Pequenas Empresas Grandes Negócios 22/12/2024 [PEQUENAS EMPRESAS & GRANDES NEGÓCIOS]

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Capacita Cursos Online
O programa traça um perfil do microempresário brasileiro, mostra como funcionam pequenos empreendime...
Video Transcript:
Olá, bom dia! Hoje é um domingo especial, o último antes do Natal que está logo ali. Uma data importante.
E essa época do ano é especial para muita gente. E independentemente da forma de festejar, de celebrar. É tempo de generosidade, de encontros, de troca de afetos.
Eu sei que a preparação até aqui foi intensa. Afinal de contas, essa época do ano é a mais importante para muitos empreendedores. É quando eles faturam mais.
Mas olha, também é importante estar presente com a família, com os amigos com quem amamos. Uma mente empreendedora sabe a hora de parar e recarregar. Então bora fazer o seguinte Pega aí o seu café e confere com a gente as boas histórias que nós vamos contar no programa de hoje.
Pequenas empresas e grandes negócios está começando e você vai ver no programa de hoje. No segundo episódio da nossa série no Rio Grande do Sul, vamos conhecer as inovações para atrair os turistas para Gramado e daqui a pouco vamos viajar o país para conhecer empreendedores que pensaram e abriram negócios para a periferia. Falando nisso.
Nas últimas duas semanas, o Brasil acompanhou comigo no É de Casa o Expo Favela 2024. O desafio. Vimos de perto a jornada de dez participantes escolhidos entre mais de 200 expositores da Expo Favela à Feira de Negócios, que aconteceu em 20 estados e contou com empreendedores e startups de favelas de diferentes cantos do Brasil.
A primeira finalista foi a Úrsula Ariel, de Jardim Felicidade, no Amapá, com o projeto Não, um aplicativo que promove acesso à saúde para pessoas trans. Foi emocionante, de verdade. E a última vaga Ficou com medo.
Lacerda, de Santa Terezinha, Minas Gerais, que desenvolveu a Way Libras uma escola de libras e acessibilidade. Parabéns! É uma emoção muito grande.
Um júri especial composto por 16 empreendedores que já tiveram as histórias contadas aqui no Pequenas Empresas e Grandes Negócios, teve a missão de escolher o melhor projeto de 2024 e o Expo Favela, o Desafio 2024. 100. 000 R$ vai para Eduardo Libras.
Parabéns para o grande vencedor Edu Lacerda, de Santa Terezinha, do projeto Way Libras. Investir nos negócios de favela é lucrativo. Olha só esses números.
No Brasil, 16 milhões de pessoas vivem em favelas e mais de 5 milhões são donas do próprio negócio. Em maioria, mulheres são pessoas que movimentam um mercado de mais de 200 bilhões R$. E mesmo enfrentando inúmeras barreiras, empreender é a vontade de sete em cada dez moradores dessas regiões.
Todo esse movimento nos reforça que favela é sim, sinônimo de potência, criatividade e bons negócios. É um país empreendedor dentro do Brasil. São negócios que geram empregos, impacto socioambiental, movem a economia e alimentam sonhos como os que a gente vai conhecer daqui a pouco.
Dois empresários de diferentes favelas do país mostram que empreender no lugar de origem é um bom negócio. A gente volta já. Pequenas empresas e grandes negócios está de volta com as histórias dos empreendedores que mostram a potência dos negócios pelas favelas do Brasil.
Abrir um negócio na favela é muito mais do que garantir renda. Empreender pode trazer desenvolvimento econômico, fortalecer a economia local e melhorar a qualidade de vida da comunidade. E a gente vai para o Nordeste mostrar uma empresária que está levando conscientização ambiental para uma comunidade no Maranhão.
De acordo com o IBGE. Coroada a oitava maior favela do Brasil. Foi aqui que um empresário paraense começou seu negócio de consultoria ambiental.
