[Música] E aí é [Música] não [Música] olá nós vamos dar início à vídeo aula sobre a bncc e o ensino de história e igual apresentar aqui uma análise a partir desse roteiro pensando primeiro Qual a função e os objetivos e sem história em seguida abordando O que que a bncc propoe por cima história é na sequência eu vou enfocar a questão das competências como fundamento pedagógico no ensino de história e pelo meu WhatsApp e vó finalizar apresenta uma contextualização desses fundamentos pedagógicos da bncc e é uma coisa importante a ser demarcada é que os documentos
curriculares eles são movidos por perguntas centrais ao ensino de história então quer dizer pensar no currículo significa nós tentarmos obter esses documentos é que se propõe a e estruturais e influenciam Fundação dos currículos locais e quais são as concepções que estão por trás deste documento e essas pras chegar nessa concepção é preciso formular algumas perguntas fundamentais como ensinar história como se aprende história para que esse na história então pensar sobre a função nos seus Stories é porque isso na história Então quais são os objetivos que nós temos quando estamos história e o que ensinar então
operar um recorte de conteúdo e com que critérios escolher os conteúdos Então esse é outro elemento para operar esse corte nós precisamos ter clareza de critérios e temos que compreender que esses critérios eles são derivados da função do ensino de história assumir dentro do nosso projeto ou do projeto ao qual gente se filia e dos objetivos que o ensino de história que são colocados por ensino de história e são questões centrais para nós começarmos a questão do currículo não só fiz uma história mas de todos os outros componentes curriculares bom então para curtir pensar sobre
isso nós temos que ia tomar aquela discussão que eu já fiz com vocês nas aulas iniciais sobre a função que a história assumiu em diferentes momentos da história enquanto disciplina escolar e depois da história enquanto produção de conhecimento caderno acadêmico né que nós sabemos que a história na escola ela surgiu muito antes da história no nos cursos de nível superior apesar de hoje a gente tem pessoa que foi contrário é o que que tem de central nesses nesse percurso aí do século 19 e 20 e que vão é que vai ser determinante para o determinação
da função da história inclusive na contemporaneidade né o primeiro elemento é nós entendemos que a história que ele a função de construir a memória da Nação comunidade de visível e fornecer os Marcos referenciais para pensar o passado o presente eo futuro do país então eu fiz e para vocês de marcando essa questão como é que o Instituto Histórico geográfico teve um papel fundamental nesse processo como é que o estilo história e quanto história na escola disciplina escolar vai surgir na segunda década do século 19 e o papel dela né no papel dessa disciplina e aí
nós temos também é uma função que vai ser um reposicionada a partir do início do século 20 fundamentalmente é em torno de questões que vão ser sistematizada pelo movimento chamado escola nuvista que vai se consolidar na década de 1920 e que vai estar fundamentado uma série de documentos curriculares que inclusive vão ser produzidos naquele período no mundo e no Brasil né no caso dos dois anos de história a partir desse Marco do escolanovismo vai se questionar ênfase na memorização que era uma característica bastante forte dentro do ensino história desde sua origem já no século 19
se exaltam e desse movimento escola no vista que a história deveria ocupar se ocupar das sociedades contemporâneas e análise crítica dos Fatos e também um outro elemento que vai surgindo no decorrer das décadas de 30 40 50 é o foco na aprendizagem de a gente começar a pensar como que as crianças aprendem como os jovens aprendem a e é nós temos uma interrupção desse processo reflexivo que se dá no campo do ensino de maneira geral e da história em particular com o golpe militar de nossa 64 é e ele nós vamos ter uma reorganização curricular
promovida pelo regime na ele de p&d a-569 2971 em que vai se criar os estudos sociais então no primeiro ao quinto ano que me chamou hoje que na época era a primeira a quarta série nós vamos ter a substituição de história e geografia - chamados estudos sociais O que foi operado durante as décadas do nosso 70 e 80 mudando só depois com a retomada da disciplina de História nos currículos gradualmente geografia e depois nos anos 2000 de história sociologia e filosofia que haviam saído também do fundamental anos finais e ensino médio bom então com esse
processo de entrada dos sociais você vai ter uma diminuição da possibilidade de crítica e vai ter a retomada daquele projeto do século 19 de que de que se devia usar o seguinte história para formar esse cidadão cívicos obedientes à Pátria Então essa ideia de doutrinação que já estava presente como função da espera no século 19 esse retomada com bastante força e hoje ainda convive né na socialmente nos vemos se afirmando cada vez mais Perspectiva da função de ensino de história nessa dimensão da doutrinação na década de 80 nós vamos ter aí é a retomada dessa
desse debate sobre a função do ensino de História na formação do cidadão só que aí vai ser afirmar com mais força a partir da Terra própria renovação que a historiografia está passando né passou durante os anos de 1970 e 80 no Brasil que é o em relação com a formação do cidadão crítico E aí se retoma uma questão fundamental do ensino de história que é a questão da Constituição da identidade só que agora sobre novas bases no século dezenove havia uma preocupação com uma ideia de uma Pedagogia do cidadão ou seja essa história formar esse
