Aula 2 - Análise dos capítulos 1 e 2 de "Pedagogia do Oprimido"

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PROF-FILO UFMT
Curso Paulo Freire 100 anos: Leituras Fundamentais Módulo 2: Freire e a Libertação Aula 02 - Anális...
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o Olá pessoal nesta segunda aula do módulo 2 Freire EA libertação do curso de extensão Paulo Freire 100 anos leituras fundamentais analisaremos os capítulos 1 e 2 é pedagogia do oprimido inicialmente retomaremos alguns aspectos relacionados às mudanças no pensamento de Freire constatados a partir da obra Pedagogia do Oprimido depois destacaremos os conceitos que serão trabalhados na aula e apresentaremos a estrutura argumentativa do livro em estudo por fim discutiremos os principais pontos dos Capítulos 1 e 2 preparamos uma apresentação com tópicos esquemas e trechos curtos para auxiliar na exposição o material estará disponível para você consultar
baixar e compartilhar a aula 2 análise dos Capítulos 1 e 2 de Pedagogia do Oprimido começamos então uma pequena passagem de um livro precioso do Celso básico chamado Paulo Freire editado pelo MEC alguns anos atrás e que aponta algumas as mudanças principais no pensamento de Freire e a partir da Pedagogia do Oprimido Leão algumas alterações de perspectiva podem ser observadas ao longo de seus de Freire escritos já mesma partida Pedagogia do Oprimido ressurgiu ainda uma vez neste livro os temas centrais os inscritos anterior à reflexão sobre as características da consciência a crítica à educação domesticadora
a discussão sobre a natureza do homem o processo de sua humanização o exame das linhas mestras de uma pedagogia Libertadora o papel do Diálogo como fundamento da educação e contra o prática da Liberdade e os temas eram basicamente os mesmos mas as circunstâncias em que eram examinados haviam sido bastante modificadas agora esses temas eram discutidos tendo em conta as vicissitudes do movimento de educação popular nos anos anteriores e o outro lado tá o exame se realizava no âmbito daquele diálogo com numerosos outros intelectuais de esquerda igualmente envolvidos sucessos da época em pedagogia do oprimido o
educador aceitável e integralmente aquela condição de revolucionário e tantas vezes se lhe for atribuída a sumia sem adaptações a condição de Cristão revolucionário embora a entender esse como uma consequência das reações desencadeadas contra o seu comprometimento com o processo de emancipação dos oprimidos a opressão EA interação e professoras e os primeiros eram as personagens centrais desse livro e determinavam o e eles mesmos temos que vinham sendo trabalhados desde os tempos de sua atividade no SESI de Pernambuco assim o que mudou e muito ao longo pessoa atividade Foi mesmo a compreensão dos modos de organização do
Social foi aí no que respeita à organização da sociedade e o recensão as articulações do social com a educação e Os destinos dos homens foi exatamente no sistema sair abrangidos pelo educador passou a apoiar se mais largamente na bibliografia de orientação marxista tão que temos o a pedagogia do oprimido é aquele que já destacamos na alma que ganhou Freire mantém alguma tem um lucro do seu pensamento a sua concepção antropológica sua concepção de conhecimento e passa a ser então aprofundada é retomada mas o que há de novo é um diálogo então que ele estabelece com
uma certa tradição marxista tanto que na Pedagogia do Oprimido os bairros autores dessa tradição de seus históricos aqueles mais contemporâneos ao momento do livro são citados na obra e o que há a partir da Pedagogia do Oprimido e vai se aprofundando na sequência do pensamento de Freire até os anos 90 é então a discussão ele faz sobre os modos de organização do Social aquilo que Em outro momento ele vai chamar politicidade da educação esse aprofundamento sobre a politicidade da educação é uma das marcas distintivas do pensamento de Freire A partir então da Pedagogia do Oprimido
algo que ele mesmo destaca em algumas entrevistas que deu ao longo da vida apontando essa relação entre educação e política ainda não estava completamente desenvolvida e ainda tinha alguns aspectos de ingenuidade nas suas obras iniciais mas que a partir da pedagogia um ganha-ganha a integrantes idade é isso aqui temos agora então os pontos que trabalharemos aqui na análise dos Capítulos 1 e 2 da Pedagogia do Oprimido vamos dar destaques alguns conceitos principais conceitos hectare e radical o conceito de opressor e Oprimido o tema do medo da Liberdade o conceito de libertação e os conceitos e
de educação bancária e educação problematizadora e cultura do Silêncio Estas são algumas Estes são alguns dos conceitos fundamentais da obra evidentemente como a pedagogia do oprimido é uma obra seminal e é uma obra e tal que permite uma série de leituras e traz uma série de diálogos com distintas tradições do pensamento poderíamos abordar esses capítulos 1 e 2 destacando ainda outras dimensões em outros conceitos elaborados por Paulo Freire como a nossa perspectiva que é de fazer uma leitura a política da obra destacando pontos principais elegemos então estes conceitos que estruturam o argumento do Freire nos
Capítulos 1 e 2 da pedagogia do oprimido e agora neste quadro que vocês vêm temos uma estrutura básica da Pedagogia do Oprimido é importante destacar que nessa apresentação da estrutura temos então aquilo que o freio e apresenta no seu pensamento Isso é uma algumas polaridades e algumas relações lembrando como descemos na aula anterior e uma característica fundamental do pensamento de Freire e aquilo sem Qual a gente não consegue ter uma boa Compreensão é perspectiva deixa educador e filósofo é analisar e o seu pensamento é um pensamento fundamentalmente relacional e dialético isso significa então e freio
em pensa sempre as contradições e as relações entre os polos de uma contradição Lourenço a sua obra apresenta ou então conceitos que estão intrinsecamente relacionados e apresenta então algumas oposições conceituais é importante termos em mente essa E aí suposições para entendermos então a estrutura da Pedagogia do Oprimido aquilo que Freire prática e aquele que ele mamãe destaquemos então algumas oposições de um lado Então temos a categoria opressores que desenvolve aquilo que Freire chama de uma educação bancária e te apresenta uma teoria da ação cultural antes de a lógica e os opressores educação bancária EA teoria
da ação cultural antes dialógica são elementos fundamentais para Dominação e para desumanização dos seres humanos a contraposição a estas noções Encontramos então nas categorias de oprimidos do conceito de educação problematizador no conceito de teoria da ação cultural dialógica é a partir então blusa oprimidos por isso a pedagogia do oprimido E no caso Freire Pedagogia do Oprimido com o a pra mim ir para IBGE a perspectiva do Oprimido deve desenvolver então uma outra forma de educação ele chama de educação problematizadora ou educação libertadora e essa educação por sua vez possui um correlato no plano político cultural
