Afinal, O QUE É ESTÉTICA? | Áreas da Filosofia

que cidade Bela com as ruas pavimentadas arborizadas como é bela é a beleza ela é relativa ou não a beleza depende do objeto ou depende de quem vê se você já se fez essas e outras perguntas a área da filosofia que fala sobre isso é estética Mas afinal o que é estética se você tem curiosidade Esse vídeo foi feito para você fica aqui comigo no vídeo boas-vindas ao canal elogio da filosofia eu sou Bruno Henrique é muito bom estar aqui contigo novamente no canal se você ainda não é inscrito aproveita para se inscrever e Ative

o Sininho para não perder nenhuma notificação pergunta sobre o que é o belo que a beleza e sobre a nossa própria sensibilidade são reflexões que a filosofia tem desde o seu surgimento a preocupação filosófica sobre definir se a arte e também se o belo ele é objetivo se depende de cada um são reflexões muito importantes nisso filosofia e artes estão muito próximas seja da arte dramática o teatro depois a arte literária tantas outras modalidades de artes tiveram a atenção de filósofos e filósofos sobre essas questões se uma coisa é arte e outra coisa é a

teoria sobre a arte é inegável que a dimensão estética não está ausente na filosofia porque as obras filosóficas são discursos orais ou por escritos e não podemos negligenciar que a dimensão estética tem um papel fundamental em filósofos que nós gostamos mais ou que gostamos menos o modo como as coisas são ditas e esse é mais um vídeo do quadro áreas da filosofia fazer um convite se você ainda não assistiu os outros vídeos do quadro A gente já falou de lógica de metafísica de ética e moral de política e agora falando de estética se você ainda

não assistiu algum desses conteúdos eu vou deixar o Card aqui no final desse vídeo eu faço convite para você conhecer outros vídeos desse quadro e se tiver algum tema que a gente ainda não abordou aqui no canal e você gostaria deixa aqui nos comentários Então vamos começar falando sentidos da palavra estética e vamos começar para sua origem etimológica a palavra estética deriva do grego como tantas outras palavras e significa especificamente o sentidos os sentidos corporais e é esse o uso muito comum na filosofia grega na Grécia antiga a estes vai indicar sobretudo uma referência aos

nossos sentidos nem sempre com a abordagem do ponto de vista da arte do ponto de vista da Beleza também é usada no sentido de como nós conhecemos as coisas para se referir aos nossos cinco sentidos corporais visão audição ou fato tato e Paladar Mas isso não quer dizer que a filosofia antiga não tinha preocupação com o belo havia E essas discussões estão em muitas diálogos de Platão e muitos textos da filosofia antiga enquanto não deixar de falar sobre o importante tratado que ficou da idade antiga idade média até a idade moderna como um grande manual

sobre estética que é a poética de Aristóteles essa obra traz como referência a ideia de poieses é a produção de algo e nessa poesias tendo em vista não só a poesia mas também o teatro está pensando Justamente na capacidade de impactar e de afetar os nossos sentidos e vai pensar a produção poética produção artística a partir desse critério Outra área da filosofia Desde a antiguidade que também tem alto valor essa dimensão sensorial da própria beleza inclusive do discurso é a retórica enquanto a lógica que a gente falou em vídeos atrás vai buscar uma reflexão racional

um encadeamento lógico ordenado em relação as coisas a função da retórica é outra a função da retórica é convencer então é inegável que há uma dimensão estética no discurso retórico falado ou escrito e ela é muito importante porque considera a beleza do que é dito a capacidade de convencer uma plateia que está ouvindo então todas essas características todas essas abordagens elas gravitam em torno de um interesse estético do interesse pela estética com a obra estética de Alexander baumgarten o que vai ocorrer é que ele vai fundamentar vai defender o surgimento de uma nova área dentro

da filosofia específica e separada que é estética Então se antes a estética gravitava em torno da beleza em torno das sensações em balgarte no século 18 o que ele vai fazer é fundar uma teoria do Belo uma teoria da arte e uma teoria do gosto de modo aqui pudesse desenvolver uma ciência do que é a beleza das coisas que são belas ao mesmo tempo como fazer uma arte a partir desse critério de Belo e não só mas educar o nosso gosto Então essa obra é um divisor de águas porque se antes a palavra já existia

não tinha essa estruturação como uma área do conhecimento em específico é só no século 18 que ela vai ganhar grande força e após balgarter abrir esse campo muitos filósofos vão desenvolver discussões e reflexões sobre a estética como Kant Schiller entre diversos outros pensadores que vão procurar tematizar e entender sobre a estética se a gente for pensar agora especificamente a beleza é interessante que o belo para os gregos na maior parte das vezes tem a ver com um critério muito racional inclusive clareza racional a noção de unidade de medida de proporção Então esse era um valor

muito forte para se atribuir beleza a ideia de medida de proporção são características fundamentais própria noção de forma as coisas terem formas porque só existe o que existe em alguma dadaforma a partir da filosofia antiga então é interessante pensar que esse era um critério muito valorizado de beleza a um passo que Se nós formos para outros tempos históricos outros critérios de beleza aparecem isso fica uma questão a beleza Ela está nas coisas objetivamente ou seja as coisas em si elas são belas sendo ou não sendo reconhecidas por um certo público ou ao contrário a beleza

