em platão passa a construir sua teoria a partir é não de um confronto com o relativismo sofístico se o relativismo diz que tudo é mutável tudo é transitório portanto tudo em certo platão então tenta construir uma teoria em que o contrário é verdadeiro ou seja assim mundo imutável absoluto mundo em que caso a gente consiga acessar a gente tem a possibilidade de estabelecer conhecimento verdadeiro e fica muito claro com duas passagens da república e você já conhece o platão nesse exemplo tenta mostrar que para cada estado de alma existe um correspondente ao modo como a
realidade pode ser acessível quanto ao seu conhecimento ele fala assim na realidade o mundo inteiro se divide em dois mundo sensível e mundo inteligível um destes corresponde a um estado da alma o mundo sensível corresponda o estado da alma em que nós só podemos ter opiniões porque nós só podemos ter opiniões porque no mundo sensível e o mundo dos cinco sentidos todo muda-se tudo flui eu não consigo conhecer nada mamãe tem que eu conheço já mudou nesse mundo como nada é concreto não será possível ter opiniões ao passo que no mundo inteligível e se sim
em que as coisas não mudam é possível ter conhecimento porque conhecimento ou é conhecimento para o imutável ou não é conhecimento e sem opinião muito sensível por sua vez é dividido em outras duas as sombras que são vistas pela alma de televisão das somos que são sombras sombras são os seus reflexos são aquelas realidade não dependem de você encontra objeto físico mais de uma derivação de você é de fato a sua sombra no sol é de fato o seu reflexo no espelho todas essas coisas não têm existência própria resistência a partir de você ou de
qualquer outro objeto que esteja sendo refletido ou fazendo sombra mas também tem de fato os objetos concretos a árvore a cadeira o computador celular o microfone em subject concretos mas todos eles como são sensíveis estão mudando o tempo inteiro ainda que com aparência de imutáveis você sabe que ainda que foi que não esteja se mexendo diz que está mudando o tempo inteiro e a prova é que é que algum momento se daqui algum tempo pode ser meses pode ser antes isso aqui vai pifar o que que vai pifa o que ele só que está em
mudança portanto sobre isso no máximo dá pra gente ter crenças e convicções opiniões esse é o campo dos sofistas só que platão não acho a esse campo é um engano você achar que a realidade se resumem ao mundo sensível o que no mínimo a um mundo que você já conhece é o mundo da matemática se você manja de matemática você sabe que a matemática não é um conhecimento sensível o patrão fala assim a matemática é uma preparação para a filosofia se você não tem uma mente preparada por onde tu abstrato e esquece você não vai
entender filosofia você precisa preparar sua mente pronto abstrato porque é só nesse ano que você não consegue chegar as dores verdadeiras mas a matemática não é ainda o mundo da filosofia porque não matemática você ainda lida com um tipo de conhecimento discursivo linguístico afinal de contas para você estudar geometria você precisa visualizar as figuras geométricas você precisa formalizar ali os cálculos você ainda lida com aspecto visual e portanto sensível dos estudos a matemática não depende de você para existir ela já tava aqui quando você nasceu ela vai continuar no mundo quando depois que você morrer
portanto ela não tá na sua cabeça você percebe o que que é um ponto a um ponto vitor é quando eu desenho assim a ponta de uma caneta de um pylon no quadro só um ponto se isso for um ponto então significa quando eu apagar esse ponto ele deixou desistir não vou continuar existindo onde que existe na sua cabeça é na minha cabeça a então se eu te matar o ponto para existir na realidade não então ele não existe na sua cabeça se ele não existe na sua cabeça se ele não existe onde você desenha
onde é que eles já começou a entender agora que a é possível não basta para dar conta de conceitos abstratos como é o caso dos objetos matemáticos victor o que é o número um eu te devo uma pergunta que eu número um número um aquilo que você desenha não aquilo é a representação do número um número um pode ser um celular pode ser uma garrafa pode ser o arábico número um pode ser o romano um pode ser qualquer coisa que eu queira representar mas número 1 não é a mesma coisa que a sua representação já
que ele tá lá na tua cabeça de novo volta eu conto arrumando você tiver na sua cabeça quando você morreu número morre né isso acontece ela cabeça da humanidade não quer dizer que a humanidade morrer não é possível que jamais outra civilização outra forma de vida descubra matemática não é possível ela morre quando a humanidade morrer é isso não então diz o platão existe uma realidade que não é sensível não é espacial e não é temporal e abriga os números de objetos matemáticos para caramba hein mas não acaba aí porque o patrão diz para saber
objeto matemático aí a existência própria você ainda faz uso do conhecimento discursivo linguístico visual o grau último é o das formas o que você chama de ideias quando tu tá no colégio que aqui você não tem como representar aqui não tem segura aqui não é sensível aqui é completamente inteligível completamente aqui você só aprende pela intuição intelectual não tem como falar né é sempre metafórico assim né que você enxerga não a teoria é o único que você só consegue vislumbrar de modo intelectual não não é com esses olhos não são com esses ouvidos não com
essas mãos é com outra coisa é por isso que o platão acreditava que existe uma parte de quem somos nós que aí material se chamava de alma de buscar e que já tinha frequentado o mundo das formas porque senão a gente se conheceria nada só você não vê começa a fazer mais sentido para esse esquema conceitual que o botão tá propondo não é coisa de o papel de quem busca o conhecimento é sair do mundo sensível e chegar no mundo inteligível é fazer isso aqui e o cartão de novo assim colar na escada de última
chama isso aqui de dialética ascendente em que eu saio do degrau mais ó e vou para o degrau mais alto e