MARÍLIA DE DIRCEU | Tomás Antônio Gonzaga | Resumo e análise | Obras literárias da FUVEST

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E aí galerinha tudo bem nessa aula nós vamos falar sobre uma das principais obras do arcadismo brasileiro eu tô falando de María de Dirceu obra prima do poeta Tomás Antônio Gonzaga que também foi um personagem importante dentro da Inconfidência Mineira Então a gente vai falar muito de Literatura e história então se liga se liga antes de falar da obra em si a gente precisa falar um pouco sobre o arcadismo o arcadismo é um período literário meio que de transição ele vem logo depois daquela efervescência do movimento barroco e antes um pouquinho daquela Liberdade toda do
Romantismo que foi uma outra escola literária bastante eh efervescente bom o arcadismo ele mantém um pouco aliás mantém muito até da estética clássica até por isso mesmo que ele é chamado de neoclassicismo Mas ele também apresenta algum al umas liberdades formais que o aproximam do Romantismo por isso que também alguns pesquisadores alguns estudiosos chamam o arcadismo de pré-romantismo mas o fato é que aqui no Brasil o arcadismo foi uma escola literária bastante restrita e os principais autores Estavam todos morando né assim localizados ali em Minas Gerais principalmente na cidade de Vila Rica que atualmente é
Ouro Preto a palavra arcad ismo vem de Arcádia que era uma região da Antiga Grécia que era habitada por pastores e esses pastores tinham a fama de gostar muito de poesia e também de música essas poesias eram acompanhadas por Lira e por outros instrumentos musicais bom inspirados então nesses pastores lá da antiga Arcádia que gostavam de poesia e também de música Os Poetas do arcadismo faziam uma poesia muito parecida com isso e também a as sociedades literárias que eles formavam ali para divulgar né e trocar as suas experiências poéticas também recebiam o nome de arcádio
Brasil a os poetas ligados ao arcadismo lá de Ouro Preto da antiga Vila Rica se reuniam em torno da Arcádia ultramarina o arcadismo foi fortemente influenciado pelo iluminismo que vinha lá da Europa e algumas características eram comuns dentro de de Todas aquelas eh eh poesias aquele movimento que se inspirava nessas poesias antigas nessas poesias clássicas bom um desses temas é a harmonia e o equilíbrio principalmente do homem com a natureza para eles essa convivência tinha que ser perfeita pacífica Então a gente tem pessoas né pessoas simples vivendo de forma muito simples em meio à natureza
isso leva também essa segunda característica que é o bu ISM e a simplicidade esse equilíbrio né entre a natureza e o homem era obtido por meio então de dessa simplicidade e o bucolismo Claro tá relacionado então às paisagens rurais à paisagens do cão esses poetas né os poetas arcades eles tinham o hábito de usar pseudônimos pastoris né Por exemplo Dirceu é o nome de um pastor que o Tomás Antônio Gonzaga usava como pseudônimo e tem outros né O ovara peix como glauceste satúrnio e vários outros bom além disso eles exaltavam as suas musas as musas
amadas aquelas mulheres que inspiravam aquela poesia e agora claro se eles estão buscando ali uma coisa de equilíbrio de simplicidade isso também se reflete na linguagem a linguagem ela é bastante simples ela é bastante objetiva e claro de fácil compreensão por todos existem cinco lemas que meio que definem o os temas do arcadismo e esses lemas eles são representados por expressões em latim mais uma referência a cultura clássica a Roma Antiga né cujo idioma cuja língua oficial era o latim a primeira delas é o carpediem que significa Aproveite o dia para eles para os poetas
as pessoas tinham que buscar ao máximo aproveitar a vida aquele momento do presente da vida então aproveite o dia carpe depois a gente tem o Fuger urben que significa fugir da cidade sair dos grandes centros ou dos centros urbanos e procurar o campo a vida rural isso vem de uma teoria de que assim a sociedade é que corrompe o homem então se ele tá ali no meio da cidade Ele é uma pessoa facilmente corruptível enquanto que num lugar mais afastado em meio à natureza ele vai se dedicar à simplicidade e não vai ter nenhum daqueles
defeitos que podem ser causados pela convivência com outras pessoas depois nós temos o inutilia truncat o nome é um pouco complicado mas ele simplesmente quer dizer cortar o desnecessário tudo aquilo que dificultava a compreensão ou que era simplesmente colocado para eh questões estéticas ou questões só de encher uma linguicinha ali para cumprir aquela coisa do poema isso fica fora por isso que a linguagem é simples e é objetiva porque eles cortavam tudo que era inútil dentro das suas poesias depois nós temos o auria mediocritas o que que seria isso não tem nada de mediocridade não
