como posicionar adequadamente o seu paciente pode contribuir com a ventilação não só tá vou além sabia que isso também pode melhorar e Influenciar positivamente a troca gasosa é a gente já tá aqui algumas aulas falando sobre ventilação mas não é só sobre entrar e sair é para onde o ar vai depois que ele chega no pulmão Então essa é a nossa sexta aula da série fisiologia respiratória e vamos falar sobre diferenças regionais bom eu sou o Professor Augusto Cruz sou fisioterapeuta sou especializado em fisioterapia intensiva aperfeiçoada em pediatria hospitalar e já estou aqui algumas semanas
trazendo conteúdos de fisiologia respiratória baseado em quatro literaturas tá baseado no fisiologia pulmonar do levitsky fisiologia respiratória do West fisiologia respiratória do schumaker e o Tratado de fisiologia médica do giton que eu não vou mostrar porque tá sem capa Mas você consegue também encontrar o link para adquirir os livros aqui embaixo na descrição do vídeo Beleza então se você quiser saber um pouco mais sobre isso que a gente discute aqui obviamente é importante você conhecer as literaturas e estão aqui embaixo bom Ah já começando né é importantíssimo a gente lembrar que o o Brasil eh
tá sofrendo aí uma das piores catástrofes climáticas que nós já tivemos na história Rio Grande do Sul foi afetado por fortes chuvas enchentes cheias de rios e muita gente tá desabrigada muita gente infelizmente perdeu a vida e o Brasil inteiro tá movido aí em prol das vítimas por isso eu deixei esse QR Code aqui tá bom gente se você quiser doar esse q code te direciona pra vaquinha de alguns influenciadores que estão lá na linha de frente do Cuidado das vítimas tá se você quiser eu também vou deixar o link da chave aqui na descrição
do vídeo pra gente ajudar eh usar aí da nossa responsabilidade social eh e do espaço que a gente tem para falar para também contribuir com as vítimas do Rio Grande do Sul Mas vamos começar a nossa aula né Vamos começar a nossa aula sobre diferenças regionais né que o est e o levites que discorrem eh eh resumidamente ali no final dos seus capítulos de ventilação Ah mas que é bem interessante a forma como eles abordam o discute bem menos vai discutir mais para frente com mais detalhes mas extremamente interessante como que eles já começam a
introduzir essa diferença da quantidade de ar que vai permanecer no pulmão ali né em diferentes momentos principalmente no momento da CRF como a gente já falou nas aulas anteriores lembrando se você não assistiu as aulas anteriores dá uma pausa nesse vídeo volta lá vem maratonando porque esse conhecimento ele tem somado informações para trazer para vocês um conhecimento mais amplo e mais completo sobre o assunto tá bom eh mas olha que interessante o né Depois que a gente tava discutindo lá espaço morto anatômico fisiológico falei do instrumental depois que a gente começou a falar sobre o
impacto ah da pressão eh parcial do gás na troca gasosa diferentes altitudes tensão do gás tal agora ele vai começar a mostrar como lá dentro esse ar ele vai se distribuir de formas diferentes né E os autores eles comentam sobre uma técnica que eles utilizam que é a técnica do xenônio né então faça a inalação de xenônio E aí com contadores radioativos se observa Qual que é a quantidade de xenônio de acordo com as regiões calma tá gente e o xenônio se conta através de de contadores radioativos mas isso tudo essa técnica é toda feita
em quantidades controladas e seguras para os pacientes tá se a gente for falar de radiação gente tem radiação para todo lado Tá mas em concentrações pequenas e concentrações seguras para nós assim como a técnica do xenônio que é utilizada para essa medição também é segura a A grande questão que eles observaram aqui né quando vou mostrar aqui rapidamente a imagem que eles que eles descrevem a imagem do levit que também é bem semelhante com essa e eles descrevem ali que as regiões inferiores né Elas contêm maior ventilação por unidade de volume diferente do que é
o posicionamento ali da CRF mas antes da gente começar a entender e concluir aí Esse resultado é importante a gente separar alguns conceitos que são relacionados ao posicionamento pulmonar do nosso paciente beleza lá no começo da do conhecimento anatômico do conhecimento fisiológico pulmonar separava assim Ápice e base em vista de que as observações elas consideravam a posição anatômica né então o paciente lá em ortostatismo tal e aí observava-se essas características dividindo ali as porções pulmonares em Ápice terço médio e base ah conforme o conhecimento fisiológico de fato da distribuição do fluxo aéreo até por conta
