Qualquer pessoa passa por situações de vida desafiadoras e às vezes traumáticas. A maioria das pessoas consegue seguir em frente e chamamos esse processo de resiliência. A resiliência é o processo de conseguir se adaptar bem diante de situações estressantes.
Apesar dos pesares, é mais comum que as pessoas ajam de maneira resiliente em situações difíceis. É claro que algumas pessoas agem mais frequentemente de forma resiliente do que outras, e isso é resultado de várias coisas, como experiências estressantes durante a infância, predisposições genéticas e funcionamento hormonal. A resiliência não é algo que você simplesmente tem ou não, é uma forma de responder a situações estressantes que todos têm o potencial de desenvolver.
Ela se associa com maior confiança, bom humor e uma visão positiva de si. Ela também se relaciona com melhores capacidades de se comunicar e lidar com impulsos e emoções fortes. Quanto menos alguém age de forma resiliente em situações difíceis, maiores são as chances de que eventos estressantes tenham um impacto muito negativo e levem tais pessoas a desenvolverem transtornos mentais como depressão e transtorno do estresse pós-traumático.
Existem várias formas de cultivar a resiliência. Uma coisa importante é ter boas relações e aceitar o apoio dos outros. Você se lembra de quando apoiou alguém em um momento difícil e isso ajudou a pessoa?
Poder contar com o apoio de outras pessoas faz toda diferença. Pessoas que passaram por situações traumáticas podem acreditar que nunca vão superar seus traumas. Não temos como mudar algo que aconteceu, mas temos como mudar a forma como olhamos e reagimos ao que aconteceu.
Por isso que exercitar a sua capacidade de olhar pra acontecimentos passados de uma forma mais flexível e de diferentes pontos de vista é outra forma de cultivar a resiliência. Enfrentar de maneira ativa e direta a fonte de estresse leva a uma maior resiliência do que enfrentar de maneira evitativa, embora muitas vezes as pessoas usem mais a segunda opção. O enfrentamento ativo envolve usar deliberadamente estratégias como a reinterpretação dos eventos ou a exposição gradativa, enquanto que o enfrentamento evitativo envolve a simples evitação de coisas que relembrem o trauma ou o uso de substâncias como o álcool.
E claro que a própria psicoterapia pode ser também uma forma de desenvolver a resiliência. A longo prazo, uma das melhores coisas que você pode ganhar com a psicoterapia é aprender a lidar melhor com situações estressantes ou temidas. Coisas ruins aconteceram e vão acontecer na vida de todo mundo.
Isso não pode ser mudado. O que está mais próximo do nosso controle é como interpretamos e lidamos com as coisas que nos acontecem. Por isso, pra se proteger, cultive a resiliência!
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