Boaventura de Sousa Santos. Epistemologias do sul

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Aula Castelao Filosofía
Boaventura de Sousa Santos. Epistemologias do sul, fronteiras, zonas fronteiriças e plurinacionalida...
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bom dia nesta manhã ao mercury se temos a honra de receber o professor boaventura de sousa santos um referente a nível internacional no âmbito da sociologia jurídica informação na área de direito tanto na universidade de coimbra como a de berlim e realizou o seu doutoramento na universidade a sua tese intitulada o direito dos oprimidos é resultado de um trabalho de campo centrado na observação participante em uma favela do rio de janeiro foi um dos fundadores da faculdade de economia da universidade de coimbra 1973 onde criou o curso de sociologia a melhor da década de 80
começou a sumir para sempre o papel do investigador para quem a compreensão do mundo é muito mais ampla compreensão ocidental e de leste assim a investigação no brasil em cabo verde macau moçambique áfrica do sul e colômbia bolívia equador e ilhas por múltiplas lugar estando classes e palestras foi um dos principais um dos principais impulsores do fórum social mundial foi um potenciador da esperança dos grupos sociais oprimidos por o capitalismo global boaventura definir se a si mesmo como um otimista trágico isto significa que ainda que outorga um diagnóstico radical à tracevia injustiça que serve aos
tempos atuais é capaz ao mesmo tempo as alternativas de mudança social e é capaz de velas em muitos lugares por isso afirma que sempre se rebelou contra ele a fatah lista de que não há alternativas ao capitalismo ao colonialismo é o sismo nessa mesma linha de saúde 2011 2016 o projecto de investigação um projeto que buscava repensar o conhecimento científico social gerar novos paradigmas de transformação social irá de boaventura de sousa santos professor catedrático jubilado da faculdade de economia de coimbra disse muito legal escola na faculdade de direito da universidade de wisconsin madison em iowa
escola da universidade de aalborg é também diretor do centro de estudos sociais e coordenador científico do observatório permanente da justiça portuguesa ao longo da sua vida recebi uma atitude prêmios e foi nomeado doutor honoris causa por números as universidades de todo mundo a norma traz publicadas as marcas temáticas como a globalização direito a epistemologia a democracia e os direitos humanos os trabalhos encontra-se traduzidos múltiplas línguas boaventura com seu famoso concerto de epistemologia do sul resgata práticas e conhecimentos índice utilizados pelas fronteiras duros entre mesmo na linha de gualtar benjamin reivindica a escrita da história dos
vencidos num dos vencedores solícita e fomenta a viabilização dos conhecimentos produzidos pelas comunidades que são pegas ao diário pelo capitalismo o colonialismo eo patriarcado os pobres os negros as mulheres as crianças trabalhadoras os povos indígenas às pessoas e tv entre outros boaventura recompila conhecimentos e novas realidades criadas por estes grupos e até panelas a oportunidade o ponto de partida que pode originar a mudança social e para o mundo mais justo mais cedo a palavra ao professor boaventura sousa santos [Aplausos] bom dia a todas e todos é um prazer voltar aqui eu vou falar é em
português devagar porque norma galega aproxima o goleiro cristiano eu tenho que falar o meu português devagar mas é um prazer enorme voltar aqui porque estive aqui numa das primeiras semanas galegas filosofia não saísse na segunda e na terceira estive aqui é com os pais de muitos mais jovens que estão por aqui é e por tanto tempo passou e eu quero saudar vos por terras esta extraordinária iniciativa esta persistência de manter algumas semanas filosofia ao longo de tantos anos eu acho que as instituições culturais dac da península ibérica é que eu acho que das mais antigas
do facto daquelas que mantém depois dos nossos processos democráticos a chama da continuidade estão me entenderão querem que eu falo mais devagar ainda tá bem tá eu criava o tema que me traz aqui hoje é o tema das fronteiras como todos mas eu vou usar a fronteira é exatamente para questionar é o nosso tempo e ver como é que nós podemos analisá lo a partir de uma perspectiva que designou por tecnologias do solo já vamos ver o que isso é tentar ver se a partir daí nos surge alguma luz ao fim do túnel nós vivemos
um tempo obviamente complexo é difícil nós que vivemos num canto muito protegido do mundo nem sabemos como protegido é basta compararmos nós aqui tranquilamente e que será hoje o dia no ímã onde as crianças continuam a ser bombardeados mortas por dramas que entrou nas escolas nas famílias e destrói o imã como podia dizer a palestina poderia dizer há tantos outros lugares do mundo portanto devemos usar é o privilégio desta pretensão para nos solidarizarmos pensarmos que afinal a nossa proteção talvez não seja tão segura quanto nós pensamos e nós aqui na península temos essa experiência dos
