Imagina só, você acordou, tomou seu café, ligou a TV e descobriu que todo o dinheiro que você guardou durante anos na poupança simplesmente não era mais seu, não foi um pesadelo, foi real. Em março de 1990, milhões de brasileiros viveram essa cena de terror quando então presidente Fernando Color anunciou que ficaria conhecido como o confisco da poupança. E quando nós falamos isso, o confisco da poupança, tem algumas pessoas que acreditavam que são pequenos valores, mas nada disso.
Estamos falando de economias de uma vida inteira. Então, era o dinheiro guardado para comprar sua casa própria, era o dinheiro guardado para pagar a faculdade dos filhos, para montar uma empresa ou até mesmo para pagar os seus funcionários. De um dia pro outro, tudo bloqueado.
E o que você poderia retirar seria somente uma merreca e o resto ficaria congelado por 18 meses nas mãos do governo. E o mais assustador, muita gente se pergunta se isso poderia acontecer de novo. Será que em 2025, com toda a tecnologia, novas leis, um sistema financeiro completamente diferente, um presidente poderia simplesmente apertar um botão e congelar tudo de uma vez?
Nesse vídeo nós contaremos uma história trágica que marcou o Brasil para sempre, as consequências devastadoras para milhões de brasileiros e o que isso significa pra gente hoje. Então fica até o final porque o buraco é bem mais embaixo do que você imagina. Para entender o por o presidente tomou essa decisão tão radical, é muito importante você entender o que estava acontecendo no Brasil lá no final dos anos 80.
Em 2021, nós tivemos uma inflação acima dos 10%, e o povo já ficou apavorado e realmente é uma inflação muito alta. E aí você abre essa tabela no 1989 e tem inflação aqui, ó, 6%, 8% e 17%. E você pode pensar: "Nossa, é algo parecido".
Porém, isso aqui é inflação de somente um mês. Teve mês que a inflação chegou a ser acima de 50%. Quer dizer que no começo do mês você foi lá, recebeu seu salário, essa nota de 100 tinha o poder de compra de R$ 100 e ao final de 30 dias essa mesma nota de R$ 100 tinha o poder de compra de 75.
Nessa época o Brasil estava uma loucura. Imagina você receber o seu salário e precisar ir correndo pro supermercado, porque no dia seguinte os preços já estariam maiores. Você comprava um pão pela manhã e de tarde ele já estava mais caro.
Os mercados chegavam a remarcar os preços três vezes ao dia. As pessoas dentro do supermercado pegavam algum item e viam um preço na prateleira. Na hora de chegar no caixa e pagar, o preço já era outro.
Rolava até briga. Você entrava em algum lugar para comprar alguma coisa, no dia, meia hora depois estava tudo muito caro. O poder de compra do seu dinheiro derretia como se fosse um picolé no sol do meio-dia.
E não era novidade. O Brasil já tinha tentado resolver esse problema diversas vezes com outros planos econômicos. Plano cruzado em 86, plano Brester em 87, plano verão em 89, todos no governo Sarnei.
E todos eles tiveram algo em comum para caçar miseravelmente. O país estava desesperado por uma solução e foi nisso que surgiu Fernando Color, o salvador da pátria, que prometia acabar com a inflação em apenas um tiro. E ele conseguiu se eleger dessa forma.
Porém, o que o brasileiro não esperava é que esse tiro seria diretamente no bolso dos brasileiros. E ele já chegou no seu primeiro dia de governo soltando a bomba no dia 16 de março de 1990. Brasil Novo foi chamado seu plano econômico com diversas medidas diferentes e não era somente mais uma troca de moeda onde nós passávamos do Cruzado Novo pro Cruzeiro, sendo que o Cruzado Novo durou apenas um ano.
Então veio um pacote completo onde tinha congelamento de preços e salários por 45 dias, criação de novos impostos, aumento de tarifas públicas e até a extinção de 24 empresas estatais com a demissão de mais de 81. 000 1000 funcionários. Mas a cereja do bolo desse plano foi o confisco de ativos financeiros.
Não foi somente a poupança que teve o dinheiro bloqueado, sim também o dinheiro em conta corrente. Então, na prática, você só poderia sacar até 50. 000 cruzados novos.
Aí tem gente que vai lá, mostra quanto que esse dinheiro valia em reais, porém precisa corrigir pela inflação. Então, hoje seria equivalente a R$ 13. 76,61.
Ou seja, tudo que excedia esse valor foi congelado. E aí nessa hora, para não causar tanto desespero na população, falaram o seguinte: "Não, isso aqui é pro bem de todo mundo, porque no final das contas vocês estão vendo, a inflação tá descontrolada, a situação econômica está muito ruim, então durante 18 meses seu dinheiro vai est congelado e depois quando você puder usar novamente a gente já vai corrigir esse dinheiro. " Mas era uma correção de 6% ao ano e quando fosse descongelado, seu dinheiro já seria convertido automaticamente pra nova moeda.
