Rousseau, política e sociedade - INÉDITA PAMONHA #69

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Clóvis de Barros
Neste episódio: Clóvis de Barros Filho aborda o Contrato Social de Jean-Jacques Rousseau e fala sobr...
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e [Música] começa agora ele falou sonha por instantes felizes virginais irrepetíveis a [Música] o Olá seja bem-vindo ao nosso inédita pamonha um oferecimento de estima Chemical do Brasil e bnp paribá é 7 - gente hoje é quinta-feira dia de reflexão sobre a vida hoje me deu vontade de falar de rosto o show genebrino ouço filósofo da Revolução Francesa russo homem de letras escritor Espetacular Pensador de génio e até músico compositor o sol propor a uma reflexão sobre as coisas do mundo completamente amarrada em seus princípios fundamentais e Tudo começa com uma antropologia um entendimento de
homem um homem que seria segundo ele a sua natureza a expressão a achei ou sahashi essa porta que a achei eu achei por bem falar de descolamento se o gato é gato por natureza e vive como tal o homem também é homem por natureza porém sua vida descola dessa natureza e é por isso que o homem tem vontade à vontade é a diferença à vontade é hotel tem o intervalo entre a natureza EA vida Poderíamos dizer que a vontade é o que no caso do homem separa a essência da existência e outras palavras e o
animal ele é 100 porcento a sua natureza a sua essência e portanto a sua vida é absolutamente regida pelos seus recintos no caso do homem isso não acontece o homem não é incentivo o homem não tem respostas rígidas as que nos como os demais vivem pois muito meio bom e até aqui já estamos familiarizados a partir daí não sou se pergunta sobre o melhor jeito de homem livre com vontade interagir viverem conjuntamente viverem politicamente E aí claro não sou procurar uma política e essa sua solução é apresentada no contrato social então vamos aqui ao que
normalmente se diz a respeito de roms ou e tentar entender o tudo isso é pertinente com só para falar da política parte de um contrato social e fala de um cenário primeiro chamado o estado de natureza obviamente não se trata de o estado historicamente encontrável o estado de natureza é uma construção do Estado de natureza é uma produção da mente e nesse estado de natureza o homem o pedido antes de mais nada por um amor em si a murrão sua esse amor esse é um conato esse amor esse é uma potência de agir e o
homem também seria regido para além desse conatus o homem seria regido por uma piedade deveria intrínseca atualmente que tudo isso Acabou permitindo aos comentadores e custou algumas referências o diria pouco oferta ensinam equivocadas seria de se pensar que considera o estado de natureza ao estado ideal e que portanto invariavelmente a vida em sociedade a vida na Polis a vida política é inferior ao estado de natureza fora isso não procede não procede porque não sou diz é que o mundo do seu tempo a modernidade ali do século 18 é um contrato ruim ter um contrato um
devido e portanto o Além disso é inferior ao estado de natureza porém se as coisas fossem diferentes do que elas são certamente o contrato social ensejaria uma vida em sociedade superior ao estado de natureza EA exatamente por isso que ele seria bem-vindo que Então nesse sentido aquela ideia do bom selvagem que tanto contaminou a literatura pelo mundo afora essa ideia do bom selvagem como sendo um ideal de homem depois corrompido na sociedade não é exatamente o que eu sou pretendia ensinar com seus escritos estado de natureza tem as suas características EA vida em sociedade pode
descer muito superior desde que esse contrato seja um contrato adequado que esse é o objeto do contrato social Esse é o objeto da reflexão de Russo nessa obra tão conhecida então penso que aqui nós temos uma resolve importante que que acabamos de fazer que em que merece que você considere o segundo ponto curso apresenta no contrato social uma espécie de teoria da Lei na teoria da Lei uma teoria funcionalista da Lei e roçou Dirá que a lei ela é ao mesmo tempo o resultado de uma produção livre autônoma e Soberana dos homens que decidem livremente
autonomamente como querem viver e nesse caso até aqui o homem é super ativo e super autônomo e super manga arregaçada e super nexen de iniciativas põe a lei também deve ser respeitada a lei portanto deve submeter o homem a esse acatamento A esse respeito e portanto existe em relação a lei uma postura de submissão de sujeição que é uma postura passiva Então veja que interessante ao mesmo tempo que você é O legislador Você também é O legislador eu em outras palavras não basta ao homem e é preciso que o homem assuma as rédeas da livre
legislação O legislador é o povo O legislador é cada um de nós e naturalmente é legislando que nós definiremos as condições materiais melhores de vida em sociedade e depois claro respeitando aquilo que nós o mesmo consideramos fundamental respeitar poderíamos então dizer aqui para o Sul a liberdade é a obediência a uma lei e livremente para escrevermos para nós isso significa que graças a lei e graças a obediência de todos assegura-se a liberdade de uso de outros que não ser absoluta porque nunca será absoluta mas que será aqui é possível graças ao respeito que a lei
cobra de todos ou se você preferir no outro não sei que uma pessoa por Eu também te livre ela com certeza era a relações tirânicos e absolutistas Face aos seus interlocutores faz aqueles que com ela convivem por isso a lei é a garantia através do seu limite da liberdade e desse o hospital de liberdade autorizado para uns e para outros poderíamos dar o exemplo de 1984 quando George orwell descreve Londres e ele observa logo no começo da obra que nada é propriamente proibido alí porque não há lei que curiosamente Georgia holon apresenta ali o estado