mais velhos aqui tal como eu viveram a ditadura é e sabem a diferença que faz a ditadura da democracia por mais fraca que seja a democracia temos uma consciência da fragilidade porque vivemos em paz na europa sendo que é o continente mais violento do mundo se nós juntarmos as mortas nas duas guerras ditas mundiais chegarão à espanha nós temos 78 milhões de mortos nenhum continente no século 20 e no século 20 não estou olhar para um milhão de mortos da guerra dos trinta anos nenhum continente matou tanta gente durante um século e portanto nós devemos
ter uma certa humildade ao vermos o tempo que hoje vivemos porque vimos muita violência muito a ditadura é muito sofrimento de muita gente e eu quase sempre uma peça dedicar às minhas palestras a todos esses e essas que tendem a ser esquecidos nesta neste ritmo louco do tempo em que vivemos e por isso é bom começarmos com uma pequena retrospectiva para mostrar como é de frente do nosso tempo mesmo de há um século atrás por exemplo nós começamos o século 20 na europa que na altura era o mundo 94% do mundo estava sob a influência
da europa naquela altura nós começamos o século 20 com dois grandes modelos de transformação social luta por uma vida melhor da inspiração de uma sociedade melhor esses dois modelos eram a revolução e o reformismo formas a revolução de 1917 na rússia um desdobramento não tava e o reformismo era aquela idéia de que sem rupturas mas através do aprofundamento democrático nós conseguiríamos ter o mesmo resultado e portanto socialismo só com o socialismo democrático e estes dois modelos estiveram presentes durante grande parte do século 20 sempre fico lados sempre ao espelho um do outro a guerra fria
da uma maneira era um diálogo entre o modelo revolucionário eo modelo reformista entramos no século 21 e nenhum destes modelos a política não está na agenda política revolução há nenhum país que não está na agenda política o reformismo o que está é o contrato for mesmo se tiverem saber dos jornais de ontem aqui da madre de dios criar de domingo vem como os debates é como quem corta - o que importa mais os direitos sociais não é quem nos avança portanto estamos num período de contra for mesmo não para prometer demos melhores mas para nos
ajudar a ajustar mas há tempos piores que para uns será um piores do que outros segundo as posições políticas mas não é esta ideia da inspiração portanto é um tempo de frente de campo qual começamos o século 20 o problema para nós é este é que por mais que sejam grande o sofrimento e injustiça se não houver uma alternativa não há resistência a gente tem que ter uma alternativa no entanto desde 1980 nos tem vindo a dizer que não há alternativa é uma coisa estranha né porque a sociedade em que a gente viveu o capitalismo
todas as coisas na história tem um começo e um fim não houve sempre capitalismo não há nenhuma razão para pensar que o capitalismo será para sempre mas é isso é isso que desejo é isso que muitas universidades ensinam hoje em dia o céu there's não uma outra coisa para o tomador é esta é que a gente começou o século 21 vejam na luta por uma sociedade melhor os mais radicais isto é aqueles que seguiam a via revolucionária nunca pensaram em democracia à democracia não estava na agenda política do início do século 20 ninguém ia dar
a sua vida pela democracia porque era uma coisa de rico a democracia só votavam nos nossos países os proprietários não estavam as mulheres não estavam os trabalhadores não votava os imigrantes não votavam jovens que têm três na democracia é democracia não estava no imaginário popular mas ao longo do século 20 a democracia foi ganhando um pouco o imaginário popular conlutas projetos famosas no final do século 19 as mulheres lutaram pela integração no sufrágio essas mulheres foram alargando a democracia expandindo a democracia e magenta começou a entrar na democracia ea democracia com sua terra mais credibilidade
e nós portugal e espanha que vivemos décadas de escolaridade ditatorial chegamos a democracia como expressa particularmente vincada particularmente forte apesar de que em outros países essa democracia já estava a ser muito criticada mas alguma maneira aceitamos a ideia de que a democracia era compatível com o capitalismo podemos continuar a ser capitalistas e aprofundar a nossa democracia essa tensão era uma crença que tinha as suas antinomias porquê porque o princípio da democracia a soberania popular a soberania popular é que todos têm o voto ao passo que a lógica do capitalismo é a acumulação infinita e portanto
não há soberania popular é a ganância a lucro a essa comoção como princípio orientador e essa tensão esteve sempre presente acontece que a própria democracia que se instalou na europa e que nós beneficiamos depois de se ter 1974 em portugal 76 37 aqui na espanha era uma democracia que vinha bastante furtados irá buscar uma democracia como um dos direitos sociais o direito à educação o direito à saúde a o direito às pensões essa democracia não tem existido no início no século 19 no princípio no final do século 19 é o seguro contra o desemprego que
