um aviso aos navegantes chegou a hora de cruzarmos o país visitando os museus de ciência história moda gastronomia tecnologia talento e imaginação apurem o sensível e a você por essas rotas assinantes do conhecimento é a minha missão é e aí mas existem algumas perguntas que nos acompanham desde que o mundo é mundo de onde viemos quem somos e para onde vamos hoje te convidamos a entrar no ambiente de ideias e explorações que tenta a partir dessas e outras perguntas planejaram uma caminhada rumo aos possíveis amanhãs como você quer viver os próximos 50 anos é para
te ajudar a responder essa questão que se tornou inadiável e fundamental para nossa convivência e permanência no planeta vamos conhecer hoje o museu do amanhã [Música] e o museu do amanhã fica na cidade do rio de janeiro ele ocupa uma área de 15 mil metros quadrados na praça mauá local de valiosa densa e tradicional história da cidade e faça mal a gente costuma dizer que ela é um espaço da cidade muito especial porque talvez seja um dos únicos locais da cidade do rio de janeiro que a gente tem que a gente olhar 360 graus ao
redor a gente pode contar a história do rio de janeiro a partir da arquitetura da paisagem da cidade então a gente começa comprar o curso de são bento no século 16 continua né até o morro da conceição século 17 aqui o prédio da marinha no século 18 século 19 a gente tem o próprio prédio do don joão que faz parte do museu mar tu pede cultura em ir para aí da noite que é um prédio é considerado o primeiro arranha-céu da américa latina seguindo ainda século no século 20 o prédio do r1 que é um
prédio de arte pode moderna e a gente tem um museu mar que foi um dos equipamentos aqui na região portuária e é dentro desse processo de renovação urbana e finalmente museu da manhã século 21 é finalizando esse círculo né esteja 60° é uma área da cidade extremamente historicamente muito importante né que você conhecida como aproximar o público para conhecer a região portuária com essa ideia na cabeça a prefeitura criou o projeto porto maravilha que visa renovar essa área tão importante para a história da cidade então museu.mar ele foi o primeiro grande equipamento cultural instalado nessa
região e abriu aí um caminho importante para usar amanhã chegar e fazer essa relação a gente faz com população como o museu ganhou a atenção tanto do público de outras localidades como a dos seus próprios vizinhos então morro da previdência ele tem uma importância capital porque ele a primeira favela do brasil que tem o nome favela ele vem justamente desse morro porque não morro da favela originalmente então são os nossos vizinhos né a gente tem problema de vizinho da manhã que recebe justamente é a população de morro da providência e de todos os outros bairros
aqui da gamboa saúde santo cris o que são de baixo que compõem aqui a região da bica na áfrica da região portuária do rio disse pequena aplica porque por aqui entraram mais de um milhão de pessoas escravizadas o único vestígio dessa época é o cais do valongo que fica a poucos metros do museu e é considerado o maior porto escravagistas da história por aqui entraram mais de 1 milhão de escravos africanos portanto a gente está numa no chão muito muito sagrado muito importante né para o brasil estão na frente não foi nesse local de imensa
importância histórica que o museu do amanhã veio se instalar em 2015 o museu do amanhã ele parte do princípio de cinco grandes perguntas que todos nós temos dentro de nós de onde nós temos que nós somos aonde afinal de contas nós chegamos como nós pensamos que seja o amanhã e principalmente uma reflexão do que nós podemos fazer quais ações que nós podemos e a praticar por melhor amanhã e e aí a filha da manhã museu de ciência a deve fazer ser aplicada a proposta do museu é usar os recursos as ciências contemporâneas para oferecer por
visitantes na jornada de exploração e cenários amanhã possíveis todo o museu tem sua coleção coleção no museu da manhã são possibilidades o nosso intuito é que o visitante reflita sobre as oportunidades e os desafios que se abrem hoje na construção desse ou daquele amanhã possível causa e efeito é disso que a ciência fala é disse que o museu que a convidar os visitantes a pensar o museu explorar as oportunidades e desafios que a humanidade terá que enfrentar a partir de duas perspectivas sustentabilidade como queremos viver o mundo e convivência como queremos viver uns com os
outros e preparados para começar a experiência nós temos aqui o cartão da íris sistema íris é um sistema digital do museu para ajudar vocês que estão chegando agora a interagir um pouco melhor com conhecimento tem registrado aqui dentro o museu é muito grande e é impossível ler todo o conteúdo que o museu guardou aqui dentro num dia só toma uma próxima visita quando você volta é você não precisa ir no mesmo terminal você pode olha esse terminar lá eu já usei então eu vou no próximo terminal para dar continuidade a minha pesquisa dentro do museu
