Literatura Infantojuvenil - Entrevista com Fabrício Corsaletti sobre poesia

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Nesta videoaula, o Prof. Carlos Augusto Bonifácio Leite entrevista o poeta e cronista Fabrício Corsa...
Video Transcript:
[Música] muito bem-vindas muito bem-vindos a uma das entrevistas do curso de literatura infanto-juvenil eu estou aqui hoje com o Fabrício corsaletti eu vou ler uma pequena sinopse que eu preparei dele O Fabrício corcelete é poeta coronista professor oficineiro que eu não coloquei aqui mas mas é bom falar apesar de ser novo vocês vão ver daqui a pouquinho ele tem mais de 20 livros publicados dentre eles esquimó que é um clássico da poesia contemporânea brasileira e o engenheiro fantasma que é o mais recente de 2022 recentíssimo né mas que eu acho já fiz eu tô fazendo
essas apostas vai trazer boas alegrias ao Fabrício neste ano de premiações e o Fabrício também autor de alguns livros de poesia infantil muito instigantes você causouretas ou zuado poemas com macarrão e pão na chapa absolutamente recomendáveis para leitores produtos também então a gente vai começar um pouquinho a respeito de tudo isso meu querido vem muito bem-vindo ao curso e obrigado por ter aceitado o convite Guto queria que você falasse um pouco é inicialmente como aparecem daqui a pouco eu vou mostrar os livros do Fabrício como aparecem os livros da literatura infantojuvenil dentro da tua obra
eu penso isso também de maneira prática como tu já tinha me falado né assim eu seja a partir de quais condições eles surgiram Mas eu também penso em como você consegue esses livros né Como que você entende esses livros infanto-juvenis dentro da tua produção Olha eu escrevo desde os 15 anos e publiquei meu primeiro livro de poesia com 23 anos Três anos depois eu publiquei o primeiro infantil causou de lá para cá o publiquei cinco livros depois infantil e bom mais de 10 livros de poesia para adulto e crônicas e uma novela um livro de
contos tal tô falando isso porque assim eu escrevi bastante já e mais após infantil é uma coisa totalmente esporádica assim na minha vida apesar de ser em cinco livros que não é tão pouco assim todas as vezes que eu parei para fazer pois infantil foi de uma vez parei uma semana ou 15 dias nunca passou disso e escrevi esses livrinhos e depois claro trabalhei no texto tal mas foram momentos assim muito específicos assim parece férias da literatura sabe tô falando isso porque assim a produção de crônicas que eu escrevi durante nove anos na Folha de
São Paulo e a produção de poesia mesmo assim era negócio que eu não paro assim eu tô desde sempre fazendo principalmente poesia sei lá se eu chegar em casa agora tem um poema me esperando para trabalhar né alguma coisa inacabada eu não penso em escrever pois infantil Esse é o negócio aí de repente acontece alguma coisa me dá vontade então o primeiro livro saiu mais dizendo coisas mais circunstanciais assim saiu da ideia de fazer um presente original para o filho de uma namorada então isso em 2005 aí fiz o livrinho para ele e tal mandei
para um amigo que tinha uma editora pequena tal ele acabou publicando depois de um tempo nasceu minha sobrinha aí eu falei vou fazer alguma coisa tá trocando de tio sem dinheiro escreve um livro e depois minha sobrinha ficou maior ela começou a ler o livro que eu tinha escrito eu tava lendo gostou mas já tava um pouco infantil para ela quando ela leu fiz um outro depois filhos de amigo você conviver com os amigos começaram a ter filho não tem filho mas os homens começaram até filho comecei a conviver direito padrinho de um deles também
fiz um outro livro assim nessa circunstância então foi sempre assim da convivência que eu tive muito esporádica assim com crianças assim né não é uma coisa mas eu não fico escrevendo assim sabe qual vai ser o meu próximo livro infantil não sei eu tenho um lá que tá ainda não foi publicado mas não tô pensando não sei se eu vou escrever um sétimo livro entendeu sim pode ser que sim pode ser que não é eu queria que você falasse um pouco eu já vou mostrar aqui para câmera primeiro do livro infantil o pão na chapa