Cláudio chegou em São Luís para trabalhar e foi morar em Coroado. E descobriu o potencial do lugar. Nós tínhamos uma parceria junto com uma associação aqui dentro da comunidade.
Onde ficava as pessoas com criptomoedas para entregarem seus resíduos recicláveis. Lá começou a ideia. Comecei a participar de programas de aceleração de inovação e fui vendo de que forma que eu poderia adentrar nesse meio.
O ponto de coleta começou a funcionar em 2020. Aqui, moradores e catadores podem trazer os resíduos sólidos para vender aí. Todo o material recolhido é vendido para empresas de reciclagem.
A gente trabalha direto com as pessoas aqui, que a gente compra o material delas e vende para outros, né? Pode ser um comprador, pessoa física ou pode ser um comprador pessoa jurídica. na questão das empresas.
A gente pode trabalhar tanto com o reconhecimento delas para as questões ASG, como a gente também pode levar esses selos para gerenciamento de resíduos em eventos com ponto de coleta e outras iniciativas da empresa. A Claudia já tem metas para causar um impacto ainda maior na comunidade. A grande maioria dos catadores não consegue ganhar nem um salário mínimo com essa atividade.
Então, uma das nossas metas é garantir que aqui, com as ações que a gente está desenvolvendo no ponto, a gente consiga alcançar, que todo agente ambiental consiga gerar uma receita de pelo -1 salário mínimo somente com essa prática. É uma população que é muito empreendedora aqui no Coroado. Então, seja empreendendo com espaço físico, seja buscando formas de geração de renda com outros tipos de materiais, tudo aqui dentro da comunidade é muito favorável a essa movimentação.
Na Vila Costa e Silva, periferia de Campinas, em São Paulo. Um jovem inspirado pelo hip hop criou uma marca de roupas que já chegou aos shoppings de luxo, Mostrando a identidade das quebradas por meio da moda. Lucas começou em 2014, no quarto de casa, vendendo roupas para os amigos da Vila Costa e Silva, em Campinas.
Três anos depois, abriu uma loja na avenida principal. A marca se expandiu com franquias, mas a pandemia fez ele reavaliar os planos. Foi doloroso, mas foi um aprendizado também para ter os pés no chão, né?
Ele recomeçou e hoje a sua marca está em um shopping de luxo em Campinas. Antes, quando eu vinha num shopping de luxo, a gente não conseguia, talvez ter esse acesso, de poder entrar numa loja tranquilamente ou ser bem recebido e ser bem tratado. E acho que com isso todo mundo só tem a agregar, porque as pessoas com a identidade de streetwear vindo consumir e se sentir representada, independente onde a loja está, entendeu?
Quanto é DJ e cliente da marca desde os tempos das vendas no quarto do Lucas. Começou a desenvolver o projeto da barraca da roupa. Eu olhei e já me identifiquei na hora e falei Não, eu quero.
Pode contar comigo que eu vou ser fiel. Eu gostei muito, porque a gente tem a nossa representatividade na quebrada, no estilo e na vida, né? Lucas tem um recado para quem está nas comunidades espalhadas pelo Brasil Quem está na quebrada tem que sonhar, tem que acreditar.
Tem que ter fé. E, claro, trabalhar bastante. E acho que nunca perdeu o foco, né?
Acho que todo mundo consegue conquistar um sonho, mesmo não tendo as condições que alguém que não é da periferia tem. Que tal entrar o ano novo com planos de exportação? Tá pensando que isso é somente para as grandes empresas?
Que nada! Nós estamos no Pequenas empresas e grandes negócios. E o Marcello Barini chega agora com dicas para você conquistar o mundo.
Olha, não importa o tamanho da sua empresa, existe um mar de oportunidades lá fora. Sabe quem está se dando bem? Nossas micro e pequenas empresas, até os microempreendedores individuais estão surfando nessa onda.