dessa técnica da do xenônio eles começaram a perceber que não seria completamente adequado fazer essa separação em vista de que diferentes posições influenciam diretamente nessa quantidade de volume pulmonar dessa distribuição ventilatória dessas posições de aeração e de ventilação alveolar como a gente vai explicar para vocês aqui nessa aula e isso gente eh é prova que a distribuição ela não se dá por região anatômica ela se dá pelo Impacto gravitacional Ahã do do do corpo do paciente né da do peso da massa corporal do paciente sobre a estrutura pulmonar E aí como a gente tá falando
de impacto gravitacional a gente tá falando que algo depende ali dos fatores gravitacionais obviamente a depender da posição que o seu paciente tiver isso também vai ter Impacto sobre diferentes regiões anatômicas então a gente não vai mais considerar Ápice ou base para falar sobre o que é mais ventilado ou não a gente vai falar sobre regiões que são dependentes da gravidade beleza que são regiões que estão para baixo são regiões inferiores que estão sofrendo ali o efeito gravitacional e o peso anatômico sobre tá regiões não dependente da dependentes da gravidade são regiões mais superiores óbvio
que nós temos uma região média ali tá intermediária que ela sofre o o impacto gravitacional mas não tanto porque ela já tá numa porção ali mais próxima às regiões superiores mas a ideia é justamente para que a gente consiga diferenciar ali em diferentes perfis pulmonares um paciente em ortostatismo vai ter uma área ventilada diferente do paciente em decúbito dorsal diferente do paciente decúbito lateral diferente do paciente em posição prona tá e tudo isso se dá pelo efeito gravitacional que vai ter esse Impacto por conta do Peso anatômico não só do pulmão tá do corpo do
paciente como um todo caixa torácica mama coração a abdômen no caso dos obesos tá tudo isso vai impactar mas também gente com relação à pressão transpulmonar e o gradiente pleural que a gente vai começar a introduzir aqui mas a gente vai falar com maior amplitude lá no capítulo de mecânica da respiração Beleza então a gente vai introduzir aqui o o a relevância da pressão pleural nessa abertura nessa estabilização do alvéolo Tá mas a gente vai discutir melhor pressão transpulmonar lá na mecânica respiratória então uma breve introdução aqui para para pra gente conseguir ter a compreensão
ah gente só um detalhe que eu não tinha comentado tá essa chave pix aqui ela foi publicada no dia 9 de maio de 2024 tá eh eu recomendo que vocês doem para essa chave pics até o final de Maio se porventura a gente for estender essas campanhas aí eu vou comunicando se você chegou em outro mês aí se você conhecer o canal aqui muito mais adiante aí eu recomendo que você faça uma pesquisa um pouco mais direcionada para saber qual que é a ação eh objetivo do momento para que obviamente você não faça uma doação
para uma chave PX que não tá mais ativa tá então só um detalhe importantíssimo pra gente não esquecer da relevância do uso dessa chave PX especificamente eh nessa Ness nesse momento que o Rio Grande do Sul tá passando Mas voltando olha aqui interessante disso do que a gente tá falando né um paciente em pé é diferente de um paciente tá deitado que é diferente de um paciente tá de barriga para baixo que é diferente de um paciente tá de de lado que é diferente de um paciente tá plantando bananeira né totalmente diferente tudo isso isso
se dá pela ação gravitacional e pela diferença de pressão pleural bom como funciona tudo isso né é com relação a ao Impacto gravitacional muito simples da gente entender basicamente conforme você vai empilhando coisas né aquilo que tá por baixo vai sofrendo o peso disso tudo em vista de que a força gravitacional tende a puxar né os corpos em direção ao Centro da Terra e a em direção ao solo então sempre de cima para baixo quem tá embaixo vai sofrer ali o acúmulo de peso e obviamente né quando se fala de alvéolo isso vai dificultar bastante
que esses alvéolos TM um diâmetro maior né então eles vão ter aí um um um diâmetro eh no final da fase expir hisória né que antecede ali a inspiração um diâmetro menor isso obviamente vai favorecer o colapso em condições patológicas sim tá em condições patológicas sim em condições normais existem outros fatores que vão contribuir ali para prevenir esse colapso não que não tenha microc colapsos tá todo mundo tem microc colapsos você teve um micr tá tendo microc colapsos agora mas a gente vai revertendo isso com ação muscular com diferentes posicionamentos com diferentes volumes mas em
