E aí [Música] E aí E aí pessoal beleza bom de volta aqui da caixa e hoje para falar de uma obra que é uma das principais obras de filosofia história psicologia que tratam do tema de racionalização no século 21 especial a situação das colonizações europeias não só na África mas aqui no caso do Caribe que vai aí desde o século 19 as primeiras décadas do século 20 hoje a gente resolveu usar aquele literatura fora da caixa e a gente vai fazer apresentação aqui da obra Pele Negra Máscaras Brancas do que abra filósofo mexicano Franz fanon
Franz fanon ele tem outras obras também bastante conhecida a principal Acredito eu que seja Os Condenados da terra mas ultimamente em toda essa Explosão das disputas entre as pautas identitárias discussão sobre o racismo sobre racionalização sobre metrô política os inscritos do do Frango valores recuperados e decididos recuperar uma forma de atualizar o debate que foi proposto por ele e termos de entendimento e compreensão da construção da inferiorização do negro na sociedade colonizados para pensarmos o que é o racismo na sociedade contemporânea qual entre outras obras a gente vai perceber que saiu recentemente pela Editora sarradas
escritos políticos do Franz fanon pela Editora ubu Celta meio dos estudos psiquiátricos o Pele Negra Máscaras Brancas também é da Editora Globo e vai sair agora um pela Editora boitempo também sobre os escritos políticos do funcionam porque a gente tá vendo tem um debate que está sendo novamente sendo aceso sendo aquecido para pensar essas problemáticas contemporâneas eu não vou em Toda obra porque vamos que ela é mais cante dance e traz cenoura dentro dos seus capítulos por isso eu fiz uma opção a opção de aqui mostrando os capítulos para vocês a opção de fazer a
discussão inicialmente dos três primeiros Capítulos nós temos a introdução mesmo segundo terceiro capítulo que trata do negro EA linguagem a relação do homem e da mulher negra com o branco posteriormente nós vamos finalizar o debate do livro com os demais capítulos para de iniciarmos aqui a nossa abordagem eu coloco aqui ativo de produção é o que é que eu tô pensa quando ele tá publicando aqui Pele Negra Máscaras Brancas ele faz essa publicação no início dos anos 50 mais precisamente 1952 quer a edição francesa logo depois ela vai ser publicada em outro país eu o
resto da perseguida Ainda mais por aqueles regimes coloniais como no caso Portugal porque ele se diziam que o autor além de negro ele é extremamente perigoso por ser comunista deve fazer uma defesa das raças in the oriental Negra como uma proposta de destruição da civilização ocidental Essas eram as preguiças as palavras que eram utilizadas sensor da obra do Franciscano quando ela começou a ser veiculada na Europa ali dos anos 50 e 60 a obra ela tem dois vértices ela é uma obra de análise histórica mas também ela é uma obra de análise psicológica o viés
histórico alto tá querendo aqui determinar que não é possível compreender essa relação de discórdia de embate de conflito entre o branco eo negro sem pensar as condições que determinaram a invasão e e também a colonização europeia nas Américas durante aí e séculos 16 até o 19 e pensar em termos de uma exploração econômica nessas terras Portanto ele tem aí uma perspectiva estrutural uma estudo histórico que investiga Como se dá essa aproximação entre o europeu e o outro e como a partir dessa aproximação cria-se um mecanismo de dominação quis se utiliza do braço alheio para o
enriquecimento próprio enriquecimento Pessoal esse é o aspecto é histórico econômico mas ele vai trazer aqui o aspecto que eles falam de psicológico como é que se constrói uma espécie de neurose uma auto-depreciação do negro em torno da figura do branco que é tecida por essa loja para Colonial o Francisco hormônio vai dizer aqui no início da obra que é impossível é você em qualquer relação de branco e negro na contemporaneidade e aqui a contemporaneidade está falando nos anos 50 e que pode ser pensado também numa perspectiva de Gumball hodierna uma perspectiva do presente sem estabelecemos
o que foi a situação Colonial a situação Colonial ela cria novas regras de novo tecido social ela estabelece novas ter determinantes de relacionamento de sociabilidade ela cria formas de representação social de classificação de Arquias que estabelece a dinâmica de papéis sociais a serem exercidos nessa sociedades coloniais e o que queria para ele uma espécie de alienação ou mistificação ele vai dizer que relevo ele vai estar preso ou ele vai estar alienado na sua inferioridade quando o branco vai ser justificado vai estar preso na sua noção e superioridade essa noção parece aí é digamos dupla bipolar