O Brasil tem mais de 11. 000 MEIs micro e pequenas empresas exportadoras. Este número representa 40% das empresas brasileiras que exportam.
Os principais mercados são América do Sul, América do Norte e Ásia. E você também pode aumentar suas vendas exportando. E olha, incentivos não faltam.
Existem financiamentos, cursos, consultorias do governo para os pequenos que querem exportar sem burocracia e muita coisa de graça. Então preste atenção no passo a passo para sua empresa entrar no mercado global. O primeiro passo é se capacitar.
Você precisa entender os processos e os requisitos da exportação. Isso envolve a documentação necessária, legislação dos diferentes países e marketing internacional. O segundo passo é mapear as oportunidades de mercado.
Uma verdadeira exploração global. Quem pode virar cliente? Quem são os concorrentes?
Como o seu produto pode se diferenciar dos outros? O terceiro passo é adequar seus produtos. Nem tudo que faz sucesso aqui agrada ao público de fora.
Às vezes é preciso adaptar seus produtos ao gosto do freguês, à sua cultura e legislação. E agora o quarto passo mais importante o vender. Há várias formas de contactar possíveis clientes.
Uma delas é produzir conteúdo e anunciar na língua deles em suas mídias. Outra maneira é participar de eventos internacionais para aumentar a visibilidade da marca e ampliar a rede de contatos. Quer uma sugestão?
Começa pela América Latina. Nossa cultura é parecida e a proximidade geográfica facilita a logística. Outra coisa.
Exportar melhora a qualidade do produto, o que acaba aumentando as vendas internas também. Então, 2025. Partiu exportar?
O mundo está logo ali e as oportunidades são infinitas. Tchau, Até a próxima! No programa de hoje ainda tem o segundo episódio da série Rio Grande do Sul, A Retomada.
Vamos contar como o turismo está voltando a agitar gramado. E você vai ver também um casal carioca que construiu uma nova vida em Santa Catarina e conquistou o que parecia impossível serem donos do próprio negócio. Eu estou em Florianópolis, capital de Santa Catarina, e aqui atrás a ponte Hercílio Luz, que é um símbolo do Estado e também de superação.
Essa é a maior ponte suspensa do Brasil. Tanto a construção quanto a restauração foram desafios de engenharia e para alguns parecia até impossível. Como a história que viemos contar, a jornada de um casal que está aqui há 26 anos e trouxe na mala muitos sonhos e coragem.
Priscila e Marcos são cariocas. Estavam casados há quatro anos quando vieram para Santa Catarina tentar uma nova vida. A gente viu aqui a chance que a gente não conseguia ver lá.
E eu lembro que a gente ia para a praia e eu ficava olhando para aquelas casas e falava Meu Deus, quando é que eu vou poder ter uma casa assim? A gente focou nisso, né? De ter uma cama boa para dormir, um chuveiro bom para tomar banho.
Como já tinham parentes na cidade, Florianópolis era um porto seguro e uma promessa de oportunidades. Mas, como toda grande mudança, a decisão do casal veio cheia de desafios. Eles tiveram que se jogar no trabalho.
Comecei na portaria, fui para vigilância patrimonial, da vigilância patrimonial, fui para segurança pessoal privada. Transporte. Escolta.
Eu fui frentista de posto de gasolina. Eu fui técnica em enfermagem. Eu fui faxineira e empregada doméstica.
Junto com a filha Jamile. Hoje, eles desfrutam de tudo o que sonharam. Mas a casa não veio assim de uma vez só.
É o resultado de conquistas ao longo de 12 anos. Tudo começou com esse pedacinho aqui de trás. Esse pedacinho aqui de trás.
Aí depois compramos esse pedaço aqui. Aí fizemos esse pedaço em cima. Montamos esse negócio e assim a gente tá.
Tudo foi eu que fiz junto com ela. A última virada na vida de Priscila e Marco foi inesperada. Por 17 anos, Marco foi segurança de uma padaria.