condições patológicas obviamente né o fato desses tecidos estarem sofrendo ali o efeito gravitacional eh posicionando eles em um diâmetro menor né Por conta dessa compressão que nós chamamos de uma uma área menos aerada né ou seja ela mantém menos ar ali no final da fase respiratória isso vai favorecer ali o colapso pulmonar por isso que muitas doenças pulmonares nós observamos maior impacto de colapso pulmonar eh na maioria das vezes ali mais próximos à base né a base não perdão eu cometendo o erro que eu falei para vocês não cometerem mais próximos ali área dependente da
gravidade né então Eh por exemplo a síndrome do desconforto respiratório Agudo a gente percebe uma cometimento muito maior na região dependente da gravidade óbvio que depende do perfil da doença tá a gente tá falando aí do do perfil babyl e existem processos inflamatórios que são difusos isso vai acometer o parente pulmonar de diferentes formas mas em uma parcela das situações a gente percebe esse acometimento na região dependente da gravidade na região inferior justamente por conta dessa ação gravitacional que vai Minimizar ali a possibilidade de manter esse alveol aberto tá A grande questão que a gente
não consegue eh pensar assim de de início sem buscar na literatura essas informações é que o fato desse alvelo ele estar em menor diâmetro não colapsado tá mas ele estar em menor diâmetro isso permite que ele tenha mais complacência para se mobilizar Então eu tenho mais amplitude de movimento dentro desse alvéolo para ele conseguir gerar volume e isso Apesar ali de fazer com que eu tenha menos aeração no final da fase respiratória isso vai contribuir para que eu tenha maior variação de volume e esse é o x da questão dessa aula né esse é o
detalhe chave aí da discussão de hoje que ele é o seguinte ele tem um menor diâmetro aqui de posicionamento no final da fase sess mas isso permite que ele tenha maior amplitude de movimento certo e essa maior amplitude de movimento alveolar ela vai permitir que eu varie mais volume ou seja isso vai promover maior ventilação E aí é o o x da coisa né Eh apesar das regiões dependentes da gravidade as inferiores serem menos aeradas elas são mais ventiladas porque elas variam mais volume pulmonar diferente das áreas ali não dependência da gravidade que estão para
cima que por conta de não sofrerem tanto o impacto gravitacional né essas áreas não estão sendo comprimidas Então os alvelos eles se mantém em diâmetros maiores já vou explicar o impacto o o a a a influência da pleura nisso tá vamos pensar inicialmente na gravidade Ahã o esses alvelos eles têm diâmetro maiores do que os alvéolos que são dependentes então isso garante com que eles sejam alvéolos mais aerados aerados tá Ah inclusive mais estáveis menos suscetíveis ao colapso né então são alvelos ali que vocês vão perceber uma menor incidência do colapso aí eu volto a
falar lá da síndrome do desconforto respiratório agudo do Baby L onde as a as porções e não dependentes da gravidades né que estão para cima ali geralmente anteriores num paciente inde cupito dorsal essas regiões você vão vocês vão perceber ali eh uma área mais expandida né na tomografia na tomografia computadorizada ou na tomografia por impedância elétrica vocês vão perceber essas pequenas diferenças importantes dadas por essa ação Então os alvelos não dependentes da gravidade que estão para cima São mais aerados o o grande x da questão é pelo fato deles serem mais aerados eles são mais
distendidos basal certo e isso diminui a amplitude de movimento que esses alvéolos têm e o fato de reduzir essa amplitude de movimento que esses alveolos têm justamente por est próximo mais próximo ali do limite de expansibilidade eu perco quantidade de ar que eu consigo variar né então assim eu tenho um tecido elástico que tende ao fechamento né então ele já tá num posicionamento que tende a distensão conforme o ar vai entrando essa extensão vai aumentando cada vez mais e a força de reco elástico também aumenta né se a gente lembrar aí dos princípios físicos a