é [Música] e aqui a gente tem o cosmos aqui é o início do nosso percurso narrativo da exposição principal do museu então aqui esse portal cósmico a ideia é criar uma experiência contundente uma experiência em mês iva que retire o visitante a sua expectativa do dia a dia viajar entre galáxias o é melhor do coração de uma estrela vai presenciar a formação da terra a aparição da vida a emergência do pensamento através da arte treze pontos sete bilhões de anos de evolução cósmica condensado sem leite lindos somos tempo espaço e em nossas mesas aqui além
de fazer o cadastro daí que é o que está acontecendo agora a gente pode falar sobre durações no universo do grande universo no micro-universo né distâncias densidades e velocidades aqui por exemplo a gente vê as durações eu vou ver a medida do universo um segundo eu posso vir aqui embaixo e ver quanto dura dá menor duração catalogada até a maior e aí e esse museu ele foi projetado no seu primeiro ano receber 400 mil visitantes e ao invés de 400.000 nós recebemos 1 milhão e 400 mil visitantes então eu já estão no museu do amanhã
ela sempre foi desafiador ela continua sendo desafiadora porque é um museu dinâmico em que tudo acontece hoje para que amanhã quando nós abrimos a porta tem alguma coisa inédita tem algo de novo o grande desafio é de que amanhã ele não se torna o museu do ontem né [Música] é o desafio é manter o conteúdo pulsante afinal em algum lugar do mundo que já é amanhã a gente saiu da área cosmos que tem a pergunta de onde viemos e agora a gente precisa entender quem nós somos nesse universo é [Música] e nós somos membros partes
do sistema complexo terra nossas existências nesse sistema tem três dimensões matéria vida e pensamento então proposta desses três grandes cubos a explorar cada uma dessas dimensões do lado de fora de cada um dos corpo nas peles como a gente chama é sempre o ponto de vista da unidade daquilo que é comum naquele tema do lado de dentro ponto de vista da diversidade daquilo que é variado aquele que é diferente então por exemplo sobre da matéria são 180 fotografias e as de fora do ponto de vista de um astronauta ou seja a terra é vista como
um único astro único corpo não tem separação internações entre línguas e tradições é o único sistema que o lado de dentro da terra como diversidade a composição de quatro movimentos que compõem o ritmo básicos da mudança do clima e aí essa é uma das únicas obras de arte que tem no museu ela serve para que a gente possa refletir sobre como matéria construída no universo a gente pode considerar que é feito de água terra fogo e ar o segundo o clube o clube da vida do lado de fora porque é como o motor organismo as
instruções que células vivas uso a produzir seus próprios componentes do organismo são fábricas que produzem equipamentos da própria fábrica como esse podem se reproduzir se replicar convidar vida ele traz para gente essa importante reflexão de que todos os seres vivos são herdeiros geneticamente de um ancestral comum as recentes tudo que é vivo no planeta tem dna e [Música] e as imagens retratam a baía de guanabara onde fica o museu e foram produzidas durante três expedições fotográficas que aconteceram especialmente para o museu do amanhã [Música] o núcleo do pensamento que a gente morte do lado de
fora dele é justamente o que acontece dentro umas a cabeça é fisiologia do cérebro e esse napoli que são as transmissões nervosas mostrando como tudo acontece dentro da nossa cabeça preocupo do pensamento ele vai trabalhar dentro dele ele também a diversidade que é produzida pelo nosso cérebro fotografias 60 temas musicais que tocam aleatoriamente nunca repete para mostrar que a humanidade é feita de muitas humanidades nós temos um mesmo a base fisiológica de mesma base de pensamento mas somos capazes de criar muitas diferenças muitas culturas e e agora as pessoas pensem que o cubo do pensamento
fala muito sobre as diferenças quando a gente entra aqui dentro da gente vê muito mais as semelhanças por exemplo aqui a gente tem o pilar da família que vai apresentar diferentes formas do que é ser família mas em todas elas mostram que nas mais variadas localidades do mundo a união entre pessoas é demais ela é celebrado viu que a gente que todos nós somos muito parecidos é o que todos nós somos iguais somos todos diferentes e e o conteúdo do museu impressiona que nos faz pensar muito sobre como queremos viver e ocupar o planeta nós
tivemos a intenção de oferecer para o visitante diferentes ambientes sensoriais de tal maneira que ele pudesse ter diferentes gamas emocionais ao se deparar com a queijo conteúdo aquelas informações algumas informações que veremos no próximo bloco são perturbadoras se o último painel aqui você clica aqui atrás que a gente fica atrás algumas informações um pouco um pouco impactantes em relação à a finitude da nossas vidas mas teremos também momentos de paz e tranquilidade com os amanhãs possíveis eu tô bem bem bem bem ansioso eu tô doido quando terminar de ver o restante então fica aí que