sobre a idade idade ela atravessa o que é o comportamento psíquico do sujeito e vai Demonstrar um paradoxo dentro da própria perspectiva nos meses de verão é assim mesmo na medida em que eles procuram que eles vêm sejam um desenvolvimento Esse desenvolvimento ele tem como o alvo ele miram o branco é o branco como destino portanto enquanto Neves se apropria da cultura dos valores das ideias dos brancos mais eles tendem a rejeitar sepultar a se afastar de suas raízes das suas tradições da sua sexualidade então é como que ele aponta para a ideia de que
o negro ao visualizar o branco dentro de um situação Colonial ele queria ir uma espécie de facinho um terror um temor um desejo de aproximação é o ensejo do embranquecimento E esse embranquecimento isso aí alicerçada no conceito de branco estude e constrói aí e da pequenez da inferioridade da insignificância ou da ausência de cultura no próprio nervo é o pepro rejeitando a sua própria por rejeitando a sua própria cultura e mais do que isso rejeitando a sua própria língua porque é que eu coloco língua como o primeiro aspecto porque esse é um Capítulo 1 da
obra do Franz fanon e como língua o autor ele pensa uma bolsa mais amplo de Cultura ele pensa enquanto linguagem a ideia de comportamentos gestos de vocabulário mas ele tem um foco e foco dele aqui pensando na situação Colonial é pontos negros colonizados buscam se apropriar do vocabulário das expressões ou do idioma do colonizador EA partir dessa apreensão do colonizador ele constrói para si a ideia de que ele pode sim galgar uma posição social midi oma ele se torna um meio de ascensão dentro da hierarquia estabeleceu como superior o indivíduo branco como inferior devido lembro
mais uma vez que você se apropria da língua do Branco você estaria dobrando uma posição dentro da Ceará Kia você se aproximaria do branco ou como ele próprio diz ouyang se você se tornaram quase branco então no idioma é um aspecto central e aqui ele fala em torno da língua para nós pensarmos essas relações entre branco e negro na situação colonial e o estabelecimento desse verso esse que o que coloca o indivíduo negro como vendo assim mesmo como o ponto negativo ou ponto maléfico não é fácil dessa relação a própria língua ela seria utilizado na
situação Colonial para traduzir o idioma francês no caso fazer para explorando aqui o negro antilhano e nem é especial um trabalho voltado para os casos dos martinicanos de aqui sua terra natal como é que eles sendo colonizado pelos franceses se apropriam se utilizam dessa língua francesa e começam a rejeitar a sua língua Nativa no caso aqui o criou e pensando que é a criação da sua língua é um aspecto de ascensão de mobilidade e de valorização social tonalizar observamos aqui Pele Negra Máscaras Brancas tão imensos seguinte o autor está trabalhando sobre duas fontes uma das
pontas estudos psicanalíticos com seus pacientes indivíduos é negros antilhanos maioria mais Titãs que saíram da terra natal no Caribe foram para a Metrópole para a França e daí que reconstruíram a sua visão de um mas já construíram a partir das imagens das ideias das crenças do colonizador e uma outra fonte é a literatura Isso importa muito para nós estamos aqui Apaixonados Pela leitura ele utiliza escritos literários romances é de arte canos ou seja de emprego que demonstram de uma forma inconsciente como é que se construiu essa nato e são da do vacilo da independência da
obediência e da cidade do negro diante do ser maduro esse ser maduro aqui obviamente indivíduo branco masculino hetero Cristão o Fran sono ele já está contando aqui para verte do que vem a ser posteriormente a discussão de interseccionalidade obviamente ele não tá fazendo aqui ainda é partículas do que seria um movimento você me responder Bru e a prova grada kilomba que faz o prefácio da obra apresenta isso mas ela demonstra como ele abriu o caminho porque ele criou é fissura dentro de uma estrutura extremamente racializada' e demonstrou que existiu ausência ausência nas livrarias na ausência
nas bibliotecas uma ausência nas universidades e essa ausência era ausência do membro você falava sobre o nego mas ele não estava presente nenhuma desses Passos nenhuma dessas instituições o né é aquele que era inferior cultural materialmente aquele que precisava ser ensinado instrumentalizado pelo branco o do trabalho braçal o negro como uma ponte entre o macaco e o homem civilizado veja só nessa situação que eu coloquei aqui acerca da linguagem esse capítulo em especial da língua o autor foca em Como os negros as crianças aprendem o francês é isso se torna o motor um motivo para
