E aí o Olá pessoal tudo bem por aí meu nome é Igor castellano o seu professor aqui da Universidade Federal de Santa Maria e vincular nos cursos de graduação e pós-graduação em relações internacionais também aqui ao grupo de Estudos em capacidade total segurança em defesa dessa Universidade aqui o fsm eu vou trazer para vocês aqui em uma aula introdutória essa informação dos estados e sociedades na África pegando uma abordagem bem dentro história sobre essa formação pré-colonial e colonial de grandes padrões e processos que ocorreram nesse continente tão importante aqui em para nós brasileiros essa aula
é parte de curso na degradação e também para pós graduação de relações internacionais da África para cursos também de história da África pode servir e também para quem não tá matriculado em alguma disciplina mais formal também em e é queria assistir eventualmente esse esse curso e aumentar o seu conhecimento o problematiza o seu conhecimento sobre algumas questões acho que esse é o papel também da Universidade a gente aqui é difundir conhecimento é e popularizar a ciência e tecnologia para a sociedade Kim que a gente vive que paga na realidade as nossas contas Então essa ideia
também desta vídeo aula portanto nós vamos debater que informação dos estados as sociedades na África com três em focos principais primeiro porque como estudar né estado na África segundo é e fatores constrangem em constrangeram especificamente a formação desses estados africanos e terceiro que também muito importante Talvez o mais importante como é que esses estados se formaram em sua interação com sociedades com diferentes grupos não estatais diferença Instituto é né subir Tais transa estatais ou transnacionais e Sul intergovernamentais ou supranacionais galera eu vou dividir esta aula em duas partes vem a primeira parte vai ser uma
introdução mais geral e a discussão sobre os Estados pré-coloniais no continente africano a segunda parte vai ser especificamente sobre os Estados coloniais EA formação deste período muito impactante no continente e levando então o momento das independências este vídeo trata particularmente da primeira parte dos estados pré-coloniais e uma introdução geral a visão aqui que a gente adota do estudo do Estado é uma visão do Estado ser importante como uma entidade não é um ator político que organiza o processo é de obtenção do poder o controle de instruções que são vinculadas à autoridade EA dominação mas obviamente
o estado eles não não está isolado ele não é que ela caixa preta que as teorias mais tradicionais de relações internacionais percebem aqui no estado ele é complexo ele tem variabilidade histórica ele tem uma relação com sociedades de diferentes tipos na ele não é um estado homogêneo necessariamente com as o cenário homogênea e ele também tem uma interação muito importante historicamente informada o ou a influenciada com a sua região e com frente sistemas internacionais no sistema Global sistemas regionais também então isso é bem importante tem uma aula inclusive sobre isso sobre sistemas complexos assim como
estudar África como um sistema complexo em vários subsistema também que eu vou deixar aqui nos cards aqui em cima se se não aparecer para ti vendo Estamos fazendo na TV e e às vezes os caras não aparece e dá uma olhada aqui na descrição do vídeo o também dá uma olhada aqui no canal do do gecap outros vídeo arroz aqui que nós estamos postando tá bom E além disso algo que a gente precisa entender em relação aos Estados africanos né tanto pré-coloniais pós-coloniais e coloniais é que é muito importante que desde já a gente roupa
com uma certa simplificação de equalização entre estado repressivo que geralmente a gente percebe né em regimes autoritários muitas vezes em regimes autoritários em Estados muito fragilizadas por que tiveram suas independências muito recentemente como a África Oriente Médio e Ásia ao contrário da América Latina esses estados tiveram ser dependente agora né Após a Primeira Guerra Mundial após a Segunda Guerra Mundial e não no século 19 na sua maioria Então são os estados que têm muita dificuldade se formar é como estados que é super em influências de grupos ou na obtenção apreensão um deles é específicas e
que representa interesses públicos e interesses maiores interesses na que seriam em princípio aquela ideia né O tópico de um estado moderno racional beberiano então esses estados não têm as condições em isso representa a fraqueza dos estados e não a sua força então a Lisa Anderson com outra muito importante que vai escrever 87 um artigo mede comparação seu processo de formação dos estados no Oriente Médio ela vai trazer justamente isso outros autores também trazem né como onde o inimigo e tal é um autor querida muito com essa ideia de que estados no terceiro mundo são é
muito fracos em relação a emitir os particularismos é elites que se apropriam dos poderes do Estado das instituições estatais e acabam utilizando essas instituições a partir dos seus próprios interesses então é uma realidade de estado e ao invés de estado forte e o estado autoritário repressivo é apenas um sintoma da sua fraqueza e não da sua força outro elemento importante é é para entender sobretudo aqui o caso do continente africano é são algumas condições antecedentes é que um texto fundamental é que lida com formação dos estados africanos é o livro do Jeff Hardy e inclusive