a gente já volta a e aí nós estamos de volta ao rio de janeiro para continuar nossa visita ao museu do amanhã o museu que explora as mudanças vivenciadas no mundo hoje e os caminhos que se abrem para o futuro a partir de grandes perguntas científicas que a humanidade sempre fez isso e aí e o prédio onde funciona o museu foi projetado pelo arquiteto espanhol santiago calatrava seu formato é inspirado nas bromélias do jardim botânico do recife pe e o ar contemporâneo da construção intrigou visitante muitos acham que se trata de um museu apenas com
conteúdo tecnológico o que não é verdade o museu da manhã ele é o museu de ciências aplicadas museu educador ele possui uma narrativa com conteúdos profundos sobre todas as temáticas que nos provocam a reflexão essa narrativa uma vez tendo sido definida foi embarcada uma tecnologia para que isso fosse colocado ao nosso visitante de uma forma mais atual possível fosse atrativa porém o museu da manhã não é o museu de tecnologia todos os dias novos conteúdos são gerados novos conhecimentos chegam até nós são produzidos no planeta e dessa forma nós fazemos com que as alterações sejam
colocadas a dispor de todos os visitantes isso exige do museu do amanhã um o restante em termos de atualizações atualizações são fornecidas por diversos parceiros e armazenadas numa espécie de cérebro de lá os dados são transmitidos para os braços do museu ou seja o laboratório de atividades do amanhã setor dedicado à inovação e criação nossa proposta aqui é produto para um futuro mais social e sustentável usando tecnologias exponenciais e tradicionais de uma forma de trança espinafre é cientistas artistas designers biólogos e antropólogos e tudo isso ajuda a gente a deslumbrar novas possibilidades e também pensar
em novos projetos olhando por outras óticas a gente trabalha com tecnologias exponenciais quer dizer entende artificial robótica e internet das coisas realidade virtual e também tecnologias tradicionais como saber e as coisas como origami com outras é formas de construir a analogicamente se o cérebro do museu está programado para constante renovação no dia-a-dia sobra um desafio surpreender os visitantes e aqui no museu do amanhã nós temos sempre uma exposição temporária para ter alguma novidade para os nossos visitantes que abrimos recentemente para todo mundo comida para dez bilhões que é uma exposição que fala sobre os desafios
se alimentar dez bilhões de pessoas com sustentabilidade e com qualidade nutricional e também com diversidade na produção e aí e a exposição começa discutindo uma dicotomia que vivemos hoje por causa da globalização estamos comendo alimentos vindo de países distantes porém o cardápio está cada vez mais padronizado no mundo todo e e continuando mais abrangente a gente vai porque a gente chama de novas fronteiras agrícolas são regiões no planeta que já produzem alimento mas vão ter que intensificar sua produção porque a gente vai ter que produzir aí nas próximas quatro décadas sessenta por cento a mais
de comida do que a gente tem hoje em dia e sabendo que a para aumentar essa produção a gente tem que precisar de técnicas e tecnologias novas o tempo todo chegamos nessa área nova chamada tecnologias que a gente tem essas duas simulações hologramas nessas tubos de ensaios utilizados que mostram filmetes sobre impressão de alimentos três de manipulação genética drones polinizadores bancos de sementes que são super importante para a gente manter a segurança alimentar do mundo e essa parte aborda a relação do alimento e da nossa saúde fala sobre a questão da fome obesidade desperdício e
aí na última área comida para o amanhã o visitante próprio se torna protagonista nessa exploração dos desafios do futuro tudo isso certa forma para mostrar que a cadeia de produção de alimentos continua acontecendo independente das tecnologias e sempre com as pessoas por de trás dela no bloco anterior percorremos as duas primeiras áreas da exposição principal que fazem ao visitante as seguintes perguntas de onde viemos quem somos a pergunta agora é onde estamos estamos no momento a nossa história que nossa civilização começa a se dar conta que nossas ações tomadas em conjunto se tornaram uma força
essa informação em escala planetária e o que consequências de nossas ações vão ser muito duradouras com atinge muitas gerações esse entendimento de que nós vamos mudar o planeta em que nós nossos filhos vão viver é informação mais fundamental da nossa época então aqui no centro da exposição do museu nós criamos o exposição chamado antropoceno que acontecendo quer dizer a época dos humanos a épocas humanos economizar forças de transformação planetária qual a apresentar de maneira contundente essas evidências é contra você ama ele consiste em seis telões enormes propositalmente inclinados na direção do visitante justamente para fazer
