Histologia do fígado, pâncreas e vesícula biliar.

o Olá pessoal então nós vamos para mais uma vídeo aula onde hoje nós vamos tratar de fígado e pâncreas que são glândulas acessórias ao sistema digestório nós vamos ver que elas não atuam somente no sistema digestório É então A ideia é nós trabalharmos com a estrutura histológica dessas duas plantas bom nesse primeiro corte Aqui nós temos um quarto histológico de fígado corado com hasan E por que que ele foi curado com as a justamente para facilitar a visualização dos lóbulos hepáticos O que é a principal característica histológica do fígado tá então quando a gente olha

a essa imagem é a gente vê que os lóbulos hepáticos algo fígado é um órgão parenquimatoso com cápsulas septos Só que os lóbulos hepáticos é eles tem um formato diferente dos e de todas as outras glândulas que são arredondados os lóbulos hepáticos eles são poligonais como a gente vê nesse exemplo aqui e nós vemos também que no centro do lóbulo hepático existe o que te conhece por veia centro lobular e em cada canto desse lóbulo hepático como eu tô mostrando aqui para vocês neste canto nesse canto nesse outro e assim sucessivamente tem o que se

conhece por espaço porta esse espaço porta contém 13 estruturas que formam o psi conhece por Tríade Portal bom o fígado ele é um órgão que ele tem funções bastante variadas desde função de detoxificação a função de armazenar glicogênio função de armazenar lipídio e armazenar diferentes tipos de vitamina e mais relacionada ao sistema digestório o fígado tem a função de produzir bile também é importante nós nós é relembrarmos que 75 por cento do sangue que chega no fígado ele vem a partir do sistema porta a partir da veia porta que recolhe o sangue do intestino do

trato gastrointestinal então o que que nós temos nós temos E por quê que isso é um sistema porta porque existe uma rede de capilar no trato gastrointestinal e uma rede de capilares não fígado então quando nós temos duas redes de capilares ligadas entre si nós temos um sistema porta e esse é o sistema porta-hepático então 75 por cento do sangue que chega no fígado ele vem do intestino os outros 25 por cento e o sangue que vem um sangue venoso Então para que esses hepatócitos sejam oxigenados os outros 25 porcento de sangue que chegam eles

chegam no fígado envia a artéria hepática E aí sim daí vem o oxigênio para manter os hepatócitos e que são as principais células do fígado bom o fígado ele é composto é tanto por hepatócitos que são as células em sua imensa maioria que são responsáveis por quase todas as funções hepáticas é mas também existem no fígado o macrófago que nós vamos ver mais adiante existem células estreladas do fígado que nós não vamos trabalhar aqui mas que tem função importante nos processos de fibrose hepática em armazenar vitamina A mas nós não vamos tratar dele muitos detalhes

aqui aqui o foco é nós trabalhar nos quais histologia Então para que a gente na mitologia eu já comentei da veia centrolobular do espaço porta e da cria de Portal Então nós vamos olhar aqui dentro desse lóbulo hepático nós vamos ver a veia centro lobular essa veia centro lobular como vocês vem depois nós vamos ver um pouco mais de detalhe é onde desembocam os sinusóides hepáticos então quando a gente aumenta um pouco aqui coloca a imagem um aumento um pouco maior a gente vê os hepatócitos que são essas células aqui que compõem a maioria do

parênquima hepático vários hepatócitos são binucleadas como a gente ver um exemplo aqui e entre os hepatócitos estão os sinusóides hepáticos tá então o que que a gente precisa compreender que a circulação sanguínea no fígado ela se dá a partir do espaço porta e chegam é dentro como componentes dessa trilha de Portal artéria hepática e a veia porta e o sangue se desloca do desse local aqui dois passo porta e em direção a veia centro lobular por isso que é dito que a circulação sanguínea no fígado é centrípeta ou seja ela é da borda do lóbulo

para o centro do lóbulo hepático E durante esse processo é que acontece em todas as modificações que o sangue é sofre ao passar pelo fígado dentro das funcionalidades desse hora bom é quando nós olhamos o os espaços portas nós temos os exemplos de trilha de Portal esse aqui não tá muito claro mas vocês veem vasos venosos bem calibrosos aqui Aqui nós temos um o e de trilha de Portal um pouco mais definido onde nós temos vasos arteriais que trazem sangue venoso vindo do coração vasos venosos que trazem sangue venoso vindo do intestino e nós temos

os ductos biliares que carreiam abinee de dentro do lóbulo para fora que daqui a pouco a gente explica um pouco mais Então esses ductos biliares que aqui nós que são formados por epitélio cúbico simples eles levam o a Billy a partir do lóbulo hepático para para o ducto e vesícula biliar dependendo do momento bom é tendo-o visto essa estrutura geral Aqui nós temos o mesmo corte de fígado só que ao invés de tá curado com azeite acordar o h é com hematoxilina E eosina então nós conseguimos ver também O lóbulo hepático ele não fica tão