todas as referências não está aqui nos comentários é não desculpe na descrição do vídeo tá na descrição do vídeo a gente vai colocar as referências bibliográficas que mencionamos aqui na vídeo aula então vocês podem acessar quem não está fazendo um curso formal aqui no fsm pode acessar também aqui então pelo YouTube Quem já tiver fazendo um curso formal a as referências biográficas já estão como conteúdo da aula né sempre lembrando que a vídeo aula não é por si só o suficiente né pra gente precisa de comunicação de interação presencial é muito importante que haja um
diálogo para você põe desses conteúdos nictore realmente aprofundado tem um bocado de atividade também avaliativos que são importantes de serem realizados a Então isto é um elemento fundamental para a aprendizagem voltando aqui então fez tudo Jefferson ele vai lidar com questões essenciais sobre a formação dos estados africanos né E a sua sociedades levando em consideração enormemente na de maneira bem importante o papel da geografia é tem um autor chamado de ar Diamond é que vai escrever armas Germes e aço que simplifica de certa forma história do mundo a partir de um fator geográfico do fator
demográfico é de fatores e disponibilidade de e é de matérias-primas ou de recursos naturais como terras como climas adequados para o desenvolvimento de capacidades civilizatórias né como fogo é como a construção do aço né É como inclusive organização social mais complexa a sedentarização e a organização social mais complexa hoje apesar disso vai um pouco por esse caminho e lá no gerlano também está presente Vou deixar um link aqui também tem um documentário Se não me engano do bem Sim ou do History Channel teria que consultar em direitinho tá mas tem um documentário que exemplifica essa
tese devemos odiar darão que tem seus problemas mas que nos leva a refletir sobre essas questões geográficas mais estruturais né mas estruturantes é então as questões geográficas vamos da as condições de competição do certa a população e por recursos escassos ou não é incerto território então no caso dos países europeus houve uma competição muito intensa né Por território e por terras que eram férteis para a expansão agrícola para a produção né de alimentos para a produção depois de de matérias-primas é que com o apoio das colônias não apoio o apoio na violentamente obtido das colônias
é conseguiu expandir processo de revolução industrial de é de melhoria das capacidades econômicas e produtivas no caso africano aqui é alvo um pouco diferente até contrário é do ponto de vista geográfico do que aconteceu na Europa e também Talvez o que aconteceu na Ásia na a gente tem um continente muito vasto ao contrário da Europa mas também com alta dance e funcional em grandes zonas né como índia China Leste asiático começa o da Asus Você tem uma uma uma ambiente de competição né Por terra por recursos com uma população muito grande né para desenvolver recursos
humanos também é para Desenvolver atividades produtivas que não existe na África né na Europa embora o território fosse menor EA população menor é isso equilibrava do ponto de vista a competição Inter social e interestatal e falam de estados pré-modernos é o que levou se era para competição a incentivar e estimular estados assim construírem a se fortalecerem na África a gente tem um sistema é muito particular e que fez com que o de muitas terras não um continente muito vasto mas que de alguma forma essas terras elas tinham uma dificuldade de respirar e sem a fita
de permanecerem as pistas para o desenvolvimento agrícola e depois para conseguir matérias-primas para o desenvolvimento industrial então era um grande desafio você tinha uma grande variabilidade na geográfica do ponto de vista do relevo do ponto de vista dos recursos e do clima no mesmo estado se tem um deserto uma floresta muito tensa e uma densidade demográfica muito alta muito distante do centro de uma capital por exemplo Então essas variabilidades foram muito desafiador para o continente Africano entre elas também uma outra variabilidade foram grandes mudanças climáticas né em períodos bem importante se tem uma grande seca
ocorrendo né cerca de 300 e 500 a 300 antes de Cristo e depois é só sei que a gente começa a ter também um movimento de umidificação e diminuição da seca e habilidades de secas né em momentos históricos né isso na larga escala na macro história e isso vai fazer com que populações tem um que migrar é em algumas das terras que eram os centros de grandes civilizações como Egito como Etiópia né e pega acho um a Núbia é o mesmo Male que esse centros populacionais acabar sem fazendo mais tendo mais dificuldade para se desenvolver