Tinha a confiança do dono e dos clientes quando recebeu uma oferta surpreendente comprar a padaria. E aí, no primeiro momento, eu dei aquela. Aí o segurança não tem esse poder aquisitivo Tá, e daí?
Falei que ia conversar com a Priscila, minha esposa. Eu falei não. Tu tá maluco, né?
A gente não tem condições. Mas aí, quando veio a proposta, a gente falou mais uma vez Por que não? Porque a gente não pode ter uma padaria também.
Para fechar o negócio, ele juntaram tudo o que tinham na vida. Deu um carro de entrada e mais um pouco de dinheiro. Parcelei o restante.
E assim a gente. Eles mantiveram a equipe e se prepararam para assumir a padaria. A gente tem que buscar conhecimento, né?
A gente tem que buscar. A gente não sabe. A gente tem que aprender, ler, se informar.
Eles estavam animados com a nova fase. Mas a estreia dos novos proprietários começou com um problemão. Tinha algumas máquinas ruins, algumas mesas quebradas, batedeira queimando.
No dia que nós começamos as primeiras semanas, quem queimou batedeira e queimou a semana, a queima de estoque e queimou tudo. Eu olhei para a cara dela e falei E agora? Sem dinheiro para consertos, estoque ou capital de giro, o negócio corria o risco de parar.
A solução foi recorrer a um empréstimo. Aí eu fui pedir a primeira vez o crédito. Como eu não tinha histórico financeiro ainda padaria recém aberta, recebemos os nãos.
Então o Sebrae entrou na nossa vida por causa desse crédito. E lá eu fui muito bem acolhida, Nos ofereceram o crédito. E aí foi bem rápido assim.
Acho que não levou uma semana. O Sebrae então, disse para o banco O banco pode emprestar que eu aposto neles. O Sebrae acreditou na gente.
Quando um pequeno empreendedor, assim como o Marco e a Priscila, não consegue crédito porque não apresenta as garantias, o Sebrae entra em cena com o fundo de aval às Micro e pequenas empresas. O banco empresta o dinheiro, mas é o FUP quem avaliza. Então, se você está precisando de dinheiro para uma reforma, expandir o negócio ou para capital de giro, escaneia o QR Code e confere os bancos e as instituições parceiras do Sebrae, onde você pode conseguir crédito.
O que vocês fizeram com esse crédito? Troquei o maquinário, fiz uniforme, a gente deu uma outra repaginada assim, sabe? Aí compramos estoques, produtos.
Deu para fazer bastante coisa. O movimento da padaria, que no começo estava meio em baixa, só vem crescendo nesse ano com os novos donos. E Priscila tem estratégias para isso.
Esse é o meu famoso bolo de aipim. Depois que o povo experimentou que eu fiz uma degustação a ele. Agora virou o carro chefe da padaria.
Como Priscila e Marco, muitos brasileiros lutam para levar os negócios adiante. E essa é a realidade de milhões de pequenos empreendedores espalhados pelo país, que enfrentam dificuldades todos os dias em busca de uma vida melhor. E é nessa hora que o acesso ao crédito e a formação faz toda a diferença.
As milhões de Priscila, brasileiras e Marcos, que representam 95% das empresas brasileiras, 88% não têm acesso ao crédito. O Sebrae é aquele que está abrindo a porta do sistema financeiro para que a gente possa pulverizar o crédito para os micros e pequenos empreendedores. E o crédito assistido?
O Sebrae pega a mãozinha da Priscila, do Marco e leva ele para pegar o crédito. Mais um crédito que passa a ser seguro para ele desenvolver o seu negócio e para que ele não seja aquilo que é comum um inadimplente. E amanhã, esse ano nós já atingimos um atendimento de 53 milhões de brasileiros.