e a teoria da ação cultural dialógica e a perspectiva dos oprimidos elaborar uma educação problematizadora e desenvolve uma teoria da sua operacao dialógica apresenta Então como perspectiva a humanização dos seres humanos Y ou então a libertação das estruturas de dominação as estruturas de dominação se desenvolvem tanto no plano objetivo da estrutura socioeconômica política na sociedade quanto tá bem no plano subjetivo ou seja aquelas estruturas objetivas que são desenvolvidas na educação ou numa ação cultural em que inviabilizam a dialogicidade a libertação dos seres humanos e a situação que Freire detecta no momento e que escreve a
obra é a seguinte e no problema central e os seres humanos em frente e ela da humanização e da desse humanização dos serviços e uma nota muito significativa no início da obra ele aponta que o momento em Rio ele vivia lembremos o livro a escrita então aí para os 67 e 68 publicados nos anos 70 é um momento de intensa mobilização de intensa crítica seja ao mundo capitalista um exemplo disso maio de 68 citamos na aula passada seja também é o mundo de então marcado pelo bloco comunista extremamente burocratizado todas as movimentações em prol de
uma maior democratização de uma mudança cultural freira identifica que esses vários movimentos recorte cultural político tinham então colocava o melhor dizendo no como uma preocupação fundamental a questão da humanização Oi e a crítica aos processos de sua desumanização nesse sentido é que ele vai apontar eu tenho que o que a questão antropológica mais sobre a questão antropocêntrica é algo fundamental naquele momento e é algo fundamental Não só naquele momento mas algo Central na reflexão sobre a pedagogia o Freire vai apresentar a questão da conscientização agora em pedagogia do oprimido ligada à noção de libertação senão
primeiro momento da sua obra na sua equipe que podemos ser simplificar com a obra educação como prática da Liberdade ele compreende a conscientização para o desenvolvimento Nacional aqui ele vai entender a conscientização de maneira mais aprofundada como algo e como instrumento fundamental para o processo de libertação dos seres humanos e contudo ele identifica dois grandes obstáculos para a libertação e são sectarismo se tanto de direita quanto de esquerda e o medo da Liberdade a pedagogia éaquele apresenta então uma Pedagogia do Oprimido que pa então das questões da própria existência do Oprimido e coloca então em
chefe aquilo que invisível e coloca então enxergue melhor dizendo aquilo que dificulta a sua capacidade de humanizar cicio e na Pedagogia do Oprimido algo fundamental que Freire Vai desenvolver sobretudo ali no terceiro capítulo é investigação dialógica dos temas geradores tão antidialogicidade é uma marca da perspectiva filosófico-pedagógica Freire Ana ganha agora com a pedagogia do oprimido uma nova formulação a partir da investigação dos temas geradores a Nina Pedagogia do Oprimido temos ainda uma questão importante que a influência na classe social ainda que freiem não sejam autor e faça uma análise exclusiva super classes sociais mais ver
também a relação entre os indivíduos na Pedagogia do Oprimido diferente de outras obras anteriores como educação como prática da Liberdade a dimensão de classe social é bastante ressaltada tanto que as categorias opressor e Oprimido se por um lado elas não podem ser reduzidas apenas a dimensão de luta de classes elas levem em consideração a questão do conflito entre as classes sociais Lá em cima tem então na Pedagogia do Oprimido a opção pelo povo é uma marca do pensamento freiriano EA defesa de um mundo sem opressão mundo libertando-o e agora aparecer temos uma visão esquemática dos
Campos teóricos e dos Capítulos Pedagogia do Oprimido de maneira geral a pedagogia do oprimido desenvolve então uma reflexão de porte pedagógico político Freire quando a gente utiliza anteriormente com a partir da Pedagogia do Oprimido vai aprimorar vai desenvolver de maneira mais crítica no seu próprio pensamento a articulação entre pedagogia e política e a profunda a dimensão da politicidade da educação compreendendo então e frente faça uma reflexão pedagógico política ele põe como um grande questão a luta contra a opressão EA necessidade de libertação é a questão da ultrassom é a questão da libertação tomadas no sentido
mais amplo que envolve o pedagógico político estão expressas no capítulo 1 a justificativa da Pedagogia do Oprimido depois quantidade camente Podemos dividir a obra Pedagogia do Oprimido ainda em duas grandes perspectivas uma pedagógica quando ele então vai trabalhar as noções fundamentais de educação bancária e educação problematizadora educação bancária que é trabalhada de maneira exaustiva no capítulo 2 e educação problematizadora e tem alguns os seus fundamentos pressupostos colocados no capítulo 2 e é desenvolvida de maneira mais Ampla destacando o conceito de diálogo e o tema da investigação dos temas geradores no capítulo preso numa outra linha
temos Vitória discussão político-cultural que aparece sobretudo no Cap e os maneira mais detalhada neste capítulo Freire vai comprar por então duas funções fundamentais a noção de ação cultural antes de a lógica e vai apresentar as suas características EA noção de ação cultural dialógica apresentar no sabe as suas características principais então podemos dizer que o capítulo um debate de maneira mais geral tema da opressão e da libertação articulando pedagógico do político e de maneira esquemática no capítulo nos Capítulos 2 e 3 temos a discussão pedagógica a partir das noções de educação bancária e educação problematizadora e
no capítulo 4 a discussão mais Ampla novamente agora articulando o político eo cultural a partir das funções de ação cultural antes de a lógica e Ação cultural dialógica Este é um pequeno esquema que serve como um mapa de leitura da pedagogia do oprimido e apresentemos agora algumas características principais da obra EA com temos então dois conceitos fundamentais que estão Logo no início na parte intitulada primeiras palavras como característica geral do livro destacamos um trecho da página 25 da pedagogia do Brasil as afirmações que fazemos neste ensaio não são de um lado pro outro devaneios intelectuais
nem tampouco de outro resultam apenas de leituras por mais importantes Que nos tenham sido essas estão sempre ancorados em situações concretas expressam reações de proletários camponeses ou urbanos e de homens de classe média que vimos observando direta ou indiretamente em nosso trabalho educativo então a pedagogia do oprimido assim como outras obras Freire é um misto como a gente já tinha visto na aula anterior das leituras e Freire e sobretudo das experiências e ele vicia coerência obra é permeada de expressões de relatos e de passagens envolvem não só as leituras que o Freio fazem diálogos teóricos
