Olá pessoal vamos agora responder a duas perguntas Neste vídeo Porque será que as linhas de transmissão de energia possuem relés de religamento automático e a segunda pergunta é porque esses relés devem ser desativados quando de equipe de manutenção em linha viva vamos lá em primeiro lugar vamos conhecer a estatística de desligamento de equipamentos de geração transmissão e distribuição de energia ora Observe 75% de todos os desligamentos no sistema elétrico são de linhas de transmissão o restante são outros equipamentos como por exemplo geradores transformadores e observe o seguinte com relação ao desligamento de linhas de transmissão
48%, são em razão de intempéries ou seja condições meteorológicas desfavoráveis como chuvas e Ventos 18% queimadas seja queimada de vegetação canavial incêndios também 13% por vegetação é aquele galho de árvore que toca na linha de transmissão e provoca o curto-circuito 6% por falha humana e 15% pelos equipamentos acessórios pode ser por uma cadeia de isolador por um cabo para-raio enfim Observe então que a linha de transmissão é o foco quando se fala em desligamentos no sistema elétrico precisamos entender que muitos defeitos em linhas de transmissão que provocam curto circuito eles são temporários de árvores ou
objetos que tocam na linha de transmissão descargas atmosféricas aves répteis ou roedores que entram em contato com a linha de transmissão sofrem a descarga e provocam o desligamento da linha ventos fortes que provocam o balanço dos cabos flechover que é a descarga parcial na superfície do isolador principalmente quando isolador está poluído e também queimada de vegetação seja canavial ou incêndios florestais Observe então que todos esses casos são defeitos temporários quando se extingue a causa do curso circuito temos então a linha disponível para novamente ser religada É nesse contexto que há a necessidade do religamento automático
de linhas de transmissão Observe em tela temos aqui uma subestação a que possui uma usina geradora de energia e uma subestação B onde há uma carga uma cidade por exemplo e uma linha de transmissão que conecta subestação a e subestação B vamos agora imaginar um curto circuito na linha de transmissão esse curto circuito vai provocar uma corrente elevadíssima e o sistema de proteção vai abrir os disjuntores na subestação a e subestação B com isso a nossa cidade ficará sem energia elétrica pelas estatísticas tem uns que há uma elevada a probabilidade desse defeito ser temporário em
razão disso é que em cada subestação existe o relé 79 que é o relé de religamento automático após o desligamento temos então a atuação desse relé após uma temporização de tempo morto da linha de transmissão onde haverá o religamento dos disjuntores na subestação a a linha será energizada em vazio e na sequência teremos o fechamento disjuntores na subestação B com isso teremos o restabelecimento da nossa cidade o que ganhamos com isso menor tempo de interrupção de energia isso garante confiabilidade ao sistema elétrico Vale salientar que existem curto circuitos cuja causa não é temporária é permanente
por exemplo um rompimento de cadeias isoladores um rompimento de cabos elétricos nesse caso o religamento automático irá ocorrer e novamente a linha será desligada por curto-circuito aí sim nessa situação será deslocada uma equipe de manutenção para percorrer a linha para identificar o defeito e corrigi-lo em subestações da rede de distribuição por exemplo em 13.8 kv temos equipamentos chamado religador responsável por religar a linha de distribuição de energia e o mais importante de todo esse vídeo é que o religamento automático ele deve ser desativado sempre que houver equipes de manutenção ao potencial são as equipes com
trabalho em linha viva Observe agora esse vídeo [Música] [Risadas] Esse é o profissional especializado para trabalhos com equipamento energizado chamado trabalho com linha viva Observe que ele utilizou uma escada isolante para se aproximar do equipamento energizado utilizou uma cinta de ligação para entrar no potencial de alta tensão do equipamento e ele usa uma roupa condutiva que é uma roupa especial suportando até 800 mil volts em corrente alternada esse profissional que trabalha com equipamento energizado ele utiliza uma roupa condutiva construída por microfibras de inox e prata e revestida por algodão e tecido isolante nessa roupa todos
os elementos são conectados tudo isso para garantir uma única superfície condutora Protegendo o profissional utilizando o princípio da gaiola de farada ou seja qualquer corrente de fuga circula pela roupa condutiva nesse caso a roupa suporta um nível de tensão de até 800 mil volts em corrente alternada oferece uma resistência elétrica de no máximo um homem e a corrente elétrica que circula pelo indivíduo ela é inferior a 6 Mah Essa é a garantia da roupa condutiva e a proteção do profissional que trabalha com linha energizada Observe agora outro vídeo onde o profissional de linha viva ele
entra no potencial de alta tensão e nesse vídeo temos um profissional saindo do potencial de alta tensão de uma linha de transmissão [Música] como funciona na prática esse trabalho de linha energizada hora em primeiro lugar a equipe de linha viva que está em campo sob uma linha de transmissão por exemplo ela entra em contato com a operação solicitando a desativação do religamento automático da linha de transmissão recebendo então a solicitação o operador ele vai desativar o relé 79 nas duas subestações extremos da linha de transmissão garantindo assim a segurança da equipe de linha energizada e
no painel da subestação o operador ele coloca um cartão de segurança indicando que é proibido religar aquele disjuntor e consequentemente aquela linha de transmissão e no centro de operação através dos computadores também pode ser colocado um tag impedindo o religamento da linha de transmissão por telecomando sendo didático Porque precisamos desativar o religamento automático de uma linha de transmissão quando há equipe de linha viva ora em primeiro lugar para evitar acidente Imagine que haja algum desligamento da linha por uma falha um acidente no trabalho essa é a garantia que a linha não irá religar novamente podendo
provocar acidente com a equipe de linha viva e a outra razão é o transitório de energização o religamento de uma linha produz uma sobretensão que pode ser tão elevada excedendo o limite da roupa condutiva são razões de segurança vejamos agora um pouco de ciência no religamento de uma linha de transmissão ora já sabemos que uma linha de transmissão ela é composta por impedância série resistência e indutância e temos capacitâncias em paralelo mas talvez alguém diga religar uma linha de transmissão não é a mesma coisa de ligar a linha nem sempre porque no religamento da linha
de transmissão podemos ter carga residual nos capacitores E com isso teremos sobre tensões muito mais severas temos em tela um gráfico das tensões em 500kv de uma linha de transmissão ora Observe que o sistema está em equilíbrio a linha de transmissão energizada em carga de repente ocorre um curto circuito perceba então o transitório de curto-circuito e além de transmissão ela desliga mas Perceba que há um residual de potencial de 50 kv por conta carga dos capacitores da linha de transmissão que são as capacitâncias naturais e essa linha de transmissão ela religa com o tempo de
500 milissegundos Observe agora na simulação as grandes sobretenções na linha de transmissão e essa linha é uma linha de 500kv com extensão de 200 km Observe em tela que temos agora um zoom daquele gráfico no momento do religamento da linha de transmissão e atenção chegou a 932kv é claro que esse é o pior caso não há resistores de pré-ecção para amortecimento do transitório de sobre tensão e consideramos carga residual nos capacitores porém se há possibilidade de acontecer o pior caso então desativamos o religamento automático por segurança das equipes de manutenção em linha viva Valeu pessoal
espero que vocês tenham gostado do vídeo forte abraço e bons estudos