é sempre uma construção histórica que sempre depende do senso comum sempre Depende das opiniões compartilhadas em determinado momento histórico e cultural e duas correntes antagônicas dentro da estética uma o essencialismo e a outra o contextualismo Acho que o nome já dá uma Primeira ideia mas os essencialistas consideram que a beleza está nas coisas ou seja ou a Monalisa ou a Nona Sinfonia de Beethoven ela tem uma beleza em si própria do ponto de vista da visão essencialista a beleza está nas próprias coisas as pessoas individualmente podem até não reconhecer essa beleza mas a beleza está

lá materializada em algo essa é a visão essencialista dentro da estética ao passo que esses mesmos exemplos se a gente for olhar a capela Sistina para os contextualistas o motivo que nós achamos Belo isso é porque isso é uma construção histórica que valoriza essas características como O Belo e várias outras como não Belo como feio como grotesco mas que se trata de uma construção histórica no caso da Nona Sinfonia de Beethoven raciocínio é o mesmo Tais formas foram valorizadas inclusive históricas socialmente como algo que é bom algo que presta algo que deve ser valorizado em

detrimento de outras formas que não são valorizadas musicalmente por exemplo então um contexto a lista dentro da estética vai olhar sobre esse Prisma O que que você me diz para você a beleza está nas coisas ou ela é totalmente arbitrária dependendo do contexto da construção histórica agora vamos pensar um pouco sobre essa ideia da arte e a filosofia com algo que diz o que a arte é e como ela deve ser é um campo bastante problemática é um campo minado porque de um lado uma coisa é fazer algo outra coisa é explicar o que eu

faço muitas coisas no cotidiano a gente faz sem precisar explicar e se a gente precisasse explicar o porquê nós fazemos algo Isso daria um trabalhão não daria por exemplo escrever algo seja um trabalho seja uma poesia uma música Da onde vem a inspiração é inspiração não é como que ocorre da onde vem essas ideias uma coisa é fazer outra bem diferente é explicar Então os artistas produzem fazem arte Não tem necessariamente a obrigação de explicar o que fazem alguns desenvolvem isso de maneira brilhante inegável ao passo que a filosofia que busca compreender todas as coisas

e nada escapa também procura entender o que é arte aqui entra um problema muito parecido com a política que é dizer como deve ser quando a filosofia diz o que deve ser a arte entra num campo muito complicado que é uma regulamentação externa dizendo para os próprios artistas que fazem o que a arte tem que ser ou seja se encaixa dentro dessa teoria quando Na verdade uma boa compreensão filosófica deve compreender O que é e não dizer como deve ser mas isso nem sempre ocorre com parcimônia com tranquilidade com a contribuição mútua muitas vezes há

essa disparidade entre fazer e falar sobre algo uma perspectiva bastante interessante é confrontar permanentemente cada qual em seu campo arte filosofia com as suas contribuições sobre a arte produzida e sobre as reflexões que a própria arte faz e que a filosofia também faz a estética então é uma área que procura compreender e explicar tematizar a arte a beleza Mas e as sensações tenho para mim que a maior riqueza da estética é desenvolver a nossa sensibilidade cultivo o cultivo a nossa sensibilidade porque hoje talvez mais do que muito tempo atrás somos rodeados de tanta informação imagens

atrás de imagens pop-up notificações a nossa atenção fica cada vez mais prejudicada nesse sentido uma coisa é ver outra coisa observar Como já dizia Saramago no Ensaio Sobre a Cegueira e é bem interessante perceber como a nossa capacidade de ter atenção as coisas tem sido cada vez mais difícil e assim cultivar a sensibilidade a atenção ao detalhe é profundamente importante porque a filosofia não é a mutilação dos conhecimentos entre a razão e abandonando a nossa sensibilidade nós somos um único ser composto de raciocínio composto de sensações e a nossa sensibilidade diante do horror diante da

Crueldade é fundamental para que a gente Busque o que a filosofia sempre buscou que é uma boa vida então o desenvolvimento da sensibilidade algo muito importante e nisso as artes seja literatura o cinema entre tantas outras modalidades artísticas consumir vivenciar a arte é um elemento fundamental é uma educação estética tema inclusive tematizado por alguns escritores por alguns filósofos a educação estética do homem isso é uma das formas de nos bestializar é suprimento o nosso caráter sensível a nossa sensibilidade e nisso nos levando para brutalidade da vida brutalidade das coisas da ausência de vínculos ausências de

afetos e algo que recusa isso algo que enfrenta isso é desenvolver a sensibilidade como condição de humanidade e por isso que é muito importante do ponto de vista filosófico não relegar a sensibilidade porque ainda que queira nos mutilarem diversos pedacinhos somos uma unidade de corpo de mente de células de sinapses de raciocínios de ideias numa incrível unidade que pensa que sente que sofre que se alegra então a filosofia deve cultivar sempre que possível a sensibilidade respondendo a pergunta do começo do vídeo Afinal estética para que para um olhar com nuances para desenvolver a nossa sensibilidade

para cultivar uma relação mais prazerosa com a vida para se cercar o máximo possível de beleza de arte e tudo isso para não naturalizar a barbari a violência e a brutalidade mas justamente pelo contrário sensibilizar diante disso aqui eu vou deixar uma indicação de leitura para você muito interessante do chiller a educação estética do homem essa obra no espírito do Romantismo alemão Schiller vai desenvolver toda uma reflexão de como que a arte pode contribuir para a formação de um sujeito ético para uma vida filosófica para buscar uma vida melhor é muito rico e muito interessante

ou se você gosta temáticamente de teoria sobre arte o que eu indico também é essa obra belíssima do Aristóteles que é a poética vou deixar aqui na descrição essa e outras indicações com os links para você se você gostou desse conteúdo compartilhe com aquele amigo que você sabe que gosta de filosofia ou que esse vídeo vai contribuir de alguma forma o canal elogio da filosofia está no apoia se você também pode me apoiar e me ajudar a continuar produzindo conteúdos de qualidade aqui para você até o próximo vídeo pessoal enquanto isso assiste esses vídeos sobre

áreas da filosofia que eu escolhi para você continuar a conhecer a filosofia e as suas áreas [Música]