em momentos de grandes secas né ou mais potencial para se desenvolver em momentos de mais umidade né E em menos seca Então outra questão é a escassez populacional comparativa ao tamanho do território não tem concentrações do tamanho com a gente vê China ou índia ou o Japão por exemplo né tem que a grande o grande esforço fundamental ali é o controle do território o território pergunta gente aqui na frente tem o contrário muito território para pouca gente relativa então a forma de organização social do período pré-colonial foi é muito fundada na ideia de controle das
pessoas né de construção de um de um elemento social comunitário para que aquelas pessoas criassem vinculam Império vinho los reinos para coloniais e este vínculo cultural esse vínculo linguístico esse vínculo até mesmo parental né comunitário de Formação desses estados era o principal não necessariamente controle do território isso fez com que esses estados pré-coloniais se preocupassem muito menos com fronteiras estabelecidas com zonas de influência recortar dinhos mas muito mais com o seu poder não é de leite massa autoridade frente a população essa população também tinha muitos fluxos né de imigrações em reais e autoridade se fazia
valer justamente quando essa população se sentia parte daquela comunidade tô pensando muito importante isso é muito diferente do que vai acontecer o processo de formação dos estados europeus que o fundamental devemos estabelecer fronteiras minimamente organizados e o território bem distribuído vivendo Justamente a escassez territorial né as fronteiras acabam se tornando muito mais rígidas do que o que ocorreu na África isso vai mudar na África no período colonial é porque Europa vai trazer uma ideia de organização social e política bem diferente do que estava lá no continente africano no período anterior a fazer uma Justin aqui
na minha câmera acho que tá curto né não tinha visto tá cortando minha unha o cocuruto cucuruto vem com o outro tá foi a Então os custos eram exorbitantes justamente Então os cursos eram exorbitantes para se organizar estados naquele período é um mas também Obviamente as unidades políticas africanas conseguiram é se organizar de forma muito consistente é com outra forma com outra trajetória de Constituição de estados é que não se tornam um se tornaram estados modernos de maneira autônoma vão se tornar estados modernos pela influência da colonização justamente por causa dessa competição internacional que Europa
já estava mais apta né ou mesmo produzir justamente essa competição internacional então havia a gente certa forma é uma integração muito Sutil ou com o interior né havia elites urbanas importantes e essas redes urbanas ela se vinculavam interior por meio de diálogo de linguagem de Comércio e não está mente primeira ocupação territorial as variáveis centrais aqui que o difusor de trás também para nós né são primeiro né o custo de expandir o estrutura doméstica de poder em Sul vai vai ocorrer também no período pós-colonial na África o desafio das Fronteiras nacionais Então as fronteiras foram
produzidos de forma muito artificial em comparação com o que era esse modelo né de organização é pela população e não pelo território que existia na África pré-colonial é e depois no período pós-colonial e muda porque na colonização a ideia de estado soberano moderno tipo europeu em que fronteiras devem isso o marcados ela ela predominou no continente africano e esse modelo produziu fronteiras que por um lado são muito importantes do ponto de vista legal né da formatação da ordem internacional assegurando a manutenção das Fronteiras e por outro lado são fronteiras que não tem efectivamente uma base
histórica social com um legado para que elas sejam realmente respeitados então isso também produz uma característica de sistemas de um sistema Regional e mais cooperativo do que conflitivo é muito embora os sistemas regionais aqui no continente africano tenham também elementos de rivalidades e conflitos entre Estados a gente vai vai lidar com isso na sequência aqui só a gente tem como biografia também da aula de hoje né desta vídeo aula aqui é o trabalho do Professor Paulo Vicente me da professora Oi Lúcia danilevicz Pereira e do professor Dario Ribeiro que são formas professores eu tenho é
uma um grande carinho pelos três professores esse nível deles é muito bom é um livro que brevemente você consegue entender grandes processos de formação do continente de histórico de Formação continente Africano e que se chama a Breve História Uma Breve História da África né esses três professores que são referências lá do Centro de Estudos africanos do cebr África da Federal do Rio Grande do Sul então aqui a gente já vê né uma variabilidade climática às vezes até mesmo dentro de um mesmo território na essa variabilidade e é isso não é muito diferente do que acontece
no Brasil né entretanto existe além da sua variabilidade territorial na vista geográfico de vegetação e relevo também tem uma variabilidade histórica Moon Oi gente né de mudança climática ao longo do tempo no continente africano isso é importante então na África para formar um indo para África pré-colonial depois a gente vai para África Colonial fazendo assim grande eu não passando esse sobrevoo sobre o continente Africano nesse período né ter poderemos ter uma disciplina específica sobre a África pré-colonial várias empresas inclusive um curso de graduação ou pós-graduação sobre isso em África Colonial mesmo então vamos fazer um