Mas aí que vem o ponto, vai corrigir 6% ao ano. Porém, um mês antes do Confisco, a inflação naquele mês, somente em um mês, foi de 75%. Fica somente o questionamento, será que isso não é roubar a população?
Estima-se que cerca de 80% de todo o dinheiro aplicado dos brasileiros foi congelado, algo próximo de 100 bilhões de dólares da época. Isso era equivalente a 30% do PIB brasileiro. E para completar o caos, logo após esse anúncio, o governo decretou um feriado bancário de 3 dias.
Naquela época não tinha banquinho digital, aplicativo, que você entra pelo celular, que você vê o que tá acontecendo, que você saca o dinheiro. Não tinha aqui na agência bancária. E após esses três dias de feriado, todo mundo saiu correndo pros bancos, teve filas gigantescas.
E olha só, mesmo com o dinheiro sendo congelado, sendo confiscado, as pessoas podendo sacar somente uma quantia muito menor, não tinha cédula, não tinha nota para todo mundo sacar. Então aquilo igual no filme do Titanic, o Titanic começou a afundar, todo mundo começou a correr pros botes salvavidas, porém não tinha bote o suficiente. E nessa hora você pode estar se perguntando qual que é o sentido de confiscar, de congelar o dinheiro do povo.
A ideia foi do Color e da sua equipe econômica, encabeçado pela Zélia Cardoso de Melo. E a teoria dela era simples. Se eu tirar o dinheiro de todo mundo, não vai ter mais dinheiro, não vai ter mais demanda para comprar os produtos ou serviços e isso vai desacelerar a inflação.
Então, se as pessoas não têm mais dinheiro para consumir, o que vai acontecer é que a demanda pelos produtos, serviços vai diminuir e o preço vai parar de subir, vai parar de se acelerar. Porém, não foi exatamente o que aconteceu na prática. Então, em março, quando anunciaram o confisco, a inflação foi de 82.
39%. mês seguinte 15%, depois 7%, mas aí em junho já começa a acelerar de novo 11%, 12%, depois foi para 14%, em 91, janeiro de 91 já estava em 20% novamente. O primeiro ponto que é óbvio, mas precisa ser falado, então na época os repórteres estavam questionando o presidente do Banco Central, ele não queria falar que aquilo era um confisco, porque a justificativa é que o dinheiro ficaria congelado somente por 18 meses.
E enquanto isso, a titularidade daquele dinheiro continuaria com a mesma pessoa. Mesma coisa que eu falar, eu vou te prender durante 18 meses, você vai perder a sua liberdade, mas depois desse período você tá livre. Então você não tá preso de verdade, viu?
E existem pessoas que até hoje defendem. Não que o dinheiro ficou preso durante 18 meses, porém depois ele foi liberado, ele continua sendo seu. Mas aí que vem o ponto, foram lá, te impediram de usar o teu próprio dinheiro, porém a inflação na época estava extremamente descontrolada.
Durante esses 18 meses, a inflação total foi de 885%. Porém, eles falaram que iriam corrigir o dinheiro do povo 6% ao ano. Ou seja, com essa inflação e essa correção, você teria perdido 88,93% do seu poder de compra nesses 18 meses.
Ou seja, eu vou confiscar o seu dinheiro durante 18 meses. E hoje uma nota de R$ 100, que tem um poder de compra de R$ 100, quando acabar esse confisco, vai ter um poder de compra de pouco mais de R$ 11. impedir a população de usar o seu próprio dinheiro, que a população precisou trabalhar pr caramba, precisou pagar muito imposto no meio do caminho, precisou não gastar tudo para poupar uma parte e deixá-la na conta corrente ou na poupança.
Deveria ser um crime, mas isso na verdade foi feito dentro da lei. E quem encabeçou isso? Quem fez esse projeto, na minha visão, deveria estar preso.
Nós temos 26 anos e não vivenciamos isso. Porém, pessoas da nossa família que tem mais de 50 anos passaram por tudo isso e carregam traumas até hoje. Tem gente que deixa o dinheiro debaixo do colchão.
E o problema é o seguinte, como disse o Fernando Urix em um vídeo do YouTube, então a economia tava um caos, como se fosse um paciente diagnosticado com tumor na cabeça. Para resolver esse problema é só cortar a cabeça do paciente, que aí o tumor foi embora também. Nessa época, o Brasil tinha uma impressão desenfriada de dinheiro na economia.
Déficit público gigantesco, governo gastando muito mais do que arrecada. Somente tirar o dinheiro que as pessoas possuem de circulação não vai resolver. O que precisava fazer é freiar os gastos públicos, gastar menos daquilo que você arrecada e parar com essa impressão de dinheiro.