que é esse aqui daqui a pouco eu queria falar um pouquinho sobre o engenheiro fantasma também esse aqui você pode falar alguma coisa sobre ele como é que foi a construção Esse foi o último livro que eu publiquei para crianças e a única coisa que eu pensei de diferente dos outros foi que eu queria que fosse um livro um pouco mais para criança um pouco maior assim no limite de virar uma poesia para adolescente que daí também pois para adolescente o que que é né as animal né então assim foi uma coisa difícil de conceber
assim eu fiquei um tempo pensando antes se eu for escrever um livro infantil tá que fosse uma coisa para criança sei lá eu não entendo muito que que criança ler não sei disso mas eu imaginava que seria uma coisa para 10 11 anos 12 anos e que não fosse chato para criança um pouco maior né então você é claro assim essa distância entre escrever para criança escrever para adulto totalmente mas aí quando a criança começa a ficar mais velha um pouco esses limites então não sei foi a única experiência que eu tive né mas aí
eu na prática o que aconteceu foi que eu fiz poemas mais longos e falei bastante de morte foi uma coisa que eu percebi que não tinha nos outros livros eu quero falar de morte para criança então tem vários poemas com isso cresce com medo de perder os pais ou vendo vendo o esqueleto num raio x a escrita desse do pão na chapa é mais ou menos próxima desse em termos de criação não vou mostrar Engenheiro fantasma aqui quer falar um pouquinho ele saíram os dois saíram em 2022 Mas o engenheiro fantasma eu escrevi em agosto
setembro de 2020 foi o único que eu escrevi depois de um sonho que eu tive muito específico assim com o Bob Dylan viver uma vida dupla em Buenos Aires E aí eu eu escrevi esse livro todo é um livro sonetos são 56 sonetos que eu escrevi ao longo de 9 dias muito concentrado assim imaginando o que o Bob Dylan escreveria numa vida em que ele é como esse baldino que a gente conhece fosse um duplo do bobb 19 verdadeiro que viver teria se auto exilado em Buenos Aires 30 anos atrás Então é ele em Buenos
Aires exilado anônimo Vivendo uma vida por tenha de classe média assim então aí eu escrevi o livro nesse ponto de vista assim é o Bob Dino falando né A minha experiência de leitura dos teus livros para criança digamos o infanto-juvenis é sempre uma experiência muito interessante tem uma liberdade ali eu queria um pouco pensar nisso assim que tipo de primeiro duas coisas a primeira é a parte da tua resposta se essas férias digamos essa espontaneidade se você não acha que ela também traz alguns ganhos assim eu tô pensando isso porque às vezes eu lia um
verso ria e tal voltava para ler tinha uma espécie de frescura ali que me interessava muito e a segunda pergunta é Quais os cuidados que você tem para escrever para criança assim é vocabulário é técnica é o tamanho como se já falou do poema Como que você pensa assim não agora eu vou escrever para Aquilo é a rima que tem que estar mais presente são várias coisas mas para mim é muito claro assim tem pontos de contato entre as duas escritas mas tem umas certas umas leis que eu me coloco nas regras para escrever para
criança não é assim que eu nunca consegui escrever um poema não rimado não edificado o verso livre branco né como se diz para criança já tentei não sai nada uma coisa totalmente sem graça então quando eu escrevo para criança eu escrevo rimadamente ficado poema escolha o método geralmente redondilha maior ou menor mas já fiz com métodos mais longos que é um pouco arriscado assim que a rima ficar longe mas sempre rimado E aí eu tomo cuidado de fazer rimas evitar rimas muito fáceis porque às vezes poema é longo no meio ali tem uma rima outra
em ão em ar tal tudo bem mas em geral Faço umas esquisitas que eu acho que chama atenção do das Crianças assim como antes para você isso é tranquilo para as crianças tranquilo acho que para mim chama super atenção não tem problema nenhum mas rima bastante esquisitíssimas assim às vezes eu faço de propósito porque eu acho que a criança acha engraçado aquilo rimar entendeu esse carrinho criança eu lembro perfeitamente disso de ouvir música por exemplo e achar muito estranho existir em rimas né procura aqui as palavras rimam né é uma coisa assim uma espécie de