ele se pensarem assim mesmo como indivíduos superiores dentro da sua sociedade o negro que migra para a Metrópole ele não volta do mesmo jeito e como ele não gosta do mesmo jeito a pergunta é como é que eu uso essa transformação que se o que que ele começa a pensar que é um novo ser o que que ele começa a imaginar que está acima daqueles que eram os seus pais vejamos essa citação o povo colonizado todo o povo em cujo seio se originou complexo de inferioridade em decorrência do sepultamento da originalidade da cultura local se
vê confrontado com a linguagem da Nação civilizadora quer dizer da cultura Metropolitana todo o povo colonizado se vê confrontado com o idioma do ou o colonizado tanto mais se evadir a da própria selva aqui é a própria imagem relevo constrói-se dos seus pais da sua comunidade das consumir tanto mais se afastaram se o céu quanto mais adotar os valores culturais da Metrópole mais branco será quanto mais rejeitar escuridão as suas selva faltam faz uma relação aqui entre a língua EA cor da pele o negro ele vida que aprendendo as expressões no branco aprendendo a se
comportar com ele sabe mais próximo da cultura do bran e vai fazer com que ele se torna quase branco ele vai se afastar do que ele imagina sendo a sua selva a sua escuridão o seu atraso político econômico social e mental para evoluir não à toa é o autor e vai utilizar aqui o tema evoluídos aqueles que migram para a Metrópole os negros que vão ser instrumentalizados ou é do cabo na Metrópoles vão se acreditar evoluídos porque eles partes começaram a pa compartilhar o a participar dos mesmos rituais e os brancos seja seja no comportamento
e aí vai voltar aqui o caso Martini tando é a ideia de conhecer a Metrópole faz estudos é clínicos com estudantes que saíram da Martinica foram à França conhecer um Paris e aí eles se tornaram uma espécie de semideus indivíduos consagrados diferenciados e o que mais ele apresenta aqui é a ideia de que e este retorno para a sua terra natal ele já não querem falar a língua Nativa eles desprezam criou eles desprezam as práticas os comeres da sua família eles querem adotar agora o novo a etiqueta eles querem agora apresentar esse povo civilizado Essa
é a noção do desembarque aliado alteração do comportamento o afirmação de um novo estado pelo domínio do idioma e não só da língua não só do falar francês aquele que chego desembargado ele vai ser visto aqui com Um ser superior como autônomo que detém a autoridade que tem o poder da voz aquele que domina a língua do ele está saindo seria um negro e se tornando um quase branco ele está se tornando aqui mas vou ido o Francisco não vai demonstrar que essa é uma característica é uma perspectiva extremamente honesta o Facebook situação Colonial porque
o negro rejeita sua cultura abandona a valorização das suas raízes tradições e passa vangloriar e passa a buscar o domínio do saber do outro e tornar aquele saber como um saber que é verdadeiro mundo normal perfeito que é dotado virtudes por isso esse domínio da língua do mundo criaria uma clivagem uma diferenciação entre os próprios dedos aqueles que foram a Metrópole aqueles que não aqueles que mais se aproximaram da cultura do branca que eles estão mais afastados É aquela ideia de uma linha evolutiva aqueles que estão se aproximando da evolução e aqueles que estão distanciadas
dela aqueles que não conseguiram sair da sua escuridão da sua selva e da sua selvageria é Como os negros em busca de uma firma e dentro dessa situação Colonial eles acabam reproduzido reafirmando as era Arquias a discriminação EA própria realização dessas sociedades eu deixei um mapa aqui para que vocês possam ver na certa é a ilha ilha de uma amiga que fica aqui na América Central vocês logo acima aqui na Venezuela uma ilha de colonização Francesa e que tem a característica de inúmeras emigrações de estudantes jovens que pleiteavam e a França e a Paris para
consumir tela outra cultura e o autor ele entra um ponto que eu acho extremamente importante é o que ele chama de psicologia e do colonialismo é a espécie de alienação dos sujeitos pela repulsa da língua Nativa do criou em prol da reafirmação da língua do branco e como é que isso acontece ele vai falar um ponto eu coloquei como ponto a da patologia do uso da língua essa patologia do uso da língua aparece quando o branco ou ele se comunica comigo e ele faz a partir de uma 10 de que o branco é um indivíduo