Hoje a ministra Zélia conversou com empresários da indústria e os secretários João Maia e Antônio Candir se reuniram com representantes de outros ministérios para pedir corte nos gastos. E o que aconteceu depois de alguns meses do confisco, o governo conseguiu enxergar que a inflação não desacelerou, continuou altíssima e que esse plano não daria certo. E aí o governo tinha duas opções, ou manter o dinheiro congelado por 18 meses e causar uma recessão ainda maior, já que as pessoas não teriam dinheiro para consumir e a economia iria desacelerar ainda mais ou devolver esse dinheiro gradualmente antes do prazo.
Então eles escolheram a segunda opção, foram devolver o dinheiro das pessoas, porém quando se trata de Brasil é sempre uma bagunça, é sempre desorganizado. Então eles foram devolvendo aos poucos. O brasileiro nem sabia quando que realmente ele iria receber o dinheiro de volta e sem a devida correção da inflação.
Então, quando o dinheiro foi sendo devolvido, teve troca de moeda. E muitos falam que foi um verdadeiro golpe na conversão. Pessoas que estavam lá, venderam uma casa, estavam com dinheiro na poupança já para comprar outra, tiveram um dinheiro confiscado e quando esse dinheiro foi liberado novamente, conseguiram notar que antes compraria uma casa bacana, três quartos.
E com dinheiro, mesmo após a correção, não daria nem para comprar um barracão. Na prática, estima-se que os brasileiros que deixaram dinheiro na poupança que foi confiscado tiveram 40% a menos do que o valor real. O prejuízo para o poupador foi de aproximadamente 40%.
Essa perda pode ser reclamada na justiça. Quem tinha 50. 000 cruzados novos na poupança pode receber até R$ 6.
000. Imagina só, você tava com dinheiro na conta para comprar um carro novo, comprar um carro zero, e aí você descobre que não consegue comprar mais nenhum carro de 10 anos atrás. E os bancos, por sua vez, alegaram que somente estavam seguindo as regras determinadas pelo governo.
E a conta desse confisco, que na minha visão pode ter sido considerado um roubo legalizado, chega até hoje. Milhares de pessoas que nunca chegaram a receber o seu dinheiro de volta corretamente. Algumas pessoas entraram na justiça e tiveram que esperar literalmente décadas.
Por uma resolução em 2018, quase 30 anos depois, ainda havia pagamentos que deveriam ser feitos. Isso para aquelas pessoas que entraram com ação e conseguiram ganhar na justiça. E olha que absurdo isso.
Tinham pessoas que não conseguiram seu dinheiro de volta porque não tinham como provar que tinham dinheiro na poupança ou até mesmo pessoas que não entraram com o processo até o prazo determinado. Esse foi um dos maiores calotes da história do Brasil. E tudo com a justificativa é pro seu bem, é pro combate da inflação.
Tudo isso com o aval do Estado e completamente dentro da lei. E o confisco não foi apenas um número frio na economia, acabou sendo uma tragédia humana. Apenas três dias após o anúncio do plano, um dentista do Rio de Janeiro tirou a sua própria vida.
Segundo a família, ele caiu em uma profunda depressão, porque o dinheiro que ele tinha, que foi confiscado, era para comprar um apartamento pros filhos em Niterói. Infelizmente não foi apenas um caso isolado. Diversos casos semelhantes foram registrados no país, porque eram pessoas que tinham uma vida inteira de trabalho de economias que sumiram do dia pra noite.
Por todo o Brasil, milhares de empresários não conseguiram honrar com seus compromissos. Então, você pensa, o dinheiro todo foi bloqueado, como é que faz para pagar salário dos funcionários? Como é que faz para pagar fornecedor?
Como é que faz para conseguir fazer a engrenagem girar? Laence ganhou, mas acredita que a indenização cobriu apenas 20% dos prejuízos. Nunca se recupera de um desastre desse tipo, né?
Então, mas foi um um período, eu acho que uma das páginas mais negra da nossa história republicana. Tivemos uma onda gigantesca de falência de diversas empresas e da mesma forma que as empresas não conseguiam honrar com seus compromissos, as pessoas não conseguiam mais consumir, não conseguiam mais comprar, porque o dinheiro foi confiscado. Então, várias empresas começaram a aceitar cheque predatado, começaram a aceitar fiado.
Então, a família que estava com dinheiro, que economizou durante 5 anos para fazer uma viagem, não conseguiu mais fazer. O casal que juntou dinheiro durante muito tempo para pagar o casamento não conseguiu casar. Diversos planos de uma vida inteira foram destruídos e o trauma foi tão grande que acabou mudando a relação dos brasileiros com o dinheiro.
Então, diversas pessoas com medo disso acontecer novamente passaram a guardar as cédulas as notas debaixo do colchão. Quem tinha um pouco mais de dinheiro passava a comprar imóveis porque sabia que pelo menos ia se corrigir pela inflação. Enquanto isso, quem tinha menos dinheiro simplesmente via o poder de compra derreter.