que ele estabelece mas também que a conta algumas situações concretas que ele vivenciou situações concretas que hora aprofundam determinados conceitos hora ajuda a ratificar ou melhor dizendo retificar determinados conselho é e quais são Então as reações kefren esperava da sua obra bom primeiro ele escreve uma obra que ele na qual está bastante consciente de pegar uma obra que provocará uma grande discussão A obra então de Freire ela é destinada a pessoas radicais nesse aqui ele compreende Então como side-cars e como ele diferencia radicais de secar essa diferenciação entre os hectares em radicais está também um
primeiro momento de formulação do pensamento de Paulo Freire como na obra educação como prática da Liberdade aqui na Pedagogia do Oprimido ela é retomada e freira ontem que os radicais aqueles para os quais ele pensa que o livro pode ser útil e que vai de alguma maneira dialogar com as suas posições são os cristãos e marxistas o indica porém que para se radical é preciso então ser diferente de secundário pois o radical é aquele que se a profunda nos problemas que vai à raiz das questões do nosso tempo ao contrário do radical e se fecha
um determinado círculo de segurança fazendo então a contraposição das características do secretário e do radical utilizemos uma pequena tabela para destacar as dimensões de cada uma dessas funções o secretário adota uma posição segundo Freire Caçador enquanto radical tem uma posição treinadora o secretário é marcado então pelo fanatismo e corta o radical é marcado por uma postura crítica diante da realidade você quitar por sua vez desenvolve mitos mitos que promovem a alienação com relação à percepção da o encontro radical desenvolve uma perspectiva Libertadora e coerência critica dos mitos que ali e no sobre a percepção da
realidade o secretário falseia a realidade pois compreendi que é uma certa imutabilidade do real enquanto radical e ele se enraíza na realidade e luta pela transformação do real e o secretário como se fecha um determinado círculo de segurança como alguém que falseia a realidade e promove o fanatismo e visões místicas o Real ele é então um obstáculo a emancipação enquanto o radical contribui para emancipação uma marca característica de uma respectiva a secretária é o seu irracionalismo enquanto uma perspectiva radical pauta-se pela racionalidade o secretário seja de direita ou de esquerda apresenta uma determinada dialética domesticada
ele pretende então controle do tempo que é um radical de direita pensa que o melhor tempo é o passado que se deve evitar as mudanças Tião secretário de esquerda pensa que o seu futuro já está dado e basta apenas acelerar em direção ao futuro trabalho a outra perspectiva do secretário Rio de Janeiro quanto que expectativa do secretário de Escher pretendem um controle do tempo seja um controle do passado secretário de direita seja o controle do Futuro o secretário de esquerda em todas as suas posturas portanto se colocam contra a perspectiva de mudança contra a abertura
contra o morro contra a historicidade dos processos humanos enquanto o radical tem uma perspectiva segundo Freire em dialética e ver uma unidade subjetividade e objetividade está aberto às mudanças do tempo de maneira sintética os hectare adota sempre uma posição reacionária depois se fecha em seu círculo segurança enquanto o radical adota uma postura nos dizer de Freire revolucionar O que cê lança então em um projeto de construção do novo e se pauta pela Liberdade eu disse aqui vamos agora questão antropológica que algo fundamental no pensamento de Paulo Freire na sobra de Freire sobretudo nas iniciais educação
como prática da Liberdade Pedagogia do Oprimido a gente percebe o mesmo movimento que é qual play-doh parte de uma reflexão antropológica para pensar o processo educativo e o processo público na Pedagogia do Oprimido da mesma forma Logo no início ele coloca como problema central a questão da humanização e apresenta então algumas características a sua concepção antropológica concepção antropológica que vai ser no retomada ao longo da obra e vai ser desenvolvida de maneira mais pormenorizada também no Capítulo 13 e nesse primeiro capítulo a gente tem que ter ele colocando as dimensões básicas do que ele compreende
como ser humano o ser humano é para Freire uns e inconcluso e consciente de sono conclusão a ser o ser um concluso é uma marca tanto dos humanos quanto dos demais animais podem ser consciente de sua inconclusão é uma marca distintiva do humano e essa consciência de ciúme conclusão que faz com que o ser humano se lance na construção do seu muro Oi Sara Freire enquanto você inconclusive com centro de sonho Conclusão o ser humano pode apresentar algumas possibilidades históricas uma possibilidade é da humanização Ao tornar o mundo então o mundo humano a humanização serem
uma vocação ontológica e uma possibilidade histórica é um ser mais na linguagem de freio mas a completamente a possibilidade de uma outra perspectiva histórica série então a desumanização desumanização que para Freire é uma possibilidade histórica mas não serei uma vocação ontológica mais uma distoção Odontológica Terra então um ser menos a transformação da pessoa e menos gente a perspectiva então que vai contra a liberdade respectivo então que vai contra o a ter mais a desumanização nesse sentido é resultado de uma ordem injusta e gera violência do supressor é se esta o ter menos então quando Freire
em debate a questão da humanização da desumanização ele chama atenção para desumanização não só como algo de corte individual mas sobretudo como resultado de uma estrutura injusta estrutura e se coloca de maneira então objetiva a partir das entranhas econômicas sociais políticas de uma sociedade e estrutura injusta e se alonga então e uma determinada cultura tá dentro iluminação cultura denominação que vai ser enfrentada pela Pedagogia do quais seriam Então os propósitos e os momentos fundamentais da pedagogia E aí a pedagogia do oprimido tem o seguinte propósito é a pedagogia que passa da opressão de suas causas
objeto de reflexão do seu creme de que resultará o seu engajamento necessário na luta por sua libertação em que essa pedagogia se fará e reparar a pedagogia do oprimido portanto é um tratamento radical a cultura da dominação é tomar então a opressão como objeto de reflexão mas o objeto de reflexão não para mais um objeto de reflexão dos oprimidos essa reflexão sobre a estrutura de opressão é algo fundamental na Perspectiva do Freire para um enfrentamento da operação é uma dimensão fundante da luta por libertação e É nesse movimento então de reflexão sobre as estruturas de
operação o que contribuem para o engajamento na transformação da situação da realidade opressora que a pedagogia do oprimido separar e se reparar ou seja Freire e não defende uma pedagogia estatística e coloque sempre os mesmos temas mais uma pedagogia que esteja atenta à realidade de opressão e que se refaça os seus Termos Nos seus métodos mas que tenha como Horizonte a libertação ele ainda ponta no Capítulo 1 da Pedagogia do Oprimido um alguns momentos dessa pedagogia que ela então defende um primeiro momento então da Pedagogia do Oprimido cerullo desvelamento do mundo da operação EA transformação