é o primeiro direito social e nem gente de esquerda é bismarck promulga essa legislação e portanto nós erramos uma democracia com muitos direitos sociais chamasse essa democracia como sahwa pessoa chamar social democracia e ao nome que ainda hoje se dá o curioso equipe quando portugal e espanha entram nesta democracia já ela está em crise tanto nós vamos assistir desde o início quase a uma lógica de conquista e uma lógica da crise simultaneamento essa crise aumenta depois da queda do muro de berlim em 1989 e desde então nós vivemos em permanente crise dos direitos sociais no
total contra reformismo no momento em que com a queda do muro de berlim também caiu a idéia da revolução claro que a revolução chinesa mas é algo muito especial a revolução cubana revolução cubana não se expandiu a evolução vietnamita tampouco portanto no momento em que desaparece totalmente o ideal revolucionário a própria democracia começa também a perder ritmo de inclusão social há uma relação entre isto a eu penso que nós tivemos direitos sociais na europa porque havia comunismo porque havia outro lado do muro de berlim onde havia um outro sistema que tenha muitos feitos que tenha
muitas coisas negativas sabemos hoje mas tem é por exemplo a educação gratuita habitação gratuita pensões férias gratuitas avião uma redistribuição social imensa havia ricos pois claro os apparatchiks mas era um mundo que não tinha liberdade é isso nós tínhamos que mandar e os dois mundos sigla de ambos eo mundo ocidental com o apoio dos estados unidos permitiu que a democracia 10 mais direitos para se mostrar que o capitalismo era melhor que o comunismo o capitalismo continua conseguir dar bem estar com liberdade o comunismo dava bem estar mas sem liberdade este foi o jogo da guerra
fria esse foi o jogo da guerra fria e portanto quando caiu o muro de berlim não é o comunismo apenas que cai cai também a social democracia é porque nessa altura o capitalismo deixa de ter rivais já não ao comunismo do outro lado a minha sala e é por isso que o capitalismo a partir de 1989 começa a ser cada vez mais agressiva e essa agressividade e vai até hoje e continua hoje e como é que essa agressividade se manifesta como é que ela hoje pode pôr em causa a democracia o tempo estava a fazer
uma palestra e fazer uma palestra e fui à dinamarca em copenhaga o estudante se opuseram como tema me propuseram um tema que eu me surpreendeu totalmente sobretudo na dinamarca a democracia é compatível com o capitalismo era a pergunta está a implantação que este capitalismo como vai esta sociedade para caminharmos esta democracia espetáculo que está a ser desviada do interesse verdadeiro dos cidadãos e das cidadãs tem os dias contados se o capitalismo se a corrupção se o dinheiro continuará a comprar ea vender toda política como estamos a assistir neste momento portanto é o nosso tempo é
um tempo complicavam como é que as fronteiras entrou neste quadro então neste quadro para razão simples é que este tempo é o tempo que procurou realizar é o ideal de kant universal a idéia é que no fundo os homens e as mulheres claro que canta não mencionava as mulheres mas os homens têm direito a essa é viver o mundo é um cosmopolitismo transnacional e portanto a idéia de que a dignidade humana transcendendo as fronteiras do estoque e o nosso mundo de alguma maneira parece a realização dell a dois valores instrumento da nossa sociedade é que
todos vós estais ligados neste momento do modo outra forma que não conhece fronteiras são tão globalizado que não acontece não conhecem fronteiras é o capitalismo financeiro global que a internet não tem fronteiras e portanto nós temos que ver quero finalmente vivemos num mundo sem fronteiras mas quando a gente olha banho a gente vê as fronteiras aumentará os muros aumenta não é apenas um muro do trampo obviamente o muro roubar a separará andrieli da sérvia é o muro da palestina o muro da vergonha da postini da criméia parar é a crimeia do resto da ucrânia é
o amor de melilla e ceuta meu muro dos campos dos pow do povo se raul e que era uma colônia espanhola que orgulhosamente foi entregue a marrocos é esse continuar em cumprir um pedido da onu para que haja um referendo neste país desde 1991 para que seja independente muitos de nós aqui temos cedo ativistas da frente da frente polisario portanto afinal vivemos num mundo de muros ora o mundo globalizado vivemos no mundo das duas coisas e eu ia nos dar a primeira um pequeno retrato histórico para mostrarmos com esta violência do muro e da fronteira
que é frida é fundamental do nosso tempo é pensarmos que vivemos no mundo sem fronteiras e ao mesmo tempo as fronteiras serem feridas inscritas nos nossos corpos nos corpos daqueles e daquelas com quem estamos solidários os corpos que more no mediterrâneo os corpos que fogem todos os dias da polícia em madri no dia em barcelona são esses corpos obviamente que nos trazem frida fundamental - roy ainda hoje e portanto temos que ver que afinal estou indo longe a contradição vem de longe desde quando desde o princípio do século 15 a onda duas teorias completamente opostas