O Sebrae é a porta dos sonhos, mas sonhos que se concretizam e se realizam e modificam a vida das pessoas. Então, não há dúvida procure o Sebrae. Vamos abrir outras padarias aí vamos dar trabalho para o povo, vamos fazer o Brasil girar, vamos fazer o Brasil crescer, empreender mais.
E olha o que vai rolar no próximo bloco. A retomada do turismo em Gramado, no Rio Grande do Sul, para o primeiro Natal depois das enchentes. Natal é tempo de renovar as esperanças e também de iluminar as casas, as ruas, os corações.
Um dos Natais mais emblemáticos e iluminados do Brasil fica em Gramado. Cidade que foi impactada com a falta de turistas durante as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul. No segundo episódio da nossa série no Rio Grande do Sul.
Chegamos na terra do chocolate. Eu estou em Gramado, na Serra Gaúcha. E olha, a cidade está vestida para o Natal e quer chamar o turista de volta.
Bora conferir? Receber bem é a vocação dos madeirenses em 2023. 8 milhões de turistas visitaram a cidade e nesse ano, a expectativa é que 5 milhões de pessoas passem por aqui.
O que estão achando dessa experiência? Estamos encantados! Eu adoro o Natal, Tava louca pra vir, então tô amando a iluminação.
Adoro decoração e a parte do chocolate né? O sabor deste recomeço é de chocolate. Isso mesmo!
Gramado é a capital nacional do chocolate artesanal e rota turística para quem vem se deliciar. Então bora começar a circular por Gramado e a gente vai pegar carona num chocolate gigante. Quer dizer, no ônibus que mais parece um chocolate.
Simbora! E aí vem. O Choque Bus.
É uma das apostas mais lúdicas e acessíveis da empreendedora Anne. Eu sou Anne Brock, sou empresária do turismo aqui na Serra Gaúcha. Essa ideia do bus veio agora no meio do que a gente estava vivendo, das enchentes.
A gente queria criar um produto que a gente pudesse receber os passageiros também do mercado regional, que a gente chama que as pessoas que vêm de carro. Se a gente tem produtos para todos os gostos, nichos e bolsos. O passeio conta com atores animados e cada detalhe é pensado para que o turista viva uma experiência multissensorial.
O que a gente queria é que as pessoas ficassem com vontade de comer o ônibus quando o ônibus passa e lembrar muito chocolate. Então o ônibus todo ele é tematizado. Ele traz alegria, alegria, que conta com a união dos empreendedores.
Depois das perdas causadas pelas enchentes. A gente tem que conseguir enxergar a coisa como um todo e saber que aquilo ali vai passar. Ter resiliência.
Acho que a palavra mais importante que a gente está tratando aqui resiliência é o que não falta ao empreendedor de Gramado. Mas não é somente isso. Por aqui também tem muito capricho, zelo com o turista e paixão pelo que se faz.
Eu estou apaixonado pela decoração de Natal. É feito por uma artista madeirense. Tu tens que conhecer ela, Pedro.
Então acho que vou fazer isso. A Anne vai seguir aqui com o seu cabaz e eu vou descer agora que eu vou atrás dessa decoração. Eu sou Jane Franciele Correia, sou artesã há 15 anos já.
E eu tenho paixão por fabricar. Eu tenho um atelier, se quiserem ir conhecer, vamos lá, bora lá. Então aquela ali é a minha mãe, a minha casca de bala.
Aaaaaah! Oi, mãe! Oi, tudo bem?
Tudo bem? Mãe e filha produzem bonecos de tecido com tamanhos variados e para festividades diversas também. Então, nessa primeira máquina, a senhora começou fazendo o quê?
Já os bonecos, bonecos já. Eu fiz um primeiro curso em Novo Hamburgo e aí eu comecei minhas primeiras peças e a gente continuou assim, sempre fazendo mais artesanal. Não era tão industrial como a gente faz agora com a filha.