o visitante pensar acerca da sua o seu papel se sente pequeno realmente diante da dimensão que ele mostra porque vai mostrar poder está acontecendo nos últimos 70 quase 80 anos a partir da nossa interferência no planeta na experiência do antropoceno são apresentadas evidências de que nós estamos modificando o clima alterando a biodiversidade consumindo exageradamente a cada situação apresentada levamos um choque de realidade a sensação é de assombro e e na tentativa de encontrar caminhos para cenários positivos a quarta área da exposição principal chamada amanhã discutir questões de sustentabilidade e convivência o fundamento conceitual do museu
é ideia de que o amanhã não tá pronto acabado terminar não é uma data do calendário lugar que nós vamos chegar só amanhã vai ser uma construção a gente trabalha numa escala de seis espaços né a gente tem sociedade planetas e humanidade e é só decisões tomadas hoje são construídas cenário de 2050 que a lógica que o museu o perry mas independente disso o fator mais preocupante mais necessário é a nossa convivência porque imagina mais 3 milhões de pessoas do mundo hoje com a forma cresceu nos últimos três anos se a sociedade mudar o seu
comportamento independente das mudanças essas informações esses três milhões de pessoas serão melhores recebidos nos próximos 50 anos a e jogos interativos ajudam o visitante a entender como as suas ações são decisivas para esse ou aquele amanhã como o caso do pegada ecológica ele vai trabalhar justamente com os consumos de cada pessoa que vem até ao museu então a frequência que você come carne que você anda de carro é que você comprar livros eletrodomésticos para no final dizer se todo mundo no planeta viver igual a você for necessário x planetas enquanto o brasileiro gasta 1.8 planetas
a gente vai ter americanos dando oito planetas [Música] nós mudamos a nossa forma de consumir combustível fóssil por exemplo se você quer dizer que vamos afetar de certa maneira a produção agrícola a partir da mudança climática afetando a agricultura apertamos economia então economia para termos a vida das cidades é por causa de duas cidades a pressão duas migrações das populações as ligações de populações dão lugar a e tensões geopolíticas são essas redes e consequência e conforme o cenário de amanhã possíveis nós temos que o visitam explorem sonnen e pense que mundo eu gostaria de ver
como ele gostaria de deixar os meus filhos e netos essa experiência que a gente convida a distância terem aqui a gente faz uma pergunta de um possível cenário para os próximos 10 anos e te dá 5 alternativas para você investir recursos então é como se você fosse governante já estou por um dia e eu vou esperar que a gente vai continuar pesquisar que o mundo inteiro vai ter consciência para melhorar as coisas melhoraram mundo e continuar sobreviveram depois de receber milhares de informações enfrentado cinemas e descobrir a nossa responsabilidade com o planeta chegamos a oca
o espaço de descompressão [Música] é nesse último momento da da exposição principal é a gente quis trocar o lado do sesi do visitante para a comentar sensibilidade imaginação delicadeza nos inspiramos numa casa de conhecimento dos índios brasileiros queremos essa oca e essa hora que é uma é um lugar aonde os mais velhos a tribo se reúne os mais velhos relatam para os mais novos as histórias os mitos as legendas qual foi o coração aquela cultura é o lugar não se da conexão entre o passado eo futuro então nós nos damos conta que era importante tem
um objeto único objeto material da coleção do museu que simbolizar se essa conexão entre o passado eo futuro e esse objeto é objeto os aborígines australianos ou seja dos indígenas do outro lado do mundo numa casa de conhecimento os índios brasileiros uma ferramenta simbólica que é um sharingan eo júri e me desculpe da que formam a chamada serpente do arco-íris que é um esperto de roteiro pelo qual o sábio da tribo informa aos mais jovens os miúdos suas legenda o herói nasceu o herói bebeu água heróis saiu da aldeia ou ela lutou com canguru o
herói que vocês benesse para odeia o único objeto físico na exposição do museu como um símbolo do próprio museu aquilo que o museu aspira ser o amanhã do museu do amanhã e assim a visita ao museu chega ao fim olhando para baía de guanabara o visitante ainda elabora as sensações e reflexões do que viu a única certeza que fica é a de que o amanhã não está pronto porque será sempre uma construção e depende de nós [Música] se você quiser visitar o museu do amanhã pessoalmente e bota aí o endereço [Música] tchau tchau até o
próximo museu é e aí e aí e aí e aí oi renata oi