tá aqui tá Justamente a questão do equilíbrio viver em equilíbrio a vida em equilíbrio né mediada ali na situação média você não tem nem uma vida extremamente rica nem uma vida extremamente pobre mas você tem aquela vida per feita aquela vida equilibrada que te dá tudo aquilo que você precisa sem você ter nenhum tipo de ostentação e por final o Locus amenos que seria o lugar Ameno a paisagem Rural como um lugar bem mais tranquilo para a convivência para também as experiências amorosas então isso tudo acabou influenciando no tema são esses cinco lemas existe uma
relação muito Estreita entre o arcadismo e a inconfidência mineira aquele movimento que buscava a independência do Brasil lá no final do século XVII e que acabou culminando aí com a execução né do Joaquim José da Silva Xavier o Tiradentes acontece que todos os membros da Arcádia ultramarina aqueles poetas lá de Vila Rica né o Alvarenga Peixoto Santa Rita Durão e o próprio Tomás Antônio Gonzaga todos eles também participaram desse movimento da Inconfidência Mineira então ali a gente vai ter muita referência também a esse movimento e ó os desdobramentos da Inconfidência Mineira vão interferir profundamente nos
poemas de Marília de Dirceu bom pessoal mas quem foi o Tomás Antônio Gonzaga bem ele não era brasileiro de nascença Ele nasceu na cidade do Porto Filho de mãe Portuguesa e de pai brasileiro mas ele passou toda a infância e adolescência aqui no Brasil Depois ele voltou para Portugal para poder estudar né ele fez direito ele fez eh eh eh foi fazer a universidade dele lá em Coimbra e depois ele voltou ao Brasil onde ele conseguiu um cargo público o de ouvidor geral na cidade de Vila Rica onde ele conheceu Então os seus parceiros da
Arcádia ultramarina e com quem ele ele organizou ali tanto os o movimento Arcade quanto também a inconfidência mineira foi também em Vila Rica que ele conheceu Maria Doroteia a sua musa inspirada que viria a ser a Marília pastora do Dirceu pastor bom ele tinha realmente ele era apaixonado pela Maria Doroteia e inclusive ele era correspondido mas o casamento deles não era algo muito possível por qu a Maria Doroteia era rica filha de uma família abastada e o Gonzaga Apesar dele ser ali um magistrado dele ter um cargo público de relevância ele não era tão rico
assim então havia essa diferença social que impedia que aquele amor se se concretizasse dentro eh da vida real porém dentro dos poemas do Gonzaga ele então ele se declarava né ele dedicava esses poemas e se declarava para a Maria Doroteia que ficou conhecida mais conhecida como Marília hoje quem vai em Ouro Preto pode perceber ali nas proximidades da igreja de São Francisco que a casa que pertenceu a Tomás Antônio Gonzaga fica bem próxima à Casa que pertenceu onde a Maria Doroteia morava então dava até de repente ali para ter um namorico da janela pra janela
Marilha de Dirceu é a obra prima do Tomás Antônio Gonzaga Mas ele também escreveu uma outra obra bastante polêmica que são as cartas chilenas essas cartas eram uma verdadeira afronta ao governador de Minas Gerais na época porque de forma muito metafórica a gente tinha as cartas de um cidadão chamado critilo que morava em Santiago do Chile e escrevia para o seu amigo eh doroteu aqui no Brasil eh falando dos desmandos daquele Prefeito lá de Santiago do Chile que na verdade era uma metáfora para o governador de Minas Gerais o eh governador do Chile nas cartas
chilenas ele é chamado de eh fanfarrão minésio e ali ele tecia duras críticas Então essa forma de governo né perseguição corrupção enfim problemas que estão aqui no Brasil até os dias de hoje o detalhe curioso é que essas cartas foram publicadas de forma anônima e só um bom tempo depois é que pesquisadores conseguiram Então finalmente atribuir a autoria das cartas chilenas a Tomás Antônio Gonzaga Vamos falar agora da estrutura do livro maril de Dirceu bom ele é composto por 80 poemas e mais 13 sonetos tá são poemas líricos e o soneto para quem não se
lembra É aquela forma fixa né mais uma ligação aí com a literatura clássica porque o sonito é aquela forma fixa que foi desenvolvida lá na época do classicismo e que ele tem eh naqueles 14 versos divididos em quatro estrofes sendo que as duas primeiras são quatro versos e as duas últimas com três versos né quartetos e tercetos bom entrei nisso aqui só pra gente relembrar o que é um soneto porque é uma coisa importante a questão nem o soneto e nem os poemas eles têm títulos tá eles são numerados e eles não são chamados de
poemas eles são chamados de liras a lira é aquele instrumento musical que os pastores lá da Arcádia antiga tocavam enquanto recitavam os seus poemas então é uma referência também a antiga Arcádia Então a gente tem Lira um Lira dois Lira TR Lira 4 e assim por diante e lá no final Soneto 1 Soneto 2 Soneto 3 e por aí vai mas é importante lembrar que esses 80 poemas essas 80 liras e esses 13 sonetos eles não foram publicados todos de uma vez veio sendo publicado aos poucos foram três partes publicadas a primeira dela tem 33