cidadão patriota na década de 80 do século 20 A grande questão é que essa identidade essa cidadania ela estava relacionada com uma noção de nacionalidade mais uma nacionalidade que pensa não é a da perspectiva doutrinação mas a crítico e na Perspectiva da diversidade cultural bom então é a função da história ensinada a partir da década de 1980 vai ser posicionada também nas ideia de formar cidadãos críticos mas é muito importante a gente toma aquela discussão que eu fiz com vocês na aula que o esposo essa questão a potência climática de que esses projetos eles convivem
eles não são superados como vocês fora fosse uma linha não existe isso que nós temos são grupos que vão disputar a qual é o sentido da função da história na sociedade e esse e assim bate é permanente horas ou um vai se dominar horas outros né então é quando nós falamos dessa questão dos projetos e da função que é mais mais abrangente para discutir currículo né Nós precisamos relacionar isso com o currículo em si para poder pensar sobre os conteúdos que são ensinados as maneiras de bom Então nesse sentido é preciso apertar o ensino de
história nas propostas curriculares observando aspectos relacionados aos objetivos e conteúdos que figuram né tentando identificar Quais são as posições políticas e as questões teóricas que configuram o papel formativo das escolar e também as estratégias de construção e manipulação do conhecimento histórico escolar ou seja nós temos que observar como é que esses documentos posicionam os conteúdos de história e as suas maneiras de ensinar e relacionar e só os projetos que estão aí em disputa é em torno da função desse lado de fora na sociedade para eu poder ter matizar nessa questão é nós temos que pensar
é a compreender né de antemão que o currículo de história é antes de Tudo parte de uma tradição seletiva nós podemos falar de uma invenção da tradição sentido que hobsbawn e com fé ou seja um conjunto de práticas normalmente reguladas o regras trazidas tácitas ou abertamente aceitas as práticas de natureza ritual simbólica visando inculcar certos valores e normas de comportamento através da repetição o que implica automaticamente uma continuidade em relação passado então vejam é o a questão do ensino o currículo ele tem que ser pensado como um processo posicionado como uma tradição seletiva e o
ensino de história está situado dentro desse currículo também começa a disciplina em que vai se operar essa seleção né A partir desses projetos que eu falei para vocês dependendo da posição política que essas pessoas que selecionam aí elaboram os currículos por e você vai ter um certo currículo Então isso é muito importante de pensar que o currículo ele traz para nós uma listagem de conteúdos maneiras de ensinar e ficções que na verdade fazer parte de uma tradição inventada o currículo não é uma verdade né Ele é na realidade uma posição política então isso já foi
trabalhado com vocês na disciplina de currículo não sabe no semestre passado né anterior e vocês vão é eu tenho que procurar entender e mobilizar essa conceituação para analisar esse currículo do ensino de história e é nessa perspectiva que eu vou trabalhar com vocês né o ensino de história tem que ser pensado nesse sentido como repleto de tradições inventadas em o currículo é o repositório esse simultaneamente o espaço de criação dessas tradições nesse sentido os currículos história expressam visões escolhas revelam tensões conflitos acordos consensos aproximações e distanciamentos eles e como prática cultural como lugares nunciação contextualizados
em disputa entendidos como espaços de poder os documentos curriculares e se funciona como um sistema de significação dentro do qual século sentidos são operados e é nessa nessa dimensão nesta fundamentação que eu vou aguardar o currículo de história para nós compreender os mais profundamente de onde vem essa tradição aí de onde vem essa seleção que é apresentada por exemplo na base Nacional comum curricular E então como eu falei para vocês né Vocês lembram nessa exposição que eu fiz né que nós temos aí algumas tradições que vão se instaurando no ensino de história desde o século
19 na Perspectiva do ensino é que vai se dar pela memorização em que o bom professor é aquele que narra história e que sabe de cor as coisas então essa tradição vai para nós ir até hoje né ensinar a história então vai ficar contando historinhas para as crianças lá na frente e aí os professores ficam professoras primeiro aqui que ela ficou muito preocupado com a falar meu Deus eu não dormi na história para contar e na realidade é o questionamento muito forte disso dessa tradição Nativa nativista né no ensino desde a década de 80 em
que se coloca necessidade de se rever as maneiras de ensinar história na escola que nós temos trabalhado ao longo delas disciplina né nossa é ele mensalmente essas práticas de ensinar história e pensar na história não como algo dado e da pronta né mas como uma coisa que tem autoria como uma narrativa que foi construída a partir da manipulação de documentos históricos e que essa narrativa tem ponto de vista que a ponto de vista do Historiador da historiadora Então esse elemento eu já vencido colocado esse processo de fecundação EA configuração do ensino de história desde os