E neste negócio de família, Maria entrou com mais experiência e a Jane com o olhar empreendedor. A gente precisava ter uma produção maior, porque a quantidade que estava indo não estava dando conta da demanda. Então a gente começou a se impor metas, a gente comprou máquinas de corte de tecido, então eu dobro vários tecidos e corro o risco molde e corto a máquina.
Trocou. Máquina de costura também, que a gente pegou umas mais modernas, porque elas rendem mais rápido também, né? Tudo isso a gente foi inovando com o tempo.
Você lembra quantos bonecos vocês produziam por dia? Olha, eu acho que numa semana inteira não dava 30 bonecos prontos. Uau!
E hoje vocês fazem 70 num dia. Exatamente. Jane é uma apaixonada por Natal.
E foi em um Natal Luz que aconteceu a virada da vida dela. Minha mãe fazia vila de Natal, né? E a minha mãe sempre foi muito caprichosa com o trabalho dela.
Então, o pessoal que fez a licitação naquele ano viu o artesanato dela e perguntou se ela teria como fazer os personagens menores do desfile para vender. E aí foi onde a gente foi. Lançou os protótipos no Natal, luz na mão das pessoas.
Então, muita gente chegou aqui no ateliê e a partir disso. O Natal Luz existe há mais de 30 anos em Gramado. Começou pequeno, mas hoje é um dos principais eventos do país e emprega mais de 6000 pessoas somente no setor hoteleiro.
A pessoa quando compra não é só um boneco, é a emoção que ela está comprando, porque ela viu aquilo, ela vivenciou aquele Natal. Então o boneco é exatamente para isso, para eternizar as memórias. E eternizar as memórias tem um valor ainda mais especial neste ano de reconstrução.
Eu acho que gratidão, porque foi bem difícil. O povo aqui, ele se envolve muito nisso. Então as pessoas gostam de decorar a casa, as pessoas gostam de colocar as luzinhas de Natal e trazer junto com o evento essa mágica que ele traz.
Então eu vou correr para o centro para eu não perder esse espetáculo de luz e conferir, claro, essa decoração, porque está muito bonita, muito linda. Não é por acaso que Luz dá o nome a esse evento de Gramado. São 3 milhões de lâmpadas que enfeitam as ruas para atrair e encantar os visitantes e É manter girando a roda da economia da cidade.
Cláudia é a responsável por toda essa iluminação. Meu nome é Cláudia Casagrande e eu trabalho mais especificamente com a cenografia de Natal. Como é que é fazer um projeto com tanta lâmpada dessa?
Eu nem paro para pensar, porque senão eu fico assustada com a responsabilidade que a gente tem. O Natal tem muito esse sentimento de renovação, de esperança, de renascimento para o Rio Grande do Sul. Está sendo reconstrução.
Para você, qual é a receita para recomeçar? É a vontade de fazer dar certo. Essa vontade que não morre nunca.
Em tempos desafiadores, a esperança é a luz que nos guia para seguir em frente. Eu acho que isso é uma mágica. Faz renascer na gente sentimentos bons.
Eu acho que se deixar viver isso é algo muito importante, porque a nossa correria do dia a dia às vezes não nos permite viver. Família todo mundo corre muito, então eu acho que o Natal ele resgata isso, ele resgata esse brilho, esse amor que a gente carrega no coração. Gramado se recupera, assim como a força, a dedicação e a resiliência de gente como Jane, Cláudia, Anne, Maria e muitos outros que trabalham para renovar o sonho de todos por dias melhores.
Vem cantar pra tudo aqui. Ficar iluminado, iluminado, iluminar pra atrair, pra tudo que seguir e luz. Iluminado pra que possa andar.
Pequenas empresas e grandes negócios de hoje fica por aqui e eu quero aproveitar para desejar a você e a sua família um Feliz Natal, com muita paz, com muito amor. Na semana que vem a gente está de volta e é o último episódio da nossa série aqui no Rio Grande do Sul. Ah, e é o último programa de 2024.
Não vai perder. Tchau.
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