às sanções internacionais se digladiam a ideia do mar é cláusula 11 ea idéia do mar e liberam 11 o mar é klaus é o marchado que o reino de portugal eo reino de castela defenderam para terem um monopólio do mar quando a navegação no atlântico deixou de ser uma navegação costeira e praticamente o atlântico a nova versão só lancha de ser costeira no século 15 o contrário no índico gera um oceano globalizado os povos árabes e islâmicos outro antigo a com as chamadas descobertas vai deixar será a navegação costeira todos sabemos 1494 tratado todos ilhas
o papa devia entre os dois países nesse mundo criando uma linha que vai ser muito importante na segunda parte da minha palestra ea partir daí o reino do castelo em portugal procuram a idéia de que o machado maria cláudia que frança holanda inglaterra querem o maior livro animar livro porquê porque querem resistir contra as fronteiras que os portugueses e os espanhóis de castela estão a impor como é que existem pela pirataria os nossos imigrantes procuram assegurar as fronteiras existentes contra as fronteiras no século 17 faz pela pirataria e é um do mapa que vai surgir
durante todo o século 17 quando em 1604 grossi escreve um livro de nelson marelli brom era a idéia da reivindicação do mar é livre para todas as potências que pudessem navegar lutar contra as fronteiras e aqui vez que nós próprios isto é portugal e castela estavam também extremamente bem valente porque porque ao mesmo tempo que defendia o mar é cláudio francisco vitória aqui bem perto de nós professor em coimbra em salamanca dizia exatamente que o direito de comércio tenha a prioridade sobre o direito de soberania isto é os portugueses e os espanhóis podiam fazer a
liberdade do comércio não via soberania pensava que a soberania dos povos indígenas não contava maneira nenhuma e portanto essa soberania não contava de novo a contradição por um lado maria cláudia por outro lado aproveitaram sua turnê que significa que as fronteiras são feitas por quem tem poder para fazer e também são eliminadas por quem tem poder brasília são um instrumento de geopolítica mas também são um instrumento de manipulação da sociedade porque as fronteiras entrou na nossa alma das fronteiras entrou nas nossas sentimentos nas nossas maneiras de ser e viver e de repente nós sentimos que
somos parte de uma identidade de uma fronteira foi artificial no final do século 19 o rei português dom carlos andava aqui perto da póvoa de varzim a pesca era grande pescador e então havia muitos pescadores que andavam por ali e um dom carlos perguntou para os pescadores pequenos pescadores artesanais então não é que vocês são esperando que obviamente me diz é são os portugueses porque havia também ali galiza que andavam por ali ia disputar humano não disseram vão carlos são os portugueses somos da póvoa do varzim a identidade delas é a prova ver se não
era portugal era portugal nas fronteiras vão entrando dentro de nós ea gente começar a assumir como objeto vi nada uma coisa é instrumental que nos foi imposta que pode ser feito é desfeita e essa contradição entre o fazer e desfazer vai continuar ao longo de todo o século até ao tema presente porque o mesmo poder que elimina fronteiras é o mesmo poder que cria fronteira exemplo os passos chegam o que elimina essa fronteira interna entre os países da união européia mas para quem está fora cada vez mais difícil entrar na europa aumenta a fronteira exterior
diminui a fronteira interna ora bem esta idéia de fazer e desfazer fronteiras vai ter muitos segmentos os ombros mais duas histórias desta narrativa histórica pro verdes como isto ocorreu aí nós vamos ter depois uma grande divisão e de promoção obviamente das fronteiras depois da guerra dos trinta anos da guerra aos 30 anos começava em uma das guerras mais mortífera do que podemos imaginar naquela europa de então é um milhão de pessoas que morreram essa nesta guerra nós vamos assistir a que as fronteiras vão ser estabelecidas como um princípio é um princípio que garante a coexistência
pacífica as fronteiras não são para criar conflito fronteiras são para regular um conflito isso conflito é coexistência pacífica entre estados o estado moderno dotado vestfália de 1648 é exatamente já uma europa de estados é que as fronteiras muitas delas arbitrárias isto é povos meus sonhos são divididos ao meio e passam de repente é um ser e francesas e de outros ou mães embora tenham sido sempre vizinhos tenham casado entre si mas essa vai ser uma grande transformação no regime de fronteiras mas sempre por lógicas de poder e última grande lógica do poder nós vamos a
sister já no final do século 19 é partilha da áfrica a conferência de berlim em 1885 94 e 95 em que os países europeus em pinhais para se defenderem da rússia e dos estados unidos e para garantir o acesso às matérias-primas que o seu capitalismo exigia vão de verdadeiras a áfrica com régua e esquadro no papel é por isso que as fronteiras em áfrica são todas retilíneas não pudesse imaginar que a luz seja do ponto de vista matemático e geométrico as fronteiras são fatais as fronteiras entre portugal e espanha por exemplo são fatais há rochas
