E aí gente tudo bem tia Camila área para continuar falando sobre pré-modernismo e agora a gente vai falar de um dos meus favoritos que é o Lima Barreto certo uma reta ele tem várias coisas aqui são importantes pensar sobre a obra dele que são reflexos da própria vida é nasceu no momento de discutir zação quer dizer da eliminação dos cortiços do centro do Rio e ele é um homem mulato na pobre ele é um cara que teve bastante dificuldade porque junto com os cortiços sendo destruídos no centro do Rio ele também acaba saindo do centro
né indo pra Periferia vivendo mais a marginalidade Ea gente tá falando de um Brasil do final do século 19 e início do século 20 quem mantém muita raiz na escravidão todas as pessoas que negros né os ditos mulatos São pessoas que não tinham muitas chances dentro do espaço comum né para empregos e para poder estudar e Lima Barreto e ultrapassou um pouco esses limites né conseguindo um espaço pequeno repartição pública estudando e ele tinha um olhar extremamente crítico para a sociedade que ele vivia por quê Porque ele é um cara que já vinha na pele
muito desses problemas da sociedade o racismo a pobreza as dificuldades que era viver na capital naquele momento nenhuma inclusive teve vários problemas com álcool assim ele foi internado duas vezes em hospícios é que hal sanatórios do Rio de Janeiro Casas de recuperação de loucos de pessoas não sociáveis e esses dois duas internações aqui acabaram inclusive virando tema de um livro que eu vou falar daqui a pouquinho tá Para Além disso então ele vai refletir essas questões nos livros vai discutir essas questões nas suas crônicas jornalísticas né questões do Rei a própria cidade de novo eu
venho falar sobre a questão da urbanidade do crescimento das capitais no Brasil porque ele vai colocar isso na obra dele vai começar a buscar um pouco das questões nacionalista se Apesar dele criticar muito nacionalismo exagerado criticar bastante essas questões de acreditar impurezas nacionais ele era um cara que queria valorização do Brasil e esse tipo de situação a gente também vendo a obra dele além das questões raciais e das questões da cidade um dos temas que ele aborda é a questão da Utopia é o que é uma Utopia é um grande desejo de fazer uma mudança
em que a gente chega em um lugar perfeito numa situação perfeita então ele discute a Utopia e falavam Quanto era difícil ser o tópico no Brasil nesse Brasil que tava tendo o Império no declínio né e uma república não sendo entretanto uma república não democrática não Liberal não solidária porque continuou se muitos os poderes mantidos iguais apesar do fim da monark então a ele vai trabalhar essas questões é importante falar aqui também sobre a linguagem no Lima Barreto a gente tá no momento quem que tá escrevendo aqui Machado de Assis a e mais tarde esta
escrevendo nesse momento O Aluísio de Azevedo com Cortiço os parnasianos que eram os grandes e reconhecidos poetas da época e todos eles tinham uma pureza uma ideia de purismo na linguagem esse purismo da linguagem não era aceito pelo Lima Barreto ele é um cara que defendia que as coisas tinham que ser mais fáceis para serem lidas inclusive Porque era importante que a população acessar se esses livros tivessem mais conhecimento então era preciso facilitar na linguagem a linguagem dele é uma linguagem dentro da gramática tradicional entretanto ela é mais simples mais fluida vai ter um acesso
melhor para as pessoas poderia ler tanto que se a gente pega um livro dele hoje não vai ter a mesma dificuldade de ler todos os maneirismos como tem como Machado de Assis então é legal a gente perceber que essa linguagem mais fluida mais popular é uma característica do próprio Lima Barreto e também tem essa questão de que ele vai fazer um enfrentamento com caras como Olavo Bilac que é o grande poeta parnasiano da perfeição da palavra então eles vão ter essa disputa no campo da linguagem também eu quero falar de alguns livros dele a obra
mais importante do Lima Barreto chama Triste Fim de Policarpo Quaresma Esse é um livro que fala bastante sobre a Utopia sobre o nacionalismo esse livro ele vai falar sobre o militar reformado que é um cara que defende o Brasil e Ele defende o Brasil com justiça com pureza com vontade real de fazer mudanças ele vai pegar e vai dizer tem umas loucuras assim tanto que ele critica o nacionalismo exagerado porque o Policarpo Quaresma é um cara que defende que não pode mais falar português no Brasil que a gente tem que oficializar o tupi-guarani né então
tem essa ironia também com o nacionalismo exagerado e umas mostra que o Policarpo Quaresma é um homem justo é um homem honesto é um cara que precisa ter espaço de fala porque é muito diferente dos outros companheiros que pensam só em si não pensam no coletivo então ele vai acabar inclusive indo para um hospício por acusarem de louco por defender suas ideias e ele acaba indo para o interior na busca de algo que de fato seja verdadeiro o Brasil não dá certo então vai mostrando que esses homens honestos e utópicos nesse país não vencem não
logram porque toda a estrutura que tá em volta não deixa certo e aí o outro livro que eu quero fazer um parentes rápido chama os bruzundangas gente Leiam esse livro é um livro extremamente atual ele escreveu no início do século 20 ele inventa Na verdade é um país que chamaria bruzundangas que na verdade é o Brasil e esse livro foi escrito em crônicas né pequenos trechos nos é parecido com o folhetim e ele nesse livro vai falar sobre como que é os artistas da bruzundanga como que é a constituição as eleições os magistrados e gente
parece que a gente tá falando do nosso século 21 no livro já passou de ser publicado há mais de 100 anos e uma dica de ouro aqui para quem é do sul do país né as universidades federais de Santa Catarina e Estadual de Santa Catarina tem como leitura obrigatória esse ano um livro que chama Cemitério dos vivos é um livro que conta a história das internações do Lima Barreto no primeiro momento a gente tem o diário deles os momentos em que Ele viveu desconta no pouco a própria experiência e depois um romance o romance inacabado
ele morreu antes de acabar o romance mas que fala bastante sobre como é que funciona dentro as aulas do manicômio como que as pessoas eram tratadas quais o tipos de loucura é mostra exatamente que não existe uma única loucura que nem sempre a loucura de fato é algo que precisa se manter numa prisão ou é algo que precisa ser castigada né ele vai questionar todas essas coisas com o personagem Mascarenhas que é um personagem bem potente que representa um pouco do próprio Lima Barreto e suas experiências e não fica por aqui vamos ler toda a
descrição da aula que está aqui embaixo fazer os exercícios eu vou lembrar sempre que em prática exercício tem muito mais facilidade para lidar com aqueles textos imensos do Enem por exemplo então fica a dica E não esqueça de dar o like aqui para tia Camila certo até a próxima aula