E agora o que todos querem saber o que aconteceu com o color, presidente da época. Ali os manifestantes saíram em passeata por várias ruas do centro até a Avenida Paulista. A passeata durou 4 horas.
Então, após ser acusado de liderar um esquema de corrupção, o presidente Fernando Coler sofreu um impeachment na época. Votos sim, 441. O parecer foi aprovado.
Ele foi afastado do cargo dia 29 de setembro de 1992. Ou seja, ficou mais ou menos um ano e meio no poder. A popularidade dele estava lá embaixo.
Ele não tinha nenhum apoio político e ele resolveu renunciar a presidência para tentar escapar da cassação dos seus direitos políticos. Porém, mesmo com essa renúncia, ele teve os seus direitos políticos cassados por 8 anos, mas não chegou a ser preso. Mas a história não termina por aí, porque nós estamos no Brasil, onde a memória de quem vota é menor do que um vídeo no TikTok.
Após cumprir esses 8 anos e ficar algum tempo fora da mídia, o Fernando Color conseguiu, acredite se você quiser, em 2006 se eleger como senador de Alagoas e dessa vez ele durou mais tempo no cargo. Foi até fevereiro de 2023. Então o cara que fez o plano, que confiscou o dinheiro de milhões de brasileiros, conseguiu voltar pela porta da frente na política brasileira.
E olha só, recentemente nosso ex-presidente foi condenado de 8 a 10 meses de prisão. E por que isso? Color foi acusado pelo Ministério Público Federal de receber entre 2010 e 2014 mais de 20 milhões em propinas.
Isso aqui não é Brasil, é Brasí no mesmo. Mas também não é grande surpresa. É só observar onde estava o nosso presidente em 2018.
Mas aí chega a pergunta que não quer calar. Isso poderia acontecer novamente em 2025? E a verdade é que depois desse confisco, depois desse escândalo, o nosso sistema financeiro aqui do Brasil se tornou muito mais robusto e nós temos um arcabolso muito mais sólido.
Então, por conta do que já aconteceu no passado, por conta dos traumas que isso gera até hoje, eu vejo que é muito mais improvável. Mas eu também acredito que é muita inocência falar que isso é impossível, visto que no Brasil até mesmo o passado chega a ser incerto. Porque pensa comigo, quantas pessoas lá no dia 16 de março de 1990 esperavam que as suas economias de uma vida inteira seriam confiscadas?
Isso tudo aconteceu dentro da lei com o aval do próprio estado. Eu vejo que não é inteligente, não é sensato você deixar 100% suas economias, 100% do seu patrimônio dentro do Brasil. Que por mais que hoje nós não estamos passando por um período de hiperinflação, o real, que é a moeda mais bem-sucedida do Brasil, em 30 anos perdeu quase 90% do seu poder de compra.
Então, mesmo com as coisas aqui no Brasil dando certo, vendo aí no retrovisor, você vê que no final das contas já deram errado. E por conta de tudo isso, nós fizemos a blindagem global. É um passo a passo para você aprender a investir o seu dinheiro fora do Brasil em dólar e também comprar Bitcoin.
Você até mesmo aprende a sacar os seus bitcoin para uma carteira externa, onde nenhum governo, nenhum estado, nenhum banco, ninguém vai ser capaz de movimentar, de mexer no seu patrimônio. Em apenas uma tarde você aprende tudo e fica protegido. E o melhor de tudo, por menos de R$ 50.
E nessa hora, quem já nos acompanha há mais tempo sabe que os nossos cursos custam R$ 500, R$ 1. 000, R$ 3. 000.
Porém, nesse caso aqui, é somente uma única vez de R$9,90. Não é R$9,90 por mês. Tanto se você quiser parcelar, fica R$ 5 e pouco aí por mês.
No passado, só conseguiam investir fora do Brasil, tirar o dinheiro daqui, quem era milionário. Hoje, com R$ 300 você já consegue começar. E aquilo que em 1990 tinha dinheiro fora do Brasil não conseguiu ser confiscado.
Porém, na época somente quem era milionário. Hoje qualquer um pode fazer, porque no final das contas quem se ferrou de verdade nesse confisco foi a classe média, que o pobre não chegava a ter aquele dinheiro mínimo que não foi confiscado. Enquanto isso, o rico tinha dinheiro fora, o rico tinha offshore, o rico tinha dinheiro no exterior dolarizado.
Então é isso. Você pode entrar agora no primeiro link da descrição na blindagem global e você pode ainda assistir tudo. Você pode dolarizar se você vê que não fez sentido, você não gostou.
Nos s dias você pode pedir o dinheiro de volta. É isso, o link tá na descrição e até o próximo vídeo.