[Música] eu tive muita fé no começo de Lobisomen que já tá em cartaz nos cinemas porque seguramente desde Um Lobisomen Americano em Londres que é de 1981 eu não ficava tão tensa em um filme sobre lobisomens quanto eu fiquei ali e eu nunca perdi a fé tão rápido também porque poucas vezes eu vi um filme cair no ridículo de forma tão repentina e tão recuperável quanto este lobisomem eu tenho certeza que o que eu vi no primeiro terço do filme é o trabalho puro e inad terado do diretor australiano Lee wennel que em 2020 lançou
um excelente um homem invisível uma refeitura Ele demonstrou ali em conjunto com o trabalho notável da Elizabeth Moss não precisa repisar aquele território em que todo mundo já caminhou antes ela pode trazer um novo ponto de vista novas ideias e uma atualização de um conceito Algo que faça sentido verdadeiramente no momento em que o filme tá sendo feito e foi isso também que eu vi no primeiro terço de Lobisomen em que a gente acompanha um pai que seguramente foi das Forças Armadas Em algum momento mora isolado no meio das montanhas do Oregon com o filho
pré-adolescente dele e é um sujeito nitidamente afetado por estess pós-traumático e obsecado com a ideia de sobrevivência um dia enquanto o pai leva o menino para caçar e ele se afasta tentando atirar numa presa algo assustador acontece e quando eu digo assustador eu achei assustador mesmo porque eu lii weno trabalha muito bem ponto de vista Na verdade ele trabalha muito bem essa articulação entre o ponto de vista do personagem o que ele tá vendo e o ponto de vista do espectador aquilo que ele tá vendo que talvez seja menos às vezes mais do que o
personagem tá vendo é uma beleza de suspense e é uma beleza de desenvolvimento de personagem também 30 anos mais tarde quando a gente vai reencontrar esse menino agora adulto Blake fica claro também que o pai foi o maior trauma na vida dele e talvez por isso ele seja tão preocupado também em proteger a filha dele que tem ali pelos seus 8 9 anos depois de décadas então sem falar com o pai que aliás é dado como morto o Blake tem que voltar para aquela casa isolada no meio das montanhas do Oregon e como o casamento
dele tá muito mal das pernas ele leva a mulher a Julia Garner e a filha dele junto com ele ele acha que talvez uma aproximação em família surta o efeito pretendido nem preciso dizer já na chegada nessa primeira noite papai vai ficar muito estreio pessoal eu espero sinceramente que neste começo de ano As Viagens de férias de vocês sejam bem melhores que a do Blake e da família dele e eu acho que eu posso ajudar um pouquinho pelo menos na hora de fazer a mala ou de renovar o guarda-roupa pro Ano Novo entrar livre e
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o monster verse dela ela do qual lobisomem faz parte e a Bloom House que produz boa parte do terror comercial hoje em dia e eu acho que é nessa parceria que tá a chave da coisa a minha dedução é que aqui foi feita a tentativa de agradar dois públicos distintos dando a cada um deles uma metade do filme A primeira metade vamos agradar os fãs do terror mais psicológico cheio de suspense de atmosfera que não revela nada na segunda parte Vamos partir pro terror podreira que mostra tudo e que não tem nenhum pudor em ser
completamente absurdo eu e meio mundo poderíamos ter avisado os produtores que isso não dá certo o que a gente consegue quando faz isso é desagradar os dois públicos distintos Além disso lobsomen tem problemas na minha opinião de Elenco pai e o filho do começo do filme são muito bons daí quando Blake cresce ele passa a ser interpretado pelo Christopher abbot um ator que tem ascensão tá trabalhando cada vez mais mas no qual eu realmente não vejo nada de especial não é um mau ator mas para mim pelo menos ele não se destaca nem pela presença
pela personalidade e nem pelo desempenho dele mas o caso mais curioso aqui é o da Julia Garner Julinha fantástica atriz brilhou em Temporada atrás de temporada em osar fez um trabalho monstruoso ali impressionante aqui ela é a pessoa errada no filme errado a química entre ela e o Christopher abot é zero em nenhum momento eles me pareceram nem um casal que foi apaixonado nem um casal que se tá dando mal pareciam exatamente o que eles são dois atores colocados em cena juntos por um roteiro e nem a conexão dela com a filha nem o brio
que ela vai desenvolver à medida que as coisas ficam complicadas são críveis também mas apesar do besterol em que vira a segunda metade do filme ou melhor até por causa desse besterol eu continuo achando que o Lee wow é um diretor que merece ser acompanhado mas até do que a qualidade de O Homem Invisível Essa dupla personalidade de Lobisomen mostra que quando ele faz aquilo em que ele realmente acredita ele faz muito bem com um talento muito acima da média e por isso mesmo eu acho que para ter uma parte do trabalho dele feita da
maneira como ele acha que deve ser feita não vale a pena cair na bobagem na outra parte na interpretação o que falta o l wo aprender é a bater o pé se você gostou desse vídeo não se esqueça de curtir inscreva-se no canal e clique no Sininho e a gente se vê no próximo vídeo [Música]