grande sobre vou aqui é especificamente Então tinha na África pré-colonial né termos reais termos Gerais é claro que é fia esse ações como sempre a em qualquer fenômeno social é controle do território versus compro da população então o objetivo era o controle da população prioritariamente por isso a importância de escravos né a importância do utilização e escravos para que esses escravos fossem a obra para reinos ou entidades políticas rivais em escravo era muito parecido com que era o sistema de escrava de escravidão não moderno né pré-moderno é que existia na Grécia e em Roma e
Egito então era muito presente né o sistema de escravidão que ocorria já nesse período nesse período histórico antigo né na história antiga de reinos e impérios europeus também né e asiáticos estão na África apenas permaneciam sistema que já era muito praticado inclusive em Estados europeus é assim for ver os próprios estados no óticos permanecem em uso de escravos até o século 15 e 16 E aí com algumas exceções né e o único o único diferencial da Europa Continental e também a terra né no na grã-bretanha foi a organização a partir de um sistema feudal justamente
para que o controle de território se tornasse mais viável né então você precisava né controlar o território e já tinha uma população mínima então não valia mais não havia mais interesse em que escravos fossem obtidos e e obviamente esse sistema feudal era um sistema que organizava né uma estrutura de vinculação com uma entidade maior Soberana que era a identidade da igreja seja você se sente a parte daquele sistema ali e aquela aquela parcela de organização foi fundamental para a construção de estados absolutistas soberanos posteriormente então era muito importante na África por outro lado a ideia
de vínculos com a população né não importava o tamanho dos territórios os impérios esse tamanho orar era muito tempo e a ocupação era importante mais do que a propriedade privada ou seja os utilizavam-se de alguns territórios em momentos climáticos prósperos e nesse momento climático Próspero a ocupava-se que não sei aquele território e aí havia emigrações em outros momentos climáticos Não prósperos não é a aberto a utilização daquele território então a organização da sociedade estava comunidades essas comunidades pelo vínculo linguístico vínculo cultural pelo vínculo é de autoridade com chefe ensinar com representantes a Amy gravar como
um todo então havia uma noção de coletivismo que não estava necessariamente pertencendo a um território particular mas uma ideia maior de território enquanto algo passageiro né EA infraestrutura também para projetar poder amarrar infraestrutura aqui era muito feita a partir de círculos concêntricos né e centrífugos né para fora enquanto na Europa a gente tem um sistema o oposto em que estrutura de poder a uma cidade marcada pelas fronteiras E aí então de Marcão se as fronteiras e dessas fronteiras os o poder vai se organizando a partir de um sistema centrípeto em que as fronteiras se organizam
altamente falar disputa interestatal o Winterfell luz e aí dentro pode se organizando por causa deste processo o estabelecimento de fronteiras então isso produziu portanto não é um sistema de projeção de poder é que era coerente parte dos europeus coerente porque ele está vinculado a choque de forças entre Estados e na África não Sinceramente choque de forças entre Estados mas a necessidade de projetar poder para populações né e as armas de fogo também né o uso já lá no imperialismo não é o uso de armas de fogo com grande capacidade de decadência né metralhadoras a Maxim
já no século 19 houve também vários reinos africanos que ia botar no armas de fogo para sua própria defesa né não esqueçam que África tinha contato com o com todo o restante do mundo na exceto a Europa ocidental desde a sua formação então é e o Egito já tinha contato com o África ocidental na com o sul da África o império amazônico já tinha contato com sul da África né o império indiano já tinha contato com África Oriental e e todas as relações né de trocas era quem continua depois que o império árabe continua sendo
realizada e obviamente adoção de armas de fogo foi uma das das trocas que ocorreram EA expansão daí efetivamente desses desses estados começa a ocorrer tivemos que assim o momento africano de disputa entre estatal vai ocorrer sim na Europa isso vai ocorrer ali no século onze doze treze no Renascimento e organização do estado moderno na África começa ou correr lá no século 16 17 em que os estados começam a entrar em choque um pouco mais estruturado Como era a a guerra por exemplo o italiano e depois vez Fabiana na Europa então a gente pode dizer que