absolutamente autoritário onde não há liberdade para nada mais um estado sem Leitão custou é digamos o primeiro ágil maneira clara Cristalina encontra um dente colocar lei como pré-requisito da Liberdade quando se trata de uma liberdade política uma liberdade de convivência uma liberdade de interação social e é [Música] muito bem naturalmente aqui Roxo apontará para a democracia não a nossa democracia representativa segundo ele é fonte de todos os males mas com sua apontará para uma democracia onde o povo é realmente soberano e portanto ele é de fato legislador ele é de fato o produtor das leis
que ele Respeita O legislador para o não é quem faz as leis de um lugar do Povo O legislador é quem orienta coordena e dá ao povo um mínimo necessário de conhecimento para poder legislar mas o povo legislar sobre o que quer como que é na hora que quer porque a soberania Popular ela é indiscutível aqui um outro elemento um interessantíssimo Russos ou é um crítico Severo do teatro esse teatro que nós se conhecer o chato que nós mesmos frequentamos para o sou o teatro simboliza o absolutismo de quatro mil teatro a plateia fica na
sombra não interagem entre ela está completamente submetida ao ator que é o único agir e quem recebe toda a luz simbolizando o seu poder no teatro portanto a interação permitida é sempre mediada pelo autor e pela cena o teatro portanto é um espaço verticalizado de relações aonde Quem está no pau que está na cena ou composição pode dia de superioridade em relação a plateia com são portanto elas defensor da festa e ele entende a festa como o símbolo da Democracia mas que fique claro quando o olho um dia de eleição todo mundo falar bem vindo
a festa da Democracia mas a democracia Que rosto ou se refere não é a nossa representativa de a cada dois anos e lá votar em alguém não não a festa da democracia a festa do Povo soberano do Povo legislador do povo que ele mesmo escreve as leis e portanto a festa é o símbolo da horizontalidade das relações na festa de uma mediadores na festa somos ao mesmo tempo observadores e observados na festa somos ao mesmo tempo plateia e ator na festa somos ao mesmo tempo quem em mãozinha quem comunica com o nosso corpo nossos gestos
nossas declarações e quem recebe aquilo que os outros fazem aquilo que qualquer um pode comunicar qualquer um pode renunciar de tanto com sua até um defensor da festa sendo a festa um símbolo cristalino da Democracia tal como ele entende que não é a democracia representativa Liberal com a qual estamos acostumados pois muito bem o último ponto deste nosso inédito a pamonha sobre o cônsul tem a ver com a educação com a pedagogia e aqui Russo dirá no Emílio ou da educação que a Bom dia deve respeitar um certo paralelismo com a política em que sentido
interessante essa observação ou sou observar a ou seguir Me acompanhe agora da mesma maneira aqui na hora de elaborar a lei o cidadão ele é legislador e legislado portanto ele é ao mesmo tempo ativo e passivo segundo mostrou assim deve ser a pedagogia a pedagogia portanto não pode ser nenhuma pedagogia de adestramento do mero adestramento onde o aluno é puramente passivo e digamos aprendiz de relações binárias de estímulos respostas e da mesma forma a pedagogia também não deve ser uma Pedagogia do jogo aonde o aluno não era duzentos por cento livre para decidir o que
vai fazer aonde o professor apenas digamos incentivar o aluno a realizar aquilo que bem lhe aprouver não existe na pedagogia algo que faz lembrar a produção da Lei ou seja o aluno é ao mesmo a Peppa Pig mas Poderíamos dizer que é uma tecnologia de resolução de problemas e é chamada de pedagogia do trabalho razão pela qual os jovens franceses até hoje quando dizem que vão estudar dizem Gilberto Avaí ou então junto com a vai lá eu estou estudando né Vocês vão do carro aí então a uma Pedagogia do trabalho e explicando isso melhora o
professor Apresentou um problema e nesse momento o aluno é passivo mas o aluno resolve o problema como ele bem entender nesse momento o aluno é ativo perceba que nesta pedagogia portanto a uma presença de atividade e facilidade tal como no caso da produção da lei tem o cidadão é quem legisla e portanto ativo e é Também quem respeita a lei tanto paciente o aluno é quem recebe do professor os problemas passivo e tem liberdade para resolvê-los segundo sua inteligência e nesse momento ele é ativo pois muito bem Penso que essas ideias são é extremamente férteis
para nós refletirmos sobre a nossa atualidade Cristina verticalidade no teatro funcionar horizontalidade da festa tem esse numa dimensão ativa e passiva do legislador popular da soberania popular e pensa nessa mesma situação do aluno O Aprendiz do cidadão é também O Aprendiz que na escola e submeti mais ao mesmo tempo cria poderíamos então dizer que qual seria a melhor educação para educar homens livres pois muito bem não é deixar ela fazer o que quiser não é deixar eu fazer o que quiser no interior de certos limites Qual é a melhor política para homens livres não é
deixar fazer o que quiser é constrangê-los a submissão perante leis e normas que livremente decidiram respeita a E aí [Música] E aí [Música] o mundo senão Obrigado pelo seu carinho pela sua atenção Esse foi mais um médico munha Esse foi inédita pamonha de quinta-feira e na quinta-feira terá outros se você tiver gostando muito de cima obrigado valeu estamos sob o patrocínio de estima Chemical do Brasil e bnp paribá é 7 - 1 [Música] se [Música] você ouviu o inédito da Pamonha por Clóvis de Barros Filho trazido até você pela revista em inspire-se acesse [Música] www.revistaartesanato.com.br
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