ficam no lado lojas ficam do outro são fatais em áfrica não só minha foi o poder de império para que os pólos de áfrica o saque e pilhagem dos recursos africanos pudesse ser legalizado entre os europeus e aqui já estão ver a paz na europa é conquistava à custa da guerra na áfrica porque vão por africanos contra africanos movimento mas isso é o constante de toda a história europeia nas fronteiras e é assim que se vai construindo estabilidade é sempre um exercício do poder esse poder condiciona as nossas oportunidades de viver poder político as nossas
oportunidades de conhecer poderemos térmico e as nossas oportunidades de ser poder antológico uma freira na segunda parte da minha palestra as duas últimas porque são essas que nos podem ajudar a sair do buraco em que nós estamos então essa aliás nunca foi total por exemplo a europa nunca conseguiu estabilizar as fronteiras no leste europeu os mapas da europa do leste para ver o que era a polônia por exemplo um guia umas vezes a rússia destacou nani está com a áustria instabilidade total estabilidade das fronteiras é só no lado mais ocidental tá esmal cas estudar a
instabilidade até essa guerra assassina no final dos anos 90 construir juntos flávia a mando da alemanha e dos estados unidos que destruíram países inteiros e criar uma guerra e uma paz que não existe e que é mantida artificialmente pelas nações unidas nos balcãs hoje uma tragédia é que a nossa porta claro que antes dessa tenha havido outra foi a destruição do império otomano que a partir de 1920 vai a sister é uma regra obviamente como desagregam sandro bandeira população que vivia no império entre os cristãos e islâmicos vocês imaginam que entre 1914 e 1921 milhão
de cristãos é trazido da turquia para a grécia porque era cristão e um milhão do que ora turcos vão ser levados de islâmicos vão ser levados da grécia para a turquia porque são islâmicos 1 milhão pra cá anulada contados é uma corda da sociedade das nações isso que hoje para sorrir ou na medida em que a gente transfere se humilham como se fosse gado porque além de islâmicos eram parentes tinham seus negócios além de cristãos eram amigos eram casados uns com os outros sabe que nos vá ao caso antes dessa destruição assassina havia 50% de
inter casamento inter religioso entre cristãos e muçulmanos e tudo se destrói um momento para o outro pois essa coisa terrível da divisão dos cristãos foi o motivo para que um senhor norueguês que organizou essa mudança ganhasse o prêmio nobel da paz o prémio nobel da paz foi para essa pessoa portanto não temos que estar muito orgulhosos destas fridas que as nossas fronteiras nos vão criando ao longo do tempo pois serão destruídas ocasional mesmo portanto se é assim até hoje se a lógica de liminar fronteiras vai deparar com lógica de furtos sem fronteiras militarizar a fronteira
por exemplo a fronteira da amazônia neste momento está a ser monitorizada é uma área de alta segurança dos estados unidos amazônia é tão longe mas é parte da segurança nacional dos estados unidos sobretudo num momento em que a guerra fria que se fundamentalmente na europa passou agora para a américa latina a rivalidade e agora entre os estados unidos ea china e claro quem paga as contas é neste momento a venezuela ea mulher serão outros países o brasil foi neutralizado por causa da rivalidade entre a china e os estados unidos a venezuela vai ser arrasava por
causa da rivalidade entre china e estados unidos o petróleo da venezuela tá tão pertinho dos estados unidos enquanto o petróleo do médio orienta está muito mais próximo da china do que dos estados unidos e portanto esta geral a política de fronteiras globalizações combinadas e desiguais em que nós vivemos não é que estão em tudo esta é a segunda parte do que eu queria falar é de uma fronteira abissal que domina as nossas sociedades e que nós nos damos conta que a fronteira tão radical tão radical que não se vê por que ela alguma maneira nos
cega é uma linha hebe sala de vida à nossa sociedade entre quem a gente que não é gente entre quem é verdadeiramente igual a nós têm os mesmos direitos que nós deveria ter os mesmos direitos e aquilo que nós consideramos como sub humano porque só nós não os poder sálvia mente constituídos consideram como sub humanos como gente descartável como primitivos como selvagens como inferiores como criminosos os quais não merecem a proteção dos direitos humanos esta divisão é hoje uma divisão tão atroz quanto o tratado de tordesilhas de 1494 o tratado de tordesilhas além de de