da realidade opressora é um momento Então o que esta pedagogia se desenvolve no contexto da realidade o preço e desvelando as estruturas de opressão e contribuindo no engajamento para transformação da realidade de opressão transformada em realidade opressora a pedagogia do oprimido se torna então a pedagogia dos seres humanos em processo permanente de libertação e a pedagogia do oprimido portanto no segundo momento em que a realidade o professora e foi desvelado e que foi transformada passa a ser então uma pedagogia dos seus humanos em processo de permanente libertação e aqui já há uma dimensão importante da
noção de libertação e que trabalharemos um pouco mais à frente a ideia de que a libertação não é uma conquista que ocorre de uma única vez e está garantida para todo sempre a libertação é um processo é um processo de superação de estruturas e tornam algumas pessoas ser menos e não ser mais nessa transformação da realidade Freire Vai detectar algo fundamental que deve estar presente na Pedagogia do Oprimido nem objetivista nem subjetivismo o psicologismo mas subjetividade e objetividade e permanente dialeticidade três e compreendi então que é necessário perceber a estrutura de operação mas fundamentalmente atuar
na mudança subjetiva das estruturas opressoras que são percebidas portanto não basta apenas ter digamos consciência ou percepção das estruturas de operação mas é preciso alterar objetivamente a estrutura que mantém a realidade de oração por isso a subjetividade algo fundamental o que era nos permite receber aquele que não era percebida e se projetar como ele vai trabalhar ao longo da obra os o opressor que está introjetado no suprimidos mas é fundamental O que é essa percepção da realidade EA subjetividade se alonga em objetividade ou seja na mudança da estrutura e promove a operação não basta apenas
perceber preciso modificar no Capítulo 1 da Pedagogia do Oprimido Freire Vai abordar então a contradição entre opressores e oprimidos aparecem temos uma pequena definição tão de outras flores e de oprimidos e as características principais cada uma dessas categorias os opressores são marcados por uma consciência possessiva no qual o texto identifica aos e independe a humanização parcial ou seja uma organização própria as características dos opressores são o sadismo uma o gozo Então esse é seu poder sobre o outro a necrofilia que é o amor amor a inalação de necrofilia a gente percebe então a influência de
Eric from no pensamento de Freyre EA falsa generosidade falsa generosidade e pode se expressar uma manutenção da ordem Justa e também na desconfiança com relação ao corpo a falsa generosidade é algo importante que Freire destaca e que apresenta em algumas passagens também com o nome de fumar generosidade piegas essa falsa generosidade é aquela então que oferece determinados assistencialismos por exemplo aos pobre mas não questionam se mecanismos que produzem a pobreza há opressores e oprimidos na visão de Freire então diz respeito a uma relação de poder relação de poder que pode apresentar tanto no nível individual
quanto o nível social tanto uma relação pessoa a pessoa mas também uma relação entre classes sociais ou entre grupos sociais as categorias de opressor e Oprimido em Freire são mais amplas portanto do que a noção de classe social mas são perpassadas também pelas discussões com relação as classes sociais são seus opressores e tem como característica uma consciência possessiva onde tem é igual cê e defende uma harmonização facial os oprimidos são marcados por uma dualidade em cemitério essa nessa essa dualidade significa que os outros são eles e outra coisa que está em projetadas mesmo o usa
para me diz portanto compreender o seu ser como um está sob o opressor ou o ser como parecer com uma pessoa é aquilo que a gente encontra às vezes em até algumas frases que são utilizadas que se inspiram e freio a rua premido por ter essa característica então Dual tem como desejo se tornar um outro pessoa inverter a relação então entra opressores e oprimidos Isso é o que freio vai criticar com a noção de libertação apontando que a libertação não é apenas uma inversão de polos onde Oprimido agora é realiza o desejo de ser o
opressor mas é a quebra dessa relação errar quero defender os oprimidos apresenta algumas outras características como fatalismo a visão de que a realidade é de alguma maneira e mutável muito difícil de ser alterada e você deve Então aceitá-la como algo dado e a violência horizontal que a violência exercida entre os oprimidos e aqui o Freire destaca alguns exemplos temos como um caso ilustrativo o seguinte se por um lado você pode ser um Oprimido numa relação de trabalho a pena então um conflito com o patrão você pode ser por um outro lado o preço e exercer
uma violência horizontal violência horizontal e tem sua origem na primeira violência que a violência vertical a violência dos opressores sobre os oprimidos e nessa violência horizontal se você por um lado Esse é um o premiado na relação de trabalho você pode ser um opressor no seio familiar o exemplo do sujeito do homem e se coloca Então como alguém radicalmente crítico da relação de trabalho mas exerce o machismo dentro de casa uma outra característica dos oprimidos e atração pelo a pessoa pois o opressor é aquele que apresenta uma uma espécie de testemunhos sobre o que eu
devo ser Oi e essa atração pelo apressor faz parte toda essa dualidade do Oprimido que compreende o c e o ser pessoa sim o Serra ser humano Como parecer um curso daí então essa atração pelo opressor que é identificada nos sacramentos uma outra característica dos oprimidos é alto dislalia que então é muito Projeção de uma imagem negativa que é colocada pelos o cursor sobre os oprimidos essa então imagem negativa é tomada pelos oprimidos como algo que os caracterizaria e o que é pedagogia do oprimido vai fazer então é identificar as situações e de operação identificar
então esses mitos que são projetados pelos opressores nos oprimir a pedagogia do oprimido Olá meus envolve duas cobertas críticas fundamentais uma primeira é aderência ao a pessoa significa então identificar essa dualidade presente no outro amigo que compreende então a possibilidade de ser como parecer com uma pessoa é uma segunda descoberta crítica fundamental da Pedagogia do Oprimido é a questão então que o Freio denomina como medo da liberdade e aqui a gente vê mais uma influência importante do pensamento de era que forma o que é a questão então colocada nessa relação entre opressores e oprimidos quando
diz respeito à questão do medo da liberdade é que no se oprimidos Freire identifica que o medo da Liberdade expressa-se como medo de assumir a liberdade e também como medo de um aumento da de maior repressão O que significa Então esse medo de assumir a liberdade significa o seguinte É sim para ser plenamente humano para ser ser mais eu não posso ser simplesmente uma cópia de uma pessoa já está introjetado em mim que aparece para mim enquanto outro medo como um desejo eu preciso então me lançar na construção de algo novo de um outro tipo
