FRANCIS BACON: o conceito de empirismo | Resumo de Filosofia para o Enem | Ernani Júnior da Silva

o empirismo de Francis Bacon Bora trocar uma ideia sobre esse cara aí Francis Bacon é um nobre que nasceu durante o período da dinastia Tudor na Inglaterra entre o final do século XVI e o início do século XVII você tava achando que só picanha com a carne Nobre bacon também então o bacon ele vai viver dentro de um período turbulento dentro das revoluções inglesas aonde a gente vai ter o final do absolutismo e o início do parlamentarismo então o bacon ele vai trazer à tona uma revolução dentro do pensamento assim como seus predações né ele

vai trazer a ideia do empirismo Em que consiste empirismo o empirismo é a corrente da filosofia que diz que o conhecimento só pode ser adquirido por meio das experiências ele não é inato então diferente do que propõe René descarte que propõe conhecimento inato inatismo dentro da racionalidade ficam Vai dizer que não que isso não existe a gente não conhece nada a priori tudo que a gente conhece a gente conhece através da experiência isso é de uma importância muito grande porque se liga só anteriormente a toda essa revolução que a filosofia vai sugerir durante essa mudança

da modernidade que mudança que é essa se anteriormente na antiguidade e no medievo nós nos perguntavamos acerca da ontologia isso é nós se perguntavam acerca de quem eu sou como o universo é como é que o universo se forma que é o que falava filósofos pré-socráticos como por exemplo Thales que supunham uma ideia de arqué que o mundo era formado pela água ou mesmo hercito que propunha que o mundo era formado a partir de um dever do que ele veio chamado doutrina dos opostos tudo isso se perguntava sobre o universo era de um caráter ontológico

sobre ser e agora com a modernidade a gente mudou o foco do nosso pensamento da nossa reflexão agora nós nos perguntamos sobre a epistemologia sobre o que que eu posso conhecer Então como que eu conheço segundo bacon através da experiência é isso que a gente chama de empirismo só que empirismo de bacon ele tem algumas particularidades Se liga só quando a gente fala do empirismo de bacon a gente fala de um empirismo indutivo a indução é um método que vai surgir ainda com os filósofos da antiguidade só que de maneira diferente então vamos olhar mais

de perto a diferença entre eles a ideia de indução quando ela surgiu ainda na antiguidade ela fazia referência a um tipo de conhecimento que partia do mais simples ao mais complexo do unitário a Universal exemplo se eu falar para vocês que cobre com dois eletricidade que conduz eletricidade que logo conduz eletricidade você pode concluir Através disso ou você pode induzir Através disso que metais conduzem eletricidade então o método indutivo partia de uma singularidade para chegar a uma universalidade quanto nesse método ele é de fato problemático porque se a gente pensar em aves por exemplo eu

olho um tucano e falo cara um tucano tem bico eu olho uma galinha e falo Nossa a galinha tem bico eu olho um papagaio e falo Nossa papagaio tem bico logo tudo que tem bico é uma ave só que pensa no Ornitorrinco ele é uma ave então a ideia da indução quando ela nasce ela nasce para tentar através do que a gente chamou de proto empirismo ou seja de um empirismo mais arcaico do empirismo mais rutus assim esse plateia ele vai ser reeleito refeito por Francis Bacon e o imperismo do bacon vai partir dessa ideia

da análise só que vai aplicar essa análise um método então o bacon vai dizer o seguinte claro que a gente precisa fazer observação das coisas porque afinal de contas a experiência a experiência a gente adquire observando a gente vai ter que após essa observação organizar essas informações formular as nossas hipóteses E aí que vem a sacada quando a gente formulou as nossas hipóteses nós vamos precisar comprova-las como é que eu comprovo uma hipótese a partir da visão do bacon pela experimentação eu faço experiência e não uma experiência qualquer não é uma experiência que eu vou

fazer num contexto espontâneo eu vou tentar reproduzir um fenômeno da natureza artificialmente então bacon tenta reproduzir fenômenos naturais a fim de comprovar a sua veracidade a sua verdade Olha que loucura se antes por um conhecimento ser verdade ele precisava única e simplesmente de uma Val Divino como era no medievo como foi ali né durante a patrística durante a Escolástica Agora eu não posso falar qualquer coisa falar que foi porque Deus quis agora eu tenho que olhar para a coisa e falar mano Isso aí é assim porque e explicar isso porque de maneira empírica maneira a

comprovar isso através de experiência então não é só porque Deus quis é porque aconteceu um fenômeno muito doido e eu consigo provar foi assim que a gravidade foi assim que a relatividade e vai ser assim no futuro espero eu então A ideia é que não mais eu posso me ater a singularidade nos acontecimentos a partir do momento autoritário agora tudo que acontece por algum motivo esse motivo eu provo então eu experimentei só que além de experimentar eu preciso repetir a repetição é fundamental para a gente entender o método indutivo de bacon então eu vou reproduzir

isso e eu vou repetir de novo e de novo e de novo e de novo e de novo até eu ter certeza disso então repetido uma quantidade grande de vezes eu vou ter certeza que isso é verdade que isso é assim não foi um acidente do destino não foi um acaso que chegou Eu Consigo provar ó eu vou fazer várias e várias e várias vezes e o resultado vai ser o mesmo então eu tenho uma aproximação da Concepção filosófica com a Ciências porque o que bacon tá vivendo aqui é toda essa turbulência das revoluções científicas

então ele tá trazendo à tona uma aproximação da ciência com a filosofia e aí além disso a gente ainda tem dois destaques a serem feitos a ideia do ídolo da caverna não confundir o cometa da caverna Platão outra fita e do da caverna do bacon é bem mais simples né é a ideia de que o sujeito ele interfere no experimento então bem Como vai fazer ressalvas de que a sua concepção subjetiva ela não pode mais interferir no experimento a outras ressalva que a gente faz é sobre a linguagem para a gente não se perder na

nossa semântica para a gente não se perder falando de coisas que não necessariamente acrescentam algo ao nosso argumento vem com o papai utilizar uma linguagem Universal utilizar algo que seja uma ponte unificadora e não algo que vai romper com esse raciocínio por exemplo se você olhar Júpiter você vê um ponto vermelho em Júpiter e os físicos costumam chamar Esse ponto vermelho de ponto vermelho de Júpiter O que é muito preciso né O que não dá margem para erro você viu Júpiter viu ponto vermelho só que dentro da filosofia a gente não costuma muito fazer isso

quer ver só a gente falou sobre epistemologia que é a ideia de um conhecimento de buscar um tipo de conhecimento como é que eu posso conhecer então por que que a busca pelo conhecimento não chama busca por conhecimento chama epistemologia Então é isso que o bacon quer dizer quando ele fala que a linguagem atrapalha dentro desta metodologia dentro da composição desses argumentos mano então se liga aí ó tudo isso que a gente fez foi para adquirir conhecimento então para o bacon conhecimento é poder para que poder para dominar da natureza porque se antes o ser

humano ele era Refém dessa natureza ele tinha que viver essas intempéries ele tinha que correr desse poderio natural agora não mais agora a partir desse conhecimento a gente vai utilizar a natureza a gente vai objetificar a natureza a natureza ela vai fazer parte daquilo que a gente explora e não daquilo que a gente tem medo que a gente teme que a gente vive refém então bacon propõe uma mudança fundamental dentro da modernidade a gente objetifica a natureza até esse limite absurdo ao qual chegamos de que a gente precisa dar um tempo nisso e entender que

cara tudo bem que a natureza é objeto humano mas talvez nós façamos parte dela também então eu vou ficando por aqui se inscreve no canal deixa sua curtida e até mais