuta
13,242 views
Aprenda como utilizar LASERTERAPIA de forma descomplicada.
53:34
Aprenda como utilizar LASERTERAPIA de form...
Instituto Cefisa
57,785 views
FES - ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NEUROFUNCIONAL (PARÂMETROS PARA APLICAÇÃO CLÍNICA)
8:46
FES - ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NEUROFUNCIONAL ...
João Paulo Alcides
98,737 views
TENS na Fisioterapia [Parte 1] - Aula Completa
18:06
TENS na Fisioterapia [Parte 1] - Aula Comp...
Fisioterapia Para Concursos
132,876 views
TERMOTERAPIA E CRIOTERAPIA
22:13
TERMOTERAPIA E CRIOTERAPIA
Giovanna Karinny Pereira Cruz
10,359 views
Copyright © 2025. Made with ♥ in London by YTScribe.com