Evidente porque Justamente não tá muito marcado o tecido conjuntivo dos septos Nós temos a veia centro lobular com os sinusóides hepáticos desembocando nessa veia centro lobular grande quantidade de hepatócitos aqui mais definidos porque a coloração é tem esse objetivo EA que vocês vêm células provavelmente de o outros tipos celulares como eu já falei aqui também tem célula endotelial porque isso aqui são capilares sinusóides então também tem célula do material e nós temos também aqui as tríades por tais aonde se consegue ver com mais definição as estruturas então o ducto biliar com epitélio cúbico simples artéria

que traz sangue arterial do co Oi e a artéria hepática né ramos da artéria hepática e Ramos da veia porta que traz sangue venoso do intestino bom continuando Aqui nós temos um corte de fígado que foi preparado de uma forma específica para nós vermos os macrófagos hepáticos ou células de kupffer Então como a gente já comentou o fígado é um órgão que recebe sangue do intestino Então esse sangue ele é sempre sempre tem risco de ter grande quantidades de microrganismo então o fígado tem um sistema de defesa muito bem montado principalmente por macrófagos e que

são conhecidos por células de kupffer também na literatura Então esse esse corte histológico ele foi preparado foi injetado um corante antes da eutanásia do animal então esses macrófagos que fagocitam esse corante pô o fagócitos por natureza e mantém esse corante no interior do seu citoplasma que alguém isso permite que nos diferenciamos macrófagos das demais células hepáticas então mesmo nesse aumento pequeno é possível de se observar o monte de Pontinho azul o corante que foi usado foi o azul de tripan então tudo que a pontinho azul que vocês encheram aqui são macrófagos então dá pra gente

ter ideia da grande quantidade de macrófagos que tem no fígado então todos esses pontos mais azulados são macrófagos ou células de kupffer que estão aí para fagocitar algum micro-organismos Que por ventura venha do intestir nesse outro corte histológico de fígado também um preparado especial é para nos mostrar a rede desse nos olhos hepáticos então entre as fileiras o placas de hepatócitos estão sinusóides e essa Colour essa e lâmina foi preparada a partir da e é de um corante também no fígado no na peça já coletada E aí marca toda a circulação então quando a gente

observa no maior aumento a gente consegue ver todas essas áreas escuras que vocês vêm aqui são áreas dos dos hinos dos sinusóides hepáticos e esse se nos olhos estão desembocando na veia centro lobular e aqui tão as fileiras ou placas de para tosse tos que alteram a composição desse sangue que vai passando aqui pelo seu por esses por esses capilares sinusóides uma coisa importante para relembrar e para que a gente sobre a isto fisiologia do fígado é que diferente de todos os órgãos o sangue que passa por esse se nos olhos que nós estamos Esse

é um sangue misturado então o sangue arterial que vem pela pelo ramo da artéria hepática ele se mistura com o sangue venoso que vem pela pelo ramo da veia porta e aí ele circula nessa nesses sinusóides ele circula misturado 75 por cento de sangue venoso e 25 por cento de sangue arterial e um outra região do organismo e isso é patológico mas no fígado isso é fisiológico Bom falamos bastante de sangue e agora esse slide é para mostrar a rede de canalículos biliares que tem o fígado Então vamos voltar para nossa primeira imagem aqui e

que eu comentei para vocês que o sangue ele circula da Periferia do lóbulo para o centro do Lobo já habilita ao contrário os hepatócitos que estão dentro do lóbulo e o Cindy li essa Billy ela ela de forma centrífuga ou seja do centro para fora ela vai até os canalículos até os canais biliares que estão no nos Espaços porta e como que ela vai então nessa imagem a gente tem a rede de canalículos biliares que estão dentro do lóbulo Então vocês vem aqui a veia centro lobular as fileiras do hepatócito Só que essa essa preparação

do tecido ela foi feita para mostrar os canalículos biliares então quando a gente olha em maior detalhe a gente vê que entre os hepatócitos tem essas estruturas essas estruturas são os canalículos biliares que levam a Billy a partir do centro do lóbulo para fora do lóbulo então uma circulação centrífuga um outro ponto também que eu E aí com vocês é que a estrutura do lóbulo hepático ela é feita ela é mantida por por fibras reticulares e são as fibras proteica as mais delicadas que tem tão toda a estrutura do fígado é mantida por fibras reticulares

porém lógico que na no septos nós temos fibras colar bom sobre fígado era isso vimos homem de uma maneira geral a e a histologia do fígado e agora nós vamos falar de vesícula biliar a vesícula biliar é um órgão oco que tem como função armazenar e concentrar Billy então o que que acontece no momento em que nós estamos nos alimentando em que tem conteúdo gástrico gastrointestinal a bile é produzida pelo fígado e boa parte vai de cai direto no duodeno nos intervalos entre as refeições na maioria das vezes é sabe não cai no duodeno ela