de relação de um outro tipo então de formação do ser humano esse lançar então a essa construção de algo novo significa assumir a liberdade Mas assumir a liberdade envolve também assumir os riscos da construção da Liberdade envolve não seguir uma determinada cartilha não se guiar por aquilo que é colocado como ideal que no caso aqui seria ser ideal de ser um o pessoa significa criar novas relações E assumir a liberdade outro e o novo implica em autonomia autonomia que é então colocasse uma nova é uma nova regra que não é a regra que estabelece uma
relação de poder vertical uma relação opressor mais uma nova regra que assuma então a liberdade como algo que deve ser para todos e não apenas parou e Há também um outro medo da Liberdade que é perceber Então as relações de opressão identificando Quais são os problemas temer uma mudança nas relações de opressão porque essa mudança poderia ter como consequência o aumento da repressão ó e aqui é uma dimensão então delicada porque o Freire não defende que compreendida visualizada a situação de operação se deve de maneira atabalhoada lutar contra elas tem que ter uma perspectiva estratégica
pois lutar contra ela ser uma perspectiva estratégica poder ganhar então incorrer no problema de você aumentar a repressão sem adotar uma estratégia adequada na luta por libertação então não significa um quitismo mas seu um olhar mais acurado para identificar Quais são as estratégias fundamentais para romper a realidade de operação e já o medo da Liberdade também aparece nos o professor aparece no seu professores com um medo de perder entre aspas a liberdade Mas essa liberdade dos eu peço eles como identifica Freire EA uma liberdade liberdade entre aspas de ou para mim então diz compreendem qualquer
polimento da sua estrutura de manutenção da relação apressor como uma perda de liberdade tão se por um lado temos o medo da Liberdade no seu premiados como medo de assumir a liberdade medo de entregar algo novo a gente tem um outro lado o medo dos opressores que é um medo de perder aquela situação confortável que estão e que é uma situação de opressão o a superação não ideales tica da relação de operação envolve portanto um reconhecimento da realidade opressora e uma práxis Libertadora ou seja envolve perceber o problema e atuar objectivamente para resolução do problema
no caso então Lúcia oprimidos envolve perceber os limites da realidade de operação não como Barreiras insuperáveis pois isso seria uma perspectiva fatalista mas perceber os limites como algo que pode ser superado E no caso então busca dos agressores a perceber o Oprimido como um sujeito concreto e não meramente abstrato seria uma possibilidade de que enquanto indivíduos alguns opressores possam se engajar na transformação de uma realidade de opressão compreendendo que esse engajamento envolve aquilo que prega o vai chamar mais à frente retomar em outros escritos como uma espécie de suicídio de classe e é perceber-se então
como membro de uma classe A classe então dos opressores mas ao tomar contato com a realidade concreta com um tem vidro completo de Altamiro sem engajar efetivamente na transformação da realidade que Produza ultrassom mas este engajamento não pode ser o engajamento dos opressores enquanto o plástico que serve O que são contra sua própria situação é existencial mas o engajamento enquanto indivíduo na transformação da relação de superação portanto da contradição e opressores-oprimidos é o processo de libertação mas o que freio compreende como libertação Se temos um trecho da Pedagogia do Oprimido Onde fica claro Quais são
as dimensões do processo de libertação tal como compreendido por velho e a libertação por isto é um parto um parto doloroso o homem que nasce desse parto é um homem novo e só é viável na e pela superação da contradição opressores-oprimidos que é a libertação de todos a superação da contradição é o parto que traz ao mundo um homem novo não + supressor não mais Oprimido mas homem libertamos esta superação não pode dar-se por em termos puramente Idealista se faz indispensável aos oprimidos para a luta por sua libertação EA realidade concreta de opressão já não
seja para eles uma espécie de mundo fechado em que se gera o seu medo da liberdade e o qual não pudessem sair mas numa situação que apenas os limita e que eles podem transformar é fundamental então que ao reconhecerem o limite que a realidade opressora de silicone tenho neste reconhecimento o motor de sua ação libertadora e não basta saber se uma relação dialética com o opressor seu contrário antagônico descobrindo por exemplo e sem eles o apressor não existiria para estar de fato libertados é preciso enfatizamos e se entreguem a práxis Libertadora e portanto a libertação
EA superação da contradição entre opressores e oprimidos e a libertação não se faz apenas a partir da percepção da situação professora mas no na transformação objetiva da realidade que Produza opção o anúncio de mandar pra ação o mesmo se pode dizer ao afirmar com relação ao agressor tomado individualmente como pessoa descobri isso na posição de opressor mesmo que sofra para ver o Recife não é ainda solidarizar-se com o seu primeiro solidarizar-se Com estes é algo mais que prestar assistência 30 ou acém mantendo os atados com tudo a mesma posição de dependência a solidarizar-se não é
ter consciência de quem explora e racionalizar sua culpa paternalista a solidariedade exigindo de quem se solidariza e as uma situação de com quem se solidarizou é uma atitude radical o opressor só se solidariza com os oprimidos quando o seu gesto Deixa de ser um gesto piegas e sentimental de caráter individual e passa a ser um ato de amor aquele quando para ele os outros vírus deixam de ser uma designação abstrata e passam a ser os homens concretos injustiçados erros da mesma forma como é em uma situação concreta a opção e se instaurar contradição a pessoa
primeiros a superação desta contradição só se pode verificar objetivamente também e portanto e os opressores apenas o ponto de vista individual não encontro classe pode se solidarizar e com os oprimidos deixa aqui se reconheço Então como uma classe e o Finn e se solidarize sem como os oprimidos a partir não de uma postura como Freire chama aqui de um gesto piegas e sentimental mas um verdadeiro ato de amor aquele e como se expressa Esse ato de amor aos oprimidos no engajamento da transformação das condições objetivas que produzem a operação e condições objetivas são essas é
a estrutura Econômica social e cultural e promosi a dominação EA desumanização que é tanto dos oprimidos mas também dos opressores e Ah pois a opressão desumaniza ambos oprimidos e opressores e a libertação deve ser uma libertação então de ambos e as a libertação de almas de oprimidos e opressores envolve Portanto o a superação daquela estrutura que mantém a sociedade de medida entrou para Minas e o pessoas afundemos um pouco mais a noção de libertação apresentaram alguns esclarecimentos que o próprio Paulo Freire faz em uma obra já dos anos 90 e se temos então o trecho