liras foi publicada em 1792 e foi escrita quando Gonzaga ainda morava em Vila Rica depois a segunda parte foi publicada em 1799 e foi escrita no período em que o Tomás Antônio Gonzaga estava no Rio de Janeiro preso ou seja depois que aconteceu todo o processo da Inconfidência Mineira e a última parte a terceira parte foi publicada já Depois da virada do século em 1812 e ela reúne poemas que foram escritos já no exílio lá em Moçambique para onde o Gonzaga foi levado depois de sua condenação os 33 poemas né os as 33 liras que
compõem a primeira parte elas são verdadeiras declarações de amor o tempo todo o Gonzaga Ou melhor o Dirceu ele fala né sobre a beleza da Marília sobre os encantos dela enfim ele revela toda a afetividade que existe entre aquele casal e de momentos que eles passaram juntos ali eh na natureza né enquanto pastoreavam as suas ovelhas pastoreavam ali o seu gato Um Bom exemplo de como que essa esse romantismo vem cheio de descrições de comparações está nesses versos aqui ó os teus olhos espalham luz divina a quem a luz do sol em vão se atreve
Papoula ou rosa delicada e fina te cobre As Faces que são cor de Neve Os Teus cabelos são uns fios Douro teu lindo corpo bálsamo vapora Ah não não fez o céu sentio pastora para glória de amor igual tesouro se na primeira parte as 33 liras elas são acontecem ali em cenário bucólico né em paisagens rurais a segunda parte já tem um clima um pouco mais obscuro Porque ela foi produzida enquanto o Gonzaga estava preso dentro de uma mabor agora mesmo assim estando ele preso ele ainda lembra dos bons momentos que ele passou com a
Marília então assim esses cenários essas paisagens naturais esses cenários bucólicos e campestres Eles voltam na forma de lembranças Mas ele já sente ali o peso dessa separação por conta da prisão como a gente pode ver nesses versos aqui ó nesta triste masmorra de um semivivo corpo Sepultura inda Marila adoro a tua formosura já na terceira parte o poeta demonstra toda a desilusão e a certeza de que não vai mais voltar a ver a sua amada isso porque como eu disse essa parte foi escrita já em Moçambique Quando ele estava lá no exílio ele foi degredado
né Essa foi a pena que ele eh recebeu por ter participado da Inconfidência Mineira e a gente vê já nesses versos aqui como que é bem mais pesado o clima ó ímpio fado que não pôde os doces laços quebrar-me por vingança quer levar-me distante do dos olhos teus Ah não posso não não posso dizer-te meu bem a Deus falando agora de algumas características específicas nós podemos dizer que Marília de Dirceu é um poema narrativo mas não se trata de uma epopeia né que é um grande poema narrativo na verdade cada uma das liras elas são
independentes são poemas líricos por eles mesmos ali agora o conjunto da sequência desses poemas a gente pode considerar uma narrativa mesmo que em Estrutura bastante simples é um casal que é apaixonado que se vê separado temporariamente por uma prisão E que esse amor acaba terminando ou sendo frustrado com o exílio Então a gente tem três partes com uma evolução né uma sequenciação um sequenciamento de fatos então a gente pode considerar que sim é um poema narrativo em todo o conjunto embora cada uma das L seja independente entre si agora esse fato de ter um fator
né Eh narrativo a gente também pode chamar então o Dirceu que é o eu lírico do Gonzaga pode chamar ele de eu lírico mas também existe a possibilidade de chamar o Dirceu de narrador tá então é bom ficar atento aí mas o provável é que apareça mesmo como eu lírico é um ou outro pesquisador que costuma chamá-lo de narrador por esse motivo que eu falei agora o tempo todo o Dirceu tá falando com a Marília o Dirceu é um pastor é uma pessoa simples Por isso mesmo esses poemas Eles são muito coloquiais eles fazem o
Gonzaga faz o uso da coloquialidade muito nesses poemas Então é bom ficar atento porque o que é coloquial nos dias de hoje Pode parecer um pouco diferente do coloquial daquela época mas sim ele buscou ser o mais simples possível para garantir mesmo essa mensagem entre um de um interlocutor para outro todos os dois ali pastores agora é importante que principalmente na primeira parte você observe a quantidade de adjetivos que mostram as qualidades da María E principalmente comparações né a María As Faces da María são como rosas os cabelos da Marília negros são como a noite
então a gente tem muito esse tipo de comparação e que vale a pena a gente ficar atento aí e buscar perceber isso enquanto a gente tá fazendo a leitura dos poemas se liga na revisão pessoal nessa aula nós falamos sobre Marília de Dirceu livro de Tomás Antônio Gonzaga que tá indicado aí pro vestibular da Fuvest nós começamos a aula falando um pouco sobre o autor e sobre o contexto do arcadismo depois falamos sobre a produção da obra falamos ali Sobre a divisão que essa obra passa né em três fases e depois olhamos as características que
o livro tem eu espero que vocês tenham gostado dessa aula e a gente se encontra numa próxima Até mais
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