os estados europeus imperialistas nas colônias os estados colonialistas eles chegam na África no momento em que a África está no processo de grande reestruturação nas ruas nas suas estruturas políticas e reestruturação na sua organização política é existe por exemplo na África austral no reino Zulu um nome que a gente fecani né esse nome ele é dado justamente é uma revolução burocrática no processo de organização do estado em que faz com que o reino vai ocupando né outras outros territórios E aí subjugando outras organizações políticas como bolsa como ibelli E essas organizações políticas vão sendo reestruturados
por meio de uma burocracia nova mais eficiente inclusive condução de táticas né é bem Bem desenvolvidas Então nesse momento que eu ia justamente nesse momento que o império ficar mente britânico chega na África do Sul no início do século 19 e É nesse momento em que não há ainda uma organização definida né ou definitiva em que os os estados africanos estão em disputa é que se torna muito mais fácil obviamente para as potências coloniais derrotarem esses estados muito embora alguns reinos como Oi o alguns termos como Benin dahomé foi muito difícil né a ocupação EA
penetração de estados europeus em relação à moeda por exemplo né não havia um controle estatal da moeda havia uma diversidade muito grande né É quase como modelo que a gente gostaria nos dias atuais nem uma cesta de moedas privilegiando o comércio privilegiando o uma das relações entre povos escassos lembre mais do que o controle daquela população um território fixo era muito importante que a projeção das ideias dos valores daqueles reinos fosse eficiente e para isso então as irritava-se a inclusão de outros povos de outras moedas de outras formas de fazer negócios justamente para que essas
pessoas se sentissem parte de um de um reino africano é um isso é bem importante aqui no caso do Egito né a gente tem bom é o reino Império né hoje tem tipo é o mais conhecido e mais não é popularizado eu tirar minha câmera aqui para não atrapalhar vocês então a gente tem o surgimento do jeito justamente em torno né de locais com abundância de água né então isso é padrão em qualquer civilização desde o exame a Índia é Mesopotâmia é com a índia com a Síria com a Pérsia com a Grécia com Egito
obviamente também então a gente vai perceber que todo o Nilo vai ser habitado por reinos e impérios importantes que vão começar num processo lá é no Terceiro Milênio né antes de Cristo em vão acabar que depois né na ocupação daí assim na diminuição do Poder do Egito no norte e aí justamente pela penetração de outros povos a Síria é fenícios Grécia e aí Roma posteriormente e depois a árabes na o império árabe que vem e ocupa esta região da Foz do Delta do Nilo ó e vai pressionando é os reinos africanos os povos africanos a
ocupar um Nilo no alto Nilo porque alto Nilo porque a zona onde surge o Nilo você sabe que o Nilo ele surge lá nos grandes lagos da África Central tem um alto nível por lá zona de altitude e o menu desemboca então no mar mediterrâneo então no alto nele que vão começar a surgir aí nos mais consolidados africanos entre eles né a Núbia que estava Justamente na região do alto Nilo e ela permanece existindo depois da queda do império egípcio então com escrita inclusive avançada com o uso de ferramentas avançadas né aqui é obviamente os
rios tem a ver com a revolução agrícola é o uso de Ferro uso da da manipulação do fogo e a sedentarização para produção em larga escala quando você tem uma produção agrícola e fala isso é fundamental além de comércio é claro mas a produção agrícola e na vez que ela vai pôr no vai produzir que excedente e como os excedentes a gente pode fazer com que parte da população não precisa implantar acolher né produzir alimentos para os seus descendentes essa parte da população ela pode se tornar cada vez mais burocrata ela pode se tornar cada
vez mais membro do governo assume outras para outras profissões como artesãos como artistas é como clero como guerreiros então o excedente agrícola é fundamental para a sociedade inclusive em uma aula presencial que nascemos a gente discutiu né com até com o uso da tradição oral para lembrar o papel em que o zóio né chamam algum né de fé de um reino uma cidade importante na ocidental tinha é como representante em algum Steam que depois aqui no Brasil se tornou um orixá né Mas seria um ancestral importante para este reino ele também permanece em Outros tantos
outras tantas crenças é enfrente as religiões tradicionais na África por quê Porque é uma divindade que representa a revolução agrícola representa a sedentarização justamente por que manipula com fogo ou ferro e o ferro é um instrumento capaz de transformar Essa sociedade em sociedades sedentárias em transformação as sociedades em sociedades expansivos do ponto de vista demográfico do ponto de vista é cultural do ponto de vista de organização política por isso essa é a grande guerra que ogum traz a guerra da organização social da expansão é de uma sociedade organizada e feita para sobreviver às intempéries do