do livro Cartas a Cristina trecho e foi extraído da 15ª carta intitulada o processo de libertação A Luta dos seres humanos para realização dos sinais e deixa o Vinícius até mesmo no tempo mais indeciso quase nebuloso em que começava a visualizar o processo de libertação jamais pude entendê-lo como expressão da luta individual dos homens e das mulheres mas outro lado sempre recusei a inteligência dele como fenômeno puramente social no qual se diluísse o indivíduo manifestação Poeira da classe pelo contrário complexo e plural o processo de libertação se envolve com quantas dimensões marca e fundamentalmente o
ser humano a classe o sexo a raça a cultura da mesma forma como jamais pude aceitar que a luta de libertação pudesse ser restringida a Brenda de indivíduos jamais aceitei também que ela pudesse ser reduzido a luta das mulheres contra os homens dos negros contra brancos a luta é dos seres humanos pelo ser mais pela superação dos obstáculos a real humanização e pela criação de condições estruturais e torna impossível o ensaio de uma sociedade mais democrática a luta afinal não é pela Santificação de homem e de mulher mas pelo reconhecimento deles e delas como gente
infinita inacabada histórica Por isso mesmo capazes de negando a bondade tornar-se malvada mas reconhecendo a bondade tornasse amorosa e justa bom é bem verdade que na luta de libertação não é possível esquecer ou Minimizar aspectos específicos que caracterizam as relações mulher homem negro Branco classe trabalhadora classe dirigente nas para mim o reconhecimento dessas especificidades não é suficiente para aquele um dos grupos de contradição se converta no focus do processo esgoto a importância do Topo no fundo não Posso reduzir a luta das mulheres a luta de classes a luta contra a opressão da branquitude a luta
de classes também mas o outro lado no próximo prescindir da compreensão do papel das classes sociais é com esta passagem fica bem claro como Freire compreende então a luta contra a opressão e como ele compreende então a noção de libertação a libertação portanto é algo que é é complexo e plural e que envolve várias dimensões classe sexo de raça arte cultura e a contradição opressor-oprimido seno algo que é uma relação fundamentalmente os poder e se desenvolve tanto no nível individual alto nível também social portanto a contradição opressor-oprimido e o processo de libertação é algo muito
mais complexo do que apenas uma redução da categoria de opressor e Oprimido a categoria de classe sociais ou a uma relação apenas meramente individual o Freire portanto apresenta operação libertação como processos que se dão no nível individual no nível social e que são atravessados no dimensões de classe sexo raça e cultura e quantas outras descobrimos no processo então de humanização do ser humano escutamos agora Noção de educação bancária e a sua contraposição à educação problematizadora comecemos com trecho um de Freire definir o que é a educação bancária e apresenta alguns dos seus elementos principais na
concepção bancária que estamos criticando para Qual a educação é o ato de depositar de transferência de transmitir valores e conhecimentos não se verifica nem pode verificar se esta superação da contradição educador e educando pelo contrário refletindo a sociedade o professora seno dimensão da cultura do Silêncio educação e não tem estimula a concreção daí então que nela há o educador é o que educa José dos Campos os que são educados de o educador é o que sabe os educandos os que não sabem ser o educador é o que pensa o Zé do câmpus os pensamentos de
o educador é o que diz a palavra 10 Campos os que escutam docemente é o educador é o que disciplina os educandos os disciplinados efe o educador é o pior e prescreve sua opção usando Campos os que seguem a prestação g o educador é o que atua os educandos os que têm a ilusão de que atum na atuação do educador o h o educador escolhe o conteúdo programático 10 Campos jamais ouvidos nessa escolha se acomodam aí e o educador identifica autoridade do saber com sua autoridade funcional e o põe antagonicamente a liberdade dos educandos estes
devem adaptar-se às determinações da que j o educador finalmente é o sujeito no processo os educandos meros objetos ao contrário da educação bancária e educação problematizadora respondendo a essência do ser da consciência que é sua intencionalidade negros comunicados e existência comunicação identifica-se com próprio da consciência que é sempre ser consciência de não apenas quando se intenciona objeto Mas também quando se volta sobre si mesmo no que ia o chama decisão decisão que a consciência é consciência de consciência a educação bancária portanto é o correlato pedagógico da operação é a dimensão pedagógica da relação de operaçõ
e na educação bancária o que temos é a colocação de uma contradição entre educador e educando no de modo que o educador se torna o sujeito do processo de aprendizagem em se torna o sujeito do processo então educativo enquanto os educandos são compreendidos como objetos de uma ação pedagógica Freire Então vai contra a educação bancária a educação problematizadora e tem como o ponto fundamental a noção de consciência como intencionalidade vamos apresentar agora dois quadros e detalhe e mostro então a contraposição entre a educação bancária EA educação problematizadora e e a educação bancária Então ela é
marcada pela verticalidade e ela é antes de a lógica ela contrapõe portanto educador e educando educador sujeito de um processo então pedagógico o educador como objeto de uma ação pedagógica a educação problematizador por outro lado compreende então uma horizontalidade e o aspecto dialogal da relação entre educador e educando ela então supera a contradição educador e educando que a característica da educação bancária da educação problematizador o educador é um educando um educando É também um educador isso não significa que Freire de lua as funções de educador e jeru câmbio mas ele reconhece que o educador a
um ensinar a bom e que o educando ao aprender pode também ensinar ao educador por isso então a relação entre educador e educando é uma relação horizontal e não vertical como na educação marcar na educação bancária segundo Freire a um falso ato cognoscente que se desenvolve em dois momentos ou seja falso ato de conhecimento Atlântica aqui é bastante radical na visão de Freire EA educação bancária não promove o conhecimento mais um falso arco de conhecimento e se desenvolve em dois momentos no primeiro momento o educador SS sozinho O Astro cognoscente no segundo momento o educar
donar ou de certa aos alunos a respeito do objeto conhecido ocorreu em e nessa perspectiva então não há conhecimento nem cultura verdadeiro o objeto cognoscível é posse do educador e memorizado pelos educandos objeto cognoscível é o que são os conteúdos programáticos da educação é aquilo que vai ser então ensinada pelo que ele deveria portanto ser objeto de conhecimento mas na relação da educação bancária o que temos é o educador é sendo sozinho objeto exercendo sozinho o ato de conhecimento sobre determinado objeto cognoscível sobre a conteúdo a ser ensinado e no segundo momento é educador narrando