dividir o mundo entre portugal eo reino de castela fazia outra coisa dizia que tudo que se passava na europa era governado pelo papa os outros territórios não sabia muito bem como iam ser governados por que seriam esses países queriam fazê lo ou seja a legalidade internacional só existia a verdadeira meta para aquilo que a gente chama a sociedade metropolitana mas essa sociedade metropolitana estava da medida da outra sociedade nós chamamos colonial então desde então se fez uma missão quem vive na sociedade colonial não é o elemento humano às mulheres durante muito tempo e viveram os
negros escravos os índios sim desde mas não era o brasil é muito gente até no século 20 a ciência hoje mesmo tenta mostrar científicamente que a mulher é inferior que o negro é inferior que o índice é inferior pensam que isto acabou não alinhar bissau de vida à sociedade entre quem é verdadeiramente gente de quem é submarino continua hoje e é isso essa conclusão que nós chegamos para tentar mostrar que ela a mãe de todas as fronteiras é fronteira entre a humanidade ea sua comunidade é esta capacidade do nosso tempo não prometer que todos sejam
humanos para nós termos humanos alguns têm que subir para que a democracia diversa vigência na europa foi preciso a pilhagem total da américa latina sem e pilhagem de potosí ele é guerreiro sem os milhões da prata e do ouro a europa não seria o que é hoje portanto temos duas imagens que nós podem ver ao espelho da outra na sociedade metropolitana é a sociedade de kant dos direitos humanos da revolução francesa do princípio da igualdade da liberdade e da fraternidade a sociabilidade une aula é a sociabilidade da violência da apropriação a destruição da negação da
humanidade a quem foram o quais foram os modos de dominação que criaram essa linha são três o capitalismo o colonialismo eo patriarcado e aqui é a minha visão em relação ao marxismo executiva obviamente uma formação marxista hoje técnicos cruzar o marxismo porque o marxismo olha apenas para o capitalismo como forma de dominação e eu entendo hoje depois de muito trabalho por esse mundo fora que o capitalismo não existissem colonialismo e sem patriarca e o que é o colonialismo o clube realismo é todo modo subir na sessão que nega a humanidade plena do outro o patriarcado
por outra via é a mesma coisa há portanto uma reversão ontológica é a linha bissau é uma linha ontológica endossam planejamento urbanos e os que são subumanas há uma degradação ontológica o pensam que nós consideramos na europa plenamento humanos os milhares de africanos que morre no mediterrâneo imaginem que eram da minha cidade da nossa cidade o escândalo não seria na europa 3 mil e 4 mil pessoas 700 pessoas de uma vez morressem nesse atua nesse mediterrâneo que se chamava maré cláusula da média e sequer o mar fechado e agora o cemitério seria possível quando morreu
um soldado no afeganistão é uma guerra midiática um anúncio um burburinho mediático quando morrem milhares de crianças no iêmen quem sabe não são gente igual ao soldado americano portanto nós não conseguimos o nosso mundo da igualdade cidadania às pessoas e por isso esta linha bissau continua hoje e aqui é minha crítica é muito pensamento eurocêntrico a partir da epistemologia do sul o que são os primeiros dias do sul são procedimentos que visam validará os conhecimentos nascidos na luta contra o capitalismo contra o colonialismo e contra o patriarcado são conhecimentos que nascem das lutas sociais e
hoje trabalho 50% do meu tempo nas universidades e 50% com organizações movimentos sociais porque esse conhecimento é o que enriquece a nossa maneira de ver o mundo portanto esse conhecimento nascido na luta que me revelou foi uma grande armadilha pensarmos que o clube ele mesmo tinha terminado com as independências na américa latina independência foi procedente dos colonizadores os indígenas não ficaram independentes sabem que morreram tanto os indígenas depois da independência como antes da independência os colegas latino-americanos sociólogos criar o mesmo conceito chamado colonialismo interno e o que é o racismo o ju e e xenofobia
e islamofobia são formas de colonialismo o que nós chamamos hoje a crise dos refugiados na europa o que é a europa está assombrada congresso do colonizado o colonizado não era suposto vir para a europa no século 16 17 leão os ensaios de montaigne os colonizados sabem como é que vinham pra europa em jaulas para espetáculos de circo então fazia circo aqui na espanha em portugal na frança onde se mostrava os indígenas os negros vivia numa jaula a linha bissau permitia que nós víssemos essa gento como animais e é por isso que é notável esse grande
filósofo dos primeiros filósofos europeus do iluminismo montanha quando vai visitar o circo hinnant e pergunta pede para falar com os os negros que estão na jaula e perguntar-lhes olha lá quem é o selvagem são vocês aí dentro ou nós aqui fora que os mantemos aí dentro vocês têm é isso no ensaio os canibais do montanha portanto o comunicado não vinha pra europa o lille está tudo fora podia vir como escravo no século 18 25% da população de lisboa eram escravos negros para grande parte dos cravos agora virem como estão avira da áfrica para a europa