R ela é conduzida para dentro da vesícula biliar Então por ser um órgão ou com ela tem mucosa submucosa lâmina própria submucosa muscular e serosa ela vai ter uma serosa na borda livre vai ter um Adventista quando tiver em contato direto com fígado a mucosa então quando a gente olha mais de perto a gente vê que ela é cheia de dobras E essas o dobras elas são resultado da vesícula está vazia então por isso que aparece isso a lâmina epitelial dessa mucosa é formada por epitélio cilíndrico Simples então esse epitélio responsável por manter a Bíblia

e e concentrar Billy a lâmina própria é de tecido conjuntivo frouxo como vocês vem aqui nós temos a túnica muscular composta por músculo liso então aqui células com núcleo em formato de charuto músculo liso que é essa a contração desse músculo liso é controlada em grande parte pelos entre hormônios produzidos pelas células enteroendócrinas do estômago e do intestino e por fora nós temos uma serosa nessa nessa porção do corte que a tecido conjuntivo frouxo revestido por epitélio plano simples Então isso é uma a Rosa pro finalizarmos Então nós vamos falar de pâncreas Lembrando que o

pâncreas é uma glândula mista ele produz ele é uma glândula exócrina então ele produz o suco pancreático responsável por pela digestão pela puro ele esse suco pancreático contém diferentes enzima que são responsáveis pela digestão de proteínas lipídeos carboidratos ácidos ribonucleicos desoxirribonucleico então a maior parte das enzimas da digestão são produzidas pelo pâncreas exócrino e nós também temos o pâncreas endócrino que produz entre outros hormônios principalmente insulina e glucagon que são responsáveis por manter a Glicemia ou seja os níveis fisiológicos de glicose no sangue então como a gente vê aqui o pâncreas é um órgão parenquimatoso

ele possui a cápsula que emite septos que dividem o parênquima em lóbulos essa cápsula como vocês vem aqui ela é de tecido conjuntivo frouxo e a gente enxerga aqui tem um pouco de adiposo e a gente consegue ver os septos de tecido adiposo como eu comentei com vocês o pâncreas digamos exócrino ele é ele produz essas enzimas e a gente vê que ele é composto de ácinos serosos Então são assassinos que produzem uma secreção mais like e feita rica em proteína por isso que eles ficam bem corados então é além desses assassinos é serem bem

corados eles têm a presença de das chamadas células centroacinares que são células meio que é perdidas dentro do no centro desse assassino que dá início ao Duque bom então o que que acontece esse assino Produza a sua secreção e esse essa secreção ela é conduzida para fora da glândula através de ductos intercalares que são compostos por epitélio cúbico simples esse como eu já comentei esses ductos intercalares se iniciam a partir dessas células centro lobular centroacinares desculpa que são células é colocalizados no centro dos átomos nós temos nessa lâmina mais alguns exemplos de ductos intercalares aqui

um corte longitudinal de um ducto intercalar é esses ductos intercalares se unem e formam os e saem do lóbulo formando os ductos Inter extra lobulares ou interlobulares que estão fora dos lóbulos e daqui isso vai liberar a secreção do suco pancreático no colédoco que por sua vez vai liberar no intestino no intestino ele vai liberar no duodeno tá então a além dessa parte do pâncreas exócrino nós temos o pâncreas endócrino que é formado pelas ilhotas pancreáticas que é glândula endócrina cordonal então como eu vou diminuir um pouquinho aumento e aí a gente consegue ver em

destaque as ilhotas pancreáticas que se diferem dos ácinos serosos que estão ao seu redor que fazem parte do pâncreas exócrino então a literatura nos diz que 98 por cento do pâncreas é exócrino dois por cento do pâncreas endócrino então Aqui nós temos mais alguns exemplos de ilhotas pancreáticas e glândulas endócrinas cordonais tá essas células aqui Tem de tem quatro tipos diferentes de células aqui e como eu já falei o principal produto delas a insulina e glucagon e as suas células liberam nesses capilares fenestrados que estão aqui então pessoal é a senhora a ideia de nós

falarmos de fígado e pâncreas e vesícula biliar logicamente e nos encontramos em uma próxima vez