lei de Frank starlin o princípio de Frank starlin fala que um tecido elástico quanto mais distendido com mais força ele volta ao seu formato original A ideia é do elástico né acho que eu não tô com nenhum elástico perto para mostrar para vocês mas a ideia é do elástico né Quanto mais você puxa o elástico com mais força Ele dá estilingada isso é um princípio de Frank Starling a lei de Frank Starling Então o que acontece no vé que é um tecido elástico quanto mais distendido ele tá mais força para fechar ele vai fazer isso
vai dificultar ainda mais a abertura né porque a força de abertura ela tá indo contrário à força de fechamento então se eu tenho uma força de fechamento aumentando conforme ele vai dendendo isso obviamente vai ficando cada vez mais difícil pro músculo E aí o músculo ele vai não conseguindo vencer tudo isso não conseguindo abrir mais ainda o alvéolo e consequentemente não gerando tanto volume Então essa variação volumétrica desse alvéolo na região não dependente ela é muito menor do que a variação volumétrica desse alvelo dependente da gravidade né então o alvelo dependente da gravidade ele tem
um diâmetro basal muito Menor Mas ele tem mais amplitude de movimento então ele tem uma variação muito maior e ele gera muito mais volume do que esse alvéolo não depend da gravidade que ele tá mais airado ele tá mais estável ele tá menos suscetível ao colapso mas ele não consegue ter tem uma grande variação por conta de uma baixa amplitude de movimento e obviamente a quantidade de volume que ele gera é muito menor então a gente considera apesar de uma região mais airada esse alvéolo é um alvéolo menos ventilado e é por isso que a
técnica do xenônio da L das literaturas tá dos livros que a gente recomenda aqui elas falam que as regiões inferiores elas são mais ventiladas conforme o paciente inspira percebe-se a chegada de xenônio né nessa técnica mas nas regiões inferiores por se observar uma variação de volume muito maior e aí esse é o x a questão de vários raciocínios clínicos que a gente precisa ter né que são raciocínios voltados ao posicionamento do paciente respeitando essas diferenças regionais Então a gente tem ali por exemplo ah a posição prona que é muito conhecida no Cuidado ali do paciente
com síndrome do desconforto respiratório Agudo a posição prona ela segue essa lógica das diferenças regionais né fazendo com que a maior porção anatômica que é a região posterior do pulmão que tem maior extensão inclusive né tem maior diâmetro e maior número de alvelos quando você coloca o paciente em posição prona você coloca essa porção para cima você coloca essa região para cima e essa região estando ali para cima faz com que você tenha um maior número de alvéolos mais aerados ou seja mais estável vez para abertura em vista de que eles estavam sofrendo efeito compressivo
lá para baixo né E aí você pega esses alvelos saudáveis que estavam para cima quando você coloca eles para baixo você faz com que esses alvelos sejam mais ventilados também beleza a não ser que eles venham sofrer ali consequentemente o impacto da patologia num segundo momento mas isso tudo tem a ver com entender as diferenças regionais entender o impacto sobre a estabilização do alvéolo e posicionar isso pra gente ganhar áreas pulmonares até porque o alvéolo que é mais ventilado obviamente ele tem maior renovação do ar né e maior chegada de um novo uma nova quantidade
de volume com oxigênio mas essa área mais aberta mais airada ela vai conseguir permitir que por mais tempo se tenha troca gasosa né mais eficiente Então até mesmo durante a fase respiratória a quantidade de oxigênio que possa ainda ter ali né ela vai querendo ou não trocando ali com mais eficiência e por um tempo maior e é por isso que a gente percebe que há um impacto também na troca gasosa né quando você pega e garante uma estabilidade alveolar de uma maior porção pulmonar invertendo a posição do paciente para posição prona o que acontece é
você garantindo mais a eração e garantindo mais área de troca e isso consequentemente melhor muito a saturação melhorar muito a po2 do paciente tá E aí a gente tem um impacto extremamente positivo por conta disso Olha como conhecer né O que a literatura fala faz com que isso mude muito o nosso comportamento Ali na beira do leito e possa se utilizar de estratégia simples como decúbito do paciente para para ter um um um resultado um desfecho Clínico bem Positivo né óbvio que isso também se aplica a pulmões comprometidos eh unilateralmente né então quando você tem