maduro enquanto negro é infantilizado ele ainda não saiu é da fase infantil da história o negro é sendo Por isso você tem que falar como se tivesse falando para uma criança e o transformam de mostra que essa é uma característica de afirmação dessas e Arquias sociais falar Olá Pedro como se tivesse falando um subordinado ou falar empty essa característica que Negra É como se fosse o coloquialismo você deixa de usar a língua francesa formal e passa usar o espécies aqui de gírias passa usar aquela língua que seria mais a cultura popular o branco ele tenta
sair no seu domínio de 20 desçam e tenta falar com medo utilizam-se aí de um vocabulário seria menos é adequado o vocabulário coloquial e essa essa Pit negro seria a o vocabulário ou as formas de comunicação da língua estabelecidas a partir era ia dentro da colonização era como colonizador francês se comunicavam com os cabos com os seus subordinados com aqueles que eram os seus servos se comunicavam utilizando-se de outra língua frança não falo dessa perpetuação utiliza-se ainda o pit Negri com uma forma de sedimentar de consolidar essa superioridade do Branco sobre o negro não tinha
ele diz falar de Negri ao medo é um galo pois ele é aquele falem Petit negro no entanto não Branco viram que a intenção não à vontade de humilhar pode ser que não haja vontade de humilhar mas o que é mais humilhante justamente as ausência de intenção essa com paciência é assim diferença essa facilidade com que ele é fixado como que é aprisionado utilizado Oi e a gente falar sobre essa ideia de não era intenção nós observamos a né mente no programa reality show Big Brother Brasil uma queixa o embate quando os participantes se referiu
ao outro fazendo uma comparação a metáfora com seu cabelo antes negro falando o seu cabelo como se fosse o cabelo de um homem das cavernas e aquilo ele não reconheceu que tinha feito um rato que era racista Porque ele disse que não havia nele pensam e o transformou de certo modo aponta para Esse aspecto não é um fato de ser mais humilhante a justamente porque não a intenção porque você disse conhece aquilo que atinge o outro é pelo passa-se algo naturalizado algo normal aquilo passa a ser utilizado dentro da língua como ao que é legítimo
ainda aqui esse elementar língua esteja sempre o atacando e diminuindo a figura do outro porque a comparação aqui feita juntamente com um homem negro e eles aponta um terceiro aspecto da psicologia do colonialismo são os arquétipos negros esses arquétipos Aqui estamos nos referindo fazendo missão as imagens as representações as ilustrações aquilo que aparece na propaganda e na publicidade como foi que o branco através das revistas livros da publicidade ela construiu uma imagem sobre o mesmo você vai encontrar uma boa sobre isso do que só tua ao cultura e representação o que aparece é dentro de
todo esse material são representações que fixam uma ideia sobre o negro e um e essa ideia ela é sempre a ideia de que o negro ele é uma tábua Rasa o negro não tem uma cultura ele não tem um passado ele não possui uma nação e nem vindo ele é subserviência obediente tem que cumprir o seu papel tanto que na literatura sobre é essa relação Palm aos negros sempre aparece falando de uma forma desengonçada mas não só essa forma de dinossauro é justamente afirmando a sua posição de subordinação de delimitando que o negro trabalha o
negro vai é obedecer o negro vai cumprir as suas tarefas e esses arquétipos ele cria eles criam a imagem do negro como aquele que tem a vocação para obedecer e atuar em prol do bem-estar do Branco Então quando vocês forem ler obra presta bem atenção essas três características da psicologia em qual mundialista uso da língua ou uma patologia falar frente Negra e os cativos negros Esse é o capítulo 2 a mulher de cor e o homem branco esse capítulo dois eu vou colocar para vocês no próximo vídeo acabou-se for é um pouco alongado e vou
deixar o capítulo 2 Capítulo 3 para o próximo vídeo mas nós vamos ainda finalizar esse roteiro de leitura de Pele Negra Máscaras Brancas não gostaria que a gente fez essa leitura assim mesmo é de forma bem pontual olhando para todos os conceitos observando a trajetória percorrida pelo autor e que nós viéssemos anúncio as aprofundar na sua interpretação sobre essa relação Branco e Negro dentro da situação Colonial Então é isso nós observamos aqui fizemos a leitura o próximo vídeo ali fazer a leitura ou três e caso vocês queiram nos acompanhar é a obra é essa da
editora Hugo Pele Negra máscara branca Beleza então se inscreva no canal nos acompanhe nas redes sociais nós vamos ainda terminar finalizar a leitura da obra do Franz fanon que vocês deixem aí suas questões comentários nós vamos conversando Beleza então Esse valeu até a próxima transformam em E aí