dissertando aquele que apenas ele conhece a os alunos e serão então sujeitos sem conhecimento e deveria importante apenas memorizar aquele o narrado despertado pelo Mercador nesse sentido para cognitivo que temos a educação bancária é o para memorização e repetição o que cabe portanto ao educando é memorizar O que foi narrado despertado pelo educador e repeti lu da maneira mais fidedigna possível para o educador por exemplo em uma avaliação o que temos como pressuposto da educação bancária realmente hipotonia entra consciência e muro entre pensamento e ação e na educação problematizador já o que Freire compreende como
um autêntico ato cognoscente ou seja como uma autêntica forma de conhecimento autenticação de conhecimento com este autêntico ato cognoscente da educação problematizadora se desenvolve também em dois momentos no primeiro momento educador e educandos são ambos sujeitos cognoscentes mediatizados pelos objetos cognoscíveis pelo mundo no segundo momento o educador re admira admiração Inicial na admiração dos alcanos o que isso quer dizer é isso quer dizer o seguinte educador e educando na Perspectiva da Educação problematizadora São ambos sujeitos do conhecimento não há então um sujeito do conhecimento esse R é o educador e um objeto esse R Então
os educados mas a sujeitos do conhecimento sujeito secção o educador e os educandos que se voltam para a investigação dos objetos cognoscíveis ou seja dos conteúdos da matéria daquilo que está sendo então ensinado aprendido aquilo então está sendo ensinado apreendidos conhecimentos os objetos cognoscíveis são tão momento em que são Então os objetos sobre os pais educadores e educandos exerceram o ato de conheci E no caso então da educação problematizadora o educador ele não faz uma narração uma dissertação sobre o meu terminar conteúdo e deveria ser memorizado pelos e Campo Mas o que o educador faz
é real admirar a admiração Inicial na admiração dos educandos ou seja ao apresentar um determinado conteúdo ou nas palavras Aqui do freio um objeto cognoscível ele então reagir ele olha novamente aquele objeto de conhecimento e Então faz uma re admiração a partir da admiração inicial do ser humano ou seja é um outro momento então do educador para reaprender aquilo que está sendo ensinado o educador pô e não é alguém que detém o objeto de conhecimento mas se alguém que coloca um objeto de conhecimento um determinado conteúdo os põe para ser problematizado pelos educandos e por
ele mesmo nessa ação de expor e apresentar um determinado conteúdo determinado objeto cognoscível a educação problematizadora portanto envolve uma superação da doxa pelo Logos no desvelamento da realidade o objeto cognoscível o conteúdo se assim quisermos não é propriedade do educador mas incidência para reflexão de educandos e educadores não há portanto aqui um ciúme de que o conhecimento o objeto ou nó Cível está sendo apresentado admirado pelos o rio admirado pelo calor Deva ser uma ó se ver tô muito pelo contrário esse objeto cognoscível o conteúdo aquilo que é ensinado aquilo que vai ser então apreendido
deve ser um momento para que a reflexão sobre esse conteúdo seja exercido o educando se for Educadora AM e o parque cognitivo o parque cognitivo portanto da educação problematizadora é o par dos problemas e desafios o conhecimento e é então apresentado e deve ser um objeto de incidência de reflexão de educadores e educandos aparece Então como um problema como algo que Deva ser desvelado como algo que Deva ser então buscava as suas razões de ser o que é da educação problematizadora é uma dialética então entre consciência e mundo pensamento e Ação essa essa dialética entre
pensamento e ação e pode ser tão traduzida a partir da noção fundamental de práxis e portanto na educação bancária a uma reflexão sobre um homem abstrato enquanto na educação problematizadora a reflexão sobre os homens em suas relações com o mundo e a educação bancária promove a imersão das consciências enquanto a educação problematizador envolve a emissão das consciências e a inserção prática na realidade na educação bancária a educação bancária ela favorece uma perspectiva então assistencialista enquanto a educação problematizadora ela é uma perspectiva fundamentalmente prática na educação bancária a criatividade é negada assim como a humanização enquanto
na educação problematizadora ela está fundada na criatividade e favorece a humanização a educação bancária adota uma perspectiva fixe sexta é é fundamentalmente anti-histórica que tem como consequência o fatalismo compreende os conteúdos como algo que não deva ser problematizado como algo que não deva ser modificado como algo que deve ser simplesmente fique sabe repetido enquanto na educação problematizadora a perspectiva do inacabamento do conhecimento é da inconclusão do conhecimento envolve portanto uma historicidade do conhecimento uma historicidade do objeto cognoscível mais felicidade do conteúdo de modo que os conteúdos e se tem objeto cognoscível não deva ser simplesmente
visto como algo estático mas como algo que foi construído historicamente por ser construído historicamente pode também ser modificado e a educação bancária então favorece a formação de homens objetos e promove a alienação enquanto a educação problematizadora favorece a construção de homem sujeito favorece portanto a autonomia o antagonismo entre as duas concepções uma a bancária e serve a dominação outra a problematizadora e serra libertação toma corpo exatamente aí enquanto a primeira necessariamente mantém a contradição educador e educandos a segunda e realiza a superação e portanto o que a envolvido na educação bacar em na educação problematizadora
é o seguinte uma Perspectiva da Educação bancária favorece a manutenção da contradição entre o pecador eo campo de modo que o educador seja visto como aquele que detém um objeto de conhecimento único conhece uma ação cognitiva enquanto o educando é visto como um objeto como alguém que deve simplesmente memorizar e repetir aquilo que é ensinado enquanto na educação problematizadora A ideia é a da superação da contradição entre educador e educando de modo que o educador eo educando sejam ambos sujeitos no processo então e de aprendizagem no processo pedagógico não há na Perspectiva da Educação problematizadora
alguém que detém a ação de conhecimento ambos Erika duvido tanto são sujeitos que conhecem e a educação problematizadora ela parte então um de uma outra ideia de consciência senão educação bancária a consciência compreendida como uma espécie de caixote pelo que o Fred vai chamar de uma consciência especializada onde as coisas devem ser depositadas ou seja os objetos cognoscíveis os conteúdos aquele que é ensinado Deva ser simplesmente depositado uma consciência supostamente vazia né educação problematizadora se parte de uma outra noção de consciência é marcada pela noção de intencionalidade ou seja o que caracterizaria consciência de faca