ali eh um pulmão com uma instabilidade alveolar maior um pulmão que tem de maisis ao colapso você colocar esse pulmão para cima no deculo lateral também vai promover mais aeração mais estabilidade desse alvéolo pensando assim ó eu tenho um pulmão saudável né esse pão saudável tá para baixo não é problema nenhum n esse pão tá para baixo não é problema nenhum porque o fato dele tá saudável garante que eu tenha mais estabilidade para manter ele aberto Agora pego esse pumão comprometido jogo ele para cima eu vou forçar ali tender uma uma eação maior consequentemente mais
estabilidade do alvéolo Ah e e consequente melhora da troca gasosa esse o x né É assim que o posicionamento ele vai influenciar muito e muito bem e quando eu falei do abdômen a gente também tem que pensar em situações ah em condições de pacientes obesos né a gente sabe que a inclinação e da cabeceira Ela já tem um objetivo ali paraa prevenção da broncoaspiração né mas no caso do obeso e existe a posição da cadeira de praia né que ela eh vai ter uma inclinação suficiente pro abdômen ele diminuir ali a carga sobre o diafragma
e consequentemente sobre o pulmão né mas também gente se você deixa o paciente muito na vertical o abdômen acaba tracionando a pele e diminuindo a expansibilidade da caixa torácica por conta dessa tração cutânea tá então essa breve flexão dos joelhos não muito Ampla tá ela também ajuda você diminuir essa carga cutânea e você melhora consequentemente a expansibilidade pulmonar e melhora bastante a ventilação específico nessa característica eu sei que tá parecendo uma aula de ventilação mecânica mas não é porque assim tem muita influência naquilo que a gente faz né mas sim isso é uma aula de
fisiologia e as estratégias ventilatórias usam como base muito conhecimento na fisiologia e é por isso que tá parecendo uma grande aula de ventil ação mecânica mas não é beleza mas antes da gente finalizar esse esse vídeo aqui importante a gente também falar sobre as diferenças ah pleurais nessa mecânica e como que isso impacta também na estabilização aveolar porque é um segundo argumento que se utiliza e que pode ser afetado pelas instabilidades torácicas como acúmulo de líquido pleural como pneumotórax né como todo tipo de de aumento da pressão pleural que se possa ter vai influenciar nisso
bom mas vamos lá a pressão do espaço pleural ela é dada né Por uma tração tanto da caixa torácica da tracionando a pla parietal quanto do pulmão tracionando a pla visceral Apesar delas serem dois folhetos né Elas se ligam ali Nas extremidades fazendo um invólucro mas que não está colado ao centro tá então eu tenho conexões Nas extremidades mas ao centro esse invólucro não está colado e é nesses espaço que você vai ter o acúmulo de líquido pleural certo mas como eu tenho tração para cá e para cá isso gera um espaço obviamente virtual tá
muito muito pequeno Ah mas que vai eh acabar resultando uma negativação de pressão nesse espaço pleural e essa negativação de pressão ela é chave pro sucesso da operação né Por quê é ela que vai fazer com que o grad costal tem uma influência direta na estabilização do alvéolo né então é esse vácuo n essa pressão negativa gerada aqui que vai permitir com que os meus alvéolos não vençam e não puxem a plura visceral para dentro colapsando o pulmão então o que que eu tenho aqui é um vácuo e esse vácuo faz com que as pelas
se mantenham sempre próximas umas à outras mantendo o pulmão mais próximo ali né ao gradio costal E ajudando na estabilização do pulmão como um todo A grande questão é que essa pressão negativa aqui ela também sofre o efeito gravitacional né então não dá pra gente imaginar que a pressão plorar ela seja a mesma em todas as regiões pulmonares em todas as áreas pulmonares não é né então o que acontece é que regiões dependentes da gravidade mais inferiores Elas têm eh valores menos eh eh menos negativ se eu falar menos negativos vai parecer que são menores
né Elas T valores mais próximos a zero tá valores maiores que a gente chama né em torno ali de -2 2,5 cm de água justamente porque você tem um efeito compressivo que acaba diminuindo essa tração pleural né E aí consequentemente não vai se ter tanta tração e não vai se gerar tanto vácuo nas regiões não dependentes da gravidade lá em cima o que a gente tem é mais tração né ah justamente por conta de não se ter tanto esse peso gravitacional esse esse aumento do diâmetro alveolar também vai aumentar o recelar e tudo isso vai