tempo então a no O que é uma delas né a Núbia vai existir até 400 depois de Cristo sejam enquanto o império romano predominava enquanto o o os árabes né começam os mamelucos começam a ocupar né e depois árabe específico mas nesse caso aqui já era a Síria nesse momento começa ocupar o norte do Egito e a Núbia permanece presente e aí vai conviver também com o primeiro reino das um né O assum que é um reino Fantástico a gente sabe muito pouco sobre ele Infelizmente aqui no Brasil mas ele é um reino fundamental para
gente compreender é a legado os africanos legado até da organização da unidade africana depois da União africana porque a união africana tem a sua sede em Adis adeba né ou addis abeba como queiram escrever é justamente por isso porque o reino de axum o resultado do que o Egito muitas vezes evita visto como um reino de brancos né como se fosse verdade não é né Tem muita descrição assim como né a representação ocidentalizado de Jesus Cristo o Egito geralmente têm uma representação o ocidentalizada né mas verbs e nilóticos são um povos de origem africana a
gente viu no vídeo anterior a sua a sua importância na formação do continente africano a mas a gente for perguntar mas e na África Subsaariana bom vários dentes entre eles aqui né na Costa do Saara do sahel que essa zonas do império acho um é que depois foi a base para o surgimento da abissínia ou do reino da Etiópia então o império o reino de acho um ou Jackson um ele é incrivelmente interessante ele é o primeiro reino primeiro estado pré-nacional o que adota o cristianismo como religião do Estado há também uma grande presença de
Hebreus é pelo Êxodo do Egito pois os hoje tu levou Hebreus a Israel que que pouquinho mais a uma ordem é não é muito longe para aqui onde tá Jerusalém ó Palestina e aqui está a região perdão um pouquinho gripada ainda a região no interox um pouquinho abaixo que Danúbia então percebam a proximidade esse Êxodo de Hebreus para essa região aqui da Etiópia levou a uma organização religiosa muito interessante aqui a ideia do sionismo como uma parte também presente nesse nesse local é especificamente a rainha achava né o cheba como queiram escrever é dependendo da
tradução ela no século o terceiro depois de Cristo ela tem uma relação Como Rei Salomão ela é uma Líder fantástica muito importante na história da África pré-colonial nos reinos africanos e ela vai ao Rei Salomão que governava Jerusalém naquele momento e produzem um filho com o interesse dela ela ela queria um filho com um legado né isso digamos Hebreu e que fosse representante legítimo dos hebreus e por isto o próprio Império acho um ele vira um representante né é dos hebreus e ao mesmo tempo adota o cristianismo como religião de estado aquele mesmo período então
adotando o cristianismo como religião do Estado sendo o berço de uma nova geração de Hebreus né é o esse estado se torna quase como uma a origem na remota do cristianismo na África o cristianismo ortodoxo etíope E também o cinismo integrado ao cristianismo isso é muito interessante né esse sincretismo entre si Judaísmo e cristianismo nessa região a é muito que susto dar em relação a isso e é uma história muito interessante vocês forem hoje em vários países africanos o cristianismo na África Subsaariana que é muitas vezes celebrado é um cristianismo que chama-se Zeta sim sim
é um cochilo até sincrético que aceita o uso de tambores aceita o uso de cânticos né com tradição africana Ou seja é dá valor às tradições originais e também tem uma ideia de cinismo né Zefa c-c-o-c-c em inglês né é a zaione Church né Christian Church que é uma a a igreja vinda da Etiópia e a a ideia de que a Etiópia é camisa assim o berço do cristianismo enquanto uma religião formal integral na institucionalizada então por isso é top também é um local de muita importância em todo o continente Africano até porque depois com
o surgimento né ali do século no século 11 12 w se enquanto império e da Etiópia eo reino da Etiópia com esse nome já a foi o único reino que não foi efetivamente ocupado ou destruído é por potências coloniais Então isso é muito interessante como parte aqui da também dos estudos da África pré-colonial eu vou será um pouquinho aqui império de Gana também uma uma zona que fundamental próxima do Rio Níger é toda essa região aqui na volta e do Níger as curvas que ele faz aqui para depois embocar lá perto da Nigéria né numa
ar ele vai produzir uma zona de muita de muito desenvolvimento comercial de muito desenvolvimento agrícola em que o comércio de sal o comércio de produtos agrícolas até dessa região aqui é o mais da África ocidental o comércio de ouro porque aqui se torna também engana a costa do Ouro em que a disponibilidade de ouro é muito grande mesmo antes da colonização europeia para a gente tá falando aqui em século 13 no século 12 século 11 em que o império de Gana por exemplo surgir não é na região de um as já adota este nome e
depois gana passa a adotar como referência esse Império como um dos principais impérios na África ocidental em depois né esse esse e eles vão ser um sucessivos Eles vão eles vão substituindo um ao outro só que o centro do Poder vai variando de lugar para lugar depois esse Império passa a se chamar é concentro com a penetração muito maior aí do islamismo é entre povos também árabes vindo da Arábia e esse Império passa uma se chamar Império do Mali e depois com mais outros desenvolvimentos principalmente com a importância aqui de grupos mais aristocráticos vinculado às