e a consciência de que caracterizaria de fato a consciência se a sua característica de intencionalidade Isto é não somos uma consciência vazia A nossa consciência é algo que tende para fora dela sempre consciência de alguma coisa portanto se a nossa consciência é intencional é sempre a consciência de alguma coisa ela não pode ser simplesmente um receptáculo e vai receber de forma passiva os objetos que são colocados à ela pois e como intencionalidade a consciência sempre se volta para fora dela ou e coloca mesmo como problema sendo então uma consciência de consciência Isso significa fundamentalmente que
não há como na Perspectiva da Educação problematizadora achar e ao apresentar um determinado conteúdo um determinado objeto ou possível um determinado conteúdo programático da educação as pessoas vão agir de maneira passiva diante daquilo a sempre tão percepções visões sobre aquilo que é apresentado o que essas visões são e percepções são fundamentais para ser levadas em conta no processo pedagógico de modo e eu não posso partir da ideia de que o apresentar algo para alguém este algo que é apresentado vai ser digamos assim assimilado pura e simplesmente por essa pessoa independente do significados independente do sentido
que a pessoa confere aquilo que está sendo apresentado é essa dimensão tão da intencionalidade da consciência que é uma característica da consciência e é aquela característica da consciência presente na educação problematizadora defendida por Freyre se contrapõem fundamentalmente a noção de uma consciência enquanto um depósito de uma consciência especializada de uma consciência como receptáculo passivo e é a marca da educação bancária como último tópico dessa aula chamamos a atenção para a noção de cultura do silêncio que é apresentada por Freire quando discute a educação bancária a cultura do Silêncio tem ali as suas raízes e um
outro conceito que Freire trabalhou nas obras educação e autoridades brasileiras e educação como prática da Liberdade que é o conceito de mutismo então cultura do silêncio é um aprofunda o conceito de mutismo e Freire identifica nas suas primeiras obras Se temos aqui como ele compreende um motista então em educação e atualidade brasileira e educação como prática da Liberdade e entendemos por motista brasileiro a posição meramente expectante do nosso homem diante do processo Histórico Nacional posição expectante que não se alterava em essência e sócia de tal mente o movimento de turbulência você sabe os movimentos de
turbulência A constante mais uma vez era utilizo o aleitamento a vida pública e citando agora então o trecho de educação como prática da Liberdade as sociedades a que se nega o diálogo comunicação em seu lugar se eles oferecem comunicado resultantes de compulsão ou doação se fazem preponderantemente mudas motista não é pra mente nesses tência de resposta é a resposta que falta teor marcadamente crítico e o a noção de mutismo então nas obras educação e atualidade brasileira educação como prática da Liberdade Freire tá se referindo a um determinado processo histórico no caso processo histórico brasileiro e
torna mudas várias camadas da população e moda que torna fundamentalmente mudo ou o motista Então seria esse alinhamento a vida pública EA perspectiva antes dialogal que é construída No processo histórico brasileiro e o mutismo é portanto roubo da palavra o roubo da palavra do Povo e o mutismo é aquilo que deveria ser combatido uma outra forma de educação pela educação para a liberdade' como Freire Vai trabalhar nas suas obras iniciais e na sua obra Pedagogia do Oprimido o tema do mutismo agora é aprofundado e Freire fala então de uma cultura do silêncio e para dizer
da cultura do Silêncio algumas obras fundamentais são além da Pedagogia do Oprimido a obra ação cultural para a liberdade sintetize mos o que Freire chama de cultura do silêncio e apontaram vários trechos da Pedagogia do Oprimido numa bela passagem do livro de Venício Lima Paulo Freire à prática da liberdade para além da alfabetização e a cultura do Silêncio corresponde a um conjunto de representações e comportamentos o formas de se pensar e expressar que constituem a ambiência da operação nela prevalece o polimento da voz ausência no direito a fala a inexistência do Diálogo a incomunicabilidade ela
corresponde a consciência serviu e caracteriza a posição expectante diante da história o alinhamento a coisa pública o afastamento a qualquer experiência de autogoverno a tolerância passiva A Dominação e a cultura do Silêncio portanto é uma das definições de educação bancária que é praticada por treino no capítulo 2 Pedagogia do Oprimido essa cultura do silêncio que é uma das dimensões da educação bancária ela se revela como uma forma então de negar a palavra ao povo como uma forma portanto de negar o diálogo ela é promotor nesse sentido de uma cultura de repressão de uma cultura de
operação naquele que freio vai chamar no capítulo 4 da Pedagogia do Oprimido e Gilmar cultura antes de a lógica a educação problematizadora defendida por Freire portanto é uma educação ativa baseada no diálogo e que Visa a enfrentar esta cultura do Silêncio de moda é a voz que foi tô lida possa ser restituída que o diálogo interrompido o diálogo seciado o diálogo impossibilitado poças então retomado concretizado exercitado em criticar então a cultura do silêncio é uma das características da educação problematizadora e se põe Então como uma educação dialógica que Visa romper o motivo histórico das sociedades
latino-americanas da sociedade brasileira e moro mais específico que visitam romper essa cultura do silêncio que está entranhada nas práticas bancárias da educação e nas práticas então de opressão e que se exerce naquilo que o freio vai desenvolver no capítulo 4 no mar teoria da ação cultural ante a lógica portanto rompeu o silêncio é da voz Restitui o diálogo é algo fundamental que é defendido pela educação problematizadora o tema da cultura do Silêncio aparece nos escritos de Freire e é melhor desenvolvido nesta obra do Venício Lima que acaba então fazendo uma reconstituição da noção de cultura
do silêncio a partir da relação entre cultura do silêncio e mutismo nas rodas Freire e vai apresentando alguns desdobramentos muito interessante tanto no campo Educacional mas também no campo da comunicação social vale a pena então conferir essa obra de Venício Lima para se aprofundar na noção de cultura do Silêncio tal como trabalhar por Freire e também nas implicações e essa noção tem quando a gente pensa na questão da comunicação social bom pessoal Essa foi a aula bom então análise dos Capítulos 1 e 2 da Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire na próxima aula abordaremos então
os capítulos 3 e 4 quando Freire Vai debater de maneira mais pormenorizada a educação problematizadora a noção de diálogo a questão da investigação dos temas geradores e vai no capítulo 4 contrapor a teoria da ação antidialógica a teoria da ação dialógica que vai ser defendida por aí espero vocês então na próxima aula bem uma olhada no nosso caderno pedagógico para ler algumas passagens e rever alguns esquemas importantes para análise dos Capítulos 1 e 2 e confiram também os materiais disponíveis no caderno pedagógico que são relativos à análise dos Capítulos 3 e 4 até a
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