promover uma tração mais forte desse espaço pleural negativando ainda mais a pressão naquela região tá então a gente pode ter valores entre -8 até -10 cm de água nas regiões não dependentes da gravidade nas regiões que estão para cima tá eh óbvio que quando se fala sobre pressão pleural considera-se um valor médio né nos cálculos em torno de -5 cm de água mas é extremamente ente importante entender essa diferença até para saber o quanto isso vai impactar sobre o alveol até mesmo é essa diferença que vai fazer mais tração sobre a parede alveolar né mais
vácuo significa mais força de tração justamente por conta da pressão transpulmonar né pressão transpulmonar gente é pressão alveolar menos a pressão pleural pressão alveolar é zero no final da fase S né E no final da fase ins também mas a pressão alveolar é zero menos A pressão pleural E aí quanto mais negativa essa pressão pleural significa que maior vai ser o resultado desse cálculo porque zer Men -1 eu tenho mais 10 de tensão aplicada ali de força que vai tracionar e vai sustentar esse alveolo aberto então quanto maior for essa força obviamente maior também é
o diâmetro alveolar então tem esses dois fatores né peso e pressão pleural que vão garantir maior de a de áreas não dependentes maior aeração de áreas não dependentes e vão sofrer consequentemente ali um menor diâmetro Menor aeração das regiões dependentes da gravidade mas consequentemente um pouco mais de ventilação por amplitude de movimento tá e ambos esses fatores peso e e e pressão transpulmonar no caso ali o gradiente pleural eh e esses dois fatores são e impactados pela pelas forças gravitacionais tá pela força da gravidade pela ação gravitacional então é extremamente importante entender isso vocês perceberam
que a gente começou a falar sobre posiciona o paciente para cá posiciona o paciente para lá em doenças assim a gente falou sobre desafios ali da ventilação mecânica que parecia ser uma aula de ventilação mecânica mas não era tá isso tudo são conhecimentos fisiológicos e responsabilidades ã dadas inicialmente ação gravitacional mas que tem influências em dois fatores que vão impactar se a gente for pegar ali uma situação patológica pleural a gente vai entender o seguinte que quando você tem um acúmulo de algo que não deveria estar ali no espaço pleural como por exemplo um volume
em grande quantidade num derrame pleural essa pressão pleural por conta desse acúmulo do volume no espaço ela não vai conseguir estar negativa né então ela estará positiva por conta desse acúmulo do líquido pleural E aí o fato dela estar positiva vai fazer com que você não tem tem um Gradiente pleural então sua pressão transpar que deveria ser alta ela vai zerar ou ela vai até mesmo negativar indicando que você não tem mais uma força de tração do alvéolo e aí esse alvéolo vai vencer e por não ter uma força contrária ele vai vencer esse Gradiente
e vai tender mais ao colapso Olha como o impacto da pressão pleural e tem bastante influência ali nessa estabilização e no diâmetro posicion desse alvéolo então é muito por conta dela também que a gente sempre leva em consideração as diferenças regionais Beleza Espero muito que vocês tenham aprendido com essa aula essa aula foi muito Clínica né diferente das outras aulas muito fundamentais essa aula foi muito parece be leito a gente estava nessa nessa vibe de discussão Mas ela é fundamental pro conhecimento assim como todas as outras são tá essa esse é o sexto vídeo né
da série fisiologia respiratória a gente vai falar sobre muitos outros assuntos eh o objetivo é que você permaneça com a gente aqui Então se inscreva no canal curta o vídeo para que semanalmente todas as quintas-feiras às 18 horas você receba um conteúdo inédito com o conhecimento fundamental da fisiologia respiratória tá os livros eh eles são essenciais também para aprendizado isso tudo que a gente faz aqui é um grande resumo do conhecimento se você quiser saber detalhes da as informações é importante que você Busque as literaturas e que você leia os livros tá E aí os
livros você encontra nos links que estão aqui abaixo exceto o schumaker que aí vocês vão ver um link distante virtual porque é um livro que não tem mais publicação ele o livro mais antigo Tá mas exceto ele todos os outros vocês encontram os livros em edições mais novas aqui no link que está na descrição desse vídeo beleza mais uma vez muito obrigado não esqueçam deur curtir o vídeo não esqueçam de compartilhar com seus amigos não esqueçam de deixar comentários aí sugerindo melhorias para nosso Episódio e é isso espero você e vejo você quinta-feira da semana
que vem às 18 horas no Episódio 7 da série fisiologia respiratória tchau fui oh