Forças militares o império de songai que essa região um pouco mais do desta curva aqui do ninja que ela como você puder me faz toda essa curva que horas até desembocar lá no golfo da Guiné nessa região aqui da atual Nigéria em que a gente tem o delta do Ninja da cidade de lagos aqui então é o ninja ele e pega toda essa região aqui inclusive impérios do olho ó império de Benin e depois também passa uma surgir nessa região aí no século já 15 16 17 e aí vão estar presente no momento do colonialismo
europeu mesmo né outro reino muito importante pré-colonial religião Zimbabwe é uma estrutura fundamental de organização poder Organização das cidades aí para a defesa especificamente não necessariamente como fronteiras mas para defesa para a organização inclusive de extratos de administração da cidade dentro dessas muralhas muralhas e permanecem até os dias atuais alguns mapinhas aqui também nos ajudam continue nos ajudando a uma coisa importante né a gente fala muito de etnias né o tribos tem blusa mais estruturado é que aqui na realidade é esse nome traz o tribo é o nome que se tornou muito pejorativo né Na
realidade são organizações por meio de o médico os familiares que se organizam é por descendência e vinculação em por ancestralidade o líder de um clã se torna mais importante a ideia de trevo é que bom esse clã ele ele não somente é feito por apenas uma família mas por várias famílias por uma comunidade um pouco maior a gente não precisaria né ficar mais de tribo a gente pode chamar de chefias o de unidades um políticas menores ou de comunidades organizadas é por meio de valores de estruturas sociais multi particulares as etnias são diferentes né as
etnias são é troncos linguísticos de influência linguística obviamente mas também cultural religiosa é que perpassa um grupo muito maior não é uma combinação dessas diferentes comunidades né ou tribos né Se quiser chamar então essa a organização de troncos linguísticos Elas têm vários níveis também de vinculação Então dentro de um tronco linguístico grande como o banto né ou como o ligeiro um níger-congo é que existe nesta região aqui então assim você tem um níger-congo sudanês que é nesta região aqui da Flor da África ocidental eo níger-congo é desta região aqui do sul da África da austral
ou central e nesta divisão Você tem uma um vínculo muito importante da fonética é do uso de a percepção sobre divindades né uso de palavras de letras de símbolos e um bando mesma coisa então a proximidade linguística entre bantu a do Sul e por outro lado e bantos da África de níger-congo da África ocidental é muito grande então por mais que a gente diga assim ah o meu povo é daí tinha um mundo né ou um bumbum que se situa nessa região do interior do litoral ao interior de Angola ou Congo Congo ou bakongo em
assim se a gente for levar o com o desculpe o banto efetivamente seria o plural com Bea na frente o bar Congo os bakongo os basinga lá né essas esses grupos menores eles são uma uma segmentação que a gente poderia chamar de etnia mas o conceito eles torno muito pejorativo também né o conceito de gente Nia porque a gente parece que é que está definindo algo muito rígido né a ele somos uma tinha e tal e que na prática não era tão ruim é porque haviam pertencimento ao tronco linguístico ao tronco étnico linguístico e também
os estados as estruturas políticas elas eram sempre foram multiétnicas nasce nós usamos o termo etnia para esses para esses grupos aqui que são intermediário entre a tempo ou a comunidade e o tronco linguístico maior então é bem importante que a gente perceba isso porque não existe né uma unificação uma homogeneidade ou uma semelhança né entre a unidade política e o grupo étnico no período pré-colonial aquelas histórias a África hoje não consegue se organizar porque é um bando de etnia né e cada um que é uma coisa é o primeiro lugar que não é um bando
de etnias né Essa visão já é por si só equivocada e Preconceito ando é essa se tinha são partição segmento e é especificamente que é particulares de um tronco linguístico maior que integra Esses povos segundo lugar né não existe essa divisão entre etnias que os estudos organizados Fizeram por causa de nomes diferentes que dá uma divindade por causa de alguma estrutura menor fonética diferente é essa divisão ela não era na prática um um elemento de divisão política necessariamente entre Esses povos Então essa divisão política é que a gente pressupõem que existe nunca existiu né isso
existiam foi em momentos específicos muito particulares porque a maioria dos reinos maiores e complexos na África pré-colonial eram multiétnicos bom então se vocês conseguiram se organizar antes porque que não se organizam hoje né que aconteceu aí nesse meio tempo que história é essa né Essa divisão entre tinha foi muito manipulada pelos Estados coloniais e pegar um grupo étnico dizer não você aqui o representante da Europa moderna aqui nesse território e você aqui você um representante do que tem demais né O que tem menos civilizado o que tem de mais antigo Então você não vai ser