chimbal das palavras né de bateria assim então assim sempre tem rima sempre metificado isso é básico assim e mas principalmente escrever na ordem direta não tem versão sintática quase porque isso acho que dificulta para criança eu não faço muito isso pois é na minha poesia de adulto né mas eu conscientemente evito em versão simpática [Música] não faço verso de transição que é um negócio que eu detesto que veio pois infantil que aquele vaso que é só para dar métrica para dar rima tal cada verso tem que ter uma imagem é uma coisa de parecer necessário
cada verso mesmo mas isso também faz uma poesia adulto então assim muita imagem muita imagem imagem imagens inusitadas acho que a criança gosta disso que dá um meio um salto mental assim né da tem um cineminha alucinado assim na cabeça e mas não me preocupe com vocabulário eu acho que a criança não liga de ter um vocabulário que ela não conhece acho que é engraçado ouvir uma palavra pela primeira vez vai no dicionário olha Pergunta para o pai para mãe né Eu não eu não tenho problema nenhum vocabulário pelo contrário eu uso umas palavras que
eu nem uso na minha vida adulta mas que eu faço questão de às vezes não vou lembrar de nada agora mas eu sei que tem palavras poucos usuais nos poemas infantis Mas eles elas aparecem de um jeito talvez não seja necessário saber o significado entende entra como com música Assim vocês são os cuidados assim que eu tomo aí eu escolho o tema né o tema o tema é uma coisa que eu que eu é a única coisa que faz pesquisa assim que eu acho engraçado eu pergunto para criança o que que você gosta que que
você não gosta tal aí Pergunta para pais pergunto para minha namorada tem filhos sabe assim você sente uma acumulação assim na sua produção eu sei que é uma coisa esporádica uma coisa que você faz dentro de um certo uma provocação e tal mas você sente uma diferença entre o zoom e o som na chapa assim e ela é em paralelo com a tua poesia para adulto ou ela seja ela acontece no mesmo sentido ou ela é autônoma assim eu acho que é autônomo Mas tem uma coisa em comum que é eu comecei a escrever no
verso livre eu não me vejo alguém como alguém que escreve de forma fixa mas se eu olho para os meus livros tem pelo menos três livros fixa adulta né E então a forma fixa acabou aparecendo na minha vida foi foi eu tenho a sensação que assim que eu ouço música demais música popular e música popular 99% das vezes é rimada né então eu tenho impressão que eu tinha uma sensação de desperdício de rimas na minha cabeça tem tanta rima na minha cabeça eu não vou usar isso né Eu acho que assim vamos me levar para
forma fixa eu acho que foi isso que aconteceu mas eu gosto mais em geral gosta mais poesia não rimada e engraçado isso Mas respondendo só porque eu tô dando volta Respondendo a sua pergunta eu acho que foi ficando mais complexa após infantil trincando assim aí ganhou ganhou uma vida própria assim quando eu vou quando eu fui escrever esse último que é um livro então que é uma forma fixa pouquíssima usada no Brasil né então eu sei só Tatiana Berlim que escreveu um livro de limerix quer falar o que quer uma forma fixação cinco versos é
uma estrofe de cinco versos os dois primeiros e o último um dois e cinco tem a mesma métrica e são sempre mais longos que o quatro e o 3 o 4 rímel e o 1 2 e 5 rímel então sei lá Paranaíba assim e eu escrevi um livro agora chama o livro dos limericks ainda não sei se agora tá pronto não foi atrás de editar ainda e não sei porque eu tô falando isso não a gente estava falando primeiro sobre desenvolvimento da terra da tua poesia fotos juvenil e tal e também enfim se tu ver
essa essa esse desenvolvimento autônomo da poesia infanto-juvenil Acho que sim Acho que sim eu queria fazer primeiro uma observação muito clara e depois uma pergunta né observação é assim né acho que deu para perceber que para o Fabrício e acho que isso é um valor importante dizer poesia é um trabalho que te toma muito tempo que tu tá o tempo inteiro em volta disso e tal Porque às vezes acerta espontaneidade que pode levar a criar o leitor a leitura de que não há ou seja um trabalho enorme para chegar naquela fluidez lá né eu tô