anos 80 e coloca como nova novas fotos de ensino né a noção de tempo histórico e os conceitos históricos e além de tudo ainda trabalha com essa noção de conta de documentos históricos então importância de trazer o documento do Salu de ir para o museu na Perspectiva da investigação das Crianças buscar em dados para desenvolver uma reflexão sobre aquela história e não só ir lá e constatar ou na verdade dado né Oi e aí dentro dessa festa dessa reconfiguração que ensino de história vai sofrendo é preocupado com a metodologia do ensino do historianet que consideram
fazer o historiador nós vamos ser o surgimento da bncc que vai ser marcada pela pedagogia das competências e que vai de alguma forma se posicionar como se fosse uma inovação porque ela vai incorporar a essa discussão sobre o ensino de História na perspectiva de fazer o historiador e vai posicionar o ensino de história nessa nessa chave do novo dentro da bncc então é a mês e ela vai associar competências como fazer o historiador e vai posicionar na ideia de novidade de novo ensino em contraposição ao ensino tradicional e eu vou a partir da minha exposição
de mostrar para vocês que isso não é verdade né Isso não é o que acontece de verdade no documento que o documento que reafirma essa tradição na ativista na realidade que já está em colocada no ensino de história e a venda longo dos dois últimos séculos bom então uma coisa que é muito importante a gente perceber e que vai ser forçado por esse trabalho da pelo ser é que o currículo história ainda é fortemente marcado pelo livro didático vocês vão perceber isso né E tá na escola vocês vão ficar lá é seguindo o livro didático
que ele vai ser a única coisa que vocês vão achar que dá um para o ensino de história mas quando na realidade o que dá rumos história pensar sobre os objetivos sobre a função formativa sobre a identidade que eu quero constituir nessas crianças né como a gente viu na disciplina de currículo se discutir essas questões bom então o que é que nós vamos ver aí né como eu falei para vocês o confronto de dois projetos de duas perspectivas didáticos que colocam em Campos opostos o ensino narrativo e o ensino problematizador né Eu não entendo narrativo
para pessoa contou explica estratégica privilegiada é leitura do texto didático seguida de explicação e os alunos respondem questionário o professor acredita fortemente o estudante aprende história lendo e assistindo aulas expositivas Então isso é uma crença né e é muito importante ensino superior que quando vocês estão aqui sentado assistindo aos positiva como essa a gente está preço. Vocês estão aprendendo e a gente sabe que não é bem assim na realidade a gente aprende quando a gente recebe fica com a gente recontextualizar quando a gente relaciona aquilo que foi exposto com outras realidades né Então nesse sentido
é a gente tem essa tradição reforçada pelas maneiras de ensinado do próprio ensino superior no campo da formação de professores por há 20 anos se tem lutado muito pelos Laboratórios para o estágio supervisionado que já significativo que de elementos para se pensar a as várias disciplinas lá na relação com a sala de aula real não é mediado pelo professor professora que vai ajudar no estado apesar dessas questões né então a gente sabe que aula expositiva é lá em se ela não é muito significativa para promover aprendizagem ela é só um dos elementos para ajudar na
promoção dessa frente tá então é o que que a gente tem né as escolhas que são esse clarão no recorte curricular elas acabam sendo concentradas nessas estratégias né que estão condicionadas aí as crianças que se tem no que é o ensino de história nessa perspectiva relativista né Então seja contando seja narrando explicando criança e jovem só tem acesso a explicação e uma versão do profess o som não é preciso apresentar as várias versões de um mesmo fato presente das crianças né a professora Professor Costuma ir lá no livro de Tarso apresenta uma versão que tá
na realidade falar repete o que ela acredita aqui se a criança entender o que tá escrito ali no livro de dar aquela vai aprender Story né e ela deixa de colocar as crianças em situações que elas análise de documentos tão cima narrativa e assim por diante E aí nós temos no em cima problematizado que isso eu ponha isso que vai trazer a ideia para fazer o historiador como uma perspectiva importante para a criança aprender efetivamente história Então ela lhe dá com a formação de hipóteses a criação de um problema investigativo ela ir lá eram os
documentos tenta construir uma narrativa a partir do que ela descobre né então nós vamos ser dentro do Campo dos história novos conceitos didáticos que são a educação histórica EA educação patrimonial e que vão trazer para nós essa noção de que as crianças e jovens produzem nada E aí bom então é nós temos aí esse matizador né se ele influenciado muito nossos pelos estudos no campo da academia da nova da de uma perspectiva de história também diferenciada que é a história problema que vai faltar pela chamada história dos análises que é uma história que desde a
década de 30 já do século passado ver se configurando e também nós temos influência da história social de perspectiva marxista a história cultural e vai se desenvolver a partir da década de 20 a sala cultural no caso vai a partir da década de 70 no Brasil e vai influenciar na formação dessa nova proposição de em cima eu vou ter que então por causa dos alarme param aqui ó E aí