privilegiado aqui na nossa organização social essa manipulação que os as colônias né um projeto Colonial europeu estabeleceu produziu né cristalizações étnicas é aqui depois transformaram até mesmo e pertencimento para te dar you entre grupos é que se diziam bom isso Betim e tal então meu partido você tal eu sou de tinha dizer o meu partido vai ser tal se você tinha y a partir do vai ser tal e e e essa disputa étnica né ou melhor política se tornou uma disputa étnica também o que não era a forma de organização de convivência e confluência que
existia nesses povos pré-coloniais A então aqui em outras questões né a grandes imigrações como como Esses povos do ponto de vista também aqui né aqui não não tronco linguístico mas povos originais do ponto de vista demográfico mesmo né fenotípico né acabaram migrando na justamente aqui para essas regiões e a sua zona digamos de origem mas obviamente essa grande migração que começa lá né no ano 500 eh depois de Cristo que começa já no ano antes de Cristo mas aí começa efetivamente no 500 depois de Cristo até o ano e a gente tem uma grande migração
o que esse processo também de grande migração ainda estava correndo né nesse nesse período E aí a chegada desses povos bantos fazendo aqui na África austral como tava correndo no mesmo momento em que tá chegando né a penetração dos europeus nessa região aqui que ainda era uma região menos explorada essa região da África Oriental que era mais explorada Vamos para o comércio com um indico com é com povos não é uma único povos Árabes e os povos né indonésios também é em todo o Oceano Índico e Pacífico e bom as outras regiões aqui do norte
da África já não é muito mais habitadas é mas essas regiões aqui foi justamente no momento da colonização entre elas estavam ainda em processo de transformação como eu falei anteriormente aqui também né os grandes impérios africanos que adotaram o Islã e assim aqui as setinhas né o Islã como ele tava integrado com as rotas de comércio era uma forma de produzir unidade dentro dessas rotas muito distantes né que vai passar um diferentes regiões aqui um exemplo específico né que produziram meu livro sobre a formação do estado é em os processos de conflitos né na República
democrática do Congo em que mostra o Justamente que em períodos históricos diferentes por mais que os grupos os grupos étnicos estivessem presente por exemplo choque e cazembe o próprio grupo étnico Global Longá okuba eles estivessem presentes na aqui nessa região a formação de um reino predominante né de um império predominante ela era necessariamente a formação e entra étnica Então você tem infinitas principais com esses pontinhos aqui e vocês vem que os reinos aí tem frente os predominantes em momentos históricos diferentes pois é a almoçar com um momento depois reinos predominantes isso reino do como no
século 16 início 17 15 16 17 e aí outros ventos predominantes do bar né não dá o longa né mas depois do francesa acabou né nos gerando uma uma pronúncia muito muito tradicional lá que eu vou dar aula no bar e os reinos para dormir nós lá no século 19 que foram justamente os reinos que foram indo para o interior né do com houve a penetração dos povos europeus aqui na costa e esses reinos africanos permaneceram presente e ainda multiétnicos tanto aqui no interior do Congo e também com a penetração é de outros povos que
viviam na costa oriental é o sua Renner os árabes sua Renner ou melhor sua rede porque a sua organização social é africana não é necessariamente árabe então obviamente depois uma mistura e adoção do o mesmo com a língua árabe e o sua Renner umas eles penetram aqui também da África Oriental para essa região aqui Produzindo por exemplo tipo TIM que é um reino bem importante né que vai garantir que também nessa região aqui do leste do Congo haja uma presença importante de sua rima Eduardo sua rede galera Espero que tenham gostado dessa primeira parte desse
tópico formação dos estados e sociedades na África essa parte que lidou com uma introdução e os estados pré-coloniais e se você gostou né demonstra esse esse gosto esse apreço comentando aqui embaixo é porque aí a gente vai entender se deu certo se vinho disse o tema legal se você tem outras interpretações ou outras ideias outras leituras também que poderiam ajudar o pessoal que tá tentando entender um pouco mais sobre esse período histórico essa região tão importante e é brasileiros e brasileiras também nossa africanos também né que a nossa origem é é uma origem muito importante
nossos irmãos e irmãs da África também podem assistir esse vídeo Se tiverem interesse e contribuindo aqui conosco também tá bom ficamos por aqui e até o próximo vídeo não esqueçam que o próximo vídeo vai tratar uma continuação né a parte 2 dessa aula lidando com os estados coloniais Tá bom vou deixar aqui em frequência uma um link Zinho para o próximo vídeo também pra vocês poderem acessar feito um abraço até mais é E aí [Música]