falando ou seja é muito tempo pensando estudando escrevendo limando trabalhando para que aquilo tenha uma certa Cadência Eu sei que uma coisa óbvia para nós mas só para dizer que é isso aí Eu acho esse negócio da da facilidade tem uma frase do Reinaldo Moraes que é o escritor incrível né o Renato Moraes ele fala o que é fácil de ler não é fácil de escrever então assim o meu escritor brasileiro preferido é o Rubem Braga não é Machado de Assis nem mais rosa e nem a Clarice Lispector é Rubem Braga cronista né e o
Rubem Braga você lê aquilo parece que a coisa mais fácil que existe no mundo é escrever uma crônica a maneira do governo Braga e talvez seja a coisa mais difícil da literatura brasileira assim todo cronista começa e todo bom cronista tenta imitar o roubo em Braga e quebra a cara o negócio assim difícil é impossível imitar Aquilo é uma coisa é uma sintaxe absol afluente e e bacia porosa assim que é uma coisa de muito trabalho né Muito trabalho só terminar isso porque é uma coisa que eu penso não é muito trabalho naquele dia em
que saiu aquela frase é um trabalho de vida inteira esse negócio é igual um jogador de futebol que treina 40 dias seguidos assim não 40 dias né 10 anos seguidos para fazer uma jogada que ali naquele momento foi espontânea entendeu então assim tem verso que vem de brinde mesmo você tá lá e aquilo tá Você tá no flow ali do poema e aquilo vem um verso Opa esse esse veio de brinde mas tudo isso é 30 anos escrevendo né 30 anos escrevendo lendo todo dia escrevendo quase todo dia Aí chega uma hora não tô falando
que o resultado é bom mas tô falando essa ideia de simplicidade eu acho muito mal compreendido eu acho que tem muitos escritores que por criar uma certa évo assim simpática na linguagem então macaqueamento de Guimarães Rosa ou ou de Clarice né que são escritores muito inventivos que dá vontade de fazer igual parece que aquilo é mais difícil de fazer eu não acho acho mais fácil eu ia te perguntar duas coisas agora estamos meio que terminando a conversa aqui e são duas perguntas Talvez seja um pouco já a primeira pergunta é tem crônica para criança não
sei você me falou isso eu nunca pensei nisso não sei mas engraçado porque sabe que me lembrou que a Laerte por exemplo faz é quadrinhos né tirinhas para criança e a tirinha tem alguma coisa como com a crônica né Essa tirinha assim de comentário cotidiano pensando que poderia existir um cronista para criança mas eu não conheço ai que maravilha é uma questão mesmo e como é que você acha que que a crítica lida com a tua produção enfim né como poeta tu é reconhecido ponto né assim quando a gente acha que sim pois é contemporânea
seu nome sempre aparece a minha pergunta é que lusus críticos e os leitores dão para tua produção infanto-juvenil em comparação eu não nunca li uma análise da minha Ah não não tem uma análise uma análise muito legal do Tarso Melo que legal clicou na 451 um texto bem legal foi o único texto que eu li sobre a minha coisa infantil e ele fala de uma coisa de uma aposta num mundo lúdico da liberdade e tal que eu gostei de ler assim acho que é meio por aí eu eu meu amor preocupação você perguntou como eu
escrevo para criança a minha maior preocupação é aquilo que eu cortava falava que a única crítica literária ou não lembro como é a frase mas assim você não pode morrer de tédio né você não pode deixar o livro cair de tédio e para criança não dá para ser chato com criança né Eu acho que não deveria também mas a gente aguenta uma chatice mas com criança minha preocupação é ser engraçado falando de coisa sérias e tal nunca fala de morte tu fala de perda de saudade tem vários temas mas nunca se é sisudo nunca ser
uma coisa didática bom é isso muito obrigado a todos e a todos por terem assistido Espero que tenha sido tão divertido para vocês quando foi para mim agradeço mais uma vez ao Fabrício pela sente a entrevista continue frequentando os textos materiais do curso e tendo uma visão espera um pouco mais interessante entre em cada sobre a produção da literatura infanto juvenil brasileira é isso um grande abraço e tchau tchau [Música] [Música]
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