é uma sombra temos que os internar em qualquer sítio são esses campos de treinamento são os olhos sacrifício são depósitos de ouvir os melhores e os piores na dinamarca e devo dizer que fiquei horrorizado porque aquela gente são jovens que não são camponeses ilustrados são técnicos de computação são matemáticos são contabilistas são jovens que a europa precisa segundo os nossos criou nossos melhores prospeções européias a europa precisa de 20 milhões de jovens até 2050 para garantir a segurança social isto é as nossas pensões tudo isso porque mantemos ali porque é que a extrema-direita sobra em
toda a europa dizendo que há uma invasão de imigrantes quando a gente precisa de deus os campos de treinamentos são as fronteiras e orgulhosos do nosso tempo e são também a expressão de que com esta globalização dos fluxos as fronteiras deixaram ser contíguas já viram a fronteira a grécia hoje faz fronteira e espanha também faz fronteira com a república centro-africana mauríco senegal de onde vêm as pessoas dança fronteira era contigo em portugal espanha entre espanha e frança a fronteira da costa rica hoje é uma fronteira com o haiti muito vendo a equipa entrar pela costa
rica para chegarem aos estados unidos é o senegal é o mali e nigéria são as fronteiras são contíguas não são contíguas fisicamente mas suas fronteiras do nosso tempo portanto nós temos um sistema de dominação realmente tem três cabeças capitalismo colonialismo patriarcado quando uma célula se articulam mas com os outros foi engano pensar que o capitalismo pode existir sem colonialismo o trabalho livro não existe trabalho escravo sabe que depois de abolir o trabalho escravo tem aumentado todos os anos o que chama trabalho análogo o trabalho escravo aumentar todos os anos a um serviço das nações unidas
que é exatamente trabalho análogo ao trabalho escravo chama senna logo para não ofender os estados com acabamos com a escravatura não podemos dizer que é trabalho escravo nos países ficam zangados então chamamos que é trabalho análogo o trabalho escravo a aumentar quando bolsonaro chegou ao poder no brasil o sentimento capitão um brasileiro torna se mais agressivo simultaneamente aumenta o extermínio dos jovens negros nos preferidos do brasil isso aumenta o colonialismo simultaneamente aumenta o feminicídio o assassinato da mulher em uma semana três mulheres de classe média são assassinadas por seus companheiros em brasília não estamos a
falar de uma sociedade do interior portanto é pesar do triunfo do movimento feminista o feministizarte aumenta e esta contradição do nosso tempo que temos dificuldade em analisar por que porque enquanto a dominação atua articuladamente resistência à dominação está fragmentada os sindicatos por exemplo foram durante muito tempo anti capitalistas mas foram muitas vezes com analistas e racistas e sexistas muito movimento contra o racismo foi muitas vezes é complacente com o capitalismo com o sexismo muito movimento feminista é professor assista e aproveite capitalista ou seja a dominação articulava a resistência fragmentada e é por isso que alinhave
salvar se vai mantendo portanto nós precisamos é de articular lutas cada luta que vai na frente deve levar todas as outras quando a gente vê o movimento feminista em espanha e na europa hoje com tanto protagonismo qual é o grande recomendação a partir daí psicologia do sul é que elas deviam radicalizar se não ficar satisfeitas com as conquistas que têm no campo feminino feminista mas transformar esse mais anti capitalista apoiarem os sindicatos apoiar as organizações sociais trabalhadores a organizarem se para o rio para apoiar os imigrantes os islâmicos que estão vítimas da segregação aqui mas
não é assim quando foi o movimento dos indignados aqui em que eu também acompanhei muito de perto pelo menos em madri eu perguntei aos líderes que depois alguns deles foram os líderes que podemos onde estão os imigrantes onde estão os negros onde estão os islâmicos da são também vítimas de dominação na espanha não estavam não estavam nessa altura portanto a mensagem que vos quero trazer é que essa é uma dimensão é bissau da nossa sociedade realmente só posso parecer superava se nós juntarmos simultaneamento contra o capitalismo colonialismo eo patriarcado essa luta tem que ser uma
luta a articulada os partidos e os movimentos que nós temos tem os dias contados não são capazes de articular a esta luta a democracia livrá-la não vai continuar a poder manter se com o ataque do neoliberalismo porque vai exigir cada vez mais que o dinheiro entra vânia na própria democracia a democracia tem dois princípios dos mercados como sabe que é muito de santo ver como na lógica da democracia são dois mercados completamente autônoma isto é da opções que a gente pode ter é o mercado dos valores que não tem preço os valores que não tem
preço e valor político eu sou de esquerda 2 direta que é de centro ontem sua convicção não não há preço isto são valor sem preço e mercado econômico que o mercado dos valores com preço são as mercadorias nós temos vindo a assistir na democracia representativa lembrá lo é que estes dois mercados têm se vindo a fogueira sob a égide do mercado econômico e cada vez mais com a corrupção não só na economia como também na política tudo se compra ou de venda e é por isso que esta democracia passa por uma grave crise tem que
ser reinventada nós que vivemos mais velhos vêm a e ditadura não vamos crer soluções autoritárias ainda ontem o jantar a dizia que quando veio dos estados unidos de fazer o meu doutoramento e comecei a dar aulas em coimbra em 1973 porque eu tinha sido contratada por uma universidade de nova iorque para continuar a leccionar lá mas com os filhos pequenos viver como é que portugal estava a evoluir porque se dizia que o salazar e os sistemas anos a lista estava a terminar como foi e eu em outubro e comecei a lecionar pois bem eu sabia
que aquela fila lá no fundo estão até os senhores eram estudantes pagos pela polícia secreta eu tenha polícias secretas na sala pra ele fazer o relatório do que eu dizia para as pessoas da sala das pessoas da polícia portanto nós não podemos autorizar que voltemos a isso temos é que grande realizará a democracia é por isso que eu tenho defendido que nunca o socialismo é a democracia sem fé é democratizar para além do espaço político a fábrica da empresa na escola rua a universidade e é por isso que este processo de descolonização esse processo de
democratização é tão amplo que obriga três grandes dimensões são aquelas que vamos mencionar a logo à tarde no livro é que vamos lançar à tarde que é de ciclone zara utilizar a eds pátria realizada são três grandes dimensões da nossa luta se não formos capazes de articular essas lutas nós não vamos longe porque estamos sempre a ofender toda nosso intento de inclusão é fazer a fronteira entre inclusão exclusão quando a gente traz programa erasmus agora popular melhorarmos mundo está estudantes africanos para as vossas universidades ou para as meninas universidades que sempre para é que esses
jovens vem ler nos nossos livros de história que os nossos heróis foram os que mataram seu povo os espanhóis heróis portugal são os que mataram mais índios são os que mataram mais negros nas guerras imaginem a autoestima desses jovens ao ver que os nossos heróis foram os que mataram seu povo nós chamamos a isso a necessidade descolonizar também a universidade porque o que mais universidades a gente ensina o conhecimento dos vencedores da história contada pelos vencedores os vencidos raramente entrou nas nossas histórias portanto eu penso que nós temos uma ideia muito clara de resistência realmente
eu assim próximos dias no sul porque a procura é dar força ao conhecimento do que está na luta porque a gente sabe que a destruição dos povos indígenas do jornal sírio foi o que eu digo também um epistemes íleo eles não sabiam pensará o saber deles era uma substituição o saber deus não era relevante eles e elas não eram relevantes não agendou sírios em apps teme sírio morta do conhecimento e nós continuamos todos os dias a fazer isso nas nossas próprias sociedades nacionais pode ser candidata a gente fala do sistema plurinacional e das zonas fronteiriças
que eu tenho no meu título porque é um tema que muito que é muito caro mas é exatamente esta ideia de que nós se queremos ser verdadeiramente inclusivos isto é acabar com as fronteiras temos que acabar com os fridas que elas criaram grande parte da educação hoje é meu entender é curar feridas um bom professor é um professor que cura as feridas porque há muita genta também para as escolas referidas as feridas da exclusão das fronteiras que tem que ultrapassar por exemplo para entrar na escola na universidade portanto eu penso que nós vivemos realmente no
mundo de fronteiras mas também no mundo de existência centenas temos que lutar pela mobilidade mas contraditoriamente também temos que lutar pela imobilidade essa é a contradição do nosso tempo os camponeses hoje da colômbia na américa da áfrica por exemplo o que querem é não ser deslocados dos seus territórios e manterem se na sua terra porque as empresas mineiras tantas vezes européias estão os local os massivamente das suas terras portanto quando a gente fala do direito à mobilidade olhem bem para o desenvolvimento desigual e combinado da sociedade mundial é que para muitas populações o direito não
é a mobilidade é a imobilidade banda como é que está em soberania alimentar a comunidade a 70% da nossa comida feita por camponeses que tem que estar no seu território não podem ser deslocados para fazer uma barragem um mega projeto a empresa mineira mobilidade a imobilidade são as contradições do nosso tempo se a gente souber o campo de contradições e de que lado estamos claro que há um campo de resistência mas ninguém pensa quero desistência pode ter êxito se o capitalismo continuar a ser o que é o colonialismo continuar a ser o que é que
o patriarcado continuar a ser o que é e nós temos que ser contra os três para sermos contra um deus obrigado esse